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Um feitiço que deu errado

Era uma terça-feira como qualquer outra na Universidade. Alunos estudavam, professores ensinavam e Fada derrubava um pote de pó mágico explosivo que explodia de maneira redundante e causava uma surdez parcial em sua professora e demais alunos. Como eu disse, terça-feira.

− FADA! O QUE VOCÊ FEZ?! – gritava a professora Fada-Madrinha com as mãos nos ouvidos.

− O QUE?! – a fadinha berrava de volta.

− EU PERGUNTEI O QUE VOCÊ FEZ?!

− AH! EU DERRUBEI UM POTE DE PÓ MÁGICO EXPLOSIVO QUE EXPLODIU DE MANEIRA REDUNDANTE E CAUSOU UMA SURDEZ PARCIAL NA SENHORA E NOS DEMAIS ALUNOS – explicou a fada.

− EU PODIA TER PERCEBIDO ISSO SOZINHA! – reclamou a professora.

− ENTÃO POR QUE PERGUNTOU?

− ORA, SUA...

− PROFESSORA... – interrompeu Fada. – EU ACHO QUE DEVERÍAMOS CANCELAR A AULA.

− NÃO VAMOS CANCELAR COISA NENHUMA.

− MAS METADE DA SALA DESMAIOU! – Fada apontou para as outras fadinhas desfalecidas.

− ELAS REVISAM A MATÉRIA DEPOIS. EU NÃO VOU CANCELAR A AULA! – a professora berrou resoluta. – AGORA, VAMOS CONTINUAR O FEITIÇO QUE FAZIAMOS ANTES DE VOCÊ DERRUBAR UM POTE DE PÓ MÁGICO EXPLOSIVO QUE EXPLODIU DE MANEIRA REDUNDANTE E CAUSOU UMA SURDEZ PARCIAL EM MIM E NOS DEMAIS ALUNOS.

A professora Fada-Madrinha caminhou até sua mesa e pegou seu grande livro de feitiços já aberto na página pretendida. Enquanto isso, Fada caminhou até o caldeirão mágico que ficava ao lado de uma estante repleta de ingredientes.

− MUITO BEM. – gritou a professora. – PARA AQUELES QUE AINDA ESTÃO CONSCIENTES, ESTAMOS ESTUDANDO O FEITIÇO CHAMADO: "POÇÃO DO AMOR", CUJO OBJETIVO É AGIR COMO UMA POÇÃO DO AMOR, GERANDO ASSIM, AMOR. – virou-se para Fada. – EU FALAREI OS INGREDIENTES E VOCÊ COLOCARÁ ELES NO CALDEIRÃO, CERTO?

− O QUE?!

− CERTO. – A professora começou: – LÍNGUA DE SAPO.

− LÍNGUA DE GATO – a fadinha gritou antes de jogar o conteúdo de um vidro no caldeirão.

Fada-Madrinha pareceu não notar o erro e simplesmente continuou:

− SALIVA DE CORDEIRO.

− SALIVA DE PORTEIRO. – Fada derrubou o liquido viscoso no grande recipiente.

− GARRA DE PRATA – berrou a professora.

− CIGARRA DEMOCRATA. – A fadinha jogou no caldeirão o inseto cuja visão de sistemas políticos superava a de muitos outros seres mágicos.

− E POR ÚLTIMO, UM DENTE ESTRIDENTE DE UM DRAGÃO RELUZENTE.

− UM PENTE SEM DENTE DE UM MERGULHÃO PREPOTENTE.

A professora se aproximou de Fada que agora mexia aquela gororoba.

− TUDO CERTO? – perguntou aos berros.

− SIM!

− VOCÊ NÃO ERROU NADA?

− ABSOLUTAMENTE NADA – a fada respondeu com certeza certeira.

− MUITO BEM – Fada-Madrinha afirmou. – AGORA DIGA AS PALAVRAS MÁGICAS.

Fada soltou a colher de madeira e levantou as suas duas mãos sobre o caldeirão, gritando:

− SALAGADULA MEXEGABULA BIBIDI-BOBIDI-BU!

Imediatamente o líquido no caldeirão começou a ferver e borbulhar. Segundos depois uma explosão de luz banhou toda a sala de aula e escapou pela porta e janelas. Fada levou as mãos ao rosto, protegendo-se da claridade intensa. Quando a luz se dissipou a fadinha abriu os olhos para descobrir-se sozinha na sala de aula.

− Ops... – ela exclamou em tom baixo.

Sua semi-surdez havia sido convenientemente curada (o que foi uma ótima notícia, já que todas aquelas palavras em caixa-alta começavam a me irritar).

− Olá... – chamou sem resultado.

Foi então que percebeu algo. No exato lugar onde a professora Fada-Madrinha estava antes, agora se encontrava um pequenino inseto dando voltas sobre o piso de madeira.

Fada se aproximou vagarosamente da mesa e pegou uma lente de aumento. Levou a lupa acima do bichinho e observou. O pequeno inseto de cor semibrilhante era comprido, tinha seis patas, duas antenas e algo que parecia com três caudas finas. A fada acharia aquela traça bastante fofinha se não a achasse repugnante e ficasse com vontade de esmagá-la com um jornal enrolado.

Aquela era sua professora. Só podia ser. Olhou para o resto da sala e confirmou que todos os outros alunos também se transformaram em traças. Voltou a fitar a, agora, Traça-Madrinha e perguntou:

− Professora! Professora! A senhora pode me ouvir?

A pequena traça parou de andar em círculos e olhou para Fada como se a entendesse. Traça-Madrinha encheu seus pulmões (ou seja lá o que as traças usam para respirar) e gritou:

− Fitsifit! Fitsifitsititisitisiftisfitisifitisititisitisifsifi! Fitsifitsifitisf!

Neste instante a fada percebeu sua sina. Havia transformado todos da sala de aula, se não da Universidade, se não de todo o Mundo dos Contos-de-Fada em traças. E ela não entendia porcaria nenhuma do que diziam. Não entendia a única que saberia como reverter o feitiço: a Tra... quer dizer, a Fada-Madrinha.

Só havia uma saída para Fada: teria de aprender tracês.



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