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Aprendendo Tracês

Tracês. Uma língua derivada do insetês e que mais tarde gerava um novo dialeto, o mariposês. Muitos eram os que falavam essa língua. Poucos não eram traças.

Fada levou dias para aprender o tracês e não somente por ser um idioma difícil, mas porque o livro que devia lhe ensinar estava escrito em baratês. Portanto, ela teve de aprender baratês primeiro. Mas é claro que o livro que ensinava baratês estava escrito em borboletês. E o que ensinava borboletês, em sânscrito. E o dicionário de sânscrito havia sido devorado por seus colegas que agora tinham um apetite voraz para papel.

No final das contas, ela teve de decifrar todo o sânscrito do zero utilizando uma antiga placa encontrada há milênios e que continha um mesmo texto escrito em três línguas diferentes: a Pedra de Roleta.

Tudo bem que ela teve de invadir o museu da Universidade para conseguir a pedra, mas no final deu tudo certo, afinal de contas, os guardas estavam muito ocupados comendo uma bíblia original de Guto & Berg para notar.

Quase duas semanas depois ela já falava as quatro línguas fluentemente. Aproveitou para escrever uma monografia de título: "Analisando as semelhanças e diferenças linguísticas: do Sânscrito ao Tracês".

Depois de submeter sua monografia na secretaria da Universidade (protegida por um estojo de metal anti-traças), a fada voltou a sua sala de aula para encontrar a Traça-Madrinha devorando livros e mais livros (por incrível que pareça, não literalmente. Ela estava entediada).

− Professora! Professora! – chamou Fada em um tracês tão fluente que daria inveja a qualquer outro inseto. – Agora podemos conversar. O que você estava tentando me dizer antes, quando tinha acabado de virar uma traça?

A Traça-Madrinha levou a pequena pata de traça ao seu queixo de traça para pensar. Assim que lembrou, começou a falar:

− Ah sim! Eu disse: FADA! O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ, SEU PLEONASMO AMBULANTE?! EU VOU TE MATAR! – A professora deu um pigarro e concluiu. – Foi isso.

− Ah. Eu podia ter adivinhado.

− O que foi que você colocou naquele caldeirão, Fada?

− O que você me mandou.

− Eu duvido muito. Mas não importa. Temos de resolver essa crise imediatamente. Todos do Mundo dos Contos-de-Fadas viraram traças.

− Menos eu. Por quê?

− Suspeito que foi porque você falou as palavras mágicas.

− E como revertemos isso?

− Só há uma maneira. Precisamos do Livro Mágico de Merlin.

− Merlin, o mago?

− Não. Merlin, o faxineiro. É CLARO QUE É O MAGO! – ralhou a Traça-Madrinha.

− Tá bem, tá bem. E onde conseguimos ele?

− Esse é justamente o problema. É quase impossível para alguém chegar ao castelo de Merlin ileso. – A professora tossiu e entonou a voz dramaticamente. – Você deve passar pela Floresta Assombrada, atravessar a Ponte dos Mil Gritos, escalar a Montanha da Perdição e caminhar sobre as Brasas do Vulcão do Desespero. Levará dias e será muito perigoso.

− Hmm... – Fada pensou. – E se eu voar sobre isso tudo?

− Bem... Aí, acho que dá pra chegar em umas duas horas.

− Certo... Então é melhor eu começar agora!

Fada correu até a estante de livros e agarrou um mapa que ainda estava inteiro. Despediu-se da professora e partiu para sua nova aventura: voar por duas horas.



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