[ 𝄂𝄂𝄂𝄂 ] CAPÍTULO QUATORZE.
〢 ⸺ FACTION GHOSTS.
[CAPÍTULO QUATORZE]
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A ruiva havia acordado em um lugar completamente diferente do qual ela estava antes de grudar seus olhos, o local em que estava era iluminado por luzes na cor vermelha e azul, a sua volta havia vários armários de metal ali, que refletiam com a luz colorida.
A mesma caminhava parecendo cansada pelo cômodo enquanto segurava sua agenda de trabalho que exercia no CRUEL. Enquanto caminhava perdida em seus pensamentos, a mesma assustou-se ao sentir seu braço ser segurado brutalmente a levando até uma parede no qual fora prensada no canto gélido.
— Que susto! Está maluco?! — ela exclamou vendo Thomas que sinalizou silêncio pressionando o indicador nos lábios. — O que está fazendo?
— Thalia, precisamos sair daqui. — ele disse rapidamente olhando nos olhos da menor. — Agora.
— Do que está falando? — ela questionou confusa.
— Não podemos continuar nesse lugar, não é seguro, você sabe disso. Eu descobri algumas coisas... sobre este lugar. — ele suspirou fundo. — Lizzie estava certa, sobre tudo.
— O que? — ela indagou.
— Não dá tempo para explicar agora, vem comigo e eu te contarei tudo que precisa saber. — ele segurou a mão da amiga e tentou a puxar porém a mesma prendeu firmemente seus pés no chão.
— Eu não vou sair daqui. — contrariou firme.
— Não temos tempo para isso, Thalia. Não podemos continuar aqui, vamos. — ele tentou a tirar dali mais uma vez porém a garota continuou negando.
— Pra que? Para que eu tenha que morrer ou ver você morrer também? Não, Thomas. Não irei a lugar nenhum, não posso passar por tudo isso de novo. — ela falou parecendo um pouco assustada com a ideia após raciocinar completamente o que ele estava tentando fazer.
— Olha, eu sei que ainda sente pelo que aconteceu há alguns meses, mas você sabe que isso só tende a piorar se continuarmos aqui. — o de cabelos escuros tentou a convencer puxando-a mais uma vez.
— Não, esqueça isso! — a ruiva praticamente gritou com ele. — Pare com essa ideia estúpida de escapar daqui, não vai dar certo Thomas!
Ao ouvir o tom de voz da parceira se elevar, o garoto soltou o braço da amiga e se aproximou da mesma ficando cara a cara com ela.
— Ideia estúpida? — riu nasalmente. — Acha que vão fazer o que com você quando se cansarem de seu trabalho aqui, hein, Thalia?
Ele deu uma pausa na pergunta esperando que a mesma fosse respondida porém a menor continuou em um completo silêncio apenas encarando as orbes castanhas a sua frente.
— Acha que vão te colocar para outro trabalho? Não, eles vão te mandar para a merda do labirinto.
— Incrível você estar menosprezando seu próprio trabalho. — ela soltou uma risada nasal o que o fez travar o maxilar. — Boa sorte tentando escapar desse lugar.
Ela tentou sair do local que estava encurralada porém o mais alto simplesmente a prendeu ali com seus braços, um de cada lado do corpo dela, com as palmas das mãos pressionadas contra a parede fria atrás da garota.
— Porra, Thalia. Pare de ser egoísta uma vez na vida! — ele disse alto o que a fez franzir o cenho.
— Egoísta? Você acha que eu queria continuar na merda desse lugar?! Não, mas essa é a única alternativa a não ser ter minha vida tirada por uma bala atravessando meu peito! — gritou sentindo as lágrimas formarem-se em seus olhos.
— Você só está preocupada consigo mesma, sabe que há muitas pessoas que confiam em você aqui, poderia simplesmente convencer elas a fugir desse inferno e evitar que sejam as próximas a serem mandadas para morrer. Mas não, só olha para o
próprio umbigo. — ele riu baixo a acusando de tais pecados. — Boa sorte sendo um fantoche deles.
A garota respirou fundo encarando o garoto enquanto algumas lágrimas escorriam por suas bochechas, ela viu o mesmo se virar e sair andando em passos apressados até que sumiu de sua vista.
Ela limpou rapidamente os rastros salgados deixados na pele de seu rosto e voltou a andar enquanto estava pensativa com a pequena discussão que teve com o colega de trabalho.
Milhares de pensamentos voavam por sua mente, ela estava confusa, sua mente estava uma bagunçada há exatos onze meses, porém ela nunca deixava isso transparecer para ninguém.
Um ano se completaria desde o ocorrido no qual ela tentara fugir do CRUEL, um ano se completaria no qual a mesma havia se aproximado de Thomas e formado uma amizade com o mesmo, apesar de eles quase não se falarem tanto no dia a dia fora do trabalho.
Ela estava confusa pela forma como o citado ficava completamente nervoso e estressado a medida que ela se recusava a deixar o lugar. Como se ele necessitasse que ela fosse com ele.
A ruiva saiu da sala pouco iluminada na qual rolou a discussão e caminhou pelo corredor longo, ainda pensando no que rodeava sua mente e no que havia acontecido há poucos minutos.
Enquanto caminhava pelo lugar, seu corpo pulou a fazendo afastar-se de seus pensamentos assim que viu diversos homens armados passarem por ela apressadamente.
— Que merda? — murmurou franzindo o cenho.
A ruiva ignorou e voltou a andar até que um alarme familiar soou pelo local, seu corpo parou ficando em transe ao lembrar do dia em que tentara fugir com Lizzie e o som do mesmo alarme soando pelos corredores.
Ainda em um estado paralisado, as lágrimas começaram a se formar nos olhos de Thalia enquanto escutava o som soar em seus ouvidos, como se estivesse a torturando.
Um empurrão a fez sair de seu transe e ela encarou o que havia a tirado daquele estado, logo avistou Thomas que passava pela mesma enquanto era arrastado pelos homens.
— Sua mentirosa! Você fez isso! — ele exclamou com raiva enquanto se debatia tentando soltar-se. — Falou pra eles! Egoísta do caralho!
A mesma continuou em repouso enquanto encarava — em completo choque com a ação repentina — o seu parceiro ser arrastado pelo piso gritando xingamentos como "mentirosa" e "traidora"para a garota que continuava sem entender.
Ela o viu sair de seu campo de visão aos poucos o que a fez voltar para a realidade após raciocinar tudo que estava acontecendo naquele exato momento.
— Espera! — a menor tentou correr atrás dos homens assim que se lembrou que Thomas estava propício a certos tipos de tortura por tentar escapar do lugar. — Espera! Thomas!
Thalia finalmente havia acordado quando uma mão tocou seu ombro balançando-a levemente para despertar.
— Thalia, acorde. — o asiático a chamou.
A ruiva coçou os olhos após bocejar e observou ao seu arredor vendo que havia amanhecido e os grunhidos dos Cranks haviam sumido, assim como eles.
— Acho que eles foram embora. Vamos. — Thomas disse levantando-se. — Peguem tudo. Aris, levanta. Caçarola, Winston, vamos.
O grupo inteiro se levantou pegando suas coisas, o moreno ajudou o amigo — que tinha sua barriga enfaixada com uma pequena mancha avermelhada ali — deitado no chão após o mesmo resmungar de dor assim que tentou fazer esforço.
Ao lembrar do que havia "sonhado", a ruiva encarou Thomas por alguns segundos lembrando-se do que ele havia dito para a mesma no sonho, o que bem, ela sabia que não era um sonho mas sim uma memória que estava voltando. Dessa vez era ela quem o encarava como uma obsessora, apenas formulando a ideia de que ele a odiava pelo fato de que era a única lembrança deles deixada para o mesmo quando fora enviado para a Clareira.
Perdida em seus pensamentos, uma voz soou a chamando para longe deles e foi aí que a mesma percebeu que o moreno havia devolvido o olhar para ela.
— Tudo bem? — perguntou após a flagrar.
— Sim. — ela respondeu curta e rápida desviando o olhar e suspirou fundo.
O grupo voltou a caminhada para sair do lugar em que haviam passado a noite e assim que subiram alguns entulhos, puderam ter uma visão melhor de onde estavam vendo uma cidade completamente destruída e abandonada.
Porém, ignorando o fato de como estava o local, eles voltaram a andar para não perderem tempo.
— O que aconteceu neste lugar? — indagou Caçarola olhando a sua volta.
— Não sei. Parece que ninguém vem aqui faz tempo. — respondeu Newt, também observando ao seu redor.
— Tomara que o mundo todo não esteja assim. — Aris comentou esperançoso.
Um barulho baixo, quase imperceptível, de algo sobrevoando perto deles soou pelo local fazendo Thalia parar de andar.
— Esperem! — a ruiva ordenou. — Estão ouvindo?
Logo o som começou a ficar mais alto e rapidamente Thomas mandou todos se abaixarem e esconderem-se, o que foi feito rapidamente.
Eles olharam para o céu vendo uma nave passando por cima da cidade junto de dois helicópteros, provavelmente procurando pelo grupo foragido.
— Nunca vão parar de nos procurar, não é? — Minho questionou.
O grupo saiu debaixo do lugar em que estavam escondidos e voltaram a caminhar atravessando a cidade, finalmente, depois de um bom tempo caminhando para sair dali; enquanto isso, Thalia ficava cada vez mais preocupada com Winston assim que ouvia o mesmo tossindo a cada esforço que fazia.
Quando eles saíram da cidade, todos subiram um grande monte de areia com certa dificuldade sentindo o sol quente em suas cabeças como se estivessem sendo fritados.
— Mais um pouco. — Thomas incentivou apressando seus passos.
Depois de muito esforço, o grupo conseguira subir o pequeno monte observando as montanhas no fim da paisagem, parecendo bastante longe ao ver deles.
— Só podem ser aquelas montanhas. — a ruiva disse apontando para as mesmas.
— É para lá que vamos. — o moreno concordou com a cabeça.
— É longe. — Newt suspirou.
— Então vamos logo. — o moreno falou.
Assim que deram o primeiro passo, Winston caira contra a areia pouco fofa o que fez todos se aproximarem do mesmo completamente preocupados chamando por seu nome.
— Winston! — Thalia se aproximou virando o amigo vendo o mesmo tossir.
— O ferimento foi feio. — o asiático disse.
— O que faremos? — indagou Teresa.
Thalia olhou o de cabelos escuros esperando alguma resposta do suposto "líder" que se levantou pensativo enquanto olhava para o norte.
Uma ideia bastante inteligente fora dada, eles decidiram colocar o amigo em um tipo de maca e o arrastar até um lugar próximo com sombra. Um tipo de abrigo.
Atlas, Caçarola e Minho foram escolhidos para o levar já que dentre todos eram três dos mais fortes ali.
Depois de passar por uma tempestade de areia, finalmente o grupo achou um lugar para descansar e fugir um pouco dos raios solares ferventes.
Thalia, ainda pensativa com o sonho que teve no qual sabia que era mais uma lembrança, decidiu tirar um tempo para pensar sozinha.
Ela estava de pé em um pequeno monte de areia alto observando as montanhas que pareciam cada vez mais longe quanto mais andavam.
— Parecem mais distantes. — Thomas disse parando ao seu lado o que a fez o encarar. — Mas vamos conseguir.
— E aí? — Newt indagou de longe.
— Mais um pouco. — o garoto respondeu de uma maneira pouco confiante.
A ruiva soltou uma risada nasal vendo que ninguém havia acreditado na fala do garoto, logo ela voltou a observar a paisagem em silêncio, o que fez o de cabelos escuros estranhar a mesma.
— O que você tem? — perguntou, parecendo preocupado.
— Fizeram algo comigo enquanto eu dormia. — a menor respondeu.
— Como assim? — ele questionou.
— Quando eu adormeci, pareceu que eu havia acordado em sonho, mas depois foi como se tudo ficasse cada vez mais real, como se eu tivesse passado por tudo aquilo alguma vez na vida. — ela respondeu.
— Suas lembranças, então? — ele indagou o que a fez assentir. — Do que se lembra?
— Primeiro, lembro de ter sido tirada de minha mãe e levada para o CRUEL. — suspirou. — Lembro de ver você no trem no qual estávamos sendo levados. Depois... me lembro de querer ser cientista, mas para isso eu devia passar por um treinamento que aceitei.
Ela continuou e desviou o olhar para o chão arenoso continuando a ficar pensativa enquanto o moreno esperava por uma continuação de sua fala.
— Me lembrei também de certas situações que passei, nesse treinamento. — ela mostrou a pequena cicatriz no braço para o garoto que observou com atenção tocando o local com cuidado, como se Thalia fosse uma boneca de porcelana. — Conheci uma garota lá que me ajudou, seu nome era Lizzie, depois lembro de termos mandado eles para cá e...
Um silêncio agonizante predominou ali, Thalia estava receosa em contar sobre seu sonho recente enquanto o mais alto estava ansioso em saber o que vinha a seguir na conversa.
— E o que? — ele questionou.
— Me lembrei do porquê você não gostava de mim no labirinto. — admitiu depois de pensar se falaria ou não sobre o assunto.
No mesmo instante o garoto pareceu ficar pensativo, como se tivesse sido flagrado, assim como uma criança quando é pega fazendo besteira, o que o fez respirar profundamente.
— Esse foi o seu sonho de hoje, não é? — perguntou e ela concordou.
— Thomas... não fui eu que dedurei você para o CRUEL, eu juro. Nunca que eu iria contar para eles, principalmente depois de saber o que poderiam fazer com você. — ela negou levemente com a cabeça.
Mesmo tentando se explicar, aquilo pareceu apenas piorar as coisas vendo que o garoto havia ficado na defensiva.
— Thalia, por favor, não minta. Eu sei que foi você. — ele passou as mãos pelo rosto.
— Eu juro Thomas, eu sabia que você morreria ou seria mandado para o labirinto por conta disso, acha que eu queria que passasse por isso? — ela franziu o cenho.
— Assuma a responsabilidade da culpa, uma vez na vida. — ele se aproximou ficando cara a cara com ela.
Assumir a responsabilidade da culpa uma vez na vida dela.
Aquela curta frase circulou a cabeça da ruiva no momento enquanto ela continuava a encarar o garoto, diversas perguntas surgiram em sua mente misturando-se com a raiva, ela não havia sido o suficiente depois de tudo que passou? Ela não havia assumido tudo pelo o que passou na sua frente? A morte de Alby, dos garotos da Clareira, do ferimento de Winston, após aceitar fugir com Lizzie mesmo sabendo dos riscos e principalmente da morte de Chuck?
— Acha que eu não fiz isso quando aceitei fugir com a Lizzie? Acha que eu não assumi a responsabilidade da culpa quando Chuck morreu nos meus braços sendo que eu prometi que protegeria e cuidaria dele? Que o levaria de volta para casa? — ela perguntou dando um passo a frente. — Acha mesmo que eu não estou assumindo agora por conta da situação do Winston?
Ele soltou uma risada nasal e negou levemente com a cabeça vendo o silêncio de Thomas predominar ali enquanto a ruiva defendia-se.
— Eu nem sei o porque falei para você sobre isso. — suspirou.
Antes que Thomas pudesse falar algo a mais, eles viram Teresa se aproximar o que fez Thalia se afastar do garoto.
— Posso conversar com você? — a morena encarou o garoto.
— Eu já estava de saída. — a ruiva deu de ombros e deu as costas para ambos voltando para o abrigo.
O alto de cabelos escuros encarou a garota ir e depois suspirou desviando o olhar para a de cabelos castanhos.
A menor sentiu seus olhos marejarem conforme ela se aproximava do lugar em que estavam abrigados, porém ela limpou rapidamente antes que ameaçassem rolar por suas bochechas e a denunciassem na frente de seus amigos.
— Tudo bem? — Newt questionou vendo o estado da garota.
— Estou. — ela suspirou se aproximando de sua mochila, logo pegando sua garrafa d'água para beber um pouco. — Como Winston está?
— Veja você. — Minho apontou para o garoto deitado na areia que estava de olhos fechados enquanto sua respiração continuava ofegante.
A ruiva encarou Thomas e Teresa conversando há metros de distância e depois desviou o olhar para o amigo vendo o mesmo acordar o que a fez se aproximar para o checar.
Antes que a jovem falasse alguma coisa para alegrar o amigo, Winston se virou pegando a arma que estava ao seu lado o que fez a garota praticamente pular nele arrancando o armamento de sua mão fazendo a mesma disparar contra a areia.
— Thalia! Winston! — Atlas afastou a garota rapidamente.
— Desçam aqui! — o outro loiro exclamou para os dois que estavam conversando longe do local.
— O que está acontecendo?! — Thomas indagou ao se aproximar.
— Eu não sei. Ele acordou pra pegar a arma e depois ele tentou... — suspirou observando o amigo que virou-se praticamente vomitando o sangue na areia.
— Winston. — o de cabelos escuros se aproximou do amigo que agora deitou mais uma vez fazendo o moreno se afastar.
— Está crescendo, dentro de mim. — murmurou o garoto levantando a camisa mostrando o ferimento grave em seu abdômen.
Thalia franziu o cenho sentindo seu coração apertar ao ver a situação do amigo que já não temia mais a morte, mas sim, ansiava por ela.
— Eu não vou conseguir. — ele falou desesperançoso. — Por favor.
O garoto apontou para a arma na mão de Thalia o que a fez fechar os olhos por alguns segundos negando o seu pedido.
— Não me deixem virar um daqueles bichos. Thalia... — ele implorou.
A garota continuou parada em completo estado de negação enquanto o garoto encarava-a. Ela viu Newt se aproximar pegando a arma de sua mão e se aproximando do amigo deixando-a destravada e dando para ele segurar.
— Obrigado. — o garoto agradeceu baixo. — Agora, saiam daqui.
— Adeus, Winston. — o loiro murmurou dando as costas e pegando sua mochila.
O resto do grupo se despediu do amigo pegando suas coisas e saindo dali, a ruiva caminhou na direção do garoto com os olhos marejados tocando a bochecha dele o que fez o mesmo fechar os olhos, aproveitando o toque sútil.
— Me desculpa. — ela sussurrou com a voz trêmula.
Ele abriu os olhos dando um meio sorriso tentando a confortar e assentiu com a cabeça murmurando um "vão".
— Cuida deles, Thalia. — ele pediu o que a fez assentir.
A menor se levantou e deu as costas pegando sua mochila passando as alças por seus ombros e depois passou por Thomas sem o olhar, caminhando atrás dos outros.
O moreno pareceu pensativo assim que ela passou e lembrou do que havia dito há alguns minutos atrás, porém ele foi tirado de seus pensamentos quando Winston o chamou antes que ele se retirasse.
O grupo, agora reunido, voltou a caminhar em um completo silêncio para longe do abrigo e em direção as montanhas novamente.
Nada foi dito desde que saíram dali e não escutavam nada além de seus passos sobre a areia densa, até que eles pararam ao ouvirem um disparo soar pelo local o que fez alguns olharem para trás.
Thalia fechou os olhos quando seu corpo deu um pequeno pulo de susto, ela respirou fundo e continuou andando junto dos outros.
A noite havia caído, eles haviam montado um novo lugar para terem um bom descanso logo fazendo uma fogueira para os aquecer.
— Pensei que fôssemos imunes. — Minho comentou pensativo.
— Pelo jeito, nem todos nós. — Teresa falou. — Eu acho.
Thalia encarava a chama do fogo enquanto estava deitada com a cabeça em cima de sua mochila, apenas escutando a conversa.
— Se o Winston foi contaminado, devemos presumir que também podemos ser. — o loiro comentou.
— Nunca pensei que diria isto: sinto saudades da Clareira. — Caçarola admitiu enquanto uma lágrima solitária escorria por sua bochecha.
Thomas desviou o olhar para a jovem ruiva que continuava encarando o nada sem ao menos desviar o olhar, ela só precisava fazer sua mente descansar para que ela pudesse dormir também, assim como ele.
▌RAPAZ, que capítulo viu amores
▌Oi oi bebês, como vão?
▌O que acharam do novo capítulo? Espero que tenham gostado!
▌Eu simplesmente amei escrever a explicação sobre o porquê a thalia e o thomas não tinham se dado bem de início, principalmente pela parte do tommy
▌Calma, não me matem! Logo logo eles vão voltar a se falar novamente, sei o que o que o thomas falou foi escroto mas a thalia vai o perdoar alguma hora, pode não ser agora mas vai
▌Eu estou muito ansiosa para que chegue quarta-feira e saia o novo capítulo, vocês vão simplesmente amar e me odiar!
▌Enfim KKKKKKK chega de spoilers, até o próximo capítulo amores! Beijos!
▌Votem e comentem, se puderem, por favor! Isso me incentiva bastante a continuar escrevendo!
all the love, yas
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