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24 - FAMÍLIA

"As mulheres são as verdadeiras arquitetas da sociedade."

Harriet Beecher Stowe




O começo da tarde de domingo estava ensolarado, a brisa da primavera foi convidativa para abrir a capota do carro, Rick dirigia sem pressa, vez ou outra olhava para sua direita para ter certeza se quem estava ocupando o banco de passageiro era mesmo a Jully e dava um sorriso bobo toda vez que constata.

Sempre ia a casa de seus pais para assistir as corridas pensando nela e agora estava indo com a piloto em pessoa ao seu lado.

"Qual a probabilidade de um sonho desse se realizar?"

Por outro lado, a garota fecha os olhos sentindo o sol aquecer sua pele.

— Estou devagar demais para você? - o rapaz quebra o silêncio.

A frase de duplo sentido faz ela abrir os olhos dando um leve sorriso.

— Está perfeito...tem coisas na vida que a pressa atrapalha. - ela responde fixando nele seus olhos verdes que estavam ainda mais claros pelos raios do sol.

Se também foi com duplo sentido essa frase? Rick preferiu deixar para descobrir no momento certo, mas foi inevitável dar outro sorriso largo para ela.

Ele liga o som escolhendo a música The Weight da banda The Band que não sai da sua playlist porque sabe que ela gosta e ele também.

A garota franziu as sobrancelhas olhando para o rapaz intrigada. - — É muito injusto você ter o mecanismo de busca do Google ao seu favor e eu não poder ter esse acesso também.

Rick solta uma risada, ela se referia que para um stalker, a vida dela é muito mais exposta então não é difícil conseguir informações precisas na internet, como suas músicas favoritas por exemplo.

— Não considero isso uma vantagem, porque você não usa redes sociais e o que a mídia diz, quase que 90% são fake news. - ele tenta se defender.

— Mesmo assim. - ela rebate não satisfeita com a explicação.

— Mas você pode perguntar tudo que quiser de mim. - o Personal acha uma solução para esse "impasse".

— Você acha que seus pais vão gostar de mim? - era a pergunta que ela realmente queria fazer.

Com certeza Rick poderia imaginar milhares de perguntas que a garota poderia lhe fazer lhe fazer, menos essa.

— Claro que vão! Por que?

— Geralmente eu bagunço a vida dos meus pretendentes... - ela vira o rosto na direção da janela abaixada do seu lado olhando pensativa a paisagem. - — ... para falar a verdade, eu bagunço a vida de todos os envolvidos.

— Hey a culpa não é sua se a imprensa sensacionalista faz um verdadeiro caos em torno da sua vida. - Rick tira imediatamente qualquer tipo de responsabilidade que ela queira carregar.

— Eu sei, mas...mesmo não querendo, não consigo evitar que aconteça o caos...e eu acabo sempre perdendo tudo. - agora sua voz saiu melancólica.

Rick retira umas das mãos do volante para segurar a dela que descansava em cima da sua coxa.

Ela desvia a atenção da paisagem para olhar suas mãos entrelaçadas e aperta um pouco. - — É frustrante investir numa relação e vir algo externo fora do seu controle estragar tudo.

O Personal fica pensativo, ele sabe que o começo de qualquer relacionamento por si só já é frágil até o casal construir confiança, mas fazer isso com todos os holofotes voltado para eles se torna um processo quase que impossível, precisavam arrumar um meio.

— Ninguém estraga o que não sabe da existência. - ele diz achando uma solução.
Agora ela volta a olhar para ele. - — Você estaria disposto a manter essa relação em sigilo até a gente descobrir se realmente pode dar certo nós dois... juntos?

Rick abre um enorme sorriso intercalando o olhar entre a estrada e a garota, já é apaixonado pela Jully a muito tempo e chegou a ter receio dela não querer levar ele a sério, mas ouvir essa proposta soou como música aos seus ouvidos...ela queria tanto quanto ele.

— Lógico que estou disposto, como vou manter minha fama de ser um professor casca grossa quando todos souberem que estou caidinho pela minha aluna.

A garota volta a sorrir. - — Então eu te levei para o mau caminho?

Ele leva suas mãos que estavam entrelaçadas em direção ao seu lábio para beijar as costas dos dedos dela. - — O melhor "mau caminho" que poderia ir.

A garota o olha encantada com um sorriso de boca fechada. - — Músicas preferidas?

— Rock dos anos 60 e 70...mas também tem bandas legais mais novas, poucas mais tem. - o rapaz responde olhando para a estrada.

— Ótimo gosto musical...comida preferida?

Ele a olha de esgueio sorrindo também de boca fechada.

— Já que não tenho o Google a meu favor, vai no método tradicional. - ela explica o porque ira encher ele de perguntas.

— Massa, mas minha preferida é lasanha.

— Quem diria, viciado em carboidratos. - ela diz num tom de zombaria.

— Já está descobrindo meus "pecados". - ele responde no mesmo tom. - — É verdade que o Henry Cavill vai às corridas por sua causa?

— Não! Nunca nem nos falamos! Ele é fã da Escuderia Ferrari, por isso sempre que pode vai às corridas, mas as mídias sensacionalistas adoram me culpar por tudo que acontece nos autódromos.

— Sabia que era Fake News. - o rapaz dá uma batida de leve no volante. - — Viu como não estou com tantas vantagens assim buscando notícias suas no Google?

Ambos caem na risada e assim nesse jogo de descobertas foi por todo o caminho, fazendo a viagem ser mais rápida, pois em pouco tempo já estavam estacionados na frente da casa dos pais do rapaz.

O Personal não tinha preparado os pais pelo que estava por vir, mas eles sempre foram discretos ainda mais em relação ao trabalho do filho. Sempre souberam que o nome do Rick está em ascensão no mundo esportivo e sigilo não era novidade para eles.

Como sua irmã, cunhado e sobrinhos não iriam hoje à casa dos pais, seria bem mais fácil dessa notícia não se espalhar, pelo menos até acontecer a última corrida.

Desde a época que namorava Grace que Rick não levou mais ninguém na casa dos pais, então a curiosidade da mãe fazia sentido.

Dona Carmem abre a porta com o Seu Renan logo atrás para receber o filho com a "aluna" que passavam pelo portão entrando na propriedade.

Na grande varanda que ocupa toda a fachada da casa, os pais do rapaz esperaram o casal se aproximar e assim que eles conseguem ver a garota mais de perto, travam na mesma hora encarando os recém chegados que parou nesse exato momento na frente deles.

Um breve silêncio se instala antes de Rick reverter essa situação.

— Jully essa é minha mãe Carmem e meu pai Renan...pai e mãe, essa é a aluna que falei.

A senhora encara por mais um momento a fisionomia do filho antes de abrir um sorriso e estender os braços para um abraço caloroso na garota. - -— Seja muito bem vinda, minha querida.

— Um prazer enorme em conhecê-la. - Renan estende a mão direita para dar um aperto vigoroso.

— Vamos entrar, fiz um lanche caprichado para vocês. - Carmem já puxa o casal cada adentro.

— Não precisava se incomodar. - Jully não queria dar trabalho na primeira visita.

— Não é incômodo nenhum, aposto que nem almoçaram. - a senhora acerta em cheio, ambos acordaram tarde e ansiosos para conversarem que nenhum deles comeu nada.

A casa bem arrumada de classe média remetia aos móveis e decoração que foram moda nos anos 90, ano esse que foi a construção, a mesa farta já estava posta.

— Como gosta de seu café. - a senhora pergunta a garota enquanto colocava água no bule para ferver.

— Eu não tomo café.

— Posso preparar chá então.

— Obrigada. - Jully diz sem jeito mas encantada com a gentileza da mãe do rapaz.

Como esperado, os pais de Rick foram muito discretos, sabiam quem ela era e conversaram vários tipos de assuntos evitando o tema de trabalho.

Jully ouviu histórias engraçadas que o Personal aprontava quando era criança.

— Mãe, não acredito que você vai falar isso!!! - Rick coloca as duas mãos tampando o rosto balançando a cabeça negativamente desacreditado.

— Mas era tão engraçado, ele amarrava a toalha de banho no pescoço dizendo que era um super herói e iria salvar sua irmã, corria pelo quintal inteiro. A toalha era muito grande e arrastava no chão ficando toda suja de terra, dava trabalho lavar.

— Então ele sempre foi aprontão? - a piloto olha para o rapaz apertando seus olhos.

— Aprontava demais, depois do lanche mostro as fotos. - a mãe estava empolgada com a visita da garota.

Rick franze as sobrancelhas enquanto Jully ria alto. Porque as mães adoram fazer os filhos passarem vergonha na primeira vez que levam pretendentes para conhecê-las?

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