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Karaoke II

Havia finalmente limpado minhas suspeitas.

Me olhei no espelho confiante.— Eu gostei desse estilo. Muito mais confortável.— Fiz careta lembrando do vestido que levantava a cada passo que eu dava.

—Achei que fosse o que você sempre usasse.— A mãe de Minhye disse me olhando suspeita.

Nah, parece até mais estiloso.— Eu estava com uma calça preta rasgada no joelho, não costumava usar coisas... Rasgadas.

— Realmente, confesso que você parece a versão Seolhee mais ousada.— Ela me analisou, depois riu e foi rapidamente para algum lugar do closet.— Como pude esquecer dos acessórios?— Ela me entregou um óculos de lentes amarelas.

— Senhora, eu só enxergo amarelo.— Disse olhando para ela.

— Eu já vi Minhye usando parecido, mas em você não fica legal.— Ela fez careta novamente e pessoalmente me senti ofendida mesmo não gostando do óculos.

— Achei que tudo ficasse bonito em mim.— Fiz bico derrotada e me olhei mais uma vez no espelho. Eu estava me sentindo incrível. Muito mais confiante até.

Meus cabelos pretos reluzindo tanto brilho em ondas, meus lábios levemente avermelhados, me senti mais colorida como nunca, eu me sentia uma motoqueira sem moto mesmo com meu jeans azul e bota preta.

— Você está bonita. MinHo melhor ter cuidado. — Senhora Kim disse e eu me empolguei.

— Você acha?! Quer dizer-

— Oh... Eu sinto muito, não quis me intrometer. Falei demais.— Ela tapou sua boca e saiu cuidadosamente do closet.

Naquele momento me caiu a ficha, levei um choque de realidade. Todos sabiam menos eu. Quão lenta eu sou?

Comecei a ter uns pensamentos confusos e percebi que estava parada encarando o nada.

— Obrigada pela ajuda. Estou indo.— Disse e saí imediatamente do closet envergonhada por ter falado sozinha.

Encontrei minha mãe na sala lendo algum livro o qual não me importava, e tentei sair sem que ela percebesse, mas ela rapidamente tirou o livro de sua visão e abaixou seu óculos de grau.— Quem é você e o que fez com minha filha?

— Era pra eu ter saído pelo quintal.— Disse sem graça dando a volta para sair pela cozinha.

— Nã-ão, volte... Você está linda.Ela falou em tom baixo e deu um pequeno sorriso, não esperava aquilo, meu coração até acelerou.

—...Obrigada.— Ajeitei a pulseira no meu pulso desconcertada e dei um sorriso olhando para a pulseira sem olhar minha mãe.

— Não te dei meus genes para você simplesmente estragar. Que bom que hoje fez bom uso.— Ela colocou o livro de volta no rosto e essa foi minha deixa.

—Obrigada por isso.— Beijei sua cabeça, abri a porta e saí apressada mesmo sem pedir táxi nenhum.

Minha mãe abriu a porta e ficou olhando de lá gritando coisas aleatórias.— Não volte até meio dia de amanhã! Não beba! E se comporte! Não faça nada que eu não faria!

Virei-me para me comunicar com minha mãe e olhei para ela entediada.— Mãe, você sabe que sua adolescência não foi nenhum pouco saudável, muito menos comportada. O que você faria é o que eu não faria.

Saí andando querendo evitar o olhar da minha mãe e no ponto de ônibus pedi um carro por aplicativo.

(...)

Cheguei na entrada e tinha uma comoção, algumas pessoas me olhavam, fiquei assustada e minhas pernas ficaram um tanto bambas. Me sentia um veadinho no meio de tantos predadores. Não que alguém fosse me "comer", só me sentia fraca demais socialmente.

— Hã...— Observei pessoas desconhecidas vindo em minha direção tentei ao máximo parecer confiante mesmo em desespero.

— Você é Kang Seolhee?— Um dos garotos no meio disse com sua voz assustadora na minha mente.

— Sim...?— Engoli seco.

— Vem aqui com a gente.— Ele sorriu, ele usava aparelho, mesmo assim não me aliviou nenhum pouco.

— P-por aqui onde? Onde? Espera!— Eu olhava procurando talvez um rosto conhecido, até que bati nas costas de alguém que parou os passos. Olhei para além das costas daquela pessoa, e outro sorriso, preferiria ter ficado lá fora. Aquele garoto era gigante, e gigante para todos os lados, a única coisa que tínhamos mais ou menos em comum era a altura, ele podia facilmente me jogar daqui.

— É ela?— Ele colocou um braço em volta do meu ombro e eu senti o peso de seus músculos.

— Seolhee! Então encontrou os bonitinhos.— Ouvi a voz inconfundível de Minhye e olhei rapidamente.

—Minhye! Me ajuda!— Clamei por Minhye e ela deu uma corridinha gargalhando.

Eu era tão confiante quando se tratava de fugir do Minho, por que não eu não estava conseguindo fazer isso naquele momento?

Respirei fundo, mas antes que eu conseguisse terminar, senti um calor em volta dos meus ombros.— Olá baby.— Minho estava muito próximo, achei que quase tive uma parada cardíaca.

— Quase xinguei.— Fechei os olhos respirando fundo e Minho empurrou os braços do garoto musculoso.

— Você continua a mesma, apesar de ter ficado mais bonita.— Ele sorriu.

— Ah...— Eu estava desconfortável, não conseguia mais responder a altura. Ele tinha algo que me impedia de ser rude com ele. Toda aquela música pop tocando, pessoas rindo, e olhei ao meu redor, convenientemente tinha uma "platéia" ali. Minho, Minhye, e todo o clube de Taekwondo; Hyunjin o príncipe da outra sala, Seungmin o que sempre fica em segundo lugar nas notas e que acho que me odeia em segredo, Changbin o garoto musculoso que quase me transformou em uma latinha amassada, Jeongin o boca de lata com os olhos bonitos, Jisung sorrisinho, Jesus aquele garoto não parava de sorrir e Felix, que estranhamente parecia muito normal.

Não entendia o porquê deles estarem lá também, mas Hyunjin e Minho pareciam discutir sobre alguma coisa atrás de mim.

Minha mente estava um caos, tanta informação para absorver.

— Terra para Seolhee.— Minhye apareceu no meu campo de visão.— Não comeu hoje? Você parece desconfortável. Vamos comer algo ali.— Minhye me levou para o balcão e pediu alguma coisa que não ouvi.— Você quer o quê?— Ela me passou o cardápio e eu finalmente consegui focar em algo respirando fundo.

— As batatas e esse hambúrguer serve.— Olhei Minhye sorrindo.

— Você está linda sério.— O barista colocou alguma bebida pra Minhye que bebeu no mesmo momento.— Eu estou morrendo de sede e fome, esqueci de comer acredita?

— Acho que também esqueci.— O barista colocou minha bebida que não lembro de escolher e as batatas fritas.— Cola?

— Você disse que nunca bebeu, é seu momento— Ela sorriu brincalhona segurando o canudo da bebida.

Enquanto bebia os amigos de Minho começaram a bater palma e fazer barulho em minha direção.

— O que é isso? — Olhei para todos os lados para ter certeza de que era pra mim.

— Não sei, me falaram pra bater palma.— Jisung disse.

—... Então por que diabos estão de barulheira?— Disse confusa e com vergonha pela a atenção repentina.

— Eu tenho que registrar isso.— Minho abriu as pernas dramaticamente se "ajeitando" para bater foto.

— Ele é um pé no saco não é? Sinto muito.— Ela pegou uma batata frita.

— Acho que me acostumo.— Eu sorri convencida imaginando algum tipo de namoro com Minho.

— Isso é estranho, vocês já estão bem crescidos, acho que deveria clarear as coisas com ele e pedir pra ele parar, pois você já tem um namorado!

— Onde que eu tenho namorado Minhye?— Disse chutando Minhye que se balançava no banco.

Os meninos haviam se espalhado, por sorte. Mas não via Minho.

— Minho ora bolas! Aliás, você tá muito gata, Minho não vai resistir.— Ela bateu em meu ombro sorrindo.

— É algum tipo de pegadinha? Pois não vou cair.— Dei um gole no meu refrigerante.— Acho que quero beber.

— Depois podemos ir em uma festa de um amigo que tem bebida, aqui é impossível, não tenho dinheiro pra identidade falsa.— Minhye sorriu e fiquei surpresa.

Minha amiga tinha amigos.

— Qual o papo?— Jisung se apoiou no balcão atrás de Minhye.

— Seolhee quer beber.— Ela deu um grande sorriso para Jisung.

— A gente se deslocou para vir para este local inocente pra ela dizer que quer beber?— Jisung falava com Minhye, mas ele gritava, por conta do volume da música então não foi difícil entender.

Então eles planejaram algo antes e mudaram de ideia por causa de mim?
— Desculpa, não queria dar trabalho, se eu soubesse que vocês já tivessem combinado antes eu não viria.

— Não, o Minho queria muito que você viesse e a gente queria te conhecer melhor, então não foi exatamente incômodo, foi mais ajustado pra gente conhecer você do que pra você se encaixar.— Jisung disse sério e eu assenti, e me senti envergonhada por achar que eu fosse o centro do problema.— Até porque pra gente conhecer alguém a gente tem que lembrar, se eu beber eu esqueço quase tudo e passo vergonha.

— Ué, você não veio pegar comida e 'tá de papo?— Minho se apoiou no balcão atrás de mim se direcionando a Jisung.

— Sim, esqueci, vocês não querem ir pra mesa com a gente? vai começar o karaokê.— Jisung tocou no ombro de Minhye que se assustou e eu ri ao ver ela de repente tão sensível.

— Ah sim, sim, 'tô indo.— Jisung foi segurando Minhye pelo ombro e eu virei para Minho lembrando de sua presença atrás de mim.

— Você ainda não explicou nada.—Disse e ele mexeu os cabelos rindo. Eu estava tão hipnotizada por ele. Só queria beijá-lo ali, mas seria demais.

— Vencemos um torneio nacional de Taekwondo. Era transmitido... Não te disse pois não queria que você me visse perdendo. E então decidi que queria comemorar com você, de um modo adequado, mas não imaginei que hoje estaria cheio, perdão.— Ele disse e começou a pedir as bebidas me evitando. Eu apenas olhei para o perfil dele preocupado pensando em alguma resposta adequada.

— Mas vocês não perderam não foi? Agora estou magoada.— Disse séria e ele pausou me analisando. Fiquei nervosa com o seu silêncio.

— Não tem porquê, provavelmente minha tia gravou então você vai poder ver.— Ele me olhou e desviou, o clima já estava vergonhoso o suficiente então decidi ajudá-lo a carregar a comida. Onde estava o Minho todo confiante de minutos atrás?

Acabamos os pedidos e andávamos igualmente devagar e em silêncio para a nossa mesa.

— MinHo?— Paramos em uma curva vazia perto da entrada que dava na direção de uma enorme janela, era possível ver as luzes da rua, foi o local para descansar minha vista antes de fazer a pergunta que me deixava ansiosa.

— Hm?— Ele me olhou.

— Você está bravo?— Abaixei os copos no batente da janela e voltei a encará-lo.

— Não, por que estaria?— Ele também colocou os vários hambúrgueres no batente da janela e eu analisei todos os seus gestos nervosa.

— Então só se sente desconfortável perto de mim?— Respirei fundo como se estivesse soltando um prisioneiro de dentro da minha garganta.

— Não, mas eu me sinto envergonhado, está parecendo uma modelo, me senti oprimido.— Ele deu um sorriso de lado tentando não rir da própria piada mas eu ri antes.

— Oh... Você foi sagaz, se auto humilhou pelo bem da piada e conseguiu me elogiar, um tanto inesperado.— Mostrei minhas mãos abertas declarando paz e ele riu.

— Seolhee... Isso é para você.— Ele tirou um papel colorido do bolso e me entregou.— Eu vou no banheiro, vá na frente.

Acho que meu coração nunca bateu tão forte, achei que ia cair no chão.

Assim que ele virou as costas eu abri o papel.

"Acho que consegui aguentar muito bem até aqui. Mas não espere tanto que eu fale com você, eu demoro para tomar atitudes, sou um bundão como Changbin disse.

Você está linda.

De seu admirador bonitão, Minho."

Sorri e senti algo indescritível por todo meu corpo, e era tão bom, era uma sensação de querer sair gritando por todo aquele lugar.

— Seolhee? Tem um momento?— Me assustei com a voz e lá estava Nathaniel. Com um sorriso mais simples no rosto e minha felicidade partiu para um grande susto.

Nathaniel um "amigo" estadounidense e coreano. Fiz intercâmbio com o indivíduo e ele não parava de me encher, então eu era muito rude com ele, mas nada que me fizesse me sentir horrível pois éramos irritantes na mesma moeda.

Acontece que... Desenvolvi sentimentos pelo garoto e ele se aproveitou me fazendo passar vergonha na frente de um monte de gringo.

Lembrei de quando Minhye pediu para que eu esclarecesse as coisas com ele numa conversa de séculos atrás. Meio difícil esquecer.

— Acho que sim.—Sentamos em uns puffs no corredor e ele respirou fundo.

— Desculpa, eu fui muito infantil, você sabe, no passado. Causei uma comoção desagradável para você.— Ele dobrou as pernas e eu o observava.

— Realmente.— Torci o beiço.— Mas porquê isso agora? Não consegue dormir?

— Eu fazia isso por que gostava das suas reações, eu gostava de te provocar. Mas eu percebi que você amadureceu, nós crescemos e que esse tipo de brincadeira pode ser confundida... Eu sinto muito.— Ele pausou por uns segundos e sorriu.— Não consigo dormir mesmo, o fato de uma garota tão incrível como você ter gostado de mim e eu apenas humilhei ela é algo que me assombra até hoje, fui idiota para caralho. Eu gostava de você mas era muito orgulhoso.—Ele bagunçou meu cabelo e sorriu.— Se você me disser não, não será nada mais que o karma.

— Para ser melhor, posso dizer não no palco?— Disse indicando humor e ele riu, mas voltou a ficar preocupado.

— Ser humilhado adulto é realmente um grande karma.— Ele riu mas ficou sério de novo, esse garoto estava me assustando.— Inclusive acho que o karma pode agir hoje mesmo.

— Hein?— Olhei na direção que Nathaniel olhava e eu gelei, nem sabia como reagir. Minho estava parado olhando, mas evitou meu olhar e voltou para dentro.

Ah não, ele vai confundir as coisas.

— Isso tá tudo errado.— Mergulhei meu rosto nas mãos.

— Seu namorado?— Nathaniel riu.— Acho que o karma agiu ao meu favor. Alguém está prestes a ficar solteira.

— Que horror, 'tô indo, não ligo para você!— Apressei-me atrás de MinHo preocupada, não era justo depois de todo esse tempo tudo acabar em menos de dois minutos.

















!! E ESSE É O FIM. Sinto muito a todos que leram antes da revisão kkkkk, creio que mudei pra melhor.

Obrigada a todos que leram eye candy, espero que criem uma minissérie linda na mente de vocês igual eu fiz.

Votem e comentem em tudo pra manter o legado da minha história de adolescência, porque hoje, minha última atualização de 24/01/22 eu tenho 18 anos.

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