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cena cinco

— contexto: logo após a cena quatro

— mariya = heidi from black suits

A noite de Jay até o momento sem dúvidas conseguiu ser mais agitada que todos os seus anos como golpista; com uma missão quase fracassada — que, modéstia à parte, só conseguiram salvar por sua causa, já que ele percebeu a troca —, um sermão horrível que quase o fez mijar nas calças e uma bela sessão de bebedeira com seus novos melhores amigos do mundo inteiro, seu dia passou de tédio-ansiedade-medo-álcool em poucas horas. Depois de tudo isso, tudo o que Jay deveria fazer é dormir e descansar para acordar cedo no dia seguinte com Missy gritando em seus ouvidos, pronto para outra viagem longa que Camila provavelmente anunciaria.

Mas é claro que ele não faria isso.

Se despedindo de Ian e Missy, que capengavam enquanto se apoiavam um no outro, bêbados, Jay tornou a caminhar pelas ruas frias e agora desertas de Chicago em busca de um bar que ainda estivesse aberto e não estivesse lotado de bêbados andantes, pronto para gastar mais um pouquinho do cartão da Virtue — não que fosse fazer falta, de qualquer jeito.

Uma plaquinha de neon vermelha chamou sua atenção no meio da rua escura em que se encontrava. Lendo com cuidado, a palavra “INFERNO” se materializou em sua visão embaçada e despertou sua curiosidade. Inferno poderia ser tanto o nome de um bar super descolado ou então de um prostíbulo qualquer, e isso fez com que o espírito aventureiro de Jay se animasse por dentro para descobrir — afinal, nas duas possibilidades ele poderia se dar bem, não é mesmo?

Adentrando a portinha apertada de metal preto, Jay subiu uma boa quantidade de degraus barulhentos antes de ouvir uma música abafada e vozes conversando, que o fizeram concluir que ele estava em um bar. Quando entrou, se deparou com um lugarzinho aconchegante semelhante a bares de Jazz, com luz baixa avermelhada, mesinhas redondas espalhadas pelo lugar e um bar repleto de bebidas colocadas que ele mal podia esperar para experimentar e curar a sobriedade que começava a aparecer após seus longos minutos de caminhada.

Se dirigiu até a bancada do bar, movendo-se agilmente por entre as mesas quase vazias pelo horário tardio. Se sentando em uma banqueta confortável de couro vermelho, ele chamou o barman estranhamente bonito além da média com um sorriso abobalhado, pedindo o seu número de telefone e o que quer que fosse aquela bebida verde ali. Com um gole só, o gosto de maçã verde adocicado se fez presente, escondendo o alto teor alcoólico que queimou a garganta de Jay quando desceu. Para equilibrar e não morrer de ressaca depois com os gritos de Adam, Jay pediu uma garrafa de água bem gelada.

— Uma dose de vodca, por favor. — uma voz feminina com sotaque russo soou ao lado de Jay, fazendo com que ele se virasse para ver quem era a dona daquela voz peculiar.

Tinha que ser. Jay soltou um riso nasal, balançando a cabeça em negação ao ver que era a mesma garota que tinha mentido para ele mais cedo naquele mesmo dia. Como já estava levemente alterado, seu bom senso que o impedia de se meter em encrenca já tinha desaparecido, o que significava que toda e qualquer chance de confusão que Jay pudesse estar se metendo, ele estaria aproveitando. Melhorando sua postura e colocando a expressão mais cínica possível no rosto, Jay se virou completamente para a garota de trancinhas e chapéu russo.

— Oi, Daisy! Deu tudo certo com aquele tanto de coisa que você comprou? Você saiu tão rápido que eu não tive tempo de perguntar. — ele sorriu debochado, os olhos afiados, e continuou antes que ela pudesse abrir a boca para falar — Ah, não, espera. É Mariya, né? Então, Mariya, qual é a sua, hein? Para quê mentir para alguém que tá te ajudando na maior boa intenção?

Mariya se encontrava em silêncio, olhando para a cara dele com os olhos levemente arregalados. Ele podia jurar que ela tinha ficado vermelha, mas não sabia se era apenas a iluminação da mesma cor ou seu estado meio bêbado. Ela olhou para todos os cantos possíveis daquele lugar, os olhos agitados fugindo do olhar interrogador de Jay enquanto ela pensava em como responder àquele interrogatório.

— Deu tudo certo. — a resposta rápida saiu de seus lábios antes que ela pudesse pensar melhor no que falar, e tudo o que ela pôde fazer foi estapear a própria cara, passando a mão pelo rosto para ver se acordava para a vida e ignorando a expressão incrédula do rapaz ao seu lado — Olha, não é nada pessoal, tá? É que eu não te conhecia, ainda não conheço, na verdade. Vai que você é um golpista que estava querendo roubar minhas coisas e clonar meu cartão?

Touché. Não é como se a intuição de Mariya estivesse errada, no entanto — Jay de fato era um golpista que, se não fosse por estar em missão, teria sim levado metade das coisas dela sem que ela percebesse. Mas ainda assim, custava confiar nele? Ele fez tudo com uma boa intenção, poxa.

— Hm. — ele estalou a língua, olhando-a de cima a baixo ainda meio magoado, com os lábios unidos em um beicinho birrento, mas suspirou, sorriu de forma animada e estendeu a mão para ela como uma criança fazendo amizade com outra criança desconhecida — Sou o Jay, muito prazer. Você disse que não me conhece, certo? Pois agora vai conhecer e eu vou te provar que sou confiável.

Mariya hesitou olhando para a mão de Jay como se quisesse falar algo, negar, sair dali. Jay chacoalhou a mão como se pedisse que ela a segurasse, o sorriso animado ainda presente em seu rosto e os olhos brilhando em uma determinação estúpida para fazer com que ela confiasse nele. Ela mordeu o canto interno da bochecha, olhou da mão para o rosto dele diversas vezes, mas suspirou, se dando por vencida. Assim que apertou a mão dele, ele deu palminhas, comemorando pela coisa mais idiota possível.

— Então, Mariya, quer ver um truque legal? — Jay sussurrou para ela como se estivesse contando um segredo.

Mariya não conseguiu evitar o olhar curioso que se arregalou diante da pergunta, assentindo igual a uma criança vendo um adulto fazendo um truque de mágica absurdo. Ela assistiu com atenção enquanto ele tirava um baralho do bolso e embaralha a habilmente as cartas, de forma hipnótica. Quando já estavam bem embaralhadas, Jay ajeitou todas em um grande monte e espalhou-as nas mãos, com os números virados para baixo.

— Escolhe uma e memoriza o número e o naipe dela. — instruiu, parando de passar as cartas quando ela tocou uma com a ponta do indicador. — Essa? Ok, pega ela e memoriza bem. Quando terminar de memorizar, coloca ela onde quiser no meio do monte de cartas.

Após encarar a carta por alguns segundos, ela assentiu e colocou a carta escolhida no meio do baralho, olhando para Jay de forma ansiosa, querendo saber o que aconteceria. Ele tirou a primeira carta de cima do baralho, murchando ao ver que não era a carta dela. Ela riu suavemente, mas antes que pudesse zoar ele por isso, ele sorriu e passou as cartas pelas mãos, revelando que todas estavam com o número virado para cima. Perto do final do monte, uma carta apareceu virada para baixo. Ele indicou com a cabeça para que ela pegasse, o que ela fez com prazer, dando de cara com a carta que tinha escolhido: um seis de espadas.

— Nem fodendo. — ela olhou para ele boquiaberta, impressionada com o truque bobo dele — Como?

— Um mágico nunca revela seus segredos. — ele dramatizou, mas cedeu aos protestos dela, com um sorriso de divertimento — Enquanto você olhava para a carta eu virei o monte de ponta cabeça e deixei só duas com o número para baixo. — ele demonstrou o truque devagar, para ela aprender — Viu? Todo mundo cai.

— Que bobo. — ela observou, fazendo ele fechar a cara, mas completou, com um sorriso deslumbrado: — Incrível!

— É um dom. — ele deu de ombros, se apoiando no balcão.

— Tem outros? — Mariya perguntou, enquanto embaralhava desajeitadamente o baralho.

— Vários. Mas aí se eu te contar tudo vou perder meu trabalho. — explicou enquanto gesticulava, tendo uma ideia repentina enquanto ela fazia um muxoxo — Mas eu posso te fazer rir, se quiser.

Mariya estreitou os olhos, desconfiada, mas assentiu.

— Eu posso fazer xixi nesse bar inteiro e o dono ainda vai ficar feliz, quer ver só?

— Se você se der mal, eu não te conheço.

Jay chamou o barman bonitão, que parecia ser o dono do lugar, e tirou um pequeno bolinho de dinheiro do bolso da jaqueta.

— Quer fazer uma aposta, amigo?

— Depende… Que aposta? — os olhos do garçom não saíram do bolo de dinheiro enquanto a conversa se desenrolava.

— Eu aposto mil pratas que consigo mijar dentro de um copo enquanto corro pelo bar em três tentativas.

O garçom sorriu, os olhos brilhando com a ideia de ganhar mil dólares. Sem pensar duas vezes, ele concordou com o acordo, disponibilizando um copo para que Jay colocasse no chão, no meio do bar. Ao lado, Mariya segurava o riso, sabendo o que aconteceria em seguida.

— Eu não olharia, se fosse você. — Jay sussurrou para Mariya, antes de levantar, se alongar e posicionar o copo. Abrindo e abaixando um pouco a calça, Jay se preparou para correr pelo bar enquanto urinava. Ele repetiu o ato uma, duas, três vezes. No fim, o garçom comemorava por ganhar o dinheiro, enquanto Jay sorria satisfeito.

— Passa a grana, otário.

— Poxa, que pena… Eu jurava que ia conseguir! — Jay resmungou consigo mesmo, enquanto terminava de beber sua água. Quando o garçom saiu de perto, ele se aproximou de Mariya para cochichar: — Se eu fosse você, eu correria para ir embora antes que o problema caia nas suas costas. — se virando para o garçom,  ele apontou para o banheiro — Amigo, vou lá lavar a mão e limpar isso aqui, valeu?

Mariya foi embora rapidamente, enquanto Jay se dirigia ao banheiro para lavar as mãos. Quando saiu, se esgueirou para a saída do lugar e saiu correndo antes que o homem percebesse que ia ter que limpar sozinho aquela sujeira. Ofegante, ele parou na calçada, olhando ao redor para procurar por Mariya.

— E não é que você conseguiu? — Mariya surgiu atrás dele, gargalhando alto. — O coitado vai se foder para limpar aquilo lá, né?

— Com certeza. — Jay riu, colocando as mãos nos bolsos e olhando para o céu, que começava a clarear — Então… tá com fome? Tem um lugar legal para tomar café aqui, acho que já deve estar abrindo.

— Claro! — surpreendentemente, Mariya não pensou duas vezes antes de aceitar o convite.

Parece que estavam fazendo um avanço, afinal.

Se dirigiram para a cafeteria que Jay indicou, trocando piadas e rindo alto, chamando a atenção de todos pela rua: de um lado, Jay fazia mais truques com as cartas, do outro, Mariya ria e implorava para que ele a ensinasse a fazer o mesmo. Entraram, pediram o que queriam comer e se sentaram em uma mesa de bancos estofados ao lado da fachada de vidro, enquanto viam as pessoas passando e criavam histórias e teorias para cada pessoa. O clima estava agradável, parecia que ambos se conheciam há anos, chegando até a falar a mesma coisa ao mesmo tempo.

Justamente por isso, quando Jay voltou do banheiro e se deparou com um assento vazio e algumas notas de dinheiro, ele se sentiu usado. Eles estavam se dando tão bem, por que ela teria que ir embora daquele jeito, sem nem dar tchau? Será que ela não tinha gostado e estava fingindo para poder sair correndo assim que pudesse? Jay se sentiu como um prostituto após o sexo. Suspirando, pegou o dinheiro, enfiou no bolso e pagou a conta com seu cartão, se indo direto para o hotel se encontrar com Missy, que bombardeava seu celular com mensagens perguntando onde ele estava. Ele definitivamente precisava conversar com ela e Ian para pedir conselhos sobre mulheres.

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