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06. Presa e Predador


A verdade era que todas as indignações estavam certas quando o assunto era aquele Tampinha perseguidor. Ele não era apenas um cara mais velho e chato que estava pegando no seu pé. Na verdade, se tratava de um grande psicopata maníaco que não o deixava em paz, um único segundo que fosse. No começo Jongin realmente chegou a acreditar que se tratava de um trote ou quem sabe só de uma brincadeira de mau gosto que o garoto estava fazendo com ele. Entretanto, com o passar dos dias, percebeu que não era nada disso e sim uma coisa séria e que não iria o deixar ter sossego.

Queria mesmo a precisar da ajuda do traidor da história, vulgo Park Chanyeol.

E durante um dos treinos da equipe de futebol, estava sentado com ele no banco, conversando a respeito de como poderiam melhorar o desempenho do time. Porém, só estava esperando a oportunidade certa para colocar o assunto Do Kyungsoo na história e poder saber mais sobre ele. Não saber a respeito de suas qualidades e de todas as coisas boas que poderiam existir naquele Tampinha, e sim a melhor estratégia para conseguir se ver longe dele pelo restante dos anos, até que o mais velho se formasse e sumisse de sua vida para sempre.

Naquela altura do campeonato, qualquer coisa estava valendo. Realmente não se importaria se precisasse se esconder dentro do banheiro, debaixo de uma pia ou dentro dos armários, qualquer coisa para conseguir ficar bem longe dele.

— Você está tratando esse assunto como se ele fosse um espécie de monstro do Lago Ness. — Chanyeol riu da própria comparação. Kyungsoo era tão pequeno, que se tratava da pior comparação possível. — Se bem que acho bem melhor nós o compararmos com o Scooby-Loo. Eu sei que parece que ele é um pouco difícil de lidar e que dá muito trabalho, mas com o tempo é bem fácil se acostumar.

— E você já se acostumou?

— Depois da terceira vez que ele me atingiu como uma frigideira, eu meio que comecei a entender como que funciona conviver ao lado de alguém tão complicado quanto ele.

— Ele realmente te atingiu com uma frigideira?

Chanyeol percebeu que estava piorando a história. Se ele quisesse que realmente alguma coisa andasse, e que todo aquele desinteresse que Jongin sentia por Kyungsoo começasse a diminuir, precisaria começar a usar palavras mais gentis quando fosse se referir ao Do. Mas a verdade era que ele ainda não sabia de que lado daquela história estava, por mais que quisesse ajudar Jongin, ele também não queria ter problemas com os amigos de seu namorado e sabia que aquele assunto era, algo por algum motivo, importante para Kyungsoo. Baekhyun falara a respeito disso, e sobre como Kyungsoo não sabia lidar direito com a rejeição.

Ou seja, tudo estava uma grande merda.

— É porque você não conhece muito bem e não sabe as coisas boas que ele já fez. Eu estou querendo te ajudar de verdade a resolver toda essa tensão, mas acho que não sei direito o que pensar. — Acabou confessando o que menos queria dizer agora. — Ele é o melhor amigo do meu namorado. Se o meu namorado acha que ele pode ser uma boa pessoa, apesar de tudo, eu acredito nele. Os dois se conhecem há muito tempo, imagino que o Baek conheça partes do Kyungsoo que mais ninguém conhece.

— Meio que um lado bom, oculto?

Talvez agora as coisas começassem a dar passos pequenos e quem sabe, Jongin fosse enganado, quer dizer, Jongin fosse convencido a acreditar que talvez as coisas não estivessem tão ruins quanto ele imaginava. Podia até ser que não estivesse sendo perseguido por um psicopata maluco. E sinto por uma pessoa com algumas convicções, um pouco diferentes das convencionais. De todas as formas, podia dizer que ele era alguém bastante determinado e sentia um pouco de inveja de toda essa determinação.

Por mais errada e sem pé nem cabeça que ela fosse.

Ele iria para casa depois do treino, ou pelo menos era isso que estava acreditando que iria fazer. Entretanto, após tomar um banho bem meia boca e já estar de partida para poder pegar sua moto, acabou sendo atingido por dois caras que simplesmente o agarraram pelos braços e pernas e saíram arrastando. Ele preferiu não fazer alarde nenhum com relação a isso, já que se tratava apenas de mais um trote da faculdade. Claro que eu já estava começando a ficar sem paciência para essas coisas que acabavam por ser um pouco pesadas em alguns momentos.

Os alunos veteranos eram todos insuportáveis, ou pelo menos 99% era.

Quando se deu conta de si mesmo, estava em um ginásio, mais precisamente na Quadra de basquete, com a maioria dos outros alunos novatos. Eles adoravam particularmente pegar no pé de universitários de faculdades que julgavam como sendo "inferiores". A maioria daquelas caras se tratava de alunos mimados, ou melhor, filhinhos de papai mimados que cursavam medicina ou direito. E podia ter certeza que todos aqueles não estavam ali por seus próprios méritos, e sim porque os pais estavam pagando.

Em resumo, eram grandes filhos da puta.

Ainda não fazia a menor ideia de qual seria a pegadinha. Super inteligência no dia, entretanto, já tinha certeza de que se tratava de alguma coisa humilhante e desagradável. Como a maioria dos veteranos, gostava. A verdade era que desejava sair socando todos eles. Entretanto, já havia sido advertido de que era melhor apenas obedecer e ficar quieto se quisesse ter um pouco de paz pelos próximos anos. Todo mundo passava por aquilo. Era algo meio que como uma tradição. A direção da escola também não fazia nada para fazer com que aquelas coisas parassem. Onde caralhos aqueles caras achavam que estavam, em alguma série Americana?

— A brincadeira de hoje vai ser muito divertida e vai servir para que todo mundo se conheça melhor. — Eles sempre começavam discurso com essa baboseira. A realidade era que tinha um líder daqueles que tinha a maior cara de babaca e era todo furado com piercings como se fosse um porco espinho. em algumas pessoas ficava legal, mas naquele cara, definitivamente não — Eu imagino que a maioria aqui assistiu O Clube da Luta.

Só de ouvir aquilo, Jongin já tinha certeza de que se tratava da maior merda. A questão principal era que aqueles caras pareciam ter Titica de galinha na cabeça ao invés de um cérebro. Chegou até mesmo a cogitar a possibilidade de pegar a porta aberta e sumir. Entretanto, sabia que tornaria sua situação ainda pior naquele lugar. Chanyeol havia lhe dito que poderia falar caso estivesse tendo algum tipo de problema com alguém. Mas não queria incomodar ainda mais do que imaginava estar incomodando.

Todo mundo passava por aqui. Agora era a sua vez.

Poderia ter cerca de 100 alunos ali. Acabaram sendo divididos em grandes grupos. Poderia ser que qualquer merda fosse acontecer a qualquer momento. Na verdade, aquela era a maior certeza que ele tinha. Especialmente porque havia um babaca em específico em cada um dos pequenos grupos.

— A gente quer ver pancadaria. — Aquele cara, cujo nome Jongin sabia que era algo parecido com Hyun No, ou coisa do tipo, ditava as "regras do jogo" — Nesse jogo só tem uma regra, não há regras. — Ele estava pegando o celular em seu bolso, Claro que iriam gravar. Os veteranos sempre gravavam as barbáries que inventavam, entretanto, ninguém acreditava quando o vídeo saía por aí. Eles sempre diziam se tratar de coisas que todo mundo concordava e Jongin tinha certeza que "concordar" não era a palavra exata. A verdade era que os alunos calouros só não tinham muita coragem de simplesmente ir contra.

Era o famoso: "Todo mundo passa por isso, não há problema".

— O que exatamente vocês querem dizer com pancadaria? — Um dos alunos daquele grupo teve coragem de perguntar. Mas todos meio que já haviam entendido. A realidade se tratava do fato de que não estavam acreditando muito que aquelas pessoas eram realmente capazes de inventar alguma coisa desse tipo. — Vocês querem que a gente simplesmente brigue um com o outro?

— Exatamente.

Naquela universidade, só havia malucos. Já havia se dado conta disso. De repente, perceberam que talvez que Kyungsoo não fosse um problema tão grande a ser enfrentado. Na verdade, aquilo sim era que era um problema de verdade e que estava começando a lhe dar cada vez mais dor de cabeça. Era bem mais fácil lidar com um Tampinha que podia simplesmente empurrar para longe. Aquele problema, ele não conseguia empurrar para longe.

— Você só deve ter perdido o juízo. — Jongin percebeu que até então ninguém tinha se rebelado, e que deveria ser o primeiro, afinal. Ele deu alguns passos para deixar aquele círculo. Entretanto, o veterano segurou seu braço com uma força desnecessária.

Aquele cara era grande, na verdade, uma das pessoas mais altas que já havia visto em toda a sua vida. E ele não era o único, já que assim que aquela reação aconteceu, os outros passaram a prestar atenção. Não iria demorar muito para que a gangue de idiotas se aproximasse. Percebeu que aquilo se tratava de pura pressão e que a maioria era medrosa demais para simplesmente saber lidar. Todo mundo tinha medo de arrumar problema com os veteranos. Era como se aqueles idiotas mandassem em tudo e todo mundo tivesse aceitado isso.

Francamente, era ridículo.

— Pra onde pensa que vai?

Sempre que alguém dizia "pensa", dava vontade de simplesmente desistir completamente da existência daquela pessoa, porque simplesmente se tratava de alguém prepotente demais ao ponto de achar que mandava na vida dos outros. Todo mundo tinha o direito de desistir de alguém, e portas normalmente serviam para ir embora quando estava em um lugar que não queria permanecer.

— Eu estou indo embora dessa palhaçada, isso não serve pra nada! — Jongin falou um pouco mais alto. Se alguém ainda caia na conversa patética de que todas aquelas coisas serviam para que no futuro estivessem um pouco mais preparados para a vida, ele só conseguia ter pena dessas pessoas. Todas aquelas pegadinhas, só se tratava de coisas desnecessárias e ridículas, que só serviam para o bel prazer de todos os veteranos idiotas. Era provável que a maioria dos calouros no próximo ano acabasse fazendo as mesmas coisas com os alunos novos que entrassem. Era a presa, se tornando o predador.

Mais o mais velho não gostou nada disso.

— Quem você pensa que é para ir embora assim?

— E quem você pensa que é para me obrigar a ficar?

Se ainda tinha uma pequena sombra de dúvida de que aquilo acabaria lhe trazendo um grande problema, agora não tinha mais dúvida nenhuma. De repente, viu todos os veteranos vindo em sua direção. Poderia até ser dono de um porte Atlético, mas todo mundo sabia que quando se saía no soco com 10 pessoas, o resultado poderia ser nada agradável para quem estava inventando de brigar sozinho. Claro que tinha gente ali o suficiente para o defender de algum modo.

Mas ninguém ia, todo mundo ficou apenas assistindo.

— Nós podemos resolver isso na conversa. — Jongin tentou amenizar as coisas. Mas agora estava se sentindo idiota por ter se metido a herói. Deveria ter fugido, sem falar nada, seria bem mais simples se apenas fizesse isso. Mas não achou que seria uma boa ideia simplesmente desafiar as pessoas. Havia um motivo para ninguém falar nada e provavelmente o motivo era justamente a surra que ele iria levar agora.

Nada saindo conforme o planejado, obrigado.

— Agora você quer conversar? — Aquele que até então era dito como líder de toda aquela gangue estúpida, estava ali, fazendo aquela pergunta. — Quando estava dando uma de melhor que os outros, você não queria conversar. Sou mais velho que você, eu mando e você obedece. E agora vou te mostrar o motivo de ninguém aqui me desafiar.

Até porque, o que todo mundo quer, em seu primeiro ano na faculdade, é um histórico de briga. Chegou a dar um passo para trás, mas sabia que isso não iria ajudar em muita coisa, pois em algum momento aquele cara e juntamente os outros iriam o alcançar. Não era à toa que sua mãe costumava dizer que em boca fechada, não entrava mosquito. De todas as formas acabaria cheio de hematomas, afinal, eles queriam que brigassem entre si. Iria brigar de qualquer jeito, mas agora seriam todos contra ele.

Era como sair da frigideira e ir direto para o fogo.

— Pode parar por aí, Seung Hyun! — Aquela voz, Jongin poderia reconhecer aquela voz vinda de qualquer lugar, e ele estava ali como se houvesse simplesmente brotado. Claro que não deveria se assustar com aquela aparição tão de súbito, até por que já havia se dado ao direito de imaginar que ele o seguia por todos os lugares, ou que usava drones para sobrevoar ao redor dele — Não ouse chegar nem perto do Jongin!

Do Kyungsoo era menor que os outros, na verdade, ele era menor que provavelmente as 110 pessoas que estavam ali, mas andava no meio delas abrindo caminho como se fosse o próprio Júlio César no alto de seu cavalo passeando por Roma. E quando se aproximou o suficiente, foi logo metendo o dedo no meio do peito de Boo Seung Hyun, o famoso "líder terrorista" daquele lugar.

— Essa é a última brincadeirinha que você faz com ele. — Avisou — Não me importo se faz pegadinhas ou dá sustos, mas bater nele já é uma coisa que passa do ponto, você não acha?

Boo Seung Hyun estava claramente indignado.

— E quem você pensa que é pra me dar ordens, oh Anão de Jardim?

— Você sabe muito bem quem eu sou. — E não precisava dizer muita coisa — E vai me obedecer, ou eu vou acabar com a sua vida, sabe bem que não estou brincando. — Kyungsoo poderia muito bem ser uns bons 20cm menor que aquele cara, mas o encarava como se o predador ali fosse ele, o que era uma coisa que Jongin não duvidava nenhum pouco — Acabou a palhaçada, vai todo mundo embora! — E vendo que todos só o encaravam, não iria demorar muito para que perdesse a paciência — Tô falando sério, vai todo mundo embora!

E assim, completamente desconfiados por ainda não entenderem o que estava acontecendo, os calouros de diversos cursos começaram a se dispersar, e já perto da porta, a velocidade aumentava e eles partiam o mais rápido que conseguiam. Apenas Jongin havia ficado, pois ainda não sabia se deferia apenas ir e deixar Kyungsoo sozinho com todos aqueles caras o encarando.

— Você é um demônio. — Era o que Seung Hyun tinha a dizer.

Apenas isso mesmo, obrigado.

— É, sou sim, e você vai fazer o que? — Kyungsoo continuou desafiando por mais alguns segundos, mas em seguida deu as costas, e pegou Jongin pelo pulso — Vamos embora, é a última vez que esses caras chegam perto de você.

Ainda olhou para trás uma última vez antes de passar pela porta, não restavam dúvidas de que sua mensagem havia sido passada. Jongin ainda não estava entendendo nada do que aconteceu, e julgava tudo como sendo algo completamente ilusório de sua cabeça, e era bem capaz de que agora mesmo estivesse internado em uma UTI, e tudo aquilo fosse apenas sonhos dentro de um estado de coma, que ele ficou após levar uma surra daquelas.

Kyungsoo o arrastou até um corredor onde não havia ninguém, e o Kim ainda estava com o mesmo olhar de cachorro quando cai da mudança.

— O que foi isso que você acabou de fazer? — O moreno acabou perguntando, claramente bem assustado com tudo.

— Um "Obrigado" seria melhor.

— Não estou sendo mal-agradecido, eu ia, ou melhor, vou agradecer, é mais porque você sozinho simplesmente foi contra dez caras e parecia mandar em todo mundo sem nenhum medo. — Jongin precisava de uma explicação para tudo aquilo, ou iria enlouquecer ainda muito jovem — Aquilo foi uma das coisas mais doidas que já vi em toda a minha vida.

— Ah, isso...

Como explicar? Essa era a questão. Kim Jongin preferia manter distância dele a qualquer susto, e certamente que presenciar uma cena onde o pinscher mandava os pitbulls calarem a boca era o tipo de coisa que deixava qualquer pessoa bastante receosa. Ele ajeitou a postura e coçou a nuca, tentando encontrar a melhor maneira de deixar tudo bem simples.

— Quer saber? Deixa isso pra lá. — Jongin balançou a cabeça — Você me salvou de tomar uma bela surra, estou agradecido pelo que fez, independente de que magia você usou, ou sei lá o que.

Kyungsoo fez um bico.

— Te salvei e continua me tratando assim?

— Desculpe. — Poderia esperar qualquer coisa, menos um pedido de desculpas tão rápido — Obrigado por me tirar de lá, e eu acho que isso... isso vale uma recompensa.

Se Do Kyungsoo tinha olhos grandes, eles pareciam estar com o dobro do tamanho agora. Estava pronto para perguntar que tipo de recompensa iria receber, mas antes que isso fosse preciso, Jongin o puxou pelo braço e os dois saíram andando pelos corredores. Não iria nem perguntar para onde estavam indo, afinal, iria usar de toda a sua imaginação mais errada para criar uma ilusão para si mesmo de que se tratava de algo excitante e possivelmente bem errado. Algo que a Coréia do Sul olharia e diria "Caralho, vocês são sujos".

Sonhar era um direito de todos, e era de graça.

Acabaram indo até um banheiro, que por sorte não havia ninguém, e imediatamente Kyungsoo se viu ainda mais cheio de expectativas, pois tudo até então estava colaborando lindamente com todos os seus planos mais hediondos e errados.

— Se você trancar a porta, juro que tenho um orgasmo imediatamente. — O Do disse, até porque ele nunca fez questão de ser uma pessoa educada.

Nada novo sob o sol.

— Então é melhor que tenha outra calça.

Ele certamente não teria outra calça, e ver Jongin realmente trancando a porta do banheiro se tratava de algo que estava além de sua imaginação. Chegou a ficar em silêncio pelos próximos segundos, enquanto buscava em sua mente o momento exato em que salvou Gotham City do Coringa, pois só com algo assim que poderia fazer com que o Kim fosse tão longe.

Então era isso que precisava fazer desde o começo, salvar sua pele de uma surra? Se soubesse, teria encomendado, que nem naqueles filmes onde o cara recupera a bolsa da mocinha de um assaltante que ele mesmo contratou apenas para conseguir a atenção dela.

— Ok, tenta não se empolgar muito, não é nada demais e depois disso, você vai me deixar em paz, porque estou lhe oferecendo o que vem correndo atrás. Você entendeu? — O moreno estava dando uma explicação meia boca, e por mais que Kyungsoo fosse do tipo que sempre entendia até mesmo olhares, daquela vez ele não conseguiu entender, algo que ficou bastante claro — Olha, eu vou te mostrar, e depois de ter o que quer, espero de verdade que não precisa mais ficar me seguindo.

Não que Jongin ainda visse Kyungsoo como alguém ruim, ele havia acabado de o livrar de um grande problema, e independente das intenções que tivesse tido por trás de tudo, ter enfrentado aquelas pessoas se tratava de algo grande, e não de uma atitude que o Kim poderia simplesmente deixar de lado. Independente do respeito que as pessoas são obrigadas a terem umas pelas outras, nada impedia que dez deles acabassem pondo Kyungsoo de cabeça pra baixo dentro de uma lixeira depois da forma como ele agiu.

Mas o Do estava com uma cara de quem não estava com medo nenhum, na verdade, ele parecia muito mais estar completamente focado apenas no que estava acontecendo agora.

— Sabe que só estou curioso, todo mundo tem direito a uma curiosidade, e estou esperando que as coisas aconteçam de boa vontade, não posso obrigar ninguém a nada, especialmente você, que tem o dobro do meu tamanho. — O Do se defendeu como se fosse realmente inofensivo — Não sou seu predador, Kim Jongin, sou só... não sei de que jeito anda me vendo, ultimamente.

— Estou te vendo pela parte de cima da sua cabeça, porque você é bem pequeno.

— Muito engraçado, você. — E era nessas horas que precisava se lembrar do conselho de seus amigos, e aquele lance de ser uma pessoa legal. De todas as formas ele já não conseguia simplesmente mandar Jongin ir à merda, tinha um interesse tão profundo nele, que já não conseguia ter muitas certezas sobre algumas coisas — Mas por que trancou a porta? Essa conversa é mesmo tão particular.

— Não é bem uma conversa.

Kyungsoo iria abrir a boca para dizer algo, mas acabou abrindo a boca por outra razão, pois ficou bastante chocado com a cena seguinte. Estava finalmente acontecendo. Jongin estava abrindo o botão de sua calça, e era com uma expectativa ou coisa assim, que o Do esperava pelos segundos seguintes, que mais se pareciam com uma grande eternidade. E foi quando aconteceu, justamente no momento em que menos estava preparado para aquilo. Jongin desceu sua calça e sua cueca até metade das coxas, e Kyungsoo finalmente conseguiu ver.

E ele estava chocado.

— É exatamente como o Chanyeol disse. — Foi o que escapou como um sussurro entre seus lábios, e para ele, era como olhar para um diamante brilhante. Até tentou chegar perto com uma das mãos, mas Jongin o barrou disse antes que conseguisse encostar — Você queria ver, agora já viu. — E em seguida ele subiu sua calça de novo, deixando bem claro aquele ditado popular que dizia que tudo o que era bom durava pouco — Hyung, agora que você já teve o que queria e viu que não é o fim do mundo, poderia parar de ficar me seguindo, não é? Essa brincadeira de caça e caçador já está ficando meio...

A intenção de Jongin era boa, afinal, até então Kyungsoo havia dito que só estava curioso, e agora que já tivera tirado suas próprias conclusões, não precisava de mais nada.

— Não estou atrás de você porque sou seu predador, Jongin. — Parecia que o outro ainda não havia entendido essa parte — Estou aqui porque quero ser sua presa. 

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