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01. Pequenos Hyungs, Grandes Problemas

Extra G

Cap. 01: Pequenos Hyungs, Grandes Problemas

A M A R O

Do Kyungsoo tinha um problema.

E não era nem um problema, estava mais para uma curiosidade absurda que estava diminuindo gradativamente a qualidade de seu sono e o seu rendimento acadêmico. Tudo havia começado recentemente, mais precisamente dois meses depois do início de seu terceiro ano na faculdade de marketing, quando estava vivendo mais um de seus dias normais e ouvindo as conversas nem sempre muito interessantes de seus amigos.

Nem era exagero falar que não eram interessantes, às vezes ele falavam sobre como o lanche vendido naquele lugar estava ficando gorduroso, e isso era algo que Lu Han, estudante de enfermagem, conseguia falar por horas e horas.

Aquele lance — ao qual mais tarde todos apelidariam de obsessão — havia começado quando Baekhyun soltou como quem não queria nada aquela frase cheia de palavras as quais Kyungsoo sempre se interessou muito.

— Meu namorado disse que um dos caras novos do time tem um pau enorme.

Havia sido o suficiente para que Do Kyungsoo tirasse o canudo do suquinho de caixinha da boca e olhasse para seu amigo com um olhar bastante significativo, mandando de uma forma muda que ele continuasse com aquele assunto que lhe havia de imediato chamado sua atenção. O rapaz baixinho de óculos redondos repousou suavemente a caixinha de suco de laranja sobre a mesa da cantina e coçou a garganta.

O Byun entendeu tudo.

— Tá, eu bem que queria dizer que não sei mais nada sobre o assunto. — Baekhyun parecia particularmente aborrecido quando falou aquilo, tudo fruto de todas as informações que recebeu gratuitamente a respeito de um pau ao qual nunca nem chegaria perto, pelo menos não sem antes ter que sair do relacionamento em que já estava, era o mesmo que fazer propaganda de um produto que você não tirou da caixa e nem vai poder tirar — Mas Chanyeol passou meia hora só falando nisso.

— Não enrola, Baek.

Ouviu-o soltar um suspiro exagerado.

— Ele disse que foi algo bem inesperado, no geral ninguém fica especulando o tamanho do pau de desconhecidos. — explicou o óbvio — O choque mesmo veio depois do fim do treino, todo mundo foi para o chuveiro e meio que foi impossível não notar aquela coisa.

E tudo era dito no maior estilo Gossip Girl, ele até gesticulava igual a Blair enquanto contava aquela fofoca glamurosa.

A essa hora Kyungsoo já se apoiava com os cotovelos na mesa, estavam falando baixo para manter aquilo só entre eles, mas Baekhyun já sabia que metade do campus já deveria estar sabendo, pois conhecia muito bem a realidade das línguas soltas dos amigos de seu namorado, que também estavam presentes quando a tal jiboia foi apresentada para os universitários daquele lugar.

— Além de grande também é grossa e cheia de veias. — ele lutava para parecer imparcial naquela conversa, mesmo que internamente fosse impossível não ficar fazendo comparações — Chanyeol disse que é uma coisa assustadora, o cara tem um pau muito grande e aquilo nem deve ser normal.

— Nem deve ser isso tudo. — Lu Han, que estava até então entretido no celular, interrompeu a conversa. Na versão do chinês tudo o que Baekhyun falava estava sempre exagerado.

Mas Kyungsoo o ignorou completamente.

O Do era, na visão de seus amigos, alguém particularmente peculiar. O baixinho de óculos redondos era o exato tipo de pessoa de quem se espera alguém quieto e de poucas palavras. E ele até era, mas isso nunca impediu suas demais particularidades de existirem.

E se tinha uma coisa que seus amigos sabiam bem a seu respeito, era que Kyungsoo gostava de pau.

De pôr na mão.

De pôr na boca.

E de sentar neles.

E isso era algo que nunca fez questão de esconder de ninguém.

— E quem é esse cara do tal pau mágico? — essa era a pergunta que não queria calar.

Kyungsoo aprendeu muita coisa ao longo de seus 24 anos, e uma delas era que todo mundo tinha defeitos, alguns mais do que outros. Ele, por exemplo, era um filho da puta cuzão, que não fazia a menor questão de procurar palavras mais sensíveis no dicionário para amenizar suas falas, e era direto demais na maioria dos assuntos. O Do era do tipo que pararia uma foda no meio e iria embora dizendo que seu parceiro era muito ruim de cama.

Além disso, se de cara o membro alheio fosse muito decepcionante, ele nem se daria ao trabalho de começar.

— Um calouro de Ed. Física.

Pré-julgamentos sempre foram inevitáveis. E quando imaginava um aluno de Ed. Física, só conseguia pensar em alguém todo bombadinho, com tatuagens escrotas, sotaque irritante e um topete imundo no cabelo. E luzes, claro, todo estudante de Ed. Física faz luzes.

Teria parado por aí se não estivesse ainda muito focado no pau alheio.

— Ele é ao menos bonitinho?

— E aí que mora o problema. — Baekhyun suspirou e quase jogou o celular de Lu Han longe para o obrigar a partilhar com eles aquele momento — Julgue por si só, ele está bem ali.

O Byun havia sido discreto ao apontar o rapaz apenas com o queixo. Mas Kyungsoo se virou como se estivesse em Matrix desviando de uma bala. E lá estava o dito cujo, sentado sozinho em uma mesa comendo um sanduiche de sabe-se lá o que enquanto mexia em seu celular de forma muito distraída. Por dois segundos toda a conversa anterior perdeu completamente o sentido, pois aos olhos de Kyungsoo alguém com aquela aparência não parecia ter uma jiboia entre as pernas.

— Tem certeza?

— É ele sim, Chanyeol me mostrou uma foto, e antes que você pergunte, é uma foto só do rosto. — conhecia muito bem o amigo que tinha — É o que eu comentei com o Chany, esse garoto não parece ser nada demais, quer dizer, ele é bem bonitinho, mas quando ele apareceu com aquela história de pau enorme eu só conseguia imaginar alguém com dois metros e meio de altura, barba e com umas tatuagens de cadeia.

Kyungsoo se perguntava o que as tatuagens de cadeia tinham a ver com aquilo.

— Ele é bonito. — era a sua primeira constatação.

E isso já era meio caminho andado.

Voltando ao assunto defeitos, todo mundo tinha que ter um. Olhando assim meio de longe Kyungsoo podia ver que o tal garoto de pau enorme era alguém bonito, mas principalmente era isso, um garoto. Ele parecia ser muito novinho e devia ter no máximo uns 21, quem sabe menos. Além disso, parecia muito alheio a tudo ao seu redor, e convenhamos que quando se ouve a respeito de um cara de pau enorme, se espera muitas coisas dele, mas nunca que ele seja alguém calado, com cara de inocente e com cachinhos nas pontas do cabelo.

Olhando pra ele, Kyungsoo tinha vontade de apertar suas bochechas.

— Será que isso é sério?

— Sei lá. — o Byun deu de ombros — Pode ser só zoeira do Chanyeol, mas não sei se por uma zoeira ele passaria meia hora falando, tinha que ver, os olhos dele brilhavam, parecia até que tinha virado fã do cara.

O que era bem provável.

— Hum, então tá certo.

Nesse momento até Lu Han largou o celular e passou a encarar a expressão do Do naquele momento, que estava completamente vidrado em olhar o que aquele tal cara estava fazendo. Não era novidade para ninguém que todo mundo tinha uma pontinha de medo daquele nanico, e que ele fazia umas coisas dignas de receber um M por Maior Loucura Possível.

— Eu tô com medo de perguntar o que você está pensando. — o chinês comentou.

— Kyung, o que você vai fazer?

O Do meneou a cabeça para os lados tranquilamente, e ergueu-se da mesa para o desespero de seus amigos, que teriam o agarrado se não fossem covardes demais para isso.

— Eu já volto.

Ele disse apenas aquilo, mas os outros já sabiam que o problema iria começar exatamente ali.

Tudo o que podiam fazer era observar de longe enquanto o baixinho ia sorrateiramente até a mesa onde o rapaz — que ainda era intitulado por eles como O Cara do Pau Enorme —, assim como uma inocente lontra nada alegremente pelo rio. A melhor ação naquele momento com certeza seria ficar debaixo da mesa e torcer para que ninguém ligasse o nome deles ao de Kyungsoo.

O Do sentou bem ao lado do cara, que havia acabado de terminar seu sanduiche.

— É verdade o que estão falando sobre você por aí? — de cara já chegou perguntando.

O rapaz — sim, o vulgo pauzão — o olhou claramente muito confuso. Até olhou para o outro lado do banco e em todas as direções para ter certeza de que o assunto era mesmo com ele.

— O que estão falando sobre mim?

Kyungsoo foi obrigado a riscar de sua listinha de prováveis defeitos a opção de ser uma voz fina. A voz daquele cara era grossa, e acabou chegando a conclusão de que ele deveria gemer em um tom muito agradável. E agora estava bem de perto podia notar novos detalhes pequenos que o faziam ter certeza de que ele era mesmo muito bonito.

Bonito, com voz grossa e com um pau grande, o que mais um ser humano iria querer?

— Que você tem um pau enorme.

Viu quando o garoto congelou por longos cinco segundos, assim como qualquer um também entraria em choque. Ele, cujo nome ainda lhe era desconhecido, o olhou esperando que dissesse que estava apenas brincando, mas Kyungsoo continuava impassível e esperando por uma resposta.

— Isso é algum trote?

— Não. — era melhor ter dito que era — Você tem?

A melhor reação que ele tinha para aquele momento era balançar a cabeça e voltar sua atenção novamente para o celular, ignorando completamente a presença daquele baixinho ali. Mas para Kyungsoo aquela conversa ainda não tinha acabado e ele continuou sentado esperando enquanto pensava em uma forma de convencer aquele desconhecido a falar sobre seus órgãos sexuais.

Uma conversa comum do dia a dia, como todo mundo sabe.

— Tá, tudo bem se não quiser falar. — e com essa frase quase pareceu que ele iria desistir e ir embora, foi quase um alivio — Eu posso tirar minhas próprias conclusões.

— Do que está falando?

— É só você me mostrar.

Desde cedo aprendemos no Discovery Channel que se você se fingir de morto o urso vai embora. Mas naquele caso, o melhor mesmo era fazer como as zebras ao se depararem com um crocodilo na água, o melhor era dar no pé. E com isso em mente o vulgo Mr. Pauzão pôs o celular no bolso e agarrou sua bandeja, saindo da mesa e deixando Kyungsoo para trás ainda com aquela indagação em sua mente.

Tudo o que sobrou foi o cheiro gostosinho de seu perfume no ar.

O baixinho catou toda a sua derrota momentânea e voltou a passos lentos para sua mesa, jogando todo o seu peso sobre o banco em um baque surdo. Teria dado um soco na mesa, mas não era idiota a esse ponto.

— E aí, o que descobriu? — Lu Han perguntou com uma curiosidade vaga, a cara do Do já contava mais da metade da história.

Kyungsoo fez um som baixo que mais se parecia com o grunhido de um cachorro com a pata machucada.

— Descobri que nosso garoto é antissocial e nada adapto a dividir um nude ao vivo com um desconhecido, que ultraje!

— Em outras palavras, você pediu pra ver o pau dele e ele disse não. — Baekhyun concluiu, teria dado um tapão na cabeça do nanico, mas isso seria o mesmo que assinar o próprio atestado de óbito — É sério que em algum momento você realmente acreditou que ele fosse simplesmente abrir a calça e falar "Beleza, olha aí"? Francamente, Kyung, às vezes você parece que anda comendo merda.

O Do suspirou pesadamente e depois olhou de uma forma muito decidida para seus amigos, o que automaticamente fez com que o clima do ambiente se tornasse pesado. Eles conheciam muito bem aquela carinha de psicopata, e coisas muito ruins — e com ruins eles queriam dizer constrangedoras ao ponto de fazer seus corpos derreterem na calçada — iriam acontecer.

Só faltou uma trilha sonora de filme de terror pra completar.

— Só vou sossegar quando eu souber a verdade sobre este cara! — ele disse, começou a mexer em seu celular como se estivesse marcando aquele evento como o início de uma fase nova em seu calendário — Como ele me nega uma olhadinha? Não iria morrer se me mostrasse.

— Já parou pra pensar que nem todo mundo trata a si mesmo como um pedaço de carne?

— Foda-se.

Kyungsoo não tirou aquilo da cabeça durante o restante das aulas daquele dia e prestou atenção na conversa de todo mundo para tentar captar qualquer informação a respeito do tal calouro, mas acabou não obtendo muito sucesso naquilo. Soubera pouco a respeito dele, as pessoas não sabiam muita coisa além do boato em si e outros detalhes da personalidade um tanto fechada do moreno.

Ah, e descobrira que seu nome era Kim alguma coisa, já que Baekhyun fez barulho bem na parte em que a garota de cabelos verdes estava dizendo o restante do nome para sua amiga. Acabou rasgando uma folha do caderno do Byun para castiga-lo por isso.

No fim das aulas seguiu Baekhyun para conseguir uma carona — uma carona bem curta já que ele morava nos dormitórios do Campus — com o namorado do Byun. E é claro, tentar ver se descobria mais uma coisa, já que até então Park Chanyeol havia sido apontado como o pivô daquela fofoca, e se tinha alguém que deveria saber alguma coisa importante, aquela pessoa era o Park.

— Não fale com o Kyungsoo, eu o proíbo! — Baekhyun saiu correndo na frente para tentar evitar o que estava quase se tornando o assunto do TCC do Do — Vamos embora antes que ele se aproxime mais, vamos, corre!

E ele até tentou arrastar o Park, que não estava entendendo nada.

— Que porra vocês estão fazendo?

— Kyungsoo quer perguntar sobre o tal cara novo que todo mundo anda comentando que tem um pau enorme. — Lu Han, que seguia bem atrás deles com passos curtos, os alcançou naquele exato momento — E eu concordo com o Baekhyun, é melhor optar por criar uma inimizade com o Kyungsoo agora e quem sabe aproveitar para passar um ou dois meses sem falar com ele, que deve ser o tempo suficiente para que ele esqueça essa história e deixe para lá.

— Só dois meses?

Kyungsoo já estava começando a se aborrecer.

— Deixa de palhaçada vocês dois. — e com isso puxou Chanyeol de Baekhyun como se tivesse todo o direito do mundo, quem visse de longe certamente iria pensar se tratar de uma briga de casal com o amante recém descoberto — Então, isso é mesmo verdade?

Chanyeol ainda olhou para Baekhyun, que alargava os olhos em uma expressão de "Negue, negue, negue, negue, e no final negue, e se ele perguntar faça cara de surpresa."

— É, meio que é sim.

O Byun já se sentou na calçada com cara de derrota. Aquela conversa não iria acabar tão cedo, e certamente que Kyungsoo iria prender seu namorado ali até espremer dele a última gotinha de informação que pudesse receber, nem que levasse o restante da tarde, a noite e a madrugada.

— Mas é grande tipo grande mesmo ou tá todo mundo exagerando?

— É uma coisa absurda! — e pela expressão do Park, ele próprio já havia se entregado ao mundo da fofoca — Nunca tinha visto uma coisa daquele tamanho, pelo menos não fora dos vídeos pornô.

— Tá, agora me diz o nome de um ator pornô com um pau parecido pra eu comparar quando chegar em casa.

Foi a vez de Lu Han se meter naquilo.

— Vocês só podem estar de brincadeira. — o chinês estava completamente indignado com o rumo daquela conversa — Não percebem o quanto isso está invadindo a privacidade do rapaz? Francamente, tenho vergonha de fazer parte desse grupo de amigos, na China não era assim não!

E depois disso ele saiu marchando pela calçada com passos duros, pronto para ficar mandando indiretas no grupo do LINE por dois dias.

Kyungsoo ainda se importou com aquilo por três segundos, mas logo se voltou de novo para Chanyeol.

— E aí, já pensou no ator pornô?

Kyungsoo prendeu Chanyeol naquela conversa por mais uns 15min. Até que Baekhyun perdesse completamente a paciência e ameaçasse dar um chilique se não fossem embora. E eles estavam já no rumo de ir e terminarem aquela conversa no carro, mas o Do acabou observando algo muito interessante para que fosse simplesmente ignorado.

O tal Kim alguma coisa — por algum motivo não passara por sua cabeça perguntar a Chanyeol o nome dele — do outro lado do estacionamento.

Nem se despediu de seus amigos — Baekhyun estava quase o colocando na lista de inimigos —, saiu à espreita por trás das moitas para ver se conseguia chegar sem fazer nenhum alarde. Pois assim como aprendemos no Discovery Channel, o leão precisa espreitar sua presa antes de atacar.

Praticamente brotou do lado dele assim que o Kim subiu na moto.

— Oi.

— Ah não, você de novo. — era claro o quanto ele estava decepcionado e só queria fugir para longe dali o mais rápido que pudesse.

Kyungsoo já era um trauma em sua vida, uma enorme pedra em seu sapato, e tudo isso antes mesmo de descobrirem o nome um do outro. E que muita gente evitava Kyungsoo isso ele já sabia, mas que já conseguia ser uma espécie de bicho papão na vida de alguém antes mesmo de um dia inteiro, isso era novo.

— Eu de novo. — chegava a ser engraçado como o Do conseguia ser a pessoa mais cara de pau do mundo — Percebi que não sei o seu nome.

— Meu nome não interessa pra você.

E era meio que verdade, porque o nome em si ainda não havia sido um tópico importante, não era necessariamente esse detalhe que importava. O Do fez uma careta estranha e segurou em seu braço como quem não queria nada, mas ao mesmo tempo que estava aprontando alguma.

Era bom não dar confiança nenhuma. Jacaré que vacila vira bolsa.

— Ok. — perambulou os dedos pelo braço alheio — Vou perguntar de novo, afinal, perguntar não ofende. — dependia muito da pergunta pra isso — Seu pau é grande mesmo?

Dava pra ver nos olhos do rapaz o quanto ele só queria que aquele nanico intrometido e nada decente simplesmente evaporasse da face da Terra. Ainda o encarou por uns quatro ou cinco segundos analisando aquela expressão tão simples que o outro tinha, como se realmente estivesse fazendo uma pergunta super inocente, como se aquilo fosse um "Bom dia, poderia me informar as horas?".

Aquele cara definitivamente tinha problemas.

— Não. — respondeu da forma mais séria que conseguia, o que com sua raiva combinava bastante — Na verdade ele é bem pequeno, do tamanho de um dedo mindinho.

E Kyungsoo continuou ali piscando os olhos e parado analisando a resposta. O outro torcia para que tivesse sido convincente o suficiente para espantar de uma vez aquele hyung esquisito. Mas tudo o que recebeu foi um cenho franzido de um sonoro:

— Não acredito em você.

Ele só podia suspirar e se lamentar.

— Acredite no que você quiser. — já estava completamente sem paciência, mais cinco segundos insistindo naquilo iria fazer com que tivesse pesadelos onde era perseguido por um duende obcecado por paus a noite toda — Agora eu preciso ir embora.

Mas antes que o dito cujo pudesse dar a partida, Kyungsoo arrancou a chave da ignição mais rápido que um gato.

— Qual é, me devolve!

— Não antes de ter uma prova. — ele disse, já estava com as chaves guardadas no bolso de trás da calça — Me deixa ver então.

— Olha, cara, eu já disse que não vou te mostrar o meu pau. — era como ficar sempre batendo na mesma tecla quebrada e ouvindo aquele mesmo som desafinado. No fundo, alguma coisa estava sempre lhe dizendo que já não adiantava insistir — E dá pra me devolver a minha chave?

Kyungsoo quase respondeu "Dou para devolver a sua chave", mas deixaria todas as piadas infames e sem graça para Baekhyun, já que esse era o único papel que ele tinha naquele roteiro infame.

— Tá, me dá um motivo pra não me mostrar.

O Kim só queria lhe dar um soco na boca do estômago.

— E que motivo eu teria para mostrar? — retrucou a pergunta da maneira mais obvia possível — Me diga em que Universo as pessoas saem por aí abaixando as calças para estranhos? Na boa, ou você está apenas brincando com a minha cara e tirando a minha paciência de propósito, ou é completamente maluco.

Só era preciso olhar com um pouquinho mais de atenção para perceber que Kyungsoo era a opção numero dois.

— Você nunca ouviu a expressão "Faculdade, drogas e sexo"?

— Nunca.

Agora ele já não tinha mais o que inventar.

E já com a paciência esgotada, ele desceu da moto só para ver Kyungsoo correr uns três metros em uma velocidade considerada ridícula para alguém que estava realmente tentando fugir. Mal dera tempo de pensar em alguma coisa para dizer e já havia sido capturado pelo inimigo.

— Me dá a minha chave.

Deu tempo pensar mais um pouquinho.

— Tira de mim, então.

Ele sabia em qual bolso estava, e como Kyungsoo não havia chamado a educação para aquela conversa desde o começo, não faria mal se ele próprio esquecesse o que era ter bons modos. Virou o mais baixo com mais facilidade do que seria decente ter e enfiou a mão dentro de seu bolso puxando a chave que estava ali.

Kyungsoo só conseguiu achar aquilo muito interessante.

— Até que você tem uma pegada interessante.

Ele conseguia tirar vantagem de qualquer coisa e aquilo era pra lá de assustador. O cara novo, o tal Kim Alguma Coisa, não tinha muita coisa na cabeça naquele momento, pois estava completamente focado em estar aborrecido com aquele nanico intrometido. E depois de ter as chaves em mãos tudo o que tinha para dizer era um:

— Me deixa em paz.

Mas Kyungsoo já estava decidido a não deixá-lo em paz, não sem antes descobrir se aquela história era mesmo verdade ou não.

Considerem aquilo como um "Mitos e Lendas", programa apresentado por Do Kyungsoo, o baixinho. 

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