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Capítulo III - Espada em sangue (Parte II)

Na mitologia grega, Medusa foi um monstro representado por uma mulher com abissais serpentes no lugar dos cabelos, presas de bronze e asas de ouro.

Do grego, Medusa significa "guardiã", "protetora" e também "sabedoria feminina", se considerarmos o culto das amazonas à deusa serpente na Líbia.

Simbolicamente, Medusa era trágica, solitária e figura uma mulher incapaz de amar e ser amada, pois odeia os homens por ter sido seduzida. Por outro lado, odeia as mulheres, pois não se conforma em ser um monstro. De fato isso estava incorreto, oras, dividia a cama, os pensamentos e a própria vida com outra mulher. Não odiava mulheres por serem mulheres, mas odiava Atena por ser tirana.

Conta o mito que Medusa foi uma sacerdotisa do templo de Atena (em algumas versões ela já era a criatura mítica, contudo, ainda não tinha sido amaldiçoada).

No entanto, Medusa é assediada amorosamente por Poseidon, o deus dos mares, cedendo aos seus encantos ao deitar com ele no templo da deusa Atena. Outro fato incorreto, forá forçada a deitar-se com o deus.

E com isso, Atena transformou seu belíssimo cabelo em serpentes e seu rosto num horrível semblante capaz de transformar em pedra todos que encontrassem seus olhos.

Assim, Medusa passou a viver na extremidade do ocidental do mundo, junto a entrada do reino dos mortos. Ao redor de seu covil, diversas estátuas de pedra de homens e animais - suas vítimas - adornavam o ambiente. A qual, todavia era outro fato incorreto. Morava numa caverna no meio de arbóreas, não junto as estátuas, pois ela as enterrava ou as jogava no ribanceiro, bem longe do vislumbre de Praxila.

E bem fundo no arvoredo, a caverna feita de rochas magmáticas continuava da mesma forma que antes, com o interior sendo ocupado por duas mulheres crescidas.
O dia clareou normalmente como qualquer outro, tirando o fato que provavelmente a morte se aproximava sorrateira. Praxila mordia o canto dos lábios e atritava as mãos, ponderando fundo sobre a espada, do poder destrutivo e a quem ela laceraria.

Medusa a observou de soslaio, sem mostrar preocupação ou receio visível.

— Nenhum dos meus inimigos conseguiu vencer-me... — Relatou calma, abrindo os dentes enormes para depletar uma larga mordida na maçã deitada em sua mão. — Normalmente morrem sem que eu enconste em um de seus fios.

Praxila enraiveceu-se com a falta de preocupação que Medusa demostrava. Os nervos da pele erguiam-se marcante na testa suada e vermelha de raiva. Os dedos tremiam alvoraçados, buscando manter-se sã.

— Você nem ao menos se importa de morrer, não é? — A voz ondulou guaguejante, encharcada de melancólica e descomunalmente enraivecida. Medusa mordeu novamente a maçã e ergueu a cabeça, levantando os olhos cansados, mirou taciturna a expressão acabada de Praxila. O coração no peito enchia-se de sofrimento mortal com o sentimento que passará entre as duas. Iria deixar com que Perseu ceifa-se sua vida, não porque era incapaz de vence-lo, mas sim pois não aguentava mais como os sentimentos a corroiam.

Não o amor, a paixão. Todavia pelo passado, a dor e a fúria que decaiu sobre sua cabeça, e sobretudo o dia em que seu voto de castidade forá arrancado de suas promessas. Não que ela decidirá, mas sim que alguém, a qual o homem, tirou dela. Medusa nunca o amou, nunca sentiu carinho ou qualquer sentimento carnal recíproco pelo verme, mas entretanto nojo ela pode sentir, sobretudo o asco sem tamanho e o ódio que nutria pela divindade.

— Eu amo-te em todo o meu ser, em todo o meu coração. — Falou com dificuldade, balbuciando algo entre as reflexões que pudessem aquecer o coração de Praxila. Pronunciou-se alto o suficiente para que a mulher a ouvisse, mas forá interrompida abrupta pela mesma.

— Mas isso não é suficiente, não é mesmo?

Dos olhos cinzas paraiva uma camada fina de lágrimas, quase imperceptíveis. Os fios enrolados e cheios cobriram o semblante em boa parte, abaixando a cabeça ao chão para que Medusa não aperceber-se sua face amargurada. A mão pousou sobre a bochecha molhada, deixando deslizar o polegar, que ligeiro, enxugou afável uma lágrima que desceu célere na pele escura.

Praxila levantou a cabeça custosa, e pronunciou quase que inaudível:

— Por favor, apenas não desista tão facilmente. — Pronunciou, tão breve quanto a conversa que iniciou.

E afastou-se da mão de Medusa e do jantar mal tocado, para deitar-se na cama de palhas. Fechou os olhos doloridos, que avermelharam-se pelo desânimo que sentia. Mesmo que o ambiente e o futuro a qual se encontravam não mudariam, forçou-se a dormir para descansar mesmo que parca a mente.

Pensante sobre as rígidas palavras de Praxila, prometeu com a voz rasa, quase impercetível:

— Não irei. — Exprimiu enfim, antes que Praxila cai-se incondicionalmente ao repouso.

A noite caiu grossa e embravecida, tornando o sono da moça em pesadelos. Medusa não dormirá, ela apreciou o brilho hipnotizante da lua, encostando a cabeça na entrada da parede rochosa, encarando o que seria uma das poucas coisas que traziam-lhe conforto. E o céu, sem nenhuma estrela ainda sim estava estonteante.

— Noite sem estrelas. Resta-me o brilho da lembrança que deixaram. — Disse pouco corajosa, imaginando o futuro mal escrito.

E apesar de tudo que houvera a manhã levantou-se mansa. Os pássaros cantaram eufóricos e Praxila alevantou-se calma.
Pegou uma fruta num centro da mesa, sentou em sua cadeira e pôs-se a comer.

Pensou breve sobre o dia anterior, e sobre o quanto foi dura com Medusa. A imagem da espada voltava repentina na mente com constância, mas não se colocará no lugar que Medusa estava. Passou boa parte de sua existência sem ninguem para ama-la, a única companhia nos dias ruins forá as lembranças sordidas do estupro e da maldição recaída sobre si.

Tatetou com as mãos a caverna a princípio, e não captou nada em seu interior. Então deliberou gritar estridentemente por seu nome, e a da mesma forma; sem resposta alguma.
O coração palpitou exasperado, apanhou a muleta de madeira e saiu da caverna as pressas. Os pés sem calçados correram na terra húmida pelo orvalho, e a túnica, caindo nos ombros esguios, era abaloado pelo vento agressivo.

— Medusa! Medusa! — Praxila gritava alto o nome de sua amada. Correu aos tropeços, esbarrando em pequenas pedras e árvores que davam em seu caminho. O tecido que vinha até os tornoselos atrapalhavam o frenesi, dificultando em atravessar as arbóreas.

Tropeçou próximo a um córrego e por sua infelicidade caiu. A testa arranhou-se e um ferimento pequeno abriu. As mãos trêmulas seguraram a borda e subiram para a terra.
Já a muleta havia se perdido.

Sentiu-se sozinha como no dia em que a família foi tirada de si, e também quando miseravelmente o senhor na carroça a deixou para morrer na floresta.

O sangue que descia na testa, a dor e a exaustão não á fizeram estancar.

E então lento, sons de gritos ela escutou. Bem baixos, rasos como lamurias, eram quase inaudíveis.
Virou-se dolorida de frente ao som, andando com os pés sem murro ao ruído, não se interessando com o que haveria no caminho.

— Dizem as lendas que Medusa tem uma beleza estonteante... — Falou alguém cujo a voz era austera.

— Outros dizem que Medusa forá mais como um monstro asqueroso... — Praxila ao longe captou o estrondo da espada de ouro imperial tintilar quando forá desembainhada.

— Mas posso discernir mais de perto que o fato é: você é uma vergonha.

Praxila escondeu-se em uma das árvores mais próximas, sentindo o corpo tremer pelo medo que aumentava consequentemente ainda mais. E quando a ouviu o medo diminui razoável, a voz que comumente era doce estava absolutamente preenchida de ódio.

— Se irá continuar a narrar histórias, podemos logo confratenizar numa mesa de jantar... — A boca de Medusa repuxou para cima, fazendo um sorriso cínico brotar dos lábios.

— .... Bem na verdade prefiro jantar a sua cabeça. — Completou a mulher, sentindo a colerá tomando o corpo.

O riso esganiçado de Perseu forá ouvido, a espada provavelmente em sua mão encarava com desejo o pescoço de Medusa. Mas a pergunta que transpassava a sua mente era: como ele não forá petrificado?
E isso na mesma velocidade forá respondido, quando um som muito bem audível de mão sobre o metal forá percebido.

O escudo, a arma defensiva que Perseu usava, era fabricado essencialmente numa chapa de metal. O metal apesar de ser ultilizado de vários modos tinha sua principal função militar, e por ser plano distribuía o som quando recebia algum ataque, amplificando a onda sonora.

— Acho que não lhe darei essa honra.

E então uma porção da terra tremeu quando uma árvore caiu, a arma cortou-a em dois, fazendo o tintilar grosseiro ser ouvido mais de perto por Praxila, que ainda se mantinha inerte.

— Eu já ouvi sobre você, Zeus é seu pai não? Não me admira o ego inflado. — Falou Medusa, esgueirando-se entre as sombras para golpear o homem com as unhas afiadas. As cascavéis barulhavam fortemente sobre a cabeça, mantinham se longe do fio da espada ou qualquer coisa que as pudese atingir. Perseu era ágil, não pelo físico ou qualquer outra característica corpórea, mas sim pelas sandálias aladas que usava.

— Atena e agora Hermes? Os deuses estão desesperados em me matar. — Disse calma, erguendo-se rápida para não ser atinginda com outro golpe. Os pés empurraram o corpo para trás, não ficando frente ao caminho cortante da arma.

— Pressuponho que eles finalmente se deram conta da aberração que deixaram vagar na terra, de qualquer forma sua cabeça será um troféu deslumbrante em minha coleção.

As investidas ficavam cada vez mais difíceis de fugir. A pele suada banhava a testa, e o corpo esgotado não corria com tanta maestria que usará no começo. E com o mesmo movimento ela empurrou com os pés o corpo para trás, mas o corpo afadigado a traiu, deixando-a tardia.

E então os golpes vieram. Não com a ponta da espada, mas com o punho, bem dados no pescoço de Medusa, que caiu no chão tossindo sangue. Praxila levantou-se exasperada, ouvindo o som pavoroso se engasgar na mandíbula da mulher, e então outro golpe, mas bem mais agressivo no meio da cabeça. O som da queda, abafado pela poeira das árvores caídas, saiu infeliz, anunciando o fim de uma história.

Então Perseu, guiado pelo reflexo no escudo polido, sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando sua cabeça, e logo por fim, após utilizar a cabeça decapitada como arma para vencer seus inimigos, o herói entregou o artefato para Atena, a qual fixou-o no escudo do guerreiro, criando assim o poderoso Aegis.

Mas isso de fato ocorreria lamentavelmente, se Praxila não intervisse da forma mais heróica possível.

A mulher dos cabelos cacheados encheu-se toda a sua fúria guardada pelos deuses. Os passos velozes e a mente focada substuiram a visão que não haviam lhe abençoado. Os sentidos mais despertados no corpo a fizeram driblar a rapidez a qual as sandálias aladas corriam.

Os pés rápidos pisaram numa pedra de calcário e pulou afoita sobre as costas de Perseu, fazendo-lhe largar a espada.

— Medusa, agora! — Gritou mais do que o pulmão pudesse suportar. O sangue totalmente cheio de adrenalina percorria o corpo, suficiente para não cair no chão quando o homem a acertou com o escudo de aço. As pernas seguravam o pescoço bem forte, mas era impossível tirar-lhe a vida pois o homem semideus era filho do deus mais prepotente do olimpo.

Medusa acordou do desmaio bem atordoada, a cabeça rubra e cheia de sangue dificultava o seu discernimento, todavia ao avistar que poderia ter alguma chance partiu para cima rápido, buscando a espada de ouro que Perseu havia deixado cair. O escudo bateu rígido na cabeça da menina, ela caiu pertubada no chão, mas segurou-se nas costas do homem, agarrando o pescoço com as mãos bem forte, tentando o aturdiar.

— Volte para caverna Praxila! — Esbravejou Medusa, acertando o homem na altura da cintura.

— Eu não irei a lugar algum — Vociferou, afetada pela rapidez das sandálias aladas. Perseu grunhiu de dor quando forá atacado pela espada, e com o cotovelo bateu forte na cabeça de Praxila, que tombou para trás. Ela largou o pescoço inevitavelmente, e protegeu o corpo agonizado pelo golpe no peito.

A mulher desabou de joelhos ao chão, cobrindo o torso com os braços. Perseu aproximou-se com um sorriso imenso nos lábios. Era sádico, e ria da agonia que infligira a mulher.

— Não me diga que essa e aquela que Atena se refere tanto? — Discorreu, pousando a mão encardida de poeira no queixo da mulher tombada ao chão.

— Não encoste nela, é a mim que você quer. — Disse breve, monstrando uma coragem inerte no âmago do seu ser que nem mesmo sabia que existirá.

Medusa, com os dedos ágeis segurou a espada longe ao corpo e arremessou á para longe, distante do alcance da própria.

— Não! Por favor eu te imploro não á mate — Clamou Praxila, em prantos, e com ambos os olhos, quase a beira de derramarem, totalmente focados em Medusa.

E aquele momento aconteceu como no passado, o olhar triste, mas confidente, de que num futuro elas se encontrariam novamente, as vidas se juntariam, e o sentimento de amor e atração seria o mesmo.

Perseu apanhou a arma sem cerimônias, saboreando a vitória que iria conceber.
A espada zanzando próximo ao pescoço de Medusa dançava sobre suas veias, sentindo o gosto do sangue quente que fluiria quando a matasse. Os olhos ferinos se encontraram quando ela o olhou de cima, mas não sentia medo algum naquele momento. Não se arrependia da vida que viveu, nem das escolhas que teve.

— Últimas palavras? — Perguntou Perseu, com um sorriso perveso e tão severo ao de Atena, como no dia que tentou matar a ela, e em troca da vida tirou-lhe a beleza.

Praxila pensou brevemente naqueles segundos que viriam, na vida que teve, e em como num futuro a encontraria em um outro lugar. Mas fatigou-se em refletir na vida trágica a qual viveria novamente, e no trágico momento a qual partiriam para outro e mais outro final horrível.

O corpo encheu-se de uma nova energia, sobre o sangue fluía agora não ódio contra Perseu, mas sim amor para com Medusa. No colo, sobre as ancas feridas uma lira apareceu. Antes que Perseu ceifasse a vida de Medusa ela correu e deu uma rasteira no homem, fazendo lhe cair. O movimento rápido impressionou até mesmo ela, que não acreditava na força que usará para tomba-lo.

— Eu disse que não á deixaria.

Medusa incrédula comtemplou a aura mágica e quase conhecida pairar sobre a amante. A lira, posicionada agora como arma sobre a cabeça de Perseu desnoteardo, brilhava reluzente.
O sorriso de Safo e de Praxila abriram-se enormes nos lábios, olhando de relance a Medusa, que as observava deslumbrada.

— Últimas palavras? — Questionou-o. O homem atordoado tremia e sentia o maior medo que já pode experienciar na vida. Balbuciando com a boca embargada, de joelhos e com a face amargurada por ter discenido que perderá, ele disse desacreditado:

— Como?

E com um semblante tão pleno no rosto, e um sentimento nunca antes sentido pelas duas, Safo e Praxila disseram:

— Eu não tenho a mínima idéia.

A lira correu num movimento célere na cabeça de Perseu, o estampido da agressão foi tão alto que atormentou até mesmo os ouvidos de Medusa.

E então o silêncio veio alegre. E a sensação de calmaria foi naquele instante o ruído mais doce que as três puderam escutar naquele dia, sabendo que por fim que não sofreriam novamente.

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