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Capítulo 7

Eu sempre estarei aqui para você
Essas cinco palavras
eu juro para você
quando você respirar
eu quero ser o ar para você
Bon Jovi - I'll Be There For You

๑ ۞ ๑, ¸¸, ø¤º ° '° ๑ ۩ ๑, ¸¸, ø¤º ° '° ๑ ۞ ๑

Depois desse incidente, tudo voltou ao normal. Voltei a me encontrar com o Rafael na biblioteca, conversávamos um pouco. Ele não me tratava mal e as vezes era até agradável comigo. Eu disfrutava muito conversando com ele apesar dele se manter frio e distante, eu muitas vezes me perguntava o porquê ele ainda se recusava a pelo menos ir até a cidade se alimentar, mas não ousava perguntar o motivo para ele. 

– Hannah, boa noite – ele me cumprimentou ao entrar na biblioteca – Chegou cedo hoje aqui.

– Ah, boa noite Rafael. Precisava seguir estudando. Não sei quando o Apollyon irá voltar com novidades, então tenho que estar preparada.

– Não irá treinar hoje? 

– Hoje não, preciso muito ver se eu descubro algo novo. 

– Talvez eu possa ajudar, se a senhorita me disser o que está procurando.

– Bom, eu sei que foi feito pesquisas com o... – engoli em seco para falar o nome, ainda não havia esquecido a expressão tensa do Rafael na noite em que eu falei para ele a minha história – bom... com o moço chamado Ivan – olhei para ele ao falar o nome com uma certa expectativa e estava certa, a expressão dele mudou um pouco.

– Entendo, você precisa saber o que foi feito com ele para saber se encontra alguma fraqueza no seu pai, certo?

– Isso.

– Não pode enfrentar seu pai do mesmo jeito que fez com a sua mãe? 

– Minha mãe era muito mais fraca que meu pai e tenho minhas dúvidas quando dizem que usaram alguns experimento nela também. Ela nunca participava de nenhum treino, diferente do meu pai. Acho que foram feitas novas pedras vitriol, assim as pedras e o poder de cura seriam maiores. Talvez por isso tenham levado a Erica também. 

– Como foram feitas as que estão em você? 

– Bom... – eu deixei de olhar para ele nessa hora – com o sangue das crianças que morriam nos experimentos, todas as pedras exigem uma quantidade de sangue, a vítima não necessita morrer, mas acho que meu pai aproveitava da situação.

– Então para criar uma pedra dessa não é necessário que a pessoa esteja viva é isso?

– Não, só precisam de uma quantidade significativa de sangue. 

– Hannah, preciso te falar uma coisa.

Eu olhei para ele um tanto apreensiva. E ele continuou. 

– Eu odeio os alquimistas...

– Eu sei disso...

– Por favor, me deixa terminar – ele disse se sentando na poltrona que ele tinha o costume de usar – Eu odeio os alquimistas, mas não conhecia a versão que você me contou. Isso não fez com que a minha raiva fosse embora, mas não é culpa de pessoas como você e sim dos que estão no alto, como o seu pai. Eu decidi te ajudar por uma causa muito mais egoísta do que você imagina. No início, eu só queria ter poder sobre você, isso faria com que eu me sentisse melhor, mas eu não gosto de ver sofrimentos, o que é um problema para um vampiro. Por isso aguento a fome o máximo possível – "Ele finalmente está falando sobre isso... " – Minha raiva pelos alquimistas tem um motivo grande. Durante a segunda Guerra, eu me perdi do meu irmão. Normalmente eu o ajudava a controlar os instintos dele e buscávamos pessoas que já estavam para morrer para nos alimentar, ou até mesmo as que haviam morrido há pouco tempo. Acho que ele continuou seguindo essa linha, mas ele era descuidado, achava que era páreo para qualquer um por ser um vampiro. Apesar de termos sido transformados muito antes da guerra, ele não fazia muita questão de esconder isso do mundo. E então, apareceu um alquimista em um campo de batalha, não sei dizer se era homem ou mulher, pois usava uma roupa muito parecida com a do exército. Com a diferença de que usava mangas curtas e deixava à mostra dois símbolos parecidos com o que você tem. Quando eu cheguei, eles estavam lutando, mas meu irmão tinha a desvantagem. Eu tentei salvar meu irmão, mas o alquimista me jogou longe com uma rajada forte de vento, pegou meu irmão, que já estava quase inconsciente e sumiu.

– De vento? – eu perguntei – Você tem certeza de que foi com vento?

– Tenho certeza. 

– Agnes... o que você fez? – falei baixinho para mim mesma.

– Eu não conhecia nada sobre vocês, mas jurei que iria procurar o meu irmão e salvá-lo. Não preciso dizer que falhei com isso. A única coisa que eu consegui saber através desse mesmo livro que está nas suas mãos é que os símbolos do braço dela tinha a ver com a alquimia. 

– Então esse livro era seu, não estava na mansão quando você chegou – falei um pouco desapontada.

– Sim, esse livro está comigo desde aquela época. Passei muitos anos esperando encontrar meu irmão vivo, mas no fundo eu sabia que ele não poderia estar, abandonei a busca apenas recentemente e após isso procurei vários lugares para me refugiar e acabei encontrando os outros que estão aqui. Não tínhamos para onde ir, até acharmos há 18 anos atrás essa mansão. Temos acesso a tudo nela, menos a uma passagem que aparentemente foi fechada com alquimia também.

– Não sabia que o Ivan era seu irmão, sinto muito.

– Não tinha como você saber, mas se você vai matar o responsável pela morte dele, eu quero ajudar.

Olhei fixamente para ele, por alguma razão eu tinha facilidade de acreditar nele agora. A época de desconfiança havia passado e mesmo o ataque surpresa dele não me incomodavam mais. 

– Você sabe que para me ajudar você precisa estar forte, certo? Se abster de sangue não é uma opção nessa situação acredito.

– Eu não vou sair daqui para caçar alguém se é isso que você está insinuando.

– Não, eu estou aqui para isso. Afinal temos uma ligação, certo? – eu estava novamente oferecendo o meu sangue para ele, mas dessa vez parecia diferente, eu não estava insegura e nem desesperada. Eu apenas queria ajudá-lo.

– Não posso fazer isso com você – ele disse olhando para o outro lado. 

– Eu estou deixando. Preciso de você forte para que você me ajude. Pense nisso como uma troca – disse isso chegando perto da poltrona dele e agachando de uma maneira que pudesse olhar diretamente para o rosto dele. 

Cheguei o mais próximo possível dele e puxei ele pelas mãos para que se levantasse. Ele não pôs resistência nenhuma, e com ele já de pé, eu o abracei. Sabia que estava instigando-o, mas sabia que isso faria os dois se sentirem melhor. Ele me afastou com delicadeza, segurou a minha mão com a dele, beijou a palma da minha mão e depois seguiu para perto do pulso. Segurou meu braço com a outra mão e então senti a dor e o sangue jorrando do lado do meu pulso. A dor no braço era grande e eu fechei os olhos com força para aguentar, mas ao mesmo tempo que eu sentia essa dor no braço, eu também sentia a dor no estômago sumir e aquele mal estar na qual vinha me acompanhando todos os dias também. 

Ficamos um tempo assim, mas minhas pernas começaram a fraquejar um pouco. Tentei me segurar, mas minha visão estava ficando escura. Coloquei a mão livre na cabeça dele, como se eu fosse fazer um leve carinho e foi o suficiente para que ele parasse, também foi o tempo exato antes de que eu desmaiasse. 

Acordei na biblioteca ainda, com um curativo no braço que a essa altura nem precisava estar ali, na poltrona que o Rafael usava e com uma pequena coberta. Olhei para os lados tentando encontrá-lo, mas não havia mais ninguém comigo.

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