Nossas vidas nunca mais foram as mesmas. Passamos por um grande luto pelo Bae, mais um amigo que eu levaria para sempre na memória. 

Eu cumpri minha promessa e encontrei Ohime, a garota misteriosa que levou ele a sorrir no último minuto de vida, mas isso pode ficar para outra história.

Apenas um ano depois eu paguei a minha dívida com o Matteo, que havia se recuperado muito lentamente dos ataques sofridos na guerra. Para minha sorte, essa pedra não havia sido retirada pelo meu pai.

A Lucy passou a viver com o Elon em uma casinha de campo próximo de onde eu e o Rafael agora vivíamos.

Meus sofrimentos haviam acabado, as únicas pedras dentro de mim eram as relacionadas a alquimia pura: fogo, ar, terra, água e a pedra do ferro que eu havia descoberto que eu possuía pouco antes da nossa luta. Dentro de mim também continuava a pedra calculus albus, mas para o meu alívio, nenhuma outra pedra com essências de outros seres. 

O Apollyon passou a vir atrás de mim com uma certa frequência de novo, mas apenas para manter as aparências. Eu já não o via quando ele não queria aparecer, mas sabia que ele mantinha a minha segurança e a segurança dos nossos amigos. 

O Aruna resolveu que iria viajar pelo mundo, conheceu uma vampira recém transformada e disse que a ajudaria. O víamos poucas vezes, mas sempre tínhamos notícias dele. 

Em relação ao acordo que eu fiz com eles, bom... eu voltei a oferecer, mas todos eles concordaram que eu já havia cumprido com a minha palavra. 

A Lucy ainda era quem nos sustentava com o seu sistema nada legalizado para conseguir dinheiro.

Onde está nossa casa agora? Apagada do mapa... não importa em que país ou em que cidade estamos, apenas vivemos de um modo oculto e feliz. O Rafael com o meu sangue e o Elon agora com o sangue da Lucy que havia dito que preferia assim também.

Eu hoje levo uma vida tranquila com o Rafael, temos uma boa biblioteca onde passamos a maior parte do nosso tempo, não necessariamente lendo se é que você me entende. As vezes entre uma leitura e outra, damos prioridade para as nossas próprias vidas.