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Capítulo 6: Tentativa frustrada e a decisão de James

Um imponente corcel negro, com sua marcha cadenciada por sobre o gelo acumulado da neve recém-caída, se aproximou das muralhas que guarneciam o palácio real de Elibar. Sobre o animal, estava um homem envolvido por uma capa igualmente negra. Ao chegar à entrada do local, duas lanças se cruzaram na sua frente.

— Alto lá! – um dos cavaleiros com lança disse. – Quem ousa se aproximar?

O homem abaixou o capuz negro e revelou seu rosto:

— Calvin Barnes, o Mago Negro. Geralmente tenho livre acesso, com a permissão do Rei Edward.

— O Rei Edward Turner morreu há mais de dez dias!

Calvin fez uma expressão convincente de surpresa e prosseguiu com seu teatro.

— Isso é verdade? Eu lamento profundamente, estive esse tempo todo recluso... – disse e deu um suspiro pesaroso. – Mas certamente o príncipe Maximilien irá permitir minha entrada.

— Ninguém entra e ninguém sai do palácio. Ordens do rei.

— Acredito que ele vá compreender minha vinda, eu desejo pelo menos expressar o quanto lamento pelo falecimento do saudoso Rei Edward.

— Entrada e saída de pessoas estão proibidas. – insistiu o cavaleiro encarregado daquele turno.

— Por que o rei Maximilien...

— Não pronuncie esse nome! – o outro cavaleiro ordenou rispidamente, como se ouvisse alguma blasfêmia.

— Por quê? – Calvin continuou se fazendo de desentendido. – Ele é o novo rei de Ekhbart, não?

— O novo rei de Ekhbart é Edwin Turner, e é a ele que deve lealdade, não a um usurpador! E a ordem de Sua Majestade foi bem clara, de não permitir entrada ou saída de pessoas.

O Mago Negro suspirou aborrecido. Pelo jeito, não conseguiria convencer ninguém a permitir sua entrada no palácio. Teria que dar o seu jeito para levar adiante o plano que combinara com seu aprendiz. Sem descer do cavalo, de forma discreta ele olhou para a direção dos dois cavaleiros que o bloqueavam e, com um estalar de dedos, fez com que os dois abaixassem as lanças.

— Por favor, digníssimos cavaleiros, permitam a minha entrada... E esqueçam que me fizeram este obséquio.

Os dois homens fizeram o que Calvin lhe pedira, liberando sua entrada ao abrir os grandes portões da muralha do palácio. Logo que ele entrou, os portões se fecharam e os dois cavaleiros despertaram do transe como se nada houvesse acontecido.

Assim que se viu dentro do pátio do grande palácio, percebeu que não estava muito longe do local combinado, conhecia bem o suficiente aquele lugar. Com um pouco de concentração, ficou invisível, se camuflando à paisagem branca de inverno. Deixou seu cavalo em um lugar considerado seguro e prosseguiu o restante do caminho a pé, até uma das janelas da ala da criadagem.

Discretamente, bateu três vezes na janela, a qual foi aberta por Luke, que já o esperava. Haviam combinado que o jovem albino viria ao palácio e que ele iria um tempo depois. Entrou olhando para os lados, certificando-se de que não havia ninguém por perto.

— Mestre – Luke disse. – Podemos ir na hora que quiser.

— Então iremos agora mesmo.

— Eu gostaria de ajudar! – Lucy disse. – Não posso ir junto?

— Lamento, mas é algo que requer o uso de magia. – Calvin respondeu. – Seria muito arriscado para pessoas comuns.

A jovem deu de ombros e assentiu em concordância, vendo os dois saírem do quarto e se esgueirando pelos corredores rumo às masmorras. O Mago Negro novamente usou sua magia de camuflagem, a fim de que ele e Luke não fossem percebidos. Enquanto andava por aquele palácio, Calvin sentia uma atmosfera mais pesada, como se algum tipo de energia negativa tomasse conta daquele lugar.

— O senhor também sentiu, Mestre? – o albino questionou.

— Senti, sim. Isto está muito, muito estranho.

Ao verem a porta que dava a entrada ao subterrâneo, no qual ficavam as masmorras, Calvin murmurou um comando, o que fez com que os cavaleiros encarregados da vigilância simplesmente se "congelassem", parassem no tempo.

— Temos mais ou menos uma virada de ampulheta, Albers. – disse ao pupilo enquanto seguia até a entrada.

Os dois entraram e desceram os degraus de pedra e, em meio ao cheiro forte de mofo e outros cheiros desagradáveis de sujeira, caminharam pelo corredor ladeado pelas celas. Viram os outros dois cavaleiros encarregados daquele turno completamente paralisados, graças à magia de Calvin.

Luke fechou os olhos e se concentrou, sentindo a presença de Maximilien. O albino nada disse e se afastou da porta, apontando-a para o Mago Negro. Calvin se aproximou e colocou a mão na pesada porta de ferro e no ferrolho que a trancava. Fechou os olhos e se concentrou, ao mesmo tempo em que suas mãos emitiram um brilho avermelhado, que começou a aquecer os ferrolhos e os pesados cadeados. Quando eles estavam começando a ficar incandescentes, uma fortíssima lufada de vento o arremessou, junto com Luke, contra uma das paredes de pedra.

O mago arregalou os olhos, surpreso com o ocorrido. A rajada de vento começou a dar voltas em si mesma e, pouco a pouco, assumiu a forma de um dragão cinzento. Em seguida, a criatura mudou de forma e assumiu a forma humana, encapuzada e envolta em uma capa cinza. E, nessa capa, havia um broche de ferro com o formato de um dragão.

— Saiam já daqui se quiserem poupar suas vidas! – ecoou uma voz sinistra. – Ou serão punidos com a morte, por tentarem libertar um traidor!

— Quem ousa impedir? – Calvin tentou se refazer da surpresa. – Estamos fazendo o que é justo!

— Aqueles que se colocam contra o rei Edwin Turner deverão ser punidos, e enviados para o mundo dos mortos!

— Quem é você? – o Mago Negro insistiu enquanto apontava ao desconhecido a mão ainda com um brilho vermelho.

— Dimitri Krone. – o desconhecido retirou o capuz, revelando seu relativamente jovem rosto pálido e seus profundos olhos negros, e os cabelos curtos e cacheados da mesma cor. – O mago principal da Ordem dos Dragões Cinzentos.

A Ordem dos Dragões Cinzentos... O Mago Negro sabia que aquele broche de ferro não lhe era estranho! Aquela Ordem era formada por mercenários que viviam para fortalecer exércitos, desde que o solicitante lhes pagasse bem. Nobres e reis eram os responsáveis por enriquecê-los e, assim, adquiriam mais armas e recrutavam mais homens. Juntavam-se a esse grupo os menosprezados pela sociedade e os aventureiros principalmente.

E, nessa Ordem, havia magos também. Eram uma espécie de mentores mágicos e espirituais dos integrantes. Eram eles que guiavam os homens e os lideravam.

A Ordem dos Dragões Cinzentos podia ser até decisiva em guerras, pois muitas vezes eram o trunfo de seus contratantes. Eram temidos em Vestra e pouco se sabia sobre a origem desse grupo de mercenários. Apenas rezava a lenda que a Ordem dos Dragões Cinzentos surgira, séculos atrás, de um grupo de desertores dos cinco reinos, que decidira agir mediante pagamento para sobreviverem.

E, com o passar dos séculos, os homens dessa Ordem eram cada vez mais temidos...

Dimitri levantou sua mão e a apontou para a direção de Calvin. Com um olhar frio, encarou o mais velho e, apenas com um breve brilho em seus olhos, uma rajada de vento forte saiu de sua mão e o jogou novamente contra a parede. Em seguida, fez o mesmo contra Luke, que, com o impacto, bateu a cabeça e caiu inconsciente.

Em seguida, os cavaleiros que estavam paralisados voltaram a se mover e, para Calvin, restou apenas usar uma generosa dose de sua energia para sumir daquele lugar instantaneamente, junto com seu aprendiz.

Aquele mago era forte demais para tão pouca idade...! Nem sua magia e a sua experiência poderiam enfrenta-lo em pé de igualdade!

Aquele tal Dimitri Krone era poderoso demais!

*

Edwin se divertia ao ver a reação dos Starr ante a proposta feita aos pais de Melissa. Como era bom perceber que, com o poder conseguia intimidar facilmente qualquer um! Todos agora lhe eram submissos e deveriam se sujeitar a qualquer capricho seu. E, no momento, seu capricho era desposar aquela jovem loira, custasse o que custasse.

James e Stella se entreolharam por alguns momentos e ouviram o rei dizer com um sorriso falsamente afetuoso:

— Milorde, pense bem... É uma proposta excelente! Se aceitarem dar a mim a mão de sua filha, eu os manterei como prestigiados nobres de Elibar... E mais, serão os pais da rainha! Caso me contrariem, terei que tirar tudo de vocês. Perderão seus títulos, suas posses e serão considerados traidores insurgentes. E, nessa condição, eu terei que desterrá-los ou condená-los à morte.

Novamente, Lorde e Lady Starr se olharam, sem acreditar que ouviriam isso do próprio rei. Tudo isso era a mais pura chantagem! Não podiam aceitar que fossem chantageados assim, e não poderiam usar a filha como moeda de troca!

— Vossa Graça – James tentou protestar. – Isso é...!

— Nada disso, Milorde... – Edwin sacou sua espada e a apontou para o homem de cabelo castanho-claro. – Acaso pretende me questionar? Eu disse que não aceito um "não" como resposta!

Stella nada conseguia dizer, enquanto Melissa olhava para aquela cena apreensiva. Não era justo... Não era justo que, por causa dela, seus pais tivessem que ser tão humilhados! Amava seu pai, amava sua mãe, não queria que ninguém lhes fizesse mal. Não era justo que eles ficassem na miséria por causa de um capricho não atendido.

Não era justo... Não era justo...!

James engoliu seco e olhou para o rosto empalidecido da filha. Dirigiu a ela um olhar como se pedisse desculpas à jovem por sua decisão.

— Eu darei a mão de minha filha em casamento a Vossa Graça. Os dois têm a minha benção... – dirigiu seu olhar à sua esposa e finalizou. – ... E a de Stella também.

— Eu agradeço, Milorde, pela sua compreensão. – Edwin sorriu satisfeito enquanto beijava a mão de Melissa. – Fizeram uma excelente escolha, e continuarão como nobres de prestígio em Elibar.

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