Longe das Terras do Reino
Exílio — as terras do reino.
Um calor desconfortável.
Foi o que Taehyung pensou ao abrir os olhos em sua forma de lobo. Levantou-se ainda meio desnorteado, as patas tocando o chão duro. Grunhiu baixo ao lembrar que há alguns dias, acordaria em uma boa cama, em um bom quarto, em uma boa casa. Mas agora, aquele terreno vazio era seu lar temporário. É claro. Não ficaria parado de modo algum. E nem mesmo voltaria para casa. Não até seu pai pedir desculpas pela infantilidade cometida.
Já não era uma criança, e as decisões deveriam ser dadas a si, não planejadas sem o seu consentimento.
O uivo saiu em um lamento, enquanto as patas dianteiras esticavam-se, em um espreguiço frustrado. Voltou a sua forma humana em seguida, o corpo despido a procura das roupas sobre algumas caixas velhas.
Assim que se vestiu, deu uma breve visualizada no local. Estava vazio, e também não tinha água. Já fazia horas que não ingeria nada. Pela manhã, a fome se arremeteu sobre si de forma intensa, e o mais viável que considerou foi dormir. Ao menos, horas depois, ela tinha amenizado. Voltaria pior do que antes, e isso o alertou a continuar o caminho.
Precisava encontrar um local para ficar, ao menos até seu pai mudar de ideia. Era o único herdeiro, ele iria voltar atrás uma hora ou outra. Só não sabia quando.
Seus pés já doíam a cada novo passo. Já não sabia quanto tempo fazia desde que havia iniciado a caminhada. Optaria por sua forma lupina se não tivesse noção que, em minutos, teria se esgotado por completo. De nada serviria sua resistência quando seu estômago estava vazio.
Desde seu exílio, só havia encontrado algumas casas não filiadas ao reino. Pouquíssimas. Aquilo o fazia pensar que eles não tinham nenhuma proteção ou apoio do rei.
Olhou para frente, observando a estrada longa de areia. Podia ver, bem ao longe, um casebre no "meio do deserto". Parecia ter sido construída sem nenhuma ideia de localização.
O sol já estava se pondo também. Pela distância e sua pouca velocidade nos passos, chegaria apenas a noite. Ao menos teria um lugar onde dormir. Nem que fosse na porta da casa. Se tivesse uma gota de água, já serviria.
Os minutos passaram lentamente, e aos poucos, Taehyung se via mais próximo do casebre. O céu já estava escuro e a lua passava a iluminar aquela imensidão solitária. Como alguém poderia morar tão longe dos outros?
Ao estar poucos metros da casa pequena, ouviu barulhos vindo de lá. Imaginou que fossem panelas. O som do aço o fez abrir os olhos, mais atento. Assim que chegou a porta, inspirou fundo. O cheiro que adornou suas narinas o deixou entorpecido por segundos. Inspirou novamente, dessa vez fechando os olhos. O aroma era fraco, mas ainda sim, extremamente marcante. Acabou não percebendo todo o peso que utilizou ao se apoiar na porta e colocar a mão na maçaneta, abrindo a porta de uma vez.
Um grito foi ouvido antes que Taehyung pudesse se dar conta do que havia acontecido.
Quando focou-se para reconhecer o lugar, a visão que teve o fez ficar em choque e impressionado.
Um ômega. As madeixas estavam úmidas, deixando-as ainda mais negras. Podia enxergar os olhos castanhos e assustados, a respiração nervosa, os lábios entreabertos tão vermelhos e cheios. Ele estava segurando uma faca, apontando para Taehyung.
Estava com medo.
Precisou de alguns segundos para ajeitar a postura, tentando não exalar seu cheiro de forma descompassada. Não queria tê-lo assustado, era sua única salvação naquele momento. Entretanto, nada podia fazer quanto ao cheiro que o deixava atônito tão facilmente, e ainda mais naquele momento, sendo liberado pelo medo e nervosismo sem prensas.
— Por favor, v-vá embora! — o ômega pediu, a voz estava nervosa e saia trêmula, assim como a mão que segurava a faca. Aquilo de nada serviria se sua mão continuasse tremendo, fazendo-o engolir em seco. Afastou-se um pouco para trás, esbarrando na mesa e derrubando as panelas que havia colocado ali. O som serviu para acordar Taehyung, novamente.
— Me desculpe. Eu sinto muito ter entrado dessa forma. Eu não sabia que a porta estava aberta — iniciou, deixando as mãos bem a mostra e longe uma da outra para provar que não trazia nada. Seu cheiro cercava o ambiente com calma, deslizando com tranquilidade pelo corpo do ômega, vendo-o relaxar os músculos de forma lenta. — Está tudo bem, por favor. Não vou machucar você. Mas preciso de ajuda e esse foi o único lugar que eu encontrei...
Ele pareceu em dúvida. O ômega piscou algumas vezes, ainda com a faca na direção de Taehyung. Ele abaixou o olhar, temeroso, decidindo o que fazer. Sua ingenuidade o fez abaixar a faca.
— Quem é você? — perguntou, sendo rápido ao se afastar para trás e rodear a mesa, ficando atrás dela. — O que faz aqui?
Taehyung suspirou, o cheiro do ômega ainda estava forte demais, era difícil racionar direito quando se concentrava no aroma.
— Eu sou o príncipe. Me chamo Taehyung — disse calmamente, sem sair do lugar. — Fui exilado do meu reino.
Os olhos do ômega se abriram assustados, e ele saiu de trás da mesa, receoso.
— E por que?
— Por que eu não queria me casar com o meu prometido. Não fui eu que escolhi, foi a decisão do meu pai. Eu acabei me negando e ele achou que a maneira mais fácil de me fazer pagar era me mandando ir embora — explicou, fechando os olhos em uma careta desgostosa ao sentir a barriga doer pela fome. Tentou engolir, notando a secura que sua garganta estava. Precisava urgentemente de suprimentos. — Eu sei... eu sei que acabou de me conhecer, mas eu preciso de ajuda... água. Você tem água?
— Sim — falou receoso. Seus passos eram calculados, e seus olhos não saiam de Taehyung. Assim que conseguiu o litro pequeno com o líquido, colocou na ponta da mesa, se afastando dela o máximo que podia. — Pode pegar.
— Obrigado — Taehyung ditou quase sem voz, pegando o litro e ingerindo tudo em goladas longas. Quando colocou o litro seco na mesa novamente, podia sentir o corpo todo um pouco mais vivo, revitalizado. — Muito obrigad-
— Como vou saber que não vai me machucar? — o ômega perguntou, por fim. Taehyung notou que o cheiro dele não havia dissipado. Ele continuava retraído.
— Eu não tenho motivos para isso. E você foi minha única salvação nesse momento — disse, dando alguns passos para trás, sentindo a porta. — Se estiver com medo, eu posso ficar aqui fora. Mas eu estou com fome. Se tiver qualquer coisa, por favor, já serve. Eu só preciso ter forças para ir embora novamente pela manhã, como tenho feito por todos esses dias.
E dito isso, Taehyung passou pela porta, fechando-a em seguida. O som do trinque o fez rir desistente. É claro que ele trancaria a porta. O havia assustado entrando daquele modo. Mas aquele cheiro... mesmo que negasse, era impossível não sentir atração por ele. Era mais doce e extremamente forte, quase como se a intenção fosse realmente desnorteá-lo, atrai-lo.
Como se o ômega estivesse entrando no cio...
Perdeu os pensamentos ao ouvir o trinque ser desfeito. A porta foi aberta rapidamente, e Taehyung viu o prato farto de comida e um pequeno litro de água ser empurrado pelo soalho até a calçada, antes que a porta fosse fechada novamente.
Sorriu, sentindo o coração aquecer de uma forma boa. O ômega estava tentando ajudá-lo. Sentou-se na beirada da calçada, observando a comida.
Comeu de forma rápida, estava com tanta fome que podia fechar os olhos em deleite. Não demorou a terminar, ingerindo toda a água do litro. Suspirou cansado ao finalmente ter se alimentado direito.
— Eu posso dormir aqui, na sua porta? — perguntou, encostando sua orelha contra a madeira, na esperança de ouvir algum barulho. Podia ouvir a respiração do ômega através dela. Ele estava bem ali, do outro lado. — Apenas até amanhecer.
O silêncio que ouviu foi rápido a sumir. Foi só focar-se no aroma do ômega, que muitos pensamentos inundaram sua mente. Talvez devesse realmente ir embora. Se ele tivesse um alfa, se meteria em problemas mesmo não tendo nenhuma intenção para aquilo.
A porta foi aberta devagar, seus olhos foram rápidos para captar o ômega na pequena fresta que lhe era mostrada. Ele era realmente muito bonito, não podia negar.
— Há um quarto disponível aqui. Você... pode dormir nele se quiser — murmurou, ainda inseguro. Observou a expressão surpresa do alfa, tentando pensar em algo para complementar. — Eu... eu tenho um alfa. Não tente nada ou vai se arrepender.
Taehyung sorriu, assentindo. Ele não tinha um alfa, sua observação — admiração — o fez perceber que o pescoço do ômega estava limpo, sem marcas. Entretanto, ainda não poderia acreditar naquela hipótese. Poderiam estar juntos, sem a marca. De fato, não era obrigatório.
— Eu não irei fazer nada — tratou de dizer. — Posso saber o seu nome?
O ômega pareceu pensar por alguns segundos. Logo, o o olhar dele caiu sobre o alfa ainda sentado na calçada, deixado um sorriso pequeno escapar dos lábios.
— Pode me chamar de Jungkook.
Taehyung assentiu, levantando e ficando em pé. Viu Jungkook abrir espaço com a porta, e calmamente, passou pelo ômega, adentrando a casa novamente. Ela era pequena, podia ter certeza só pela primeira visão que tivera. Jungkook fechou a porta, olhando para Taehyung de costas para si. Não podia negar, o simples fato dele ser um alfa o deixava receoso, mesmo que não tivesse percebido nenhum cheiro ameaçador dele. Era só tranquilizante, tentando mantê-lo calmo.
Suspirou audível, apontando para um simples corredor.
— Pode ir indo nessa direção — explicou. Taehyung concordou, andando até chegar nele. Logo, pôde ver dois cômodos com portas. Imaginava que fosse os quartos. — O último. Pode dormir lá.
— Agradeço, de verdade — Taehyung falou, observando o ômega assentir veemente. Não demorou para ir ao quarto, abrindo a porta e adentrando-o com calma. Tinha apenas uma janela que dava para a saída da casa, uma cama simples e um banheiro. Já era até muita coisa. Virou-se para agradecer novamente, observando a porta ser fechada. Tentou abri-la, notando ter sido trancada. — Jungkook? — chamou baixo, sentindo o cheiro do ômega. Ele estava ali ainda.
— Me desculpe por isso. Eu nunca tive contato com algum de vocês. Digo, com um alfa... eu tenho medo — murmurou. — Você poderá sair pela manhã. Pode ficar a vontade no quarto. Eu estou logo ao lado. Caso... caso precisar de algo. Boa noite.
— Eu entendo — disse. Então ele realmente não tinha um alfa. Olhou para a janela. O quarto era iluminado apenas pela luz que vinha de fora. — Boa noite.
O cheiro do ômega tornou-se fraco, e Taehyung concordou que deveria dormir logo. Não poderia perder a oportunidade de recuperar as energias. Foi diretamente até a cama, deitando-se. Com as duas mãos atrás da cabeça, encarou o teto do quarto.
Como seria quando voltasse? Precisava voltar. Mas não podia, não agora. Mesmo depois de tantos treinamentos para assumir o trono, lá estava seu pai colocando-o para ir embora apenas por recusar se casar com a ômega sugerida. Hyerim era bonita e gentil, pelas poucas vezes que a viu no reino e ouviu falar dela, sabia que era uma boa pessoa. Mas, nunca nem mesmo falou com ela. Não queria aquilo para si mesmo. Como um bom sonhador, acreditava que o destino colocaria a pessoa certa em sua vida quando menos esperasse.
E teria certeza de que quando voltasse e assumisse seu reino, mandaria seus agradecimentos a todos que o ajudaram naqueles dias solitários. E mais ainda, a Jungkook. De fato, ele havia ido mais longe que todos ao dar-lhe até mesmo uma moradia temporária.
Não sabia quanto tempo havia passado. Pensar no ômega o fez fechar os olhos. Inspirou fundo, levando um susto ao sentir o cheiro do outro adentrar suas narinas de forma forte. Sentou-se assustado, notando que o cheiro estava por todo o seu quarto.
Ele tinha entrado no cio? Isso era péssimo. Engoliu em seco, sentindo-se atordoado novamente. Levantou e foi até a porta, tentando abri-la. Fechada. O gemido alto do outro lado só o fez ter certeza do que estava acontecendo. Seu coração batia acelerado, sua inspiração estava cada vez mais longa. Teria realmente que passar a noite inteira trancado com um ômega no cio do outro lado? Encostou a cabeça na porta, suspirando. Aquilo seria torturante.
Entretanto, a intensidade do cheiro ficando maior a cada segundo o fez pensar que Jungkook estava saindo do próprio quarto, liberando ainda mais o aroma. Mal notou que o seu próprio já se alastrava livremente pelo ambiente, sem seu controle. Aquilo devia ter chamado a atenção de Jungkook.
Afastou-se da porta quando ela foi aberta, observando o ômega em frente a ela. Ele estava totalmente despido e suado, sujo com o próprio esperma também. A respiração estava acelerada, assim como a face cansada estava abatida.
Suas pupilas estavam dilatadas, fitando cada parte do ômega, sua mente já atiçada e seu corpo reagindo rapidamente a imagem a sua frente.
Foram segundos longos onde tudo que ouviu foi a respiração nervosa do ômega. Mas não demorou para ouvir a chave que ele ainda segurava cair no chão ao mesmo que ele grunhia de dor, sentando-se sobre as pernas no soalho limpo.
Deu dois passos em direção a ele, mas parou. Ele poderia muito bem não querer. Estava respirando fundo, sentindo o cheiro remexer seu estômago e endurecer seu membro por baixo da calça. A força que fazia para se manter no lugar era gigantesca.
Jungkook respirou fundo novamente, sentindo o cheiro forte do alfa adentrar suas narinas. Não sabia o porquê de ter saído do quarto, sempre passava o cio preso lá dentro, sentindo a dor e se tocando, tentando amenizá-la. Mas o aroma do alfa era tão convidativo, como uma promessa de ajudá-lo a aliviar aquela dor que foi impossível não sair e ir até lá.
Vergonhosamente, levou a mão até sua entrada molhada pelo lubrificante natural, penetrando-se com dois dedos. Gemeu doloroso, o estômago em uma luta entre um pouco de alívio ou mais de dor. Seus olhos foram em direção a Taehyung, notando-o apertar os dedos contra o batente da porta. Sorriu sem saber exatamente o porquê. Talvez por ter noção que acabaria se arrependendo daquilo depois, ou por ter certeza que o alfa poderia lhe proporcionar ajuda.
— Por favor... — murmurou, mexendo os dedos dentro de si enquanto abaixava o olhar, tentando não gemer. — Me ajuda...
"Isso é uma péssima idéia", teria dito. "Mal nos conhecemos", diria também. Entretanto, tudo que fez foi rosnar baixo, se aproximando do ômega. Seus instintos já o haviam tomado naquele momento. Deitou o ômega rapidamente, retirando a mão dele de dentro de si mesmo, substituindo pelos seus.
Os dedos longos fizeram Jungkook gemer alto. Era tão melhor, não tinha comparação alguma quando era ele mesmo que fazia. Sentiu os dedos se movimentando dentro de si, cada vez mais depressa, deixando a cabeça encostar no soalho.
Levou a mão até o próprio membro, desejando se tocar, mas foi impedido pelo rosnar do alfa. Gemeu desgostoso, fechando os olhos com força.
Taehyung focou-se nos lábios vermelhos do ômega. Desejou beijá-lo. Seus dedos deixaram o interior quente e úmido, observando Jungkook abrir os olhos em uma clara reclamação. Aproximou o rosto do dele, seu corpo cobrindo o menor. Olhou o ômega nos olhos, aguardando uma reação negativa vindo dele.
A respiração de Jungkook ainda estava acelerada, e ele sentiu quando a dor começou a surgir novamente em seu baixo ventre. Instintivamente, levou as mãos até a camisa que Taehyung usava, puxando-o para perto. Gemeu baixo e choroso, tentando obter alguma reação do alfa.
E conseguiu.
O beijo iniciou devagar, mas não demorou para tomar velocidade e intensidade. Sugou os lábios cheinhos do ômega, deslizando a língua para dentro da boca dele. Jungkook gemeu abafado pela nova sensação que obtivera. Era bom e agradável. Deixou-se levar pelos movimentos do alfa, tentando acompanhá-lo.
O beijo direcionou-se para o seu pescoço. Gemia baixo ao sentir a pressão feita contra a pele leitosa, marcando-a. Logo seu mamilo foi sugado, e Jungkook mordeu o lábio inferior com força. Sentir seu corpo ser explorado daquela forma o deixava ansioso para sentir o quão sensível era. E foi só Taehyung aproximar a boca de seu membro, que teve certeza que era muito sensível.
O alfa engoliu-o sem demora alguma, tão ansioso quanto si próprio. Taehyung sentia o membro esquecido latejar por debaixo da roupa, o que o fez tirar a boca do outro e passar a tirar a própria calça. Jungkook sentou-se rapidamente, tentando fazê-lo tirar a camisa também.
Quando conseguiu fazer os dois, seu corpo totalmente desnudo, voltou a chupar o membro do ômega. Jungkook gemeu sôfrego, deitando-se aos poucos no soalho novamente. Não sentia o frio provindo do soalho devido ao calor do seu corpo. Quando Taehyung focou em sua glande, sua mão acabou indo para as madeixas castanhas e levemente cacheadas do alfa.
Gemia alto, sem pudores, a liberdade do terreno vazio o permitindo tal façanha. Estava prestes a gozar novamente quando Taehyung se afastou.
— Não, por favor... — reclamou choroso, levantando o tronco e ficando sentado. Suas mãos foram de encontro ao ombro do alfa, que massageava o próprio membro naquele momento. Taehyung suspirou, olhando para Jungkook.
— Vem cá — ordenou, observando Jungkook não demorar para fazê-lo, engatinhando rapidamente até si. Ele sentou no seu colo, nervoso, levando as mãos até seu pescoço enquanto tentava beijá-lo. Não negou a ação, unindo os lábios em uma mistura nervosa de saliva e gostos.
Levou uma das mãos até a cintura do ômega, segurando-o com firmeza, enquanto direcionava seu membro para a entrada dele. Jungkook sentiu seu corpo produzir mais lubrificante quando a ereção do alfa friccionou na sua intimidade. Abaixou-se sobre o pênis do outro com calma, sentindo as duas mãos grandes o dando apoio.
Gemeu satisfeito ao senti-lo por completo dentro de si, os beijos quentes sendo pressionados contra seu pescoço. Passou a mover-se devagar, subindo e descendo, acostumando-se com a invasão. Seu corpo estava quente, e entrava em combustão ao ouvir os gemidos roucos do alfa próximos ao seu ouvido, o estimulando a continuar.
Logo seu corpo era impulsionado por Taehyung, penetrando-o com mais velocidade, entrando e saindo da sua entrada. Arfava, arranhando as costas do alfa como podia, tentando descontar as sensações que o afogavam em um mar de prazeres.
Taehyung passou a deslizar a língua novamente pelo pescoço do ômega quando ele parou de se movimentar, cansado. Beijou uma área em especial, atento mais do que deveria a ela. Jungkook parecia gostar ainda mais daquilo, arqueando a cabeça, dando espaço para que Taehyung continuasse.
O alfa abandonou a área rapidamente apenas para deitar Jungkook novamente no soalho, entrando novamente com o ato. Jungkook gemeu manhoso, as investidas rápidas e intensas. Quando sua próstata foi acertada, o prazer pareceu dobrar de tamanho. Taehyung lhe lançou um sorriso maldoso antes de continuar com os movimentos, entretanto, mais focado. Acertou aquela parte uma, duas, várias vezes. Jungkook fechava os olhos, arfava alto, tentava apertar e arranhar o soalho, os ombros de Taehyung. Não aguentaria por muito tempo.
Taehyung se aproximou mais outro, parcialmente deitado sobre ele, sem parar de se movimentar. Beijou-o de forma desengonçada, tomando para si os gemidos abafados de Jungkook. Afastou-se para o lado, murmurando palavras sujas demais enquanto ia fundo no interior apertado e úmido, sentindo seu membro pulsar dentro do ômega, gemendo rouco a cada vez que saia e entrava.
Levantou-se parcialmente, levando a mão até o membro de Jungkook. Viu as lágrimas escorrerem pelo canto dos olhos do ômega, ouvindo-o gemer sôfrego enquanto apertava a mão na ereção dele, deslizando a mão com rapidez e eficiência. Ele já deveria estar no limite.
— Alfa, eu... — tentou dizer, fechando os olhos e gemendo quando sua próstata foi acertada novamente. — Por favor... — nem mais sabia o porquê de dizer aquilo, mas de fato, precisava. As lágrimas quentes de prazer molhavam seu rosto, deixando-o ainda mais atônito.
Com mais algumas investidas, entretanto, seu corpo pareceu aquecer por dentro. Desfez-se sobre o próprio abdômen, sentindo-se fraco e sensível. Taehyung ainda se movimentava, de forma mais firme, o que o fez gemer choroso. Instintivamente, apertou o membro dentro de si, ouvindo Taehyung arfar dolorido enquanto tentava alcançar o próprio clímax.
O alfa deitou-se novamente sobre si, os movimentos mais fracos e pouco sincronizados. Sentiu quando Taehyung se Desfez dentro de si, respirando de forma descompassada.
Taehyung observou o pescoço do ômega, sentindo vontade de marcá-lo. Apaixonou o rosto daquela área, ainda dentro do ômega enquanto o nó era feito. Arrastou os dentes com leveza, sentindo Jungkook retrair um pouco com o ato. Entretanto, ele não parecia realmente desejar impedi-lo de continuar. Só era uma sensação nova e diferente.
Pressionou um beijo na área, fechando os olhos com força quando cravou os dentes no pescoço de Jungkook. Gemeram juntos, e Jungkook pode sentir o próprio corpo desfalecer. Gozou fracamente, atordoado de prazer.
Taehyung beijou a área com cuidado, retirando-se de Jungkook em seguida. Não podiam dormir no chão. O ômega não parecia se importar. Inspirou fundo, tentando juntar suas forças. Segurou o ômega com cuidado, ouvindo-o resmungar enquanto o levantava. Levou-o com calma até o quarto em que estava, colocando-o sobre a sua cama.
Suspirou, deitando-se ao lado dele. Seu corpo estava pesado. Havia ultrapassado todos os limites. Olhou para o ômega ao seu lado, sorrindo pequeno. E aos poucos, fechou os olhos, sentindo o corpo todo adormecer em seguida.
Notas:
Logo trago atualização, me desculpem pela demora!!! <3
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