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▪Capítulo 05 - A Curmilha

Sydney, Austrália 26 de agosto de 2487 (4 anos depois)

Faltava apenas três dias para o meu décimo sexto aniversário, fazia quase 4 anos que conheci John e nos tornamos grandes amigos.

A medida em que John crescia, ele ficava cada vez mais ocupado, e as vezes vestia roupas bem cultas e formais. Fazia alguns dias que eu não o via. De qualquer forma, não queria pressiona-lo.

Éramos grandes amigos, conseguimos manter nossa amizade durante 4 anos. Confesso que sentia um pouco de medo de alguém descobrir sobre nosso segredo.

Os anos foram passando e as coisas ficaram cada vez mais difíceis. As regras foram ficando cada vez mais rígidas. Os anos iam passando e nós, mulheres, ficávamos cada vez mais invisíveis. Nós não trabalhávamos mais para nenhum daqueles homens. Nos últimos anos, eles estavam criando uma solução, a única solução que faria a raça feminina ser inteiramente extinta para sempre.

O Óvulo artificial, cientistas extremamente profissionais e inteligentes, entravam em um laboratório e trabalhavam todos os dias para conseguir isso. Aquilo era muito assustador, imagine um mundo, cheio de homens desprezíveis.

Depois disso, não seremos nada, por enquanto, ainda servimos para trazer mais homens ao mundo, quando falo "homens", eu não falo no sentindo geral, falo no sentido de que mulheres não eram mais aceitas. Não precisavam mais da gente, então eles simplesmente obrigavam a abortarem quando o feto não era masculino, ou era defeituoso (...)

...

Ando pelo gueto, quando vejo minha mãe carregando baldes, ela parecia bem fraca e cansada, ela não demonstrava isso, porém... Eu via em seus olhos. Corri até ela e segurei os baldes.

Não tínhamos água, sempre íamos ao poço pegar água, mas ficava um pouco distante dali, não podia deixa-la fazer todo esse sacrifício.

- Você não pode fazer isso... Está fraca. - Ela sorriu, e se afastou para voltar, peguei o balde e fui até poço, fazendo todo aquele procedimento chato de sempre.

Pensando muito, olhei para o fundo do poço, que não parecia ter fim, estava perdida nos meus pensamentos e bastante distraída, quando ouço um grito vindo atrás de mim, causando um eco dentro do poço, me viro rapidamente e vejo John.

faço cara de brava e reviro os olhos em seguida.

- Você nunca vai parar com essas manias? - Ele estava rindo escandalosamente.

- Você sabe que não vou... Adoro ver sua cara de assustada. - Disse ele, convencido.

- Não é uma época muito boa para brincadeiras - Falo revirando os olhos.

- Nem por isso devemos viver tristes e sem esperanças. - Ele fala, logo depois se apoia no poço.

- Como sabia que eu estava aqui? - Pergunto, mas já imaginava o que ele ia responder.

- Pergunta bem óbvia, você sabe que eu sempre te observo. Você é muito bobinha e nunca percebe isso - Ele fala rindo.

- Tinha esquecido que você é um psicopata maluco. - Falo ironicamente e sorriu.

- Posso ser um maluco, mas sempre ganharei de você nas corridas. Falando nisso... nunca mais competimos. - Ele falou dando um sorriso sarcástico. Ele sempre ganhava nas corridas.

- Pode ser, mas não ganhará nessa... - Olho para ele, sem pensar duas vezes, começo a correr com toda velocidade que posso usar.

- EI! - Gritou ele, logo depois começou a correr, me alcançou e conseguiu passar de mim, eu estava furiosa, corremos até chegar perto da curmilha, a chamávamos assim, era uma casa grande, e assustadora, pelo menos para mim.

Era lá onde homens levavam mulheres e as engravidavam. Como sempre, John havia ganhado novamente, o que já era previsto.

- John... Você tem mais de 1,80 de altura... Suas pernas são enormes, as minhas são pequenas, tenho uma boa justificativa para não vencer. - Falei tentando recuperar o fôlego.

- Isso é desculpa de perdedor. - Ele fala e logo em seguida começamos a rir.

- John... - Não termino a frase, pois vi homens se aproximarem da casa com algumas mulheres. Eles entram, puxando as mesmas, como se fossem sacos de lixo.

Nos escondemos atrás de uma árvore, e ficamos observando até eles entrarem.

- Está quase chegando a minha hora - Falei em um tom preocupado, parei de observar assim que eles entram e fecham a porta, e me encosto na árvore, fechando os olhos lentamente.

- Alexa... - Disse ele se aproximando aos poucos de mim, passando a mão lentamente em meu rosto, em seguida, me abraçando. De algum modo, eu me sentia segura ao seu lado, seu abraço me confortava, e suas mãos macias faziam meu corpo inteiro arrepiar.

- Não deixarei que nada de mal te aconteça. Somos melhores amigos, lembre-se disso - Disse ele. A sua voz doce me confortava, me deixava aliviada.

Era totalmente inexplicável o que eu sentia por John, durante todos esses anos, eu sentia algo por ele, que jamais sentiria por outra pessoa. O abracei com força... Amava sentir seu cheiro... Era diferente, seu cabelo longo sempre foi tão macio e sedoso, seus braços eram grandes e conseguiam me envolver totalmente. Seu abraço era a melhor coisa que eu já havia provado em toda minha vida, eu poderia viver para sempre nele.

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