Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

▪Capítulo 03 - Só mais uma Exilada

Como de costume, sempre acordava cedo com as outras exiladas. Mesmo sendo uma criança, eu tinha muito trabalho à fazer. No momento em que ninguém estava por perto, fui até um poço próximo dali, tomar um pouco de água, o trabalho cansativo sempre me dava sede.

Imergi o balde no fundo do poço com uma corda e puxei devagar. Antes que o balde chegasse até mim, tomei um susto ao ouvir um grito logo atrás de mim, soltei o balde rapidamente fazendo o mesmo cair no fundo do poço novamente, ouvi o impacto do balde ao cair na água novamente, ecoando no fundo. Assustada, me virei para ver o que tinha me assustado. Para o meu azar, era o garoto de novo, ele estava rindo muito, evidentemente achando aquela cena a mais engraçada de todas.

- Você não tem vergonha de fazer isso? - Falei irritada, o garoto tentava parar de rir e falar, mas suas palavras saiam pausadamente da boca, estava quase passando mal, mas eu não tinha achado graça nenhuma.

- Me desculpe... Não foi minha intenção te assustar tanto. - Ele finalmente havia cessado as risadas, dei um suspiro e voltei a puxar a corda, eu realmente não sabia que intenções esse garoto tinha para querer ficar tão próximo de mim.

- Por que você é tão calada e brava? - Ele me perguntou e eu revirei os olhos.

Eu não me achava uma pessoa calada, muito menos brava... Por mais que ele parecesse ser diferente dos outros, eu ainda tinha um pouco de medo. Eu nunca tive um amigo homem antes, e sempre pensei que nunca iria ter, minha mãe sempre disse que eu devia ficar longe deles, eles eram monstros incapazes de sentir emoções.

- Não sou calada, eu só... Não posso falar com você... Seus amigos podem ver, e você não deveria estar aqui. - Falei olhando para os lados... Eu sentia um desconforto, como se tivessem pessoas nos olhando, não tinha certeza, era apenas uma impressão ruim e sentimento pavoroso, era uma das coisas que eu mais temia.

- Ora... não precisa se preocupar com isso, eu já cuidei deles, e estão bem distraídos... - Ele sorriu gentilmente, e dei um sorriso forçado, aquele garoto era realmente estranho.

- Você não deveria ser tão confiante assim, eles podem chegar a qualquer momento. - falei, e ele deu uma pequena risada.

- Além disso, estão estudando, não podem sair agora. - Disse ele.

- Nossa... Eu sempre quis saber como é isso... - Falei enquanto terminava de puxar a corda, segurei o balde e coloquei a água em um copo, bebendo a mesma logo em seguida, e ele me observava com os olhos vidrados.

- Não me olhe assim... - Comecei a rir e ele também.

- Perdão, mas voltando... Você saberá como é estudar um dia - Disse ele, passando a mão no cabelo.

- Sabemos às regras, mulheres exiladas nunca irão estudar. - Revirei os olhos e suspirei, era uma das realidades que eu tinha que aceitar.

- Nada dura para sempre, nem mesmo essa regra idiota. - Ele disse, eu franzi o cenho dando um riso irônico.

- Essa frase é bem antiga, acho que as coisas mudaram por aqui. - falei e olhei para baixo enquanto ele sorria.

- Por que insiste em ficar perto de mim? - Perguntei.

- Você é diferente das outras pessoas... De um modo que não sei explicar, porém, me sinto bem quando estou perto de você. - Todas aquelas palavras fizeram minhas bochechas queimarem, senti algo bem diferente em mim, algo que nunca havia sentido antes. Já estava ficando tarde e eu tinha que fazer minhas obrigações.

- Obrigada... Às vezes também penso que você é diferente. - Falei sem olhar em seus olhos, estava morrendo de vergonha

- Preciso ir agora. Tenho coisas a fazer. - Dou um sorriso sem jeito, depois daquelas palavras eu já não sabia mais o que falar, apenas olhava para baixo com as bochechas rosadas e o cabelo cobrindo a metade do meu rosto.

- Está bem... Dessa vez eu te deixo, porém, irei aparecer novamente. - Disse ele, e dei um suspiro.

- Está bem, você pode aparecer novamente, mas tome cuidado. - Falei, o garoto deu um sorriso tão grande que metaforicamente fora de orelha a orelha.

- Adeus... - Disse o garoto sem tirar o sorriso do rosto, e depois correu para um lado, enquanto eu andava sem pressa para o outro.

Não se sabe ao certo até onde aquilo iria levar, sempre quis ter amigos em que eu podia confiar... Se eu podia confiar nele? Não é exatamente uma opção que eu deveria tomar rapidamente, nem devia tomar conclusões precipitadas. Tudo bem... Ele parecia ser uma boa pessoa, mas... Minha mãe sempre falava que eu não devia confiar nas aparências. Eu ainda não o conhecia muito bem, tinha medo que aquilo me prejudicasse, e se ele for realmente a pessoa que demonstra ser, tinha mais medo ainda de que prejudicasse a ele, e eu fosse a culpada... Por que ele iria querer ser amigo de uma garota exilada? Sou praticamente invisível e insignificante á toda humanidade.

Tenho medo de saber a verdade, tenho medo de tudo isso acabar sendo uma coisa horrível, uma coisa que eu me arrependa depois. Meu corpo treme só de me imaginar sendo enganada, ou se ele for realmente o garoto que demonstra ser... Então minha mãe sempre esteve equivocada.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro