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Viagem inusitada


Viagem inusitada.

Ash estava de férias pela primeira vez depois de três anos trabalhando sem parar. Resolveu visitar sua avó no meio oeste, sendo que mora na costa leste. Precisamente em Connecticut, perto de New York. Seriam vinte dias de férias, então, preferiu fazer a viagem de trem cortando o país por dois dias. Ash era fã de livros e filmes de cowboys.

Ele estava empolgado, seu bilhete dava direito a um dormitório só para ele. Deixando sua bagagem na cabine saiu para explorar o trem logo que ele entrou em movimento. Conheceu o vagão restaurante e o vagão de jogos. Arriscou alguns jogos como snooker e poker recreativo. Nada de apostas. Ele estava louco para ver a paisagem desértica do Arizona.

Com esse pensamento e depois de um último drinque foi para sua cabine dormir. Ficou olhando a paisagem que corria rápida por sua janela até que pegou no sono.

Ash era um homem bonito de 23 anos. Era baixo e magro. E gay. Dentro de tantos rótulos seria um twink na sociedade homossexual. Por isso entrou na academia para não ficar tão franzino. Seu corpo atualmente não era todo musculoso, mas bem definido. Ele estava muito feliz com sua aparência. Tinha um bronzeado dourado de suas caminhadas na praia. Tinha um bom emprego em T.I. num escritório grande de advocacia em Manhathan. E queria comemorar suas primeiras férias com sua avó paterna que lhe deu todo apoio quando decidiu estudar tão longe da família.

Um chacoalho e o som do apito do trem o acordaram. Ele abriu os olhos com preguiça, devagar. Espreguiçou esticando todo o corpo e rapidamente abriu a cortina para ver a paisagem que tanto sonhou em ver novamente.

Com a testa franzida ele deu de cara com uma campina verde, onde deveria haver cactos e areia tinha grama e ... um lago? A paisagem não condizia com o esperado. Será que por algum motivo eles tiveram que parar em uma cidade para uma manutenção, talvez?

Abriu a porta da cabine e saiu para o corredor onde acontecia uma pequena confusão. Um rapazinho menor que ele e com finos cabelos loiros entrou no seu quarto escondendo-se atrás de seu corpo. Uns homens usando um uniforme semelhante ao de policiais do início do século XX, com apitos e chapéus pretos na cabeça, o puxaram pelo colarinho da camisa. E observando com atenção o menino usava calças curtas, camisa listrada e ... suspensórios? Será que foi pego no meio de uma gravação? Ou era entretenimento para os passageiros?

Sem saber o que fazer. Ash cutucou o policial no ombro. – Por favor, o senhor pode me dizer o que está acontecendo? – Ash esperou o policial algemar o rapaz.

- Esse moleque estava roubando os passageiros. Vamos encaminha-lo a delegacia perto dessa estação. – Ash percebeu que as algemas eram muito estranhas. Pareciam feitas de energia, tipo o sabre de luz em Star Wars.

- Onde estamos? Acho que deveríamos estar cruzando o Arizona agora. – Foi a vez dos policiais franzirem a testa.

- Não conhecemos nenhum lugar com esse nome, meu jovem. – Foi aí que olharam Ash da cabeça aos pés. – E você se veste com roupas muito estranhas. É estrangeiro? – O parceiro do policial 1 acenou com a cabeça em direção ao técnico de T.I. – Acho que deveríamos leva-lo para averiguação também. Eles podem estar trabalhando nesse ramo de roubo juntos.

Ash arregalou os olhos e ficou nervoso. – Calma, amigos. Tenho minha passagem para provar que sou apenas mais um passageiro. – Virou e pegou a passagem do bolsinho da valise. – Pode verificar.

Os policiais olharam, reviraram, cochicharam. E, claro, olharam muito desconfiados para Ash. – Você está indo para um lugar chamado Beaumont?

- Isso. Beaumont, Texas. – Ash não sabia porque mais não estava aliviado.

- Nunca ouvimos falar desse lugar. Essa linha leva até a cidade-estado de Mir Cristal. Teremos que o conduzir ao Alfa que comanda essa cidade. Pegue sua bagagem, senhor... – o policial 2 olhou para o nome na passagem. – Ash Carraghan? – Um tom de surpresa e desconfiança transpareceu na voz do homem uniformizado.

Ash iria colocar tudo isso a limpo. Não fez nada de errado e só queria seguir viagem ou acordar do sonho mais louco que teve em sua vida. O que será que colocaram na bebida.

Ele arrumou as poucas coisas de volta na valise e pegou sua mochila. Saiu do trem puxando sua mala de rodinhas. Parou extasiado. Olhando tudo ao redor. Parecia que estava num filme onde misturava elementos futuristas e históricos. Ao mesmo tempo em que o calçamento da rua era de pedra, os carros flutuavam a uma pequena distância do chão. Viu charretes flutuantes. Esse delírio estava bem doido, mesmo.

Os policiais estavam revistando o rapazinho loiro. – Ele está limpo. – Os dois bufaram enquanto o menino saltitando passou por Ash. – Desculpe, amigo. Vou te compensar mais tarde. – O ladrãozinho sussurrou. Depois aumentou a voz. – Adeus meus amigos. Nos vemos na próxima. – E saiu correndo.

- Bem , senhor Carraghan, temos que revistar sua mala e o senhor. – Os dois policiais começaram, um apalpava o próprio Ash e o outro esvaziava sua mala. Sem que percebessem um terceiro homem chegou mais perto, também uniformizado, com algumas diferenças e uma linguagem corporal que dizia ser o superior ali.

- Tom, Pete, o que estão fazendo? – A voz transbordava autoridade.

- Oi Capitão, esse homem estava na companhia do Chris, então estamos verificando as coisas por desencargo de consciência. – O policial 2, ou melhor, Tom, terminou a revista em Ash ao mesmo tempo em que Pete levantava um colar que parecia caro. – Aha! Tem muito o que explicar senhor Carraghan.

- Ei, não fui eu. Nunca vi essa joia antes. – Ash sabia ser um desperdício de saliva, afinal o objeto estava em sua valise e contra um fato não há argumentos... fáceis. – E também, nunca vi esse menino antes.

- Chega, o trem tem que seguir viagem e você senhor esquisito irá ao meu gabinete para as verificações de identidade. – Com um gesto avisou ao maquinista para seguir. O apito tocou e a locomotiva começou a se mover, arrastando seu conjunto de vagões. Ash torceu para isso ser um sonho. Ou teria de pegar um táxi até a próxima estação para seguir com suas férias.

- Se fosse um sonho eu já teria acordado. O que eu faço? Onde é que raios eu estou? – Ash falava consigo mesmo resmungando enquanto era conduzido pelos três policiais até a delegacia local. Graças aos céus ele não foi algemado.

Andando pela cidade dentro da viatura flutuante ele percebeu que a arquitetura dos prédios era parecida com a do período do final de 1890 até 1910. E para seu completo espanto ao entrar no escritório do capitão, um computador movido a alguma fonte de energia oculta, pois Ash não avistava nenhum fio ou tomada pela sala, encontrava-se na mesa.

- Sente-se senhor Carraghan. Pode me estender a mão por favor. – Acenando positivamente Ash esticou o braço para o capitão que estava com um dispositivo semelhante aos leitores de códigos de barras de supermercado. O rapaz percebeu o franzido no rosto do policial. – A outra mão por favor. – Novamente, Ash estendeu o braço e teve o braço escaneado. – Parece que não tem um cartão de identidade implantado em você. De onde o senhor é mesmo?

- Nasci no Texas, em Beaumont, mas atualmente resido em Connecticut. Eu tenho minha carteira de identidade aqui comigo. – Ash tira o documento da carteira e entrega para o capitão.

- Isso é alguma brincadeira? – O policial não está mais de bom humor.

- Não senhor. – Ash está confuso e tenso.

- Vamos fazer a verificação de sangue. Vou furar seu dedo e colocar nesse dispositivo e saberemos quem você é. – O tal dispositivo parecia com um pendrive que foi conectado ao computador. Depois de um ou dois minutos a impressora soltou o relatório. – Vamos ver.

O capitão arregalou os olhos e voltou a cabeça para o detido. – Então, você é realmente da família Carraghan.

- Pelo amor de Deus. Alguém me explica o que está acontecendo. Eu só quero seguir viagem, curtir minhas férias e visitar minha avó.

- Pelo que eu sei, senhor Carraghan, o senhor é o único da sua linhagem vivo e clamar por um Deus único nos dias de hoje é crime ou no mínimo mostra suas tendências subversivas e sendo um ômega viajando sozinho, só mostra que é um daqueles revoltadinhos partidário da igualdade entre os gêneros. Acho que uma noite na cela vai trazer sua memória de volta e poderemos conversar com o Alfa sobre suas intenções em Mir Cristal.

- Capitão, as celas destinadas aos ômegas estão lotadas. – O policial Tom disse num tom um pouco ... protetor?

- Coloque o senhor Carraghan – o sobrenome foi falado com menosprezo – na cela onde está Marion. Tenho certeza que ele consegue se controlar se o pior acontecer.

Com essas palavras enigmáticas, pelo menos para Ash, ele foi conduzido para dentro de uma cela fedorenta que ficava abaixo do prédio da delegacia. Na verdade, era um conjunto de celas. A dele tinha um homem com a barba e cabelos desgrenhados, um olhar meio doido, e um cheiro de mofo.

- Lá se vão minhas férias.

Ash ainda não tinha se dado conta do quão ferrada sua vida seria dali em diante. 

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