Rats
O vento uivando lá fora traz sons distantes do passado.
E eu aqui acorrentado em uma terra arrasada... distante...
Ecoa um riso que hoje é lágrima,
Que já foi flores e agora é chuva
Acinzentando o dia azul.
Um clarão ofusca e a mente clareia.
Uma estrela cadente incendeia.
Suspiro... lanterna entre as grades,
Como faróis de carros atravessando
O corpo despedaçado... desamparado...
Pessoas ocas percorrem o caminho,
Que não leva a lugar nenhum.
Cadáveres solitários... almas vazias...
Desaparecem ao nascer do sol.
Procuram a escuridão.
Somos ratos devorando a nós mesmos.
Retirando a carne dos ossos,
A esperança do coração,
Bebendo o sangue da juventude robótica
Na ilusão da imortalidade cibernética.
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