Érika estava atrasada para seu primeiro dia no emprego de meio período que arrumou numa loja de roupas no shopping.

Quando entrava pela porta principal se deparou com Alex, um garoto da sua classe que praticava bullyng com ela desde o 5° ano.

- Era só o que faltava!! Falou entre dentes.

Quando ela passou ele ficou observando e a seguiu.

- Ele era tão fofinho quando era pequeno. (Pensou Érika). Quando ficamos presos na sala de equipamentos de educação física, e eu entrei em pânico por causa da claustrofobia, ele ficou segurando minha mão até a professora achar a gente. Mas, agora ele era um escroto.

Érika lembrou de alguma maldades de Alex. Chiclete no cabelo, inventou que ela trazia azar porque uma amiga que estava com ela torceu o pé num buraco da calçada, colocou comida podre na sacola do uniforme de educação física.

Agora, no 2° ano do ensino médio, parece que ele deu uma trégua.

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Lá pela hora do almoço começou a chover. O gerente chamou Érika para ajudar a pegar umas peças de roupa que estavam no carro, na garagem do 2° subsolo.

- Vamos de elevador Érika. É mais rápido.

O coração de Érika começou a disparar.

- São só alguns andares. Não é nada demais. Foi dizendo pra si mesma. Tentando afastar a ansiedade.

Quando entraram no elevador o gerente segurou a porta.

- Vai descendo, esqueci as chaves do carro.

O elevador estava fechando as portas quando o Alex entrou.

Estava passando pelo 1° subsolo quando o elevador deu um estalo, parou e ficou tudo escuro.

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*Pensamentos de Érika.*

* Era só o que me faltava. Meu coração vai sair pela boca. Se eu fizer xixi nas calças de medo na frente do Alex ele vai espalhar pra escola toda. Minha vida escolar que já é uma merda vai ficar pior.

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Érika estava no fundo do elevador. De costas pra porta. Com a testa apoiada esperando com isso manter a cabeça fria.

Alex se aproximou. Os lábios dele juntos ao ouvido dela, sussurrou.

- Não precisa ter medo. Eu estou aqui.

Ela arregalou os olhos no escuro. Depois fechou mordendo os lábios enquanto ele segurava suas mãos e beijava seu pescoço.

Ele sorriu quando sentiu que os dedos dela apertavam suas mãos.

Então ele mordeu de leve o lóbulo da orelha. Érika soltou um suspiro.

Alex soltou uma das mãos e posicionou no ventre de Érika que sentiu um arrepio e um calor se espalhando pelo corpo. A mão dele foi subindo, levantando a blusa até que chegou nos seios.

Ele esperava uma reação enérgica da parte de Érika como um tapa na mão ou na cara. Mas, ela só gemeu apertando as pernas.

Sentindo isso como incentivo subiu o soutien e começou a passar os dedos no bico dos seios. Foi como se Érika finalmente se desse conta do que estava acontecendo e virou ficando de frente para Alex tentando empurrar ele para longe.

Alex pegou no queixo de Érika levantando seu rosto e beijando seus lábios. O beijo foi aprofundando e as mãos que antes empurravam foram para os cabelos dele é o puxavam.

As bocas se separaram e ele começou a beijar o pescoço, descendo para os seios substituindo as mãos pela língua.

Érika deu um grito, e colocou a mão na própria boca. Sua mente estava em branco.

Trocando de seio, continuou a brincadeira com a língua enquanto uma mão ia para a intimidade dela e começava a esfregar por cima da calça. A outra mão pegava a mão dela e a colocava sobre seu membro rígido.

Sem se dar conta ela o acariciava por cima do tecido e Alex sentindo a aceitação enfiava a mão por dentro da calcinha sentindo o calor e a umidade introduziu seu dedo.

Érika achou que ia desmaiar. Seus joelhos tremiam, ela estava ofegante, o coração disparado, dos seus lábios os gemidos saiam denunciando todo o tesão que ela sentia.

Alex tirou a mão e levou aos lábios de Érika.

- Sente o seu gosto?

Aproximando os lábios dos dela sussurrou.

- Eu também quero sentir o seu gosto.

E começou a beija-la com sofreguidão. Instintivamente, Érika aumentou um pouco a pressão sobre o membro duro de Alex. Ele soltou um gemido e disse no ouvido dela.

- Você vai me deixar louco!

De repente um tranco sacode o elevador. As luzes de emergência acendem e as portas abrem revelando o rosto preocupado do gerente.

Olhando pra dentro ele vê os dois jovens um em cada canto do elevador.

- Érika, você está bem? Ainda bem que não estava sozinha. Disse olhando para Alex.

Puxou Érika continuou falando que ela podia ir pra casa, a luz não ia voltar tão cedo...

Ela não prestava atenção. Tentava encontrar os olhos de Alex que saia do elevador com as mãos nos bolsos olhando pra ela.

*FIM*