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Capítulo 3

Tomas 

Assim que chego a casa uma inspiração avassaladora toma conta de mim. A caneta dança em minha mão na mesma velocidade em que as palavras voam e se organizam em minha mente. Coloco no papel diversas emoções, na medida em que meu coração vai se aquecendo e se aliviando ao ver seus sentimentos dispersos em um pedaço de papel. Assim que perdi Talia, um tempo depois minha mãe me convenceu a procurar por ajuda e me lembro de bem das palavras da psicóloga, dizendo que sabia que eu era bom em escrever, que poderia fazer disso meu refúgio, minha fuga. Nunca fui bom em falar sobre os meus sentimentos, mas todas as vezes que pegava uma caneta, ela dançava melodias em minhas mãos, escrevendo belos textos e histórias. E desde então eu escrevo. Na maior parte tudo é sobre Talia, todas as lembranças que tenho dela. Sempre as escrevi por medo de esquecer-se dos momentos bons que passei ao seu lado, mas para minha surpresa, estou escrevendo sobre esperança, a esperança de recomeçar a minha vida novamente. De finalmente sair desse sentimento de luto que avassala e me destrói há tanto tempo. Tomo um banho demorado, e percebo até mesmo que estou cantarolando. Desço para jantar com a minha mãe, e conto a ela sobre a marra de Iolanda, minha mãe fica admirada com o fato da carona, mas não consegue disfarçar também o incomodo por Iolanda ser pobre. Ela me da os conselhos sobre me envolver com esse tipo de gente, que não os conheço, mas ignoro sorrindo e decidido a ajudar Iolanda de todas as formas. Mas uma pergunta me pega de surpresa. Se Iolanda e Henrique são só amigos, quem é o pai do bebê que ela espera? Crio mil possibilidades em minha mente, e nenhuma é convincente o suficiente. Adormeço rápido e pela primeira vez em algum tempo, durmo muito bem. Acordo pela manhã decidido a procurar por Iolanda, e insistir por ajuda. Minha mãe não aprova muito a minha atitude, mas não a escuto...

Iolanda

Acordo sentindo o corpo todo dolorido, e completamente enjoada. Evito lembrar que estou grávida, evito a todo custo a todo o momento. Henrique me obriga a comer um pedaço de pão e a tomar um pouco de café.

-Eu não quero, estou bem sério. Já tomei os meus remédios. Vou ir pra feira. – Digo já sabendo que ele vai protestar.

-O que? Iolanda você está louca? – Ele diz e sei que está totalmente enfurecido comigo. –Você está toda machucada, toda quebrada e vai trabalhar? Você sabe que não é somente você agora né? Que você tem que ser cuidadosa por você e por esse bebê? – Ele diz fazendo com que eu revire os olhos.

-Eu sei Henrique, sei tanto quanto você sabe que não irá me convencer a ficar em casa. O pessoal lá me ajuda, não posso ficar em casa, tenho meus compromissos pra pagar e, além disso... Como você disse, não sou só eu...

-Eu vou hoje pra te ajudar, aviso o pessoal que não vou. Hoje é quarta, aviso que irei viajar com eles na segunda. Até lá fico de olho em você. – Ele diz me fazendo sorrir.

-Não, pode ir viajar sério... Eu me cuido te prometo... – Digo já sabendo que ele não vai.

-Não eu já estou decidido e já avisei ao Marcos que não vou. Vou cuidar de vocês. – Assim que ele diz vocês me entristeço de novo decidida a fugir do assunto. Com a ajuda de Henrique carrego minha caminhonete, e ele dirige pra mim, até a feira. Droga, por conta daquele lunático louco nem dirigir eu posso. E se tem uma coisa que odeio, é depender dos outros. Fico me perguntando como ele ainda tem a capacidade de me perguntar se preciso de alguma coisa... Ele tem a vida toda ganha, e ainda tem a capacidade de me oferecer uma empregada. Com os meus pensamentos eu acabo rindo sozinha.

-No que está pensando Lola? – Henrique me pergunta sabendo que não gosto do apelido.

-Você acredita que aquele louco perguntou se eu queria ajuda ainda se ofereceu pra deixar uma empregada em minha casa... É muita audácia não é? Olha o tamanho da minha casa, você acha mesmo que precisa de uma empregada? Ele quis zombar isso sim.

-Não, não acho que seja audácia... Ele só esta tentando reparar se desculpar pelo que houve... Não acho que ele tenha sido maldoso ou algo assim, o fato dele ter dinheiro não quer dizer que ele tenha que ser arrogante...

-Ah claro, oferecer uma empregada para dois cômodos foi muito bondoso da parte dele... – Henrique me olha e revira os olhos sorrindo. – O que foi?

-Você... Está tão incomodada com ele... Cuidado hein, isso vira paixão!

-Cala a boca! Sabe que posso te socar com o meu outro braço não é? - Digo a ele rindo, mas incomodada com o que ele disse. Assim que chegamos à feira, ele desce minhas coisas e monta minha banca, e a abastece com tomates.

-Vieram só tomates hoje? – Henrique pergunta enquanto o ajudo a organizar a banca.

-Sim, foi só o que consegui comprar... – Digo pra ele dando de ombros.

-Ei... Sabe que não tenho muito, mas que pode contar comigo... Porque não me disse?

-Está tudo bem sério... Só preciso vender esses tomates, preciso tirar um dinheiro maior...

-Vai dar tudo certo você vai ver. – Ele diz enquanto deposita um beijo em minha testa e grita brincando comigo. – Tomates, tomates os mais belos e saborosos tomate você só encontra aqui!

O tempo passa, e o sol começa a esquentar ainda mais. Henrique o tempo todo me dá água, e me obriga a comer bolachas salgadas. Não vendi muito, e isso me preocupa, pois esses tomates irão estragar, e vou perder até mesmo o que investi. Quando menos espero, não consigo acreditar em quem eu vejo. Tento imaginar qualquer outro motivo que o faça aparecer aqui, mas não consigo.

-Não é possível. – Digo olhando para Henrique. Ele olha de volta pra mim e começa a rir. – Eu vou me esconder na caminhonete, fala que eu não vim trabalhar hoje, por favor? – Peço a ele suplicando, de costas pra rua.

-Tarde demais! – Ele diz se divertindo com a situação.

-Oi... Tudo bem? – Ele me diz sem jeito, me deixando irritada. Ele acena para Henrique que acena de volta. Paro para analisar ele um pouco. O filho da mãe é bonito, mas me irrita. Só de ele me olhar com essa cara de cachorro pidão ele me irrita.

-Vai me dizer que você quem faz a feira na sua casa? – Digo o fazendo sorrir.

-É... Minha cozinheira faltou hoje... Como você está? Não deveria estar trabalhando... Devia estar de repouso...

-Ah claro, você tem uma cozinheira... – Digo debochando. – Sério? Acho que não te devo satisfação alguma... – Ele me olha me deixando ainda mais irritada.

-Quantos quilos de tomate você tem ai? – Ele me pergunta.

-O tanto que você não precisa. Obrigada. Mas esses já foram vendidos. Não tenho mais pra hoje, sinto muito. – Digo pedindo para Henrique me ajudar a desmontar a barraca. Henrique me puxa de canto.

-Iolanda deixa de ser orgulhosa! Se ele quer comprar tomate o problema é dele, você precisa vender.

-Não pra ele Henrique, não pra ele. – Digo nervosa.

-Quantos quilos você vai precisar? – Henrique pergunta a ele que olha pra mim novamente me desafiando.

-Eu quero essa banca, podem ser esses mesmo. – Ele diz. Henrique pergunta a ele se pode ser colocados em caixotes e pergunta se ele precisa de ajuda para levar.

-Você é muito cara de pau não é? Viu que eu não ia aceitar a sua ajuda e vem aqui como quem não quer nada comprar meus tomates.

-Eu sinto muito se é isso que pensa de mim, mas realmente preciso de tomates, é uma emergência. E afinal, eu negociei com o seu marido. Sinto muito por você ter ficado de fora da negociação. – Ele diz piscando um olho me deixando completamente irritada.

-Marido? – Henrique pergunta sem entender.

-Cala a boca, estou te esperando na caminhonete. – Digo a ele completamente nervosa. Henrique distribui os tomates de volta ao caixote e vejo quando Tomas entrega a ele o dinheiro dizendo não ter trocado. Henrique diz que ele pode vir buscar o troco no dia seguinte e ele concorda. O bocó sai junto com Henrique carregando caixotes de tomate. E sorrio ao pensar no que o idiota irá fazer com tantos.

-Olha aqui você, você não pode passar por isso. Eu vou sempre te ensinar a atravessar a rua pra não ser atropelada por um babaca que compre a sua banca de tomate. – Digo com a minha mão na barriga, e me dou conta que é a primeira vez que falo com o bebe desde que soube da sua existência... 

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