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Capítulo 2


Tomas

Em completo estado de choque, sou levado até o hospital. Sei que estou bem, que não me feri. Mas estou completamente impactado. Eu fecho os olhos e vejo seus cabelos longos e pretos jogados no chão. Eu a matei? Meu Deus será que matei uma pessoa? Volto pra realidade, em completo desespero.

-Ei rapaz, se acalme! Você ainda precisa ficar em observação por um tempo. – A enfermeira me diz, enquanto tento me levantar do leito.

-Eu a machuquei ? Como ela está? – Pergunto com o coração disparado em meu peito.

-Não, ela se feriu bastante, mas está bem. – Ela diz sorrindo. – Ela deu sorte, poderia ter sido fatal. – Respiro me sentindo um pouco mais aliviado.

-Eu posso vê-la? –Pergunto a enfermeira que me olha em sinal negativo.

-Ela está sendo examinada assim como você. Por enquanto ela não vai receber sua visita. – Ela diz e volto a me deitar no leito. Não sei se foi por conta de todo o susto, começo a sentir meu corpo ficar dolorido. Não demora muito minha mãe chega completamente desesperada.

-Tomas meu Deus! Você está bem? O que aconteceu? – Ela me pergunta com os olhos lacrimejantes.

-Estou bem mãe, foi só um susto.

-Eles me disseram que foi um acidente, mas não me disseram o que aconteceu.

-Eu perdi o controle do carro, e acabei por atropelar uma moça.

-Tomas meu Deus! E como ela está? – Ela pergunta ainda assustada, mas sei que ela já está irritada comigo. Qualquer um estaria ultimamente tenho sido um fardo para as pessoas em minha volta.

-Eu não sei mãe, não me deixaram vê-la. – Minha mãe fica ao meu lado assim que os policiais chegam para recolher meu depoimento. Tenho noção da minha imprudência... Por sorte não bebi, porém estava dirigindo de forma incorreta tenho plena consciência como advogado que posso ter consequências graves. Cerca de três horas depois, o médico volta e me dá alta. Sem que minha mãe perceba, procuro pela sala da moça que atropelei. Encontro à porta do quarto entre aberta, e dando duas batidinhas eu entro. Ela me olha assustada, e então vejo o quanto ela está machucada. Ela tem um ralado em sua bochecha e no queixo, seu braço esquerdo está enfaixado, noto que seu outro braço também está ralado. Seu olho esquerdo está inchado por conta do ralado, e seu lábio também parece inchado. Sinto-me mal imediatamente.

-Oi... Desculpe-me... Só queria saber como você está, e me desculpar. – Ela me olha e imediatamente vira para o outro lado.

- Você quase me matou como acha que estou! – Ela responde e vejo o quanto está irritada.

-Eu vim me desculpar por isso... – Digo sem jeito. – Preciso saber se você está bem....

-Eu estou com um braço quebrado, toda ralada, olha para o meu rosto, você sinceramente acha que estou bem, você quase me matou! Se bem que não seria uma má ideia... – Ela diz tão baixo que imagino que ouvi coisas.

-O que você disse? – Pergunto sem entender o que ela quis dizer.

-Nada... Pode ir embora.

-Eu vim saber se você precisa de ajuda, de alguma coisa...

-Olha você pode ir embora, eu não quero nada seu. Eu já falei com a polícia você não vai estar encrencado, não quero nada não. Só vai embora por favor! – Ela diz nervosa.

-Eu só vim saber se você está bem, se precisa de alguma ajuda, eu não conheço você, não sei com o que você trabalha, como quebrou o braço não sei se isso te afeta em seu emprego. – Ela ri com raiva.

-Você é muito sem noção não é! Quase me mata e agora vem me oferecer ajuda. Vai embora! – Ela diz se alterando.

-Eu não te atropelei de propósito foi um acidente. Entendo que você está brava, mas você é muito mal-educada!

-Vai embora daqui! – Ela grita, fazendo com que a enfermeira entre no quarto.

-Acho melhor o senhor ir embora. Você não se machucou, mas com o susto que levou acho melhor você ir descansar. Ela e o bebe também precisam descansar. – A enfermeira diz, e seus olhos novamente se encontram com os meus, ela me olha como se estivesse envergonhada e eu sussurro bebe sem acreditar, saio com o peso do que aconteceu caindo sobre mim. Quando penso em como me sentiria se o pior estivesse acontecido, sou puxado para uma nova realidade... A minha dor quase levou duas pessoas inocentes comigo sei que tudo está indo longe demais e cada vez, mas tudo está fora do meu controle.

(...)

Acordo com a luz do sol atravessando as cortinas e respiro fundo decidido a começar o dia de forma diferente dessa vez. Não dormi muito bem pensando na mulher que atropelei. Meu Deus, por mais mal-educada que ela seja, fico me perguntando no que poderia ter acontecido, no tamanho da tragédia que seria se tivesse sido fatal. Eu teria matado duas pessoas que não tem nada a ver com a minha vida, não tem envolvimento nenhum com tudo o que aconteceu. Tomo um banho demorado, pensando daqui pra frente, faço alguns planos aleatórios nada concretos, coisas que possam me tirar desse luto. Desço até a cozinha e olho para a mesa farta. Rapidamente penso em Iolanda, acho que era esse o nome, me preocupo se com o braço quebrado ela iria conseguir trabalhar, e me dou conta que não sei nem ao menos se ela trabalha...

-Oi filho, como você está? – Minha mãe me pergunta e vejo seu olhar de preocupação.

-Estou bem, vou tomar um café rápido e vou para o escritório. – Ela me olha sem entender, e eu seguro pra não rir. Tomo um gole do café, enquanto ela me olha surpresa.

-Você vai trabalhar?

-Sim. Você pediu que eu seguisse em frente lembra. – Digo depositando um beijo em sua testa e saindo. Quando chego ao escritório não é diferente, todos ficam surpresos em me ver. Quando é aproximadamente por volta do meio dia, ligo para o hospital para saber o estado de saúde de Iolanda. Ela irá ter alta na parte da tarde, e uma parte de mim, pede para ir vê-la. No fundo sei que se trata de culpa, me sinto mal pelo o que fiz. Eu machuquei alguém. Lembro-me do desespero do rapaz que estava com ela, e acredito que seja seu namorado, ou marido já que ela está grávida. Levanto-me pegando as chaves do meu carro, e dirijo em direção ao hospital. Sei que o quarto dela é o 302, aviso a enfermeira que quero vê-la, e ela me pede que eu seja breve. Paro em frente à porta, e vejo que o rapaz está com ela. Decido então sair e voltar outra hora.

-Veio visitar a Iolanda? – Uma senhora de aparência bem simples pergunta, parada em frente a porta, não tinha percebido sua presença. Rapidamente a analiso, ela deve ter por volta dos sessenta anos, e me pergunto se ela é mãe da Iolanda.

-É... Sim... Fui eu quem causou o acidente queria ver como ela está.

-Você pode aguardar aqui comigo se quiser. – Ela diz simpática.

-Não eu vou voltar outra hora. Ela está com marido, não quero arrumar confusão. – Digo me explicando. A senhora dá uma risada, e eu fico sem entender.

-O Henrique não é o marido dela. Eles são amigos, cresceram juntos. – Não nego que fico aliviado com essa informação. Quais são as chances de o cara querer confusão comigo? todas!

-Ah sim, a senhora é a mãe dela? – Pergunto com a curiosidade despertando em mim.

-Não... A mãe dela faleceu quando ela era pequena. Sou a vizinha dela. Mas me considero de coração. Cuido dela desde então, ela só tem a mim. – Ela diz com um brilho orgulhoso nos olhos.

-Com o que ela trabalha? Perguntei se ela precisava de alguma coisa, pois quebrou o braço, mas ela não quis me contar, quase me bateu... – Digo sorrindo.

-Ah... Iolanda é muito guerreira, e muito orgulhosa também. Não aceita ajuda de ninguém. Mas ela tem uma banca de verduras na feira. É dali que tira o seu sustento.

-Dona Sofia, eu vou chamar um táxi para levar Iolanda para a casa dela, a senhora quer ir com a gente? – O rapaz, Henrique que estava com Iolanda no quarto aparece e quando me vê, vejo que não gosta muito da minha presença. Sofia responde o rapaz dizendo que sim.

-Posso levar vocês, estou de carro... Gostaria muito de ajudar... – Digo sinceramente.

-Não precisa, eu vou pedir um táxi. – Henrique responde de forma grosseira.

-Sério mesmo, quero muito poder ajudar em alguma coisa. - Reforço.

-Filho, ele já está aqui tenho certeza que tudo que Iolanda quer, é ir pra casa. Não precisamos esperar um táxi chegar. Vamos aceitar a carona filho. – Sofia diz pra mim, sorrindo.

-Então a senhora conta pra Iolanda, ela vai ficar uma fera. – Ele diz e sai avisando que vai até a recepção. Sofia me olha, me encorajando a entrar no quarto, e entro.

-Oi... Como você está? – Pergunto a Iolanda, ela revira os olhos.

-Não acredito que você está aqui. Da o fora. – Ela diz, e só então reparo nela. Seus cabelos pretos são longos, seus olhos são claros e muito intenso, que mesmo inchado, não perdem sua beleza. Ela tem a pele bem clara, que contrasta com o tom claro dos olhos, seus lábios estão inchados, mas ainda assim é notável seus lábios bem desenhados. Ela realmente é muito bonita.

-Eu vou levar você pra casa. – Eu digo e ela me olha como se estivesse decidida a me enforcar.

-Eu não vou com você... – Ela parece pensar no que dizer e por fim diz. – Meu marido vai me levar pra casa.

-Seu marido? – Pergunto sem entender.

-Sim, Henrique o meu marido. – Ela diz e entendo o que ela quer dizer. Seguro pra não rir.

-Eu já conversei com ele. Ele e a dona Sofia já aceitaram.

-Droga. – Ela diz completamente com raiva. E eu seguro pra não rir. Noto que ela manca um pouco, e me ofereço pra que ela possa se apoiar em mim. Ela praticamente grita que não precisa de ajuda. E vai andando mancando, até se encontrar com Henrique. Ela segura na mão dele, e o chama de amor. Sofia olha pra mim, piscando um olho percebendo a mesma situação que eu. Noto sua cara de repulsa assim que ela vê meu carro.

-Sério? Vou ter que andar no carro em que fui atropelada? É piada isso? –Ela diz me olhando.

-Eu sinto muito, já te pedi desculpas. – Digo sendo sincero. Contrariada ela entra no carro e durante o caminho fica em silêncio. Olho para ela pelo retrovisor do carro, e ela tem os olhos fixos na janela, como se estivesse perdido em pensamentos. A única que fala o tempo todo é Sofia, que sentou no banco ao meu lado e não para de falar um segundo. Iolanda mora em um bairro bem simples, e noto que ela observa enquanto olho para sua casa. Ela realmente é muito simples, e parece ter parte da estrutura comprometida. Sofia se despede de mim, indo para a casa ao lado da de Iolanda, outra casa muito simples também. Henrique pega a chave com Iolanda, e abre a porta carregando uma pequena bolsa, que acredito que sejam roupas.

-Obrigada pela carona. Você já pode ir. – Ela diz demonstrando o quanto é marrenta.

-Você vai ficar bem? Eu sei que você trabalha com feira, e não vai conseguir trabalhar com o braço assim. Posso te ajudar de alguma forma? Posso mandar uma empregada, ficar aqui com você até você se recuperar. Você está grávida também tem que tomar certos cuidados. – Ela parece ofendida com o que eu falo.

-É claro que você pode fazer tudo isso... – Ela diz rindo debochando, mas noto que está com raiva. – Olha a única coisa que preciso que você faça é ir embora. Você já me atropelou, e já me deu uma carona, pronto! Tudo está feito, não preciso de mais nada de você! - Vou até em sua direção e retiro um cartão com o meu telefone e entrego a ela.

-Se precisar é só me ligar, sério, quero te ajudar e estou a sua disposição. – Ela pega o cartão da minha mão com seu braço bom, olha pra ele rindo, o amassa e o joga no chão. Dá-me as costas e entra me deixando com uma vontade imensa de provoca-la ainda mais. Vou embora sorrindo da sua marra, e percebo pela primeira vez em um bom tempo que estou realmente sorrindo. 

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