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Capítulo 12


TOMAS

A sensação de angústia que carregava pela morte de Talia parece ter ido embora. Sinto-me revigorado, como se meu coração ganhasse vida novamente, voltando a dar sinal de vida em meu peito, como se enfim um ciclo se fechasse em minha vida. É indescritível a forma que me sinto bem. Sinto-me salvo, aliviado, me sinto esperançoso. Entendo a segunda chance que a vida me deu, e sei que tenho que aproveitá-la, e é isso que quero fazer. A chuva cai de forma grotesca concluindo o que dizia na previsão e mesmo não gostando de chuvas de frio isso não muda em nada meu humor. Dou uma volta pela cidade percebendo como a chuva parece confinar as pessoas em suas casas, e observo o reflexo da noite em meio as gotas de chuva, enquanto penso em como posso me desculpar com Iolanda. Todas as minhas opções não parecem ser boas o suficiente. O pior é que não tenho culpa dessa vez, simplesmente falei sobre a barraca da Iolanda, e o quanto ela precisava vender. Bruno foi e comprou as coisas. Minutos antes me ligou, e a única coisa que fiz foi dizer a eles fingirem que não me conheciam pra ela não pensar justamente o que pensou. Decido que assim que chegar em casa vou ligar para Henrique pedindo alguma sugestão. Assim que chego à entrada da minha casa, tomo um susto. Parada na frente da minha casa, Iolanda esta toda encolhida e completamente ensopada pela chuva. Desço rapidamente me molhando todo.

-Iolanda? Você está louca? O que esta fazendo aqui com toda essa chuva? – Ela me olha com um olhar tão inexpressivo que me preocupa. Ela parece sem jeito, como se ela mesmo não acreditasse no que esta fazendo.

-Eu vim me desculpar com você pela forma como agi hoje.

-Vamos entrar, conversamos lá dentro você vai ficar doente. – Digo segurando em seu braço, e me assusto quando ela se esquiva.

-Não o que vim falar é rápido. Eu peço desculpas pela forma em que agi hoje, deveria ter escutado o seu lado e não ter feito todo o show que fiz hoje. Mas me dei conta que não podemos ser amigos, estamos presos em um ciclo e isso não é bom pra nenhum de nós. – Ela fala, e observo enquanto as gotas de chuva escorrem pelo seu rosto, ela pisca rápido enquanto movimenta os lábios e percebo que não estou prestando atenção em nada do que ela esta falando. Escuto uma melodia que me traz tanta tranquilidade, porém o único barulho que tem aqui é o da chuva e a tagarelação de Iolanda. Ela esta tão linda, tão encantadora...

-Tomas você está me ouvindo? – Ela diz enquanto dá um puxão em meu braço. Por um impulso voluntário, eu seguro em seu rosto, enquanto ela me olha assustada e enfim para de falar. Então a puxo para mais perto de mim, enquanto selo meus lábios aos seus. No começo ela reluta, mas logo me beija de volta. Sinto meu coração bater acelerado em meu peito, assim como meus pensamentos parecem colidirem um com o outro. Ela retribui o beijo de volta, com a mesma intensidade que a beijo. Eu a abraço ainda mais forte, e é ai então que ela me empurra e me olha novamente furiosa.

-O que você esta fazendo? – Ela praticamente grita.

-Desculpas, eu não sei o que me deu.

-Você é um babaca Tomas! – Ela grita enquanto sai caminhando em passos largos. E eu fico completamente paralisado enquanto tento entender o que aconteceu. Eu beijei a Iolanda...

IOLANDA

Caminho na chuva tentando não ter um surto nervoso... O que ele estava pensando? Beijar-me? E porque eu deixei ele me beijar? Porque correspondi? E pior... Porque eu gostei? Senti meu coração tão acelerado como há tempos não sentia.

-Iolanda sua idiota! Qual é o seu problema? – Digo pra mim mesma, em voz alta. – Como você se deixou se levar assim?

Percebo que um carro se aproxima, e já sei de quem se trata. Meu rosto queima de vergonha só de pensar em olhar pra ele. Ele para com o carro do meu lado, e eu paro de andar, fechando meus olhos e respirando fundo.

-Iolanda, entre no carro vou te levar pra casa. Você vai ficar doente. – Ele diz enquanto baixa a janela do carro, ele parece tão sem jeito quanto eu.

-Vai embora Tomas. Eu posso ir embora sozinha.

-Deixa de ser egoísta, você está grávida. Não se esqueça disso. – Ele grita me fazendo olhar pra ele.

-E isso não é motivo pra eu ter que fazer tudo o que os outros mandam Tomas. Vai embora, me deixe em paz. – Ele desliga o carro e desce. Começo caminhar mais rápido, mas ele me alcança rapidamente.

-Ou você entra no carro, ou eu vou te carregar a força. – Ele diz sério, tentando me assusta. Rio em deboche.

-Você não faria isso. Vai embora Tomas. – Digo enquanto continuo caminhando. Assusto-me quando ele vem se abaixa e me pega, me fazendo quase cair. Ele então me carrega até o seu carro, enquanto grito feito uma louca, e fico totalmente irritada com a cena vergonhosa em que ele me faz passar. Ele me senta com cuidado dentro do carro, enquanto corre para o outro lado entrando e travando as portas.

-Me deixa sair Tomas! Abre essa porta! – Grito pra ele enquanto tento abrir a porta na força.

-Calma Iolanda, respira! – ele diz segurando minhas mãos que estão completamente geladas pelo frio. – Eu olho pra ele com a respiração alterada, e me sinto um pinscher, de tanto que tremo de nervoso. Ele puxa minha blusa que pinga de tão molhada, e eu me assusto pensando no que ele vai fazer, mas fico surpresa quando ele me cobre com uma blusa sua que esta seca. Eu começo a chorar por conta do quão nervosa eu fico. Ele segura minhas mãos na tentativa de aquecê-las, e me olha assustado ao ver o quanto estou nervosa.

-Desculpe, não queria deixar você assim. Só fiquei preocupado porque esta chovendo muito e você estava andando por ai toda molhada e ia acabar ficando doente. – Ele diz enquanto tira a blusa que esta vestindo que também esta molhada. Eu respiro fundo me acalmando, foco meu pensamento no meu bebe, e tento me acalmar por ele. Ele dirige em silêncio, me olhando várias e várias vezes. Não demora muito e ele chega até a frente da minha casa. Ele destrava o carro, e me olha, e então segura em minha mão, tendo o meu olhar voltado ao dele.

-Desculpas mais uma vez Iolanda. Não queria ter deixado você desse jeito. Peço desculpas por ter te beijado, eu estava confuso. Tive um dia cheio... Não sei o que me deu... Mas tudo bem também se você não quer me ver mais não quer conviver comigo eu vou me afastar...

Eu vejo a sinceridade que transborda em seus olhos. Ela é tão clara quanto à luz do dia e me dou conta que todas às vezes ele foi sincero comigo, e quando mentiu foi por se preocupar comigo. Por um segundo penso em sair do carro e definitivamente dizer adeus a ele. Mas uma parte de mim, grande e desconhecida não quer que ele se vá. Quer manter ele em minha vida.

-Desculpas... Mas uma vez peço desculpas a você. Eu só queria encerrar esse ciclo completamente vicioso de briga daqui, se desculpa dali. Isso é exaustivo e tudo o que menos quero em minha vida agora é um motivo para deixar ela ainda mais difícil... – Digo baixo com a voz ainda trêmula por conta do nervoso que senti a pouco.

-Eu sei... – Ele diz enquanto segura minha mão novamente, fazendo carinho com o polegar, o que me deixa ainda mais sem jeito. – Eu nunca quis complicar a sua vida, eu só quis te ajudar e hoje realmente não menti pra você... Eu realmente não pedi a eles que fossem até a feira, só indiquei sua barraca, mas não foi nada armado eu só pedi ao Bruno que fingisse que não me conhecesse para que você não pensasse justamente o que pensou. Desculpa por não ter sido totalmente sincero com você. – Ele diz com a voz mansa e calma me tranquilizando totalmente.

-Tudo bem... Sei que não foi por mal. – Digo sem jeito devido a sua proximidade. Um relâmpago corta o céu, iluminando seus olhos.

-Você devia entrar esta molhada vai ficar doente. – Ele diz enquanto eu sinalizo que sim. – E prometo que não vou te procurar mais. Não vou mais te causar problemas. – Ele diz sério, porém com o olhar aborrecido. Eu desço do carro ainda confusa com o que eu sinto e a chuva ainda cai forte. Fico parada por um instante enquanto sinto o seu olhar sobre mim. Caminho em direção a porta da minha casa. Percebo que ele não arranca com o carro, e fica me observando enquanto caminho lentamente. Minha respiração começa a acelerar novamente, e então me viro ficando e o vejo de pé fora do carro. Viro de costas e continuo andando, estranhando toda a tensão que se encontra no ar.

-Iolanda! – Ele chama me fazendo parar. Viro-me, e ele vem correndo em minha direção e me assusta quando me puxa para um abraço forte fazendo com que o calor do seu corpo, afaste o frio que a chuva carrega. – Me desculpa, mas não posso... Prometi que sempre estaria ao seu lado, e nunca quebro minhas promessas...

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