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Capítulo 25| The Power of NY!

Pode-se dizer que o voou não foi nada cansativo. Talvez isso seja culpa da ansiedade de chegar lá e da felicidade que estou sentindo.

James dividiu o fone de ouvido comigo durante a viagem e nisso descobrimos que nossos gostos musicais são muito parecidos. Praticamente todas as músicas que ele colocava eu sabia cantar.

No meio da viagem, os 5 estavam dormindo, apenas eu estava com o pique todo e estava entediada por estar ali sem conversar com ninguém. Então me levanto e começo a andar pelos corredores finos do avião. Quando chego no banheiro, vejo uma cortininha e quando a abro, vejo a galera da primeira classe. Não tinha ninguém da escola ali. Eram todos chiques e bem arrumados. Os bancos almofadados, o travesseiro grande e macio, a coberta grossa e grande, a flor que enfeitava cada acento... realmente parecia um sonho! Dessa forma eu nem iria querer chegar no local. Sem falar no cheiro bom da comida que eles estavam comendo.

"Você não pode entrar aí, moça." Me assusto com a voz grossa atrás de mim.

Quando me viro, suspiro aliviada ao ver o Peter.

"Que susto, seu idiota!" Rio e dou um tapa em seu braço, o que faz ele colocar a mão no local e esfregar com cara de dor.

"Nossa, por que tanta raiva assim?"

"Porque você me assustou Spider man!" Suspiro e abro um sorriso. "Pensei que estivesse dormindo."

"Eu estava. Mas você esbarrou em mim quando se levantou e me acordou. Daí perdi o sono." Franzo a testa.

"Eu não esbarrei em você!"

"Esbarrou sim. Tanto que estou aqui. Cumprindo com as ordens do teu pai." Ele fala convencido e sorri.

"Sorte sua ele gostar de você!" Falo dando de ombros e passando por ele voltando para o lugar, percebendo que ele estava me seguindo.

"Já está voltando? Foi fazer o que lá então?"

"Eu estava no tédio aqui, com todos dormindo eu não tinha ninguém para conversar. Agora tenho!" Ele sorri e se senta também.

Viro minhas pernas para o corredor, apoiando a lateral do meu corpo na poltrona o olhando.

"Pelo jeito só nós dois dos 6 que pagamos para ir na patinação e no musical da Broadway!" Faço uma careta e então ele sorri.

"Vai ser legal te ver caindo no gelo." Solto uma risada meio alta e quando percebo tempo a boca com vergonha.

"Eu não vou cair! Eu andava muito de patins! Sou boa nisso! Quem vai cair é você e eu vou rir muito!"

"Acha que eu não sei andar de patins, Revers?" Ele arqueia uma sobrancelha.

"Me chame de Mary Jane, por favor!" Brinco e nós dois rimos.

"Não sabia que gostava de filme de herói!"

"Eu adoro! Principalmente a Marvel! São os melhores, sem dúvidas!" Ele faz cara de nojo.

"DC sempre será a melhor!" Ele faz cara de deboche e eu arregalo os olhos.

"Cortamos as relações aqui, Peter!" Brinco e então ele ri. Ficamos alguns segundos em silêncio. " Acha que já estamos chegando? Eu to muito ansiosa!"

"Estamos quase lá!" Ele sorri.

Passamos o resto do voo conversando. Em um determinado momento, James deita sua cabeça em mim, então eu faço ele deitar certo no meu colo, colocando o meu cobertor dobrado e os dois travesseiros para ficar mais alto e começo a fazer cafuné em seu cabelo e percebo que o Peter ficou meio incomodado com isso, mas decido ignorar.

Logo menos, ouço a voz dos céus, avisando que o avião estava prestes a pousar. Todos os passageiros que estavam dormindo acordam com a altura do som, inclusive o James que se levanta com a cara toda amassada, me fazendo rir.

"Bom dia, flor do dia!" Falo com um sorriso no rosto e ele arregala os olhos.

"Dia? É de dia?"

"Foi modo de falar, bobo!" Rio e então olho o Jack, que era o único que continuava dormindo com a boca aberta.

"Acorda ele!" Falo rindo para o James, que dá um tapa na sua coxa, fazendo ele levantar em um pulo.

"Chegamos, Jack!" Falo animada e ele ainda confuso fica me olhando. "Em Nova York!"

"Nossa! Chegamos?" Ele parecia um retardado naquele momento.

"Sim!" James fala e eu Rio.

"Vê se acorda direito!" Ele balança o rosto e abre um sorriso.

"Nova York!" Ele fala tão animado quanto eu então ouço a risada de Peter. Quando olho para ele, ele estava nos olhando e rindo.

Por mais que fosse bom, estava sendo muito estranho pra mim, pois o Peter nunca gostou dos meus amigos. Sempre os tratou mal e agora... está tão gente boa... tem algo de errado nisso!

Depois do avião pousar, todos começam a se levantar e pegar as bagagens de mão, estava uma gigantesca muvuca. Depois de algum esforço, conseguimos sair. James ajudou eu a pegar a mala na esteira que estava rindo rápido demais. Depois de todos da escola terem pego, entramos no gigante onibus que nos esperava.

Dessa vez no ônibus, sento com o Jack, o James com o Spencer e o Peter com a Lola. Estavam todos muito animados e cantando altas músicas. Na medida em que chegamos na cidade de Nova York, que era próxima ao aeroporto, peço para o Jack para trocarmos de lugar, pois eu queria olhar a cidade. E era realmente mágica! Era linda! Como estava de noite, a cidade estava completamente iluminada. Depois de alguns minutos chegando no hotel, que na verdade era tipo um condômino, cheio de lindos e chiques chalés.

"Caramba! É lindo!" Falo e olho para o Jack que estava do meu lado e nós dois sorrimos.

"Bom, alunos! Aqui em Nova York vocês vão ficar livres, podem fazer o que quiserem. Mas pelo amor do Santo Deus não se metam em confusão pois isso trará problemas para nós. No demais, se divirtam muito e não esqueçam de fazer tudo o que os pais de vocês pagaram. A festa é aqui no chalé amanhã a noite. Começa às 8!"

Tinha três ônibus de dois andares gigante trazendo no minimo 500 alunos da escola. Seria uma grande festa! Eu estava muito animada. Mas ainda não tinha a porra da fantasia.

Depois de toda a complicação para retirar as malas dos ônibus, eles começam a chamar as pessoas por nome para ir para os quartos. Dou graças a deus quando ouço o meu nome, que foi o primeiro de todos do quarto, por começar por C. Juntamos as malas do chão e Peter pega a chave e caminhamos até o chalé, que graças a deus era perto da saída do hotel.

"Quarto 51. Decorem, hein? São todos iguais, fácil fácil de confundir!" Falo e todos, exceto a Lola, concordam com a cabeça e logo entramos.

A decoração era linda! Tudo rústico. Não tinha nada muito elaborado, mas isso que deixava ainda mais bonito.

Havia uma pequena sala, já grudada com a comida e mais para frente haviam quatro portas. O quarto grande com quatro camas, dois pequenos com apenas uma cama e o banheiro, um grande banheiro, que tinha até uma banheira.

Entro no grande quarto e então me sento em uma das camas no meio e então o Peter rapidamente se senta na cama do meu lado encostada na parede.

"Uau, que macia!" Ele fala isso e então eu me deito.

"Tem razão! É melhor que a minha!" Rio. "Mas não é melhor que a sua!" Falo lembrando do fato da cama dele ser colchão de água.

"Não é tão bom dormir em colchão de água todos os dias não..." ele ri.

"Eu não me importaria de dormir em um todos os dias não!"

"Você fala isso porque dormiu poucas vezes!" Ele ri cínico.

"E foi daí que eu tirei as conclusões que eu queria um pra mim!" Falo isso rindo, mas meu sorriso logo some quando olho para trás e vejo que o James está me encarando pasmo. Assim que nossos olhares se encontram, ele saí dali sem dizer nada. "Eu já volto." Anúncio para o Peter que solta um suspiro pesado e vou rapidamente atrás do James, que já estava do lado de fora do chalé.

"James, espera!" Ele para de andar e se vira para mim sério.

"Vocês já dormiram juntos?" Os olhos dele estavam marejados.

Eu não podia negar, ficaria na cara que era mentira.

"Sim mas... faz tempo! Você nem tinha chego ainda!" Tudo bem que não fui 100% sincera, mas eu não queria o machucar. De forma alguma.

"Por que você nunca me contou isso antes?" Engulo seco.

"Porque... não significava mais nada. Ele me deixou para ficar com a Lola." Caralho, Camila! Não devia ter falado isso!

"Vocês já... meu Deus! Vocês já tiveram juntos?" Engulo seco e ao ver uma lágrima escorrendo do seu rosto, meus olhos começam a marejar também.

"Sim, mas... Foi por pouco tempo e... acabou! Não temos mais nada agora, James, eu juro!"

"Mais nada? Nenhum sentimento um pelo outro?"

"Não. Mais nada!" Aquela mentira... doeu em mim ao falar.

"Não é o que parece." Ele se vira e volta a andar em direção a saída.

"Aonde você vai?" Grito para que ele possa me ouvir.

"Dar uma volta, tomar um ar! E não me siga, por favor!" Solto um suspiro e então o Jack coloca a mão no meu ombro.

"Vou conversar com ele." Faço um sim com a cabeça e então ele corre. Respiro fundo e entro novamente no chalé, vendo que o Peter estava na janela da sala.

"Vocês brigaram? Por que?" Ele pergunta de maneira simpática, mas eu estava tão chateada que apenas ignoro e vou até o quarto, me jogando de bruço na cama. "O que aconteceu, Mila? Pode confiar em mim."

"Eu sou uma pessoa horrível!" Solto um grunhido com a cara no travesseiro e então o olho.

"Por que acha isso?"

"É complicado demais..." E é você quem complica.

"Quer dar uma volta, ir na patinação, comer algo... Assim você pode me contar."

"Não sei se é uma boa ideia." Suspiro.

"É que talvez não dê tempo para irmos na patinação amanhã, Mila!"

"Mas já são quase onze horas, Peter!"

"Em Nova York não existe horário!" Abro um leve sorriso e então ele sorri.

Quando ouço meu celular apitar, dou um pulo da cama indo até minha bagagem de mão o tirando da bolsa, vendo que tem uma mensagem do Jack.

"Estou indo dar uma volta com o James, ele precisa se distrair. Voltamos mais tarde!"- Jack

"E então... topa a ideia de sairmos?" Olho para ele, que está deitado na cama, tentando mostrar indiferença enquanto mexe no celular e respiro fundo.

"Vamos, vai! São apenas duas noites em Nova York! Temos que aproveitar o máximo!" Ele desliga o celular e sorri de lado, de forma maliciosa.

"Então agora vou te mostrar o significado de diversão!" Abro um sorriso com aquilo.

"E a Lola?"

"Ela deve estar dormindo já, ou arrumando suas roupas no armário." Reviro os olhos, mas depois sorrio. " Vamos? Vou pedir um Uber."

"Beleza. Eu só vou trocar de roupa antes. Tá muito frio lá fora!" Me ajoelho no chão, deitando a minha mala e a abrindo, procurando uma blusa de lã e o único casaco que eu trouxe, que era de pele preto. Tiro a jaqueta de couro que estou e vou para o banheiro rapidamente. Coloco a blusa de lã amarela com uma grande gola e o casaco preto com pelos por cima. Solto o meu cabelo, que está todo ondulado pelo fato de eu estar de coque e arrumo a minha franja com o secador ruim que tinha ali. Eu sempre odiei esses secadores de hotel.

Saio do banheiro e vejo o Peter parado em frente a porta de saída.

"Vamos, o Uber chegou!"

Corro para o quarto, pegando o meu celular e minha carteira com todos os ingressos e então saio junto com ele. Entramos no carro grande e preto logo ele dá a partida. Depois de alguns segundos estávamos lá, em frente ao centralpark, que estava completamente em baixo de neve.

Peter coloca o capuz da sua jaqueta e arruma seu cachecol preto por dentro da roupa, logo ele me olha e sorri.

"Vamos?"

"Só se for agora!" Sorrio e desço do carro antes mesmo dele sair. O frio estava cortante, mas a minha animação por estar lá era ainda maior.

Depois de pagar o Uber, ele desce do carro e vem até mim.

"O que quer fazer antes? Jantar ou patinar? Tem um restaurante aqui perto!"

"Como você sabe?" franzo a testa.

"Vim pesquisando no Uber!" Reviro os olhos e solto uma leve risada.

"Que merda, achei que você conhecia Nova York e que seria o meu guia!"

"O guia da atualidade é o Google, Camila! Não precisamos de mais nada!" Ele ri. "Tá, quer fazer o que primeiro então?"

"Vamos comer antes, porque eu to morrendo de fome!" Ele concorda com a cabeça e seguimos em direção ao restaurante.

Nós andávamos em silêncio, mas dessa vez não era um silêncio estranho.

"Que frio! Minha mão está congelando!" Falo esfregando uma mão na outra.

"Eu esquento." Ele sorri de lado e segura uma das minhas mãos, entrelaçando nossos dedos. Sorrio ao ver aquilo.

Permanecemos o caminho inteiro assim. Como se fossemos um casal. Não posso negar que adorei.

Quando chegamos na lanchonete estilo anos 80, nos sentamos em um dos sofás vermelhos. Um de frente para o outro. Pedimos os hamburguers e ficamos conversando até eles chegarem. Nós demos boas risadas juntos. Assim que eles chegarem, nos deliciamos com os famosos hamburguers novayorkinos, e posso dizer que valeu muito a pena.

Depois dali, fomos até a loja que alugava o patins e pedimos dois brancos com as numeracões COMPLETAMENTE diferente. Nunca tinha visto um pé tão grande como o dele. E eu calçando 35 também não era um exemplo de um pé normal.

"Preparado para cair, Peter Mallark?"

"Não Vou cair, Camila Revers!"

"É o que vamos ver!" Rimos e então caminhamos até o grande lago congelado. Havia muitas pessoas ali, era perigoso de trombarmos com alguém. Depois de vestirmos os patins, fico em pé sem dificuldade, ao contrário do Peter que quase cai no chão, o que me faz rir.

"Nem está no gelo e já está caindo, Peter?" Ele revira os olhos e eu caio na risada.

"Só me desiquilibrei, Camila! Dá um tempo!" Ele fala irritado e depois sorri conseguindo ficar em pé. "Vamos logo." Quando pisamos no gelo, tudo fica mais leve. É fácil fácil de andar, mas pelo jeito o Peter acha tudo muito escorregadio, pois nos seus cinco primeiros segundos, ele cai de bunda no chão.

"O meu Deus, Peter!" Começo a gargalhar e ele me olha envergonhado e ri também. " Vem cá, eu te ajudo a andar!" Falo estendendo a mão para ele se levantar.

"Como você consegue ficar de pé nisso? Está muito escorregadio!"

"Engata no meu braço." Faço um arco com o braço para ele engatar e ele franze a testa.

"Que estranho o homem engatar no braço da mulher, que coisa ridícula."

"Engata no meu braço logo, Peter Parker!" Ele bufa e segura.

"Ok Mary Jane! O que faço agora para andar."

"Você não pode tirar o pé do chão que nem está fazendo! Precisa apenas deslizar. Mas também não abra tanto a perna. Faz junto comigo." Começamos com a perna direita e logo em seguida com a esquerda e assim fomos. "Agora ergue a coluna. Você não precisa ficar olhando para os seus pés. É só sentir." Abro um sorriso ao ver que ele conseguiu e ao ver também o sorriso no rosto dele. "Está vendo? Não é tão difícil!"

"Agora já posso segurar a sua mão, né?"

"Pode, Peter!" Reviro os olhos rindo e estico a mão para ele, que novamente, entrelaça os nossos dedos. "Acha que consegue correr comigo?"

"Correr? Mas eu nem mesmo consigo andar, Camila!"

"Não disse que iria me ensinar o que é diversão hoje, Spider man?" Cruzo os braços arqueando a sobrancelha direita.

"Ok. Vamos cair, então." Ele sorri e então vou na frente dele segurando suas duas mãos, o que faz ele arregalar os olhos. "Você vai de costas?"

"E por que não?"

"Você é maluca, Camila!" Abro um sorriso com aquilo e então começo a correr.

Era engraçado ver suas caras. Era uma mistura de desespero e de felicidade. E também era bizarro não estar vendo nada.

"Mila, cuidado!" Ele grita e me puxa tão forte contra o seu corpo, que acaba caindo de costas no chão e eu por cima dele. Nós nos olhamos assustados e então começamos rir.

"Meu deus! Você está bem?" Pergunto ainda em cima dele.

"Você ia bater na criancinha." Solto uma risada.

"E precisava ter me puxado com tanta força?"

"Acabei de ver que não." Mordo os lábios ao perceber que ele encara minha boca, revezando com os meus olhos.

"Vem... eu te ajudo a levantar." Me levanto e estendo a mão para ele.

Ficamos mais alguns minutos ali, andando devagar com os dedos entrelaçados e tirando sarro das pessoas que caiam, que eram praticamente todas que estavam ali. As vezes dava até a impressão que aquele gelo iria quebrar. Eu não podia nem pensar naquilo.

Assim que saímos, vamos até a loja devolver os patins. Quando coloco minha bota novamente, a sensação de estar apenas andando é estranha.

"Parece que eu quero patinar de bota." Falo e ele ri.

"Eu nunca mais quero patinar no gelo! Eu nunca achei que deslizava tanto." Gargalho.

"Eu sabia que você não conseguiria, Peter!" Ele ri e então novamente, ficamos nos encarando. Era constrangedor pois nós dois estávamos revezando os olhares pelos olhos e pela boca. Pego meu celular no bolso e olho a hora. "São quase duas da manhã. Vamos voltar?" Falo quebrando o silencio e então ele desvia o olhar.

"Está cedo. Quero fazer outra coisa antes." Ele segura minha mão e começa a andar rapidamente.

"Meu deus, por que tanta pressa?"

"Por que é um pouco longe."

"Pra onde estamos indo?"

"Você vai ver." Abro um sorriso com todo aquele mistério e então começamos a correr lado a lado. Eu não fazia ideia de onde estávamos indo, mas sabia que podia confiar nele.

Depois de muito andar, chegamos em uma rua bem movimentada mesmo estando tarde. Era incrível como a cidade era iluminada. Parecia muita coisa de filme.

Ele para de andar, quando estamos na frente de uma construção circular, que estava toda apagada.

"O que estamos fazendo aqui?"

"Esse aqui é o Madison Square Garden. A arena mais famosa do mundo."

"Mas ela está fechada, Peter!" O olho brava.

"E esse era o objetivo. Vem comigo!" Ele segura minha mão e começa a me puxa e para a parte de trás da arena. Chegando lá, por fora da construção, havia uma escada vermelha em formato de caracol.

"Pera aí... Você quer invadir?" Arregalo os olhos.

"Não é bem invadir, Camila! Nós só queremos conhecer! Amanhã não vamos ter tempo de vir aqui. Você não queria se divertir?"

"Você é louco, Peter Mallark!" Abro um sorriso e começamos a subir aquela escada. Quando chegamos no fim dela, havia uma porta de emergência e então ele empurra e nós entramos. Estávamos no topo das arquibancadas.

"Espera aí, ok?" Ele fala saindo de perto de mim. Estava tudo completamente escuro. Não era possível de ver absolutamente nada. Mas depois de uns 3 minutos que ele saiu, as luzes se acendem. Me dando a visão para um lugar lindo. Depois de estar ali dentro, consegui lembrar que já tinha visto essa arena na TV várias vezes. Principalmente jogos da NBA.

"Uou! Isso é incrível! Eu nunca imaginei que eu fosse invadir o Madison Square Garden!" Solto uma risada e começo a descer de encontro q ele, que estava no centro da quadra.

"Falei que eu iria te ensinar o que é diversão." Ele fala e eu sorrio finalmente chegando na quadra. "Topa uma partidinha de basquete?"

"Olha minha altura! Acha que eu consigo alcançar aquela cesta?" Cruzo os braços e franzo a testa. Ele olha para mim e muda o olhar para a cesta várias vezes me zoando.

"É, você não consegue." Ele se afasta um pouco e pega uma das bolas laranjas que estavam no canto da quadra. "Mas você pode tentar roubar a bola de mim!"

"Tentar, não né, Peter? Simplesmente roubar!" Começo a correr atrás dele e então ficamos brincando ali por praticamente uma hora. Dávamos altas risadas e eu até acertei uma vez na cesta. Ele ficou surpreso no quão rápida eu era para roubar aquela bola. Depois de estarmos suados, saímos da quadra e nos sentamos nas arquibancadas. "Só para deixar claro... Eu ganhei!"

"Você só fez uma cesta, Camila!" Ele ri.

"O meu jogo era roubar a bola de você, Peter. E isso eu fiz várias vezes!"

"Tá bom, tá bom! Você venceu!" Sorrio e então tiro o meu celular do bolso, vendo que tem uma mensagem do Jack.

"Cami, você também não ajuda ? Acabei de voltar com o James e somente você e o Peter não estão. Ele muito triste! Se eu fosse você pensava em uma boa desculpa se não quer magoar ele."- Jack.

"Merda!" Bufo e desligo o celular, abaixando a minha cabeça até o joelho.

"O que foi?" Como eu não respondo, ele pega meu celular que ainda estava aberto na conversa e olha. "O que rola entre você e ele? Por que que ele ficou bravo hoje mais cedo?"

"Nada, Peter." Me levanto com a expressão triste. "Só vamos embora!"

"Não, Camila! Por favor, me conta! Eu... Eu preciso saber!" O encaro, ele também estava sério, parecia tenso.

"Por que? Por que você precisa saber? É minha vida amorosa, Peter. A partir do momento em que você resolveu ficar com a Lola, você não tem mais o direito de saber dela." Engulo seco ao falar aquilo e então ficamos alguns segundos nos encarando em silêncio.

"Eu cometi um erro." Ele começa. "Cometi um grande erro, Camila. Eu não devia ter ficado com a Lola." Sinto meus olhos se encherem de lágrimas.

"Pois é... devia ter pensado nisso antes de fazer o que fez. Antes de me deixar chorando dia e noite. Antes de me deixar sem entender nada, sem respostas. Antes de fazer eu achar que o problema era comigo. Você me quebrou, Peter." Engulo seco e sinto uma lágrima escorrer do meu rosto.

"Eu sei que eu errei, Camila. Eu sei. Eu fui um burro! Um otário! Um babaca!" Ele se senta na arquibancada e encara o nada. "Eu pensei que você fosse boa demais pra mim. Que se ficássemos juntos eu iria te decepcionar. Então... convenci a mim mesmo que eu gostava da Lola. Convenci a mim mesmo que eu e você nunca tivemos nada." A cada palavra que ele dizia, meu coração batia mais forte. "Eu achava que iria conseguir, mas não Camila. Eu não consegui! Eu nunca deixei de te amar. Nunca deixei de te desejar. Todas as vezes que eu te via, era... uma luta contra mim mesmo pra não te beijar e não te falar tudo o que eu sinto. Quando eu te via com o James eu... ficava com raiva. Ficava com muita raiva, mas não era dele. Era de mim. Era de mim por pensar que eu já tive você nas mãos e te deixei partir como se fosse um nada. E ele estava sendo esperto. E eu não o culpava... não o culpo na verdade." Ele me encara. Naquele momento, as lágrimas já escorriam pelos meus olhos.

"Comigo foi igual...." falo me sentando do seu lado e fitando o chão. "Não tinha um dia o qual eu não pensasse em você, pensasse em tudo o que vivemos. Mas eu queria afastar esse pensamento de mim, porque aquilo me machucava. Aquilo de não entender o que tinha acontecido entre nós, de do nada, literalmente do nada ter que suportar o fim me artormentava, Peter."

"Eu sei. E eu sinto muito por isso. Eu nunca quis te machucar, Camila. Sei que foi exatamente isso o que fiz, mas a minha intenção era a contrária." Quando eu o olho, uma lágrima solitária escorria pelo seu rosto. "Eu preciso saber, Camila. Preciso que você me diga o que você ainda sente por mim. O que você sente pelo James. Quero que me fale a verdade." Aquela pergunta embrulha o meu estômago. Eu não estava preparada para ter essa conversa. Mas senti que ali era o momento.

"O James é... mais complicado do que você pensa." Respiro fundo e olho o chão. "Ele sofre de depressão, Peter. E já tem um tempo que isso acontece. A mãe dele me contou que ele já tentou se matar algumas vezes. E um dia... um dia depois do seu aniversário, que foi o dia em que você tava muito bêbado e eu sumi para cuidar de você, ele teve um ataque. Um ataque de ansiedade. Ela me contou que ele chorou a noite toda falando o meu nome. Disse também que eu era a única pessoa que podia ajudar dele." Falo tudo aquilo chorando e então ele segura a minha mão com força. "E desde então eu me sinto na obrigação de ajudá-lo, sabe? Porque se algo ruim acontecer com ele eu nunca vou me perdoar." Respiro fundo. "Várias vezes ele se declarou pra mim, falou que me amava, que queria que nós namorássemos."

"E você disse... o que?"

"Eu neguei. Disse que não queria um relacionamento naquele momento mas... A verdade é por que eu ainda amava você!" Falo alto e nossos olhares se encontram. "E eu não podia, sabe? Namorar com ele amando outra pessoa. Seria injusto."

"Camila..." sua voz sai trêmula. "Você ainda me ama?" O silêncio toma conta do lugar enquanto eu o encaro com os olhos marejando.

"Eu nunca deixei de te amar, Peter." Naquele momento, ele segura na minha nuca e me puxa para um beijo. Um beijo lento mas ao mesmo tempo intenso. Um beijo com vontade, com desejo. Um beijo perfeito. Nossas bocas se encaixam perfeitamente. Assim como nossos corpos e as nossas almas. Parece que fomos feitos perfeitamente um para o outro.

Logo ele se afasta, encarando meus olhos e então eu abro um leve sorriso. Com medo do que iria acontecer dali pra frente.

"O que fazemos agora, Peter?" Engulo seco ao perguntar.

"Eu estou disposto a fazer qualquer coisa para ficar com você." Ele passa seu polegar levemente pelo meu rosto ainda encarando meus olhos.

A coisa que eu mais queria naquele momento, era concordar com ele. Era falar que eu também faria qualquer coisa para ficarmos juntos, pois isso era o que eu queria. Mas não... Eu não podia.

"Eu... Não posso Peter." Me levanto e ele se levanta também.

"Por causa do James? Tudo bem, eu entendo que ele tem os problemas dele, que são problemas sérios e tudo mais... Mas você não pode deixar de ser feliz, de fazer as coisas que o seu coração manda por ele, Camila. Dessa forma você está sendo injusta com você mesma."

"Mas eu não posso, Peter! Não posso simplesmente contar que estou namorando você, do nada, entende? Isso seria um choque pra ele." Ele se aproxima novamente e segura suas mãos.

"Eu entendo, mas Camila, não podemos continuar mentindo para nós mesmos sobre o que sentimos. Isso nos machuca demais!"

"Eu sei, eu sei que sim! O que eu mais quero é ficar com você, mas..." Antes que eu pudesse terminar a frase ele me interrompe.

" Vamos manter isso em segredo por enquanto. Durante a viagem. Quando voltarmos para casa, você conversa com ele e eu com a Lola. O que acha? Eu só sei que não quero mais enganar meu coração, Camila. Eu amo você!"

"Eu acho que essa foi a melhor coisa que você já falou!" Abro um leve sorriso e selo nossos lábios novamente, mas dessa vez, de forma lenta. Logo me afasto com um sorriso no rosto. "Eu também amo você." Falo e sinto minhas bochechas corarem. "Bom, já está tatde. É melhor voltarmos para o hotel."

"Tem razão." Ele fala com um sorriso no rosto e então se levanta. "Bem que minha mãe disse que Nova York era um bom lugar pra pensar e... seguir o coração." Arregalo os olhos.

"Sua mãe sabe de nós?"

"Não fui eu que contei, ok? Ela deduziu. Disse que via em nossos olhares que nos amávamos!" Solto uma risada.

"Parece então que era só a gente mesmo que não enxergava isso."

Ao sair de lá, ele pede um Uber e em menos de 20 minutos chegamos no hotel, caminhamos para o quarto de mãos dadas e quando entramos, cuidamos para não fazer absolutamente nenhum barulho. Tiro a bota e o casaco de pelo o deixando no cabide e antes de entrarmos no quarto onde o Jack e o James dormiam, lhe dou um selinho e então entro. Me deito na cama virada para a cama dele. Assim que ele se deita, ficamos nos encarando com um sorriso no rosto. Até que caímos no sono.


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