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Capítulo 23| Dad.

Depois de passar a tarde com o James, recebo uma ligação do meu pai pedindo para eu ir pra casa pois já estava tarde e não hesito em ir. Estava cansada de tanto andar de bicicleta.

Me despeço do James com um beijo na bochecha e surpreendentemente, Simon abre rapidamente o portão e então eu entro, largando a bicicleta no canto da garagem e então rapidamente em casa.

"Pai, cheguei!" Falo enquanto fecho a porta.

Quando me viro, levo um susto ao ver o Jackson de pé ali me olhando, com um olhar triste.

"Meu deus, Jackson! Você quer me matar do coração?" Pergunto com a respiração acelerada e então cruzo os braços o olhando. Eu estava realmente magoada com ele. "O que você tá fazendo aqui?"

"Pedi pro teu pai te ligar pedindo pra você vir logo para casa porque... eu preciso muito falar com você." Ele suspira de forma pesada e se senta no sofá, fazendo com a mão, um sinal para eu sentar ao lado dele, o que é exatamente o que faço. "Eu queria me desculpar, Camila! Eu... fui um otário." Ele me olha e então eu engulo seco.

"Viu o vídeo?"

"Vi... fui falar com ela. Ela tentou se vitimizar, mas não caí no seu joguinho. Você estava certa, ela fez tudo isso por ciúmes e eu fui um otário por desconfiar em você." Ele fala realmente arrependido e uma lágrima escorre pelo teu rosto. "Me desculpa, Camila! De verdade, me desculpe."

"Tudo bem, Jack. Às vezes a gente fica cego com o amor... Ele cega." Forço um sorriso e ele concorda com a cabeça.

"Então... amigos novamente?" Ele diz olhando em meus olhos, parecendo estar assustado e com medo da resposta, o que me faz soltar uma risada baixinha.

"Nunca deixamos de ser amigos, Jack. Eu amo você!" Puxo ele para um abraço e ele me aperta forte.

"Eu tava com tanto medo de ter te perdido, que você não faz nem ideia!" Ele fala durante o abraço. "Eu também amo você." Sorrio deitando minha cabeça em seu ombro, mas logo o nosso abraço é interrompido pelos passos pesados do Peter se aproximando, o que faz eu me desvencilhar do abraço.

"Desculpa, não queria atrapalhar." Ele fala aquilo na tão cara de pau, que até se senta no mesmo sofá que a gente colocando os pés em cima da mesinha de centro enquanto abre um refri. Olho para ele incrédula. Ele não podia ser tão folgado assim. Assim que ele percebe que eu estou o encarando, ele olha para mim e dá uma piscadinha com um sorriso cínico no rosto. "Então os dois se resolveram já?! Que bom, né? Depois de você ter jogado o copo de suco de uva inteiro naquela mimada, ele tinha que te desculpar."

"Jogou suco de uva nela?" Jackson fala surpreso e ri.

"Eu estava absurdamente irritada." Rio lembrando da cena.

"Esse teu lado briguenta eu não conhecia, Revers!" Peter fala isso e abre um sorriso.

"Ele está bem escondido dentro de mim Mallark, mas foi bom que vocês dois viram que existe, agora podem tomar cuidado." Falo em tom de brincadeira e os dois dão risada.

"Acha mesmo que eu tenho medo de você, Camila?" Jackson fala arqueando a sobrancelha.

"Talvez não, mas tem medo de me perder, não tem?" Falo cínica de modo provocativo e dou uma piscadinha indo até a cozinha pegando um refri também. Quando volto os dois estão conversando, o que é uma grande surpresa para mim, aliás, eles se odiavam.

"Eu estava comentando aqui com o Jack, Camila, que podíamos ir juntos para a viagem da escola." Peter fala levando os seus fortes braços para trás da sua cabeça.

"Nós três?" Pergunto sem entender e me sento no sofá abrindo a minha latinha de coca.

"Eu tava pesquisando e vamos ficar em chalés. São seis pessoas por chalé, podíamos ficar no mesmo." Olho para o Jack com a boca entreaberta, ainda não acreditando o que eu estava ouvindo. "O que foi? Por que ficaram tão surpresos?"

"Você querer ficar com a gente..." Jack fala. "Você me odiava, Mallark."

"Ainda não vou muito com a sua cara não! Mas até que você não é TÃO ruim assim quanto eu pensava."

"Isso é um elogio e tanto." Jack brinca e então eu rio.

"Bom, sobre o chalé, por mim pode ser. Mas vamos nós três e mais quem?" Franzo a testa e apoio o meu queixo em minhas mãos.

"Bom, eu sei que o Spencer está sem quarto também e... a Lola! O resto dos garotos acharam essa viagem uma perca de tempo, mas acho que pode ser legal."

Estava tudo ótimo até ele falar Lola.

"Ok, então já temos um quarto formado!" Afirmo colocando os pés em cima da mesinha também.

"Na verdade não, ainda falta uma pessoa." Peter fala dando o último gole em seu refri.

"Claro que não! Eu, você, o Jack, a Lola, o Spencer e o James." Falo em um tom provocativo e o encaro. Sua expressão muda no mesmo instante e ele se senta no sofá me fuzilando com o olhar.

"Não tínhamos falado nada sobre James nenhum, Camila." Ele fala em tom grosseiro e então eu o fuzilo com o olhar também, mas com um sorriso cínico no rosto.

"Também não tínhamos falado nada de Lola, Peter. Sem falar que obviamente iríamos com o James. Se ele não puder ficar no quarto, nós também não ficamos." Ele bufa e revira os olhos se escorando no sofá.

"Se aquele merda fala alguma bosta ou fizer alguma besteira eu quebro ele no meio." Abro um sorriso vitorioso.

"Relaxa, Peter. Ele é tranquilo." Sorrio e então deposito um beijo em sua bochecha.

"Bom, eu já vou indo." Jackson anûncia e então eu me levanto.

"Eu te acompanho até o portão."

"Até mais, Peter! Nos falamos amanhã sobre a viagem."

"Até!" Peter fala seco e então saímos de casa.

"Camila, ele tá completamente afim de você." Arregalo os olhos.

"O que? O Peter? Endoidou, Jack? Perdeu um parafuso?" Falo séria e ele para na minha frente rindo horrores.

"Sério que você não percebeu? Está tão na cara, Camila! Abre os olhos!"

"Cala a boca, Jackson! Você tá falando merda!" Reviro os olhos sem conseguir conter o sorriso.

"Aham, merda né, então vamos rever os pontos." Cruzo os braços o olhando com a sobrancelha arriada. "Ele nos convidou para ficar com ele em Nova York e com certeza não é por causa de mim."

"Mas ele tá levando a Lola."

"Idaí? Ele estava tentando ser legal comigo..."

"Isso também não quer dizer nada, Jack." Ele revira os olhos.

"Tá bom e como você explica o ciúmes absurdo que ele sente pelo James?" Engulo seco.

"Ele... só..."

"Ele só gosta de você, Camila!"

"Nós só nos beijamos e...." Ia falar transamos, mas me toco antes de terminar a frase.

"Pera aí... vocês já transaram?" Ele arregala os olhos e abre a boca.

"Que?" Minha voz sai em um tom tão desafinado, que faz o Jackson ter certeza que eu e o Peter já havíamos transado e então ele começa a rir.

"Meu deus! Eu sabia!"

"Foi só uma vez, Jack!" Grito e dou um tapa nele. "Para de me lembrar dessas coisas!"

"Então minha teoria tá mais do que certa! Ele ainda não te esqueceu, seria impossível te esquecer." Abro um sorriso com aquilo e então reviro os olhos.

"Melhor você ir pra casa, Jackson!" Ele respira fundo e bufa.

"Tenho que me preparar para receber uma surra!"

"E o que deu na escola?"

"A diretora me perdoou... Mas mesmo assim vou ter que fazer uns trabalhos como castigo." Ele suspira.

"Que bom né? Menos pior no caso!"

"Eu ainda não acredito que a Mia fez isso comigo."

"O que vai fazer em relação à ela?"

"Ainda não sei... pedi um tempo para pensar e é isso que vou fazer." Ele encara o nada e daí me olha. "Depois de levar a bronca dos meus pais." Rio e o abraço.

"Boa sorte, Jackson! Nos vemos amanhã na aula!"

"Até Mila!" Ele sorri e então o Simon abre o portão e eu volto para dentro de casa, dando de cara com o Peter que ainda estava sentado lá.

"Demorou para levar o garoto até o portão." Ele comenta sem ao menos tirar os olhos do programa violento que passava na TV.

"Ele estava me contando sobre a detenção que ele levou por tentar alterar as notas no dia do baile." Ele ri cínico e então eu me sento do seu lado. "A Lola ficou brava por não ter ganhado a coroa?"

"Ela ficou mais brava ainda por você ter ganho." Ele me olha com um leve sorriso no rosto.

"Por que? Qual o problema dela comigo?" Franzo a testa e solto uma risada baixinha.

"Eu já te expliquei, Camila. Não venha se fazer de boba!" Ele ri e encara meus olhos. "E o James.... ficou bravo por você ter ganho comigo?"

Óbvio que ele ficou...

"Não disse nada..." Engulo seco.

"Ele gosta de você, não gosta?" Respiro fundo desviando o olhar e olhando para frente.

"Talvez..."

"E você gosta dele?" O olho novamente. Sua expressão estava séria, dessa vez.

"Temos apenas uma amizade colorida, caso seja isso que você queira saber."

"Eu... só estava perguntando."

"Por que?"

"Porque me importo. Só por isso!" Ele desvia o olhar e um silêncio constrangedor se instala entre nós.

A única coisa que dava para ouvir era o som baixo da TV ligada naquele canal que só ele gostava.

"Acha que meu pai deixa eu ir na Viagem?" Mudo de assunto.

"Claro que deixa, eu vou estar junto." Arqueio a sobrancelha.

"E o que muda você estar junto, Peter Mallark?"

"Tudo. Eu cuido de você!" Ele sorri cínico e eu gargalho.

"Você cuida de mim?! Eu não de cuidados meu bem! Quem precisa de cuidados aqui é você!" Falo em tom provocativo.

"Eeeu?? Endoidou, Camila Revers?" Ele ri.

"Quando está bêbado sou eu quem cuida de você, lindo! Você teve que cuidar de mim apenas uma vez e olhe lá!" Sorrio.

"Você é tão linda..." Ele fala aquilo tão baixo que até desconfio que seja verdade, mas não hesito em abrir um sorriso.

"Que?"

"Nada, esquece!" Ele fica com as bochechas vermelhas.

"Agora você vai falar, Peter!" Dou um tapa leve em seu braço e ele me olha fingindo estar bravo.

"E se eu não falar o que você vai fazer, hein? Baixinha!"

"Sabe o que vou fazer? Te encher de cócegas!" Jogo meu corpo em cima do dele e começo a fazer cócegas em seu suvaco enquanto ele ri horrores tentando me afastar.

"Aé???" Ele se levanta, me pegando pelas pernas me deixando de ponta cabeça apoiada em seu ombro.

"Me solta, Peter! Me solta! Me solta!" Falo gritando e rindo enquanto bato na sua bunda.

"Não solto!" Ele entra na sala de jantar e então vejo o meu pai de ponta cabeça rindo da minja cara.

"Me ajuda pai!" Grito e ele apenas ri. Logo a clara entra na sala e arregala os olhos.

"Peter! Cuidado com a menina!" Ela abre um sorriso vendo nós dois rindo.

"Ela foi teimosa, mãe!" Ele ri e me coloca sentada na cadeira de jantar.

"Idiota!" Rio e todos dão risada pelo o quão vermelha que eu estou.

"Vamos comer!" Meu pai anuncia trazendo a panqueca com molho vermelho na travessa.

Depois de todos sentarem na mesa e começarem a comer, eu estava me preparando para perguntar para o meu pai sobre Nova York. Mas eu estava com medo, medo de ele não deixar.

"Eu e a Camila vamos ter uma viagem com a escola na sexta. De sexta até domingo." Ele fala com uma naturalidade tão grande, que eu até me assusto. Assim como meu pai, que se engasga com a frase.

"Viagem? Viagem pra onde? Com quem?" Meu pai fala tentando manter a calma.

"Com a escola pai. Os professores também vão. É tudo muito bem programado."

"Pra onde?" Clara pergunta.

"Nova York."

"Minha filha sozinha em Nova York? V
Nem pensar!"

"Ela não estará sozinha, Chaster! Estará comigo." Peter fala convencido, me fazendo revirar os olhos.

"Não, não! Muito perigoso!"

"Ah amor, deixa eles irem! Vai ser uma experiência legal. Lembro que com a idade deles fui para Los Angeles com meus amigos. É inesquecível e muito importante."

"É pai! Por favor! Eu sempre quis ir pra Nova York!" Falo com voz de choro, o que faz ele me lançar um olhar repreendedor.

"Não, Camila."

"Pai, por favor!"

"É, Chaster, por favor!" Peter implora.

"É amor, por favor!" Clara implora e então ele revira os olhos.

"Tá bom, Camila! Mas você vai ter que atender todas minhas ligações e não desgrudar do Peter. Não quero você sozinha lá, entendeu?"

A felicidade que sobe  o meu peito é imensa, de tamanho absurdo. E o sorriso que se forma no meu rosto vai de orelha a orelha, o que também fez o Peter sorrir.

Me levanto da mesa e vou até o meu pai o abraçando por trás e ele abre um lindo sorriso, como se estivesse percebendo que tomou a decisão certa.

"Vamos pra Nova York!" Falo animada olhando o Peter, que ri como resposta. Eu estava eufórica!

Mas toda essa euforia, acaba quando eu escuto o barulho da campainha.

"Estão esperando alguém?" Meu pai pergunta franzindo a testa.

"Eu não. Você tá, Peter?" Pergunto o encarando e então ele nega com a cabeça. "Estranho... vou lá atender. Já volto!"

Vou até a porta em passos rápidos, ainda com um sorriso bobo no rosto por saber que vou realizar meu sonho de ir para Nova York. Mas meu sorriso logo some quando eu abro a porta e vejo um desconhecido parado ali.

Quando ele me vê, com aquela expressão séria, me repara de cima a baixo e sem falar nada, começa a olhar para dentro da casa como se procurasse alguém.

"Posso ajudar, senhor?" Pergunto.

"Quem é você?" Arquio as sobrancelhas. Meu coração estava começando a ficar acelerado.

"Quem é você? Como você entrou? O Simon..." antes que eu pudesse terminar a frase ele me interrompe.

"Simon me conhece a anos. Me deixou entrar. Agora me fale, garota! Quem é você?" Ele leva sua mão até um dos meus braços e o segura forte como se estivesse me ameaçando.

"Tira suas mãos dela!" Peter chega logo atrás de mim, segurando na minha cintura e me levanto um pouco para trás. Ele estava pálido. Sério. Tenso. Nervoso. O cara todo de preto, sorri de forma cínica ao ver ele. "O que você faz aqui? Não é mais bem vindo." A voz dele sai trêmula, mesmo que ele esteja tentando ser durão.

"Vim visitar a minha família. Não posso?" Aquilo me arrepia todo o corpo.

"Do que ele está falando, Peter?" Pergunto com a respiração a mil.

"Você não é bem vindo aqui..." O olhar fuzilante dele para o homem me assusta. "Pai."

Pai.

Aquele cara, que está logo ali na minha frente, todo vestido de preto, com os cabelos escuros e muito bem penteado é o pai do Peter? O pai que ele tanto tem medo? Não podia ser verdade.

"Pai?" Pergunto lá de trás e então o Peter me olha. Seus olhos estavam pedindo socorro. Ele estava desesperado.

"Camila, entra! Por favor." Ele pede isso, mas meu corpo estava paralisado naquele lugar.

"Quem é ela, meu filho? Sua namorada?" Ele me olha com um sorrisinho nojento no rosto. O que me angustia.

"Meia irmã." Cuspo essas palavras e o homem engole seco.

Logo pela porta, meu pai entra sem entender e quando a Clara entra e se depara com aquele homem na porta, instantaneamente é possível ver sua mudança de cor. Ela já é branca e naquele momento ficou mais branca ainda, quase transparente.

"O que você está fazendo aqui Eduard? Você sabe que não é bem vindo." Ela fala com voz firme.

"Não sou mais bem vindo na minha própria casa... triste isso né?" A ironia na sua voz era com certeza a coisa mais irritante que já ouvi. "O novo pai da família, então?" Ele sorri olhando o meu pai, que está tão surpreso quanto eu.

"Olha... Eduard né?" Meu pai se aproxima. "Pelo o que eu entendi... ninguém te quer aqui. Então é melhor você ir embora, ok?" Eles já estavam peito a peito, o que me causou um aperto muito forte no coração. Talvez o nome disso seja medo.

"Tudo bem! Eu vou embora. Mas não porque você pediu, mas porque estou atrasado." Ele olha o relógio e abre um sorriso novamente olhando o Peter que estava tão nervoso que parecia que logo logo saíria fumaça pelas suas orelhas. "Fique bem, meu filho." Ele se inclina um pouco para cima para conseguir beijar a testa do Peter e saí.

Assim que ele se afasta da porta, Peter a fecha com tudo e olha para a mãe dele, que também estava em estado de choque. Depois disso ele olha pra mim e sobe as escadas com pisadas fortes e barulhentas no chão.

Depois de alguns segundos recuperando o meu fôlego, começo a subir as escadas rapidamente para ir conversar com ele, mas logo a Clara me chama.

"Camila, não vá lá agora. O pai dele... não deixa ele muito bem, ele fica meio agressivo. Por favor, não se arrisque."

"Ele não me machucaria, Clara. E ele precisa de mim." Forço um sorriso e então ela concorda com a cabeça, abrindo um leve sorriso também.

Vejo essa como minha deixa para ir.

Termino de subir as escadas e vou até a porta do quarto dele que estava trancada e consigo ouvir um barulho de choro, que me parte o coração.

Penso em bater, mas sei que ele iria me expulsar, então apenas entro, vendo ele sentado no chão do canto do quarto, com as duas mãos sobre a cabeça chorando em desespero.


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