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Capítulo 16| Happy Birthday, Peter!

Acordo com uma tremenda dor no pescoço. Eu não devia ter dormido no sofá. Eu estava acabada. Quando abro os olhos, vejo o Peter sentado na ponta do sofá assistindo a TV. Levo um leve susto, mas tento ignorar.

Me sento ali mesmo e começo a coçar os olhos e então ele me olha.

"Bom dia, donzela!" Ele fala isso e eu reviro os olhos. "O que foi?"

"O que foi o que?"

"Acordou de mau humor, é?"

"Não, Peter! Não acordei de mau humor! Só não estou afim de conversar com você." Falo séria e então me levanto indo até a cozinha e ele me segue.

"E por que não?"

"Você ainda pergunta! Que impressionante!" Reviro os olhos e pego uma xícara de café e começo a tomar.

"Se for por causa do que aconteceu ontem, me desculpa! Sei que fui um babaca!" Solto uma leve risada.

"Você tem que aprender, Peter, que pedir desculpas, não apaga o que você fez. Então não adianta você fazer merda toda vez e depois vir pedindo desculpinha. Me poupa né?" Reviro os olhos novamente e término o café  jogando a xícara na pia.

"Tá bom, você tem razão. Mas estou pedindo desculpas, porque percebi o quão idiota fui. Entrei no joguinho da Lola e falei o que não devia. Sem falar que essa roupa é muito fofa!" Solto um suspiro e me viro voltando para a sala e me jogando no sofá.

"Vai passar o dia todo aí?" Ele pergunta incrédulo.

"É sábado, ué? Nesse frio, tem coisa melhor do que passar a tarde deitada assistindo filme?" Falo me deitando.

"Verdade, não tem!" Ele se senta do meu lado.

"O que você está fazendo?" Pergunto franzindo a testa.

"Assistindo ué. Melhor coisa para se fazer no final de semana! Só estou fazendo!" Ele dá uma piscadinha e olha para frente sorrindo.

Que idiota lindo!

No meio do filme, ele saí, fico me perguntando o porquê dele ter saído, mas prefiro ficar quieta. Tenho que fingir que não me importo. Mas logo ele volta com um balde de pipoca gigante e um copo de coca. Não consigo evitar um sorriso. Isso faz ele sorrir também.

Me sento e então sem falar nada começo a comer junto com ele. Logo começa a passar o filme Como eu era antes de você e eu me debulho em lágrimas, fazendo ele rir. Mais pro final da tarde, vou rapidamente de bicicleta até a panificadora e compro um bolo de chocolate e nós dois comemos um monte.

E esse foi meu sábado. Foi tudo estranho, pois ao mesmo tempo que passamos o dia todo juntos, não trocamos quase nenhuma palavra.

Domingo passa rápido, também. Passo o dia todo fora com o meu pai. Fazia tempo que não fazíamos isso. Foi bem divertido. Fomos ao cinema e depois em uma lanchonete com karaokê. Convenci ele de cantar Let it be, dos Beattles comigo. A voz dele também era linda.

E então finalmente chegou a segunda.

Acordo bem cedo e disposta pela primeiro vez em muito tempo, fico até surpresa. Me arrumo com uma calça jeans preta, uma blusa de lã preta e um casaco comprido vermelho. Coloco uma bota e saio de casa com uma maçã na mão. Estava muito frio, eu quase congelei em cima daquela bicicleta.

Ao chegar na escola, vejo que tem uma fila de pessoas para entrar na sala da diretora, provavelmente para se inscreverem para o show de talentos. Eu não sabia se eu me inscrevia ou não. Estava nesse dilema gigante. Ontem passei a tarde toda conversando sobre isso, com o meu pai.

"Oii Mila!" Jack chega por trás me dando um susto.

"Que susto idiota!" Rio e o comprimento.

"Vai se inscrever?"

"Não sei ainda. Mas não agora." Começo a andar em direção contrária da fila indo até o meu armário. "Como foi de fim de semana?"

"Fui bem! Conheci os pais da Mia! Acho que eles gostaram de mim!" Abro um sorriso.

"Ufa! Que sorte hein?"

"Nem me fale! E o teu? Como foi?" Nos sentamos nos banquinhos que havia nos cantos dos corredores.

"Ah, foi normal. Ontem passei o dia todo com meu pai!" Meu telefone apita. "Falando nisso... ele que me mandou um vídeo. Tem fone aí?"

Ele abre a mochila e me entrega o fone, conecto no celular e pego um lado do fone e o Jack pega o outro, quando dou play, me surpreendo. Era um vídeo antigo da minha mãe. Ela estava cantando no baile da escola dela. A voz dela era tão incrível. Ela estava arrasando.

"Quem é essa?"

"Minha... Minha mãe!" Abro um sorriso e logo chega outra mensagem do meu pai falando que ela iria adorar se eu seguisse os passos dela. "Eu preciso me inscrever, Jack!"

"Claro que precisa!" Ele abre um sorriso e começa a me puxar. "Vamos! Antes que acabem as vagas!"

Corremos até a diretoria e o meu desespero bate quando eu não vejo ninguém lá. Toda aquela fila teria sumido. Será que já acabou? Entro rapidamente e a diretora sorri.

"Eu queria me inscrever, ainda da tempo?"

"Quase não dá querida, tem apenas mais uma vaga! É tua! Anote o teu nome, seu número e o seu e-mail aqui, por favor." Abro um largo sorriso e começo a anotar.

"Vai fazer o que?"

"Os três... não ao mesmo tempo, seria impossível tocar e dançar ao mesmo tempo, mas vou fazer os três!" Termino de colocar o meu nome e então a Lola entra na sala com o Peter.

No mesmo instante em que ele me vê, ele abre um sorriso.

"Quero me inscrever!" Lola fala se aproximando.

"Me desculpe querida, mas a última vaga foi preenchida pela Camila! Mas coloque seu nome ali, vai que haja alguma desistência, né?" O olhar de raiva dela sobre mim era assustador. Realmente parecia que ela queria me matar, mas dou de ombros.

Saio da sala com o Jack, mas logo a Mia e o James chegam.

Passo o resto da manhã pensando se o que eu fiz foi a coisa certa ou não.

...

Os dias foram passando e então eu comecei a compor a música para apresentar. Decidi que eu tocaria piano, para ser mais exata o teclado. Violão é a minha paixão, mas essa música que eu estava compondo ia ficar incrível no teclado. Então todos os dias a tarde eu ia para o piano que havia na sala da minha casa e ficava tocando por horas, quando ficava sozinha.

Eu e o James nos aproximamos demais! Ele vivia lá em casa e o Peter odiava isso, o que eu adorava. Peter e eu não deixamos de estar estranhos. Essa situação toda ainda estava estranha. Mas estávamos começando a voltar a ser amigos, pois o ranço e a raiva que eu havia sentido, aos poucos estava passando.

Faltava exatamente uma semana para o baile e uma hora aniversário do Peter. Eram onze horas da noite. Peter pediu para a Clara e para o meu pai passarem a noite fora, pois ele iria dar uma festa e não queria a presença de adultos e então eles concordaram. Acho que iriam para o Motel.

Eu estava com o presente do Peter ali, na minha frente, encarando com medo dele não gostar. Realmente não sabia o que dar para ele.

Os minutos passaram rapidamente e então eu desço para a sala, Clara estava tirando o bolo do forno.

"Quer ajuda?"

"Sim! Me ajude a colocar a cobertura e o granulado! Em silêncio, o Peter não pode ouvir!"

"Tá bom!" Abro um sorriso e depois de virarmos o bolo no prato, colocamos aquela maravilhosa cobertura de chocolate naquele cheiroso bolo de cenoura e por cima colocamos o granulado preto e branco. "Meu deus, parece estar delicioso!" Colocamos a vela com os números 1 e 9.

"É o preferido dele! Já é meia noite?"

"Faltam três minutos! Vamos!" Chamo o meu pai na sala e então subimos rapidamente. Ao chegar lá, esperamos o relógio tocar, quando deu meia noite, Clara abre a porta com tudo já começando a cantar o parabéns.

Peter dá um pulo da cama, o que me faz rir. Eu e o meu pai começamos a cantar também e então ele sorri. Quando acabamos de cantar, ele pega o bolo na mão.

"Faz um pedido!" Falo e então ele sopra as velinhas me olhando.

"Pedi!" Ele abre um sorriso e a Clara o abraça com força falando coisas lindas em seu ouvido. Ele fica envergonhado e só revira os olhos, mas sem tirar o sorriso do rosto.

Depois da mãe dele, foi o meu pai, ele o abraçou e deu leves tapinhas nas costas. Foi o primeiro abraço que eles deram e aquilo me deixou feliz. Logo depois dele, fui eu, eu estava nervosa, senti minha respiração acelerar a medida que me aproximo, mas no momento em que ele envolve seus braços em mim, eu me acalmo. Encosto minha cabeça em seu peito e o abraço forte.

"Parabéns, Peter!" A desculpa para aquele abraço foi o aniversário dele, mas a verdade é que eu precisava muito daquilo. Do abraço dele. Eu precisava dele.

Assim que me afasto ele me olha sorrindo e então se senta na cama.

"Estou louco pra comer esse bolo, sério!"

"Então vamos comer!" Clara fala cortando o bolo e ali ficamos por uma hora. Conversando, dando risada e comendo. Um momento em família que me fez muito bem. Eu amava aquela família.

Depois disso, Clara e o meu pai saem e eu fico sentada ali na cama do Peter.

"Tua mãe é incrível, sabia? E ela te ama muito!"

"Ela é mesmo." Ele responde com um leve sorriso no rosto encarando o nada. "Você é incrível, Camila!" Ele fala isso e arruma o meu cabelo para trás da orelha, reparando em cada detalhe do meu rosto.

"Eu tenho um presente para você!" Abro um sorriso e me levanto.

"Pra mim? Sério?"

"Sim, espera aí!" Vou correndo para o meu quarto e pego o pacote com o presente dele e quando eu volto ele está na mesma posição. "Eu... não sabia muito bem o que comprar daí eu vi isso é achei a sua cara. Se você não gostar a notinha está ali daí você pode ir trocar!" Entrego para ele.

Ele abre aquele pacote parecendo uma criança no Natal. Ele literalmente rasgou tudo.

Quando ele termina de abrir, tira a linda jaqueta de couro preta que eu havia comprado, forrada por um moletom cinza na parte de dentro. Ele abre um grande sorriso e coloca por cima da sua blusa e olha no espelho.

"Caralho, Camila! Que linda! Sério, acertou em cheio! Eu adorei!" Ele se vira para mim exibindo sua nova roupa.

"Uau, que gato!" Falo em tom de brincadeira e então ele me abraça.

"Obrigado!"

"De nada!" Logo me afasto e então bocejo de sono. "Bom eu já vou indo! Amanhã tem um longo dia e uma longa noite pela frente! Sua festa não é?" Ele concorda com a cabeça e então eu saio dali deixando ele lá com um sorriso no rosto.

Eu não podia com ele! Cada toque, cada sorriso, cada olhar... Ele me deixava louca!


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