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Capítulo 13| I couldn't sleep.

Aquela noite tinha sido pra mim... sem dúvidas a mais especial da minha vida, desde que minha mãe se foi. Eu nunca me senti tão feliz, tão viva!

Eu estava com medo de me entregar para ele, eu estava insegura. Mas depois do que aconteceu no lago, dele me salvar e de pela primeira vez eu me abrir com alguém sobre minha mãe, eu sabia que podia confiar nele. Eu me senti segura com ele. E foi com certeza, a melhor escolha que eu poderia ter feito. E agora eu podia dizer sem hesitação nenhuma, não sei se felizmente ou infelizmente, mas eu estava apaixonada por ele.

Depois disso, tivemos uma noite incrível! Rimos demais! Parecíamos dois retardados cantando e dançando. Convenci ele a dançar uma música romântica comigo. Nós dois de olhos fechados, apenas sentimos a música e deixamos ela nos guiar. Ficou uma coreografia simples, mas se eu a visse em algum filme, eu iria achar maravilhosa. Depois deitamos e dormimos, abraçadinhos e com um sorriso no rosto.

...

Acordo com o sol batendo na minha cara e quando me viro para o lado, Peter não está lá.

"Peter?" Pergunto me levantando. Coloco um roupão branco que estava ali e saio do quarto procurando ele pela casa.

Ao descer as escadas, posso ouvir que ele está no telefone, então eu decido ficar em silêncio, para ouvir o que ele estava falando.

"Não, Logan! Eu estou viajando! Aham, aqui pra minha casa da praia." Paro na frente da porta o olhando, mas ele estava de costas para mim.

"Lembra daquela garota ruiva que te falei esses dias? Isso, essa mesmo!" Ele dá risada fazendo meu estômago embrulhar.

De que ruiva ele está falando?

"Estou aqui na casa da praia com ela! Uma puta gostosa!" Sinto meus olhos encherem de lágrimas e engulo seco. "Aham, nem te falo irmão!" Nesse momento, ele se vira se deparando comigo. A expressão dele muda de sorridente, para sério no mesmo instante. "Eu vou desligar aqui. Até mais tarde!" Ele desliga e então eu cruzo os braços. "Mila, eu posso explicar!"

"Explica o que, Peter? Que você tem vergonha de contar que está comigo?" Falo aumentando o tom da minha voz.

"Não, não têm nada haver isso! Eu... eu não tenho vergonha de estar com você!" Ele engole seco e então eu rio irônica.

"Não? Então por que que você estava com a 'ruiva' na praia, hein? Por que mentiu pra ele?"

"Porque... porque é mais seguro, Camila! É melhor que não saibam sobre nós, aí ninguém se intromete!"

"Você é ridículo, Peter!" Falo deixando uma lagrima escorrer e então me viro, sem conseguir conter as outras que estavam presas.

"O que vai fazer?" Sua voz saí falha.

"Arrumar minhas coisas, quero ir pra casa!" Falo com voz de choro e então entro no quarto batendo a porta com força.

Eu estava arrasada. O que eu mais temia, aconteceu. Me usar e depois descartar. Por que ele tem vergonha de mim? Qual é o problema comigo?

Depois de me trocar, colocando uma calça, termino de jogar todas as roupas na mala e então fecho e saio do quarto. Chegando na sala, ele está sentado no sofá com as duas mãos na cabeça e com sua bolsa do lado.

"Camila, precisamos conversar!"

"Peter eu não quero conversar nada agora, tá? Eu só preciso ir pra casa!" Percebo que ele vai insistir mais uma vez e então o olho. "Por favor." Ele concorda com a cabeça e se levanta.

Fico em silêncio o caminho inteiro. Assim como ele. Com a cabeça encostada na janela eu acabo dormindo. Sempre tive a mania de dormir quando viajo.

"Mila... chegamos!" Ele me acorda de forma delicada e quando abro os olhos, ele está me encarando fixamente.

Tiro o cinto e quanto tento sair a porta está trancada.

"Tá trancada..." o olho.

"Eu sei." Ele limpa a garganta. "Camila eu preciso que você me escute. Eu... eu gosto de você, eu amo você! Mas..." Ele trava e então eu continuo.

"Mas não vai dar certo. Somos diferentes demais. Isso né?" Ele não responde e então eu praticamente subo em cima dele fazendo ele prender a respiração e destravo a minha porta e a abro.

"Me desculpa!" Ele fala e eu dou de ombros entrando em casa. Levo minhas coisas para o quarto e me jogo na cama.

Minha cabeça estava latejando e por esse motivo não demoro muito para pegar no sono de novo. Havíamos dormido muito pouco aquelas noites.

Sinto uma mão me fazendo cafuné e quando abro os olhos, para a minha felicidade, vejo o meu pai.

"Pai!" O abraço forte. "Meu deus, que saudades! Como foi a viagem?" Pergunto sorrindo.

"Eu também estava morrendo de saudades! Nunca mais vou passar tanto tempo longe de você, minha filha!" Ele me olha e então fica sério. "Andou chorando? Seus olhos estão inchados?" Aquela pergunta me faz engolir seco. Ele não poderia saber o verdadeiro motivo.

"Eu... sim! Terminei um livro muito triste e acabei me emocionando. Só isso!" Forço um sorriso e então olho para o relógio na cabeceira da minha cama. 23:00. Eu havia dormido a tarde toda!

"Meu deus! Eu nem vi o tempo passar!"

"É... você perdeu o jantar! Até o Peter ficou preocupado com você." Engulo seco "Vocês estão se dando melhor agora?"

"Um pouco. Mas você não respondeu, como foi a viagem?"

Ele se deita do meu lado e começa a contar cada detalhe sobre sua lua de mel e de como ele estava completamente apaixonado. Após ele perguntar sobre o meu feriado e eu inventar absolutamente tudo, ele me dá um beijo na testa de boa noite e saí do quarto apagando a luz.

Volto a me deitar e pego o meu celular vendo que tem algumas mensagens do Jack e apenas uma do Peter. Abro a dele que está escrita: Sei que está chateada comigo, mas quero que saiba, que tudo o que eu falei e tudo o que fizemos foi real. Você é incrível, Camila! Nunca serei bom o suficiente pra você. Espero que você me perdoe. Durma bem, linda!

Engulo seco e desligo o celular, o guardando de baixo do travesseiro.

Eu amo ele! E como eu amo ele!

Acordo com o barulho infernal do meu celular despertando e quando vou desligar, acabo derrubando-o no chão. Ao me levantar, levo um susto ao ver Peter parado na frente da janela.

"Que susto! O que faz aqui?" Falo levando a mão no peito.

"Eu errei. Não consegui dormir bem a noite por isso. Hoje depois da aula quero que me espere no estacionamento. Vamos almoçar fora, ok?" Aquilo me surpreende. Por mais que eu saiba que eu devia falar não, algo dentro de mim faz eu apenas concordar com a cabeça.

Ele se aproxima lentamente e quando estamos praticamente colados, ele dá um beijo no canto da minha boca seguido por um sorriso. Sorrio de forma tímida e então ele saí. Me fazendo suspirar.

Coloco uma calça jeans preta cintura alta rasgada no joelho e um cropped branco da Stussy. Arrumo os meus cabelos com leves cachos, como sempre uso e desço as escadas.

Clara vem em minha direção me abraçando.

"Querida! Que saudades que eu fiquei! Ocorreu tudo bem nesse tempo?" Abro um sorriso.

"Tudo certo sim, Clara! Tudo sob controle!" Falo como se eu fosse a responsável por tudo.

"Aí que ótimo! Vai tomar café?" Faço um sim com a cabeça e vou até o meu pai, que estava sentado tomando café, o abraçando por trás.

"Bom dia papai!"

"Oi minha linda! Senta aí, o café tá quente." Bem na hora que vou sentar, o Peter chega indo em direção ao carro.

"Eu estou indo já, Camila! Se quiser vir junto, é agora!"

Reviro os olhos e pego minha bolsa.

"Tchau pai, tchau Clara!" Saio dali seguindo ele. Entro no carro sem falar nada.

"Temos que ir buscar a Lola, tudo bem?" Ele me olha e então eu suspiro.

"Tudo sim. Quer que eu sente atrás?"

"Não, você entrou antes." Ele diz sem tirar os olhos da rua. Ao chegar na casa dela, ela revira os olhos ao me ver.

"Você pode me dar licença?" Ela fala pela janela.

"Tem lugar lá atrás, Lola!" Falo e abro um sorrisinho cínico, da mesma forma que ela sempre sorri para mim.

"Peter! Você não vai falar nada?" Ela fala indignada.

"Ele falando ou não, fofa, eu não vou sair! Qual o problema? Nunca sentou no banco de trás?" Falo irônica e Peter apenas dá risada. Ela bufa e senta atrás.

"Boa, Camila!" Ele fala baixinho, suficiente para apenas eu ouvir, o que me faz rir baixinho também.

Ao chegar na escola, ela saí putassa do carro e então olho para ele sorrindo.

"Não sei de onde veio tanta coragem!" Rio e ele concorda.

"Também me surpreendi."

Nossos olhares se cruzam e então não se desgrudam mais, por longos segundos. Ao perceber a situação constrangedora, abro um sorriso.

"Até depois da aula." Ele sorri e então eu saio do carro.

Respiro fundo e entro na escola.

"Mila!" Jack me puxa para um abraço no mesmo segundo em que eu piso nos corredores. "Eu te mandei trilhões de mensagens! Aonde você esteve?"

"Fui viajar, Jack! Com o Peter!" Falo com um leve sorriso, esperando que ele fosse ficar feliz por mim, mas ele permanece sério. "O que foi?" Paro frente a frente com ele.

"Você sabe que não gosto dele. Ele é um idiota, Camila! Vai te magoar!" Reviro os olhos e volto a andar.

"Pode ser que sim, pode ser que não! Não da pra saber, talvez ele mude! A única coisa que sei, é que foi ótimo!" Falo e abro o meu armário.

"É percebi que estava ótimo mesmo! Para não ter tempo nem de responder... Eu e a Mia brigamos." Ele para se virando pra mim. Nesse momento já estávamos na sala de aula.

"Por que, o que aconteceu?"

"Ela acha que eu a traí. Mas não, eu não fiz isso, Mila! Você sabe que não!" Engulo seco.

"E por que ela acha isso?"

"Eu não sei! Eu não sei, cara! Eu não sei! Não fiz nada! Nem falar com outra garota eu falei!" Ele bufa e então seguro sua mão e sentamos nas carteiras do fundo.

"Que estranho. Ela não te explicou nada?"

"Nada. E sumiu. Não veio hoje também. Não atende, não responde às mensagens! Eu estou desesperado! Passei o feriado todo angustiado, preocupado... Eu até chorei de nervoso!"

Naquele momento um peso de culpa caiu sob minhas costas. Meu melhor amigo precisava de mim e eu não estava aqui. Estava curtindo, enquanto ele chorava.

"Desculpa por não estar aqui! Eu... Não sonhava com isso!"

"Não, Tudo bem! Você estava curtindo... Eu só não sei o que fazer!"

Eu ia responder, mas nesse minuto o professor chega mandando todos sentarem.

"O negócio é esperar, Jack! Se ela te ama mesmo ela vai aparecer logo menos!" Abro um leve sorriso e passo minha mão por cima da dele. "Vai ficar tudo bem e... agora estou aqui com você!"

"Obrigado, Cami!"

Olho para frente e pela primeira vez, a aula não me causa nenhum interesse. Eu nem abro o caderno. Passo a manhã toda pensando no Peter.

Ele gostava de mim, se não gostasse, não iria ter me chamado para sair hoje.

Assim que chega a hora do almoço, não como nada, para sobrar espaço para comer com o Peter no fim da aula. Passo o intervalo todo ouvindo o Jack me contar sobre aquela idiota e eu tentando dar conselhos pra ele. Ela estava sendo muito babaca e ele muito inocente, tadinho.

O resto da aula passa voando e quando bate o sinal, quem sai voando sou eu. Me despeço do Jack, guardo os meus livros e vou até o estacionamento.

E lá estava ele, sozinho, encostado no carro preto carvão. Ao me ver, ele abre um sorriso de lado e abre a porta do carro pra mim.

"Até parece que é cavalheiro!"

"Claro que sou, princesa!"

Aquele almoço, foi como se nada tivesse acontecido. Novamente nos divertimos muito, parecia que era sempre assim quando estávamos juntos. Ao terminar de comer, ele fica me encarando com um sorriso, fazendo minhas bochechas corarem.

"O que foi? Por que está me olhando assim?"

"Você é tão linda! Cada segundo com você é incrível, sabia?" Dou uma risada.

"Você é patético, Peter!" Sorrio e então me aproximo o beijando. Ele se surpreende mas no mesmo instante retribui o beijo, levando uma de suas mãos para o meu rosto e acariciando.

"Essa noite eu não dormi porque não conseguia aceitar a ideia de ter te perdido." Aquilo soa como músicas aos meus ouvidos.

"Você não me perdeu, Peter!" Falo segurando a sua mão.

...

As próximas 3 semanas foram assim. Todos os dias depois da aula, saímos para fazer alguma coisa. Teve algumas tardes que fomos para um boliche, outras para o parque, outras eu o convenci de fazer programas mais cultos como ir ao museu, ao cinema e ao teatro. Foi um dia melhor que o outro. Sem falar que todas as noites ele invadia meu quarto de madrugada e nós transávamos durante horas. Durante aquelas semanas eu me senti amada. Me senti amada demais! Eu estava muito feliz. Era um sorriso que não saía do meu rosto. Uma felicidade sem fim, pelo menos era o que eu achava.


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