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Capitulo 5| Lonley.

Aquela noite, eu havia ganhado o melhor presente de todos. O sorriso sincero dela novamente.

Essa frase soaria ridícula e jamais seria dita por mim, à poucos anos atrás. Antes de ela entrar na minha vida, eu nunca tinha sentido nada nem parecido e jamais imaginaria que eu sentiria algo tão forte assim por alguém. Como eu estava acostumado a ter as garotas nos meus pés, também nunca passou pela minha cabeça ter que lutar para conquistar uma.

Mas a Camila fodeu comigo. Ela não sai da minha cabeça por nada no mundo. E ouvir ela dizendo que eu a quebrei e que ela não pode se aproximar, acaba comigo. Eu já estava sem esperanças, mas aquele beijo da noite da formatura me fez ver, que toda a química e a paixão, ainda está completamente viva dentro de nós.

...

Era de manhã quando ouvi um barulho alto vindo da escada, o que me fez dar um pulo da cama e correr para ver o que havia acontecido, então quando chego lá, a Camila está correndo atrás de sua mala, que caiu escada a baixo.

"Deixa que eu pego." Falo descendo rapidamente e erguendo sua mala. Minha respiração estava acelerada. Por que diabos ela estava com uma mala. "Por que... Por que dessa mala?" Pergunto engolindo seco.

Percebo que seu olhar está sob o meu abdômen, que estava completamente a mostra.

"Mila, você vai sair daqui?" Pergunto fazendo-a sair da transe.

"O que? Não! Claro que não! Só vou viajar." Franzo a testa.

"Viajar? Pra onde?"

"Com a Lily, para a casa dos pais dela." Ela abre um pequeno sorriso.

"Nossa, que legal." Abro um sorriso forçado e engulo seco. "Quanto tempo vai ficar lá?" Coço a nuca tentando disfarçar minha preocupação.

"Acho que... um mês." Ela coloca uma mexa de cabelo atrás da orelha e abaixa a cabeça logo em seguida.

"Um mês? Uau!" Rio de nervoso.

Um mês sem ver ela! Um mês sem saber como ela está! Puta que pariu!

"E vocês vão quando?"

"Na verdade... a Lily já está me esperando lá fora. Eu já estava de saída." Ela engole seco e então eu cruzo os braços.

"Ia sair... sem me avisar?" Se a resposta for sim, eu vou me chatear bastante. Mas a resposta foi um silêncio. Logo ela caminha até mim e me entrega um papel dobrado.

"Eu ia deixar isso pra você." Fico encarando o papel e então eu a olho. "Você vai ficar bem, né?" Seus olhos estavam olhando fixamente os meus, o que me fez ficar paralisado, apenas concordei com a cabeça. "Ótimo. Bom... nos vemos daqui um dia." Ela abre um leve sorriso e começa a se afastar.

Assim que ela fecha a porta de casa, bate o arrependimento de não ter puxado ela para um beijo ou pelo menos um abraço. Por mais que sejam apenas 4 semanas, sei que sentirei muita falta dela.

...

Os dias foram passando e a casa estava completamente vazia. Todos haviam ido viajar, menos eu. Estava esperando ansiosamente uma ligação da minha mãe, que já não me liga a três dias. Eu estava com muitas saudades dela.

Eu não estava bem.

Eu estava me sentindo sozinho, deslocado... como se eu não tivesse ninguém no mundo. Minha mãe longe, meus amigos com outras prioridades... E a Mila me evitando.

É incrível como as coisas mudam. Há menos de seis meses atrás, eu tinha uma família. Todos os dias jantavamos juntos na mesa e normalmente cantávamos em frente ao piano. Mas agora nada. Nem família eu tenho. Estava tudo começando a perder o sentido.

Recebi algumas mensagens da Mila... Mas poucas. O que me deixou pensativo foi o bilhete que ela entregou antes de sair, que agora já não sai mais da minha carteira. Lá estava escrito:

Não queria te acordar mas... vou passar um tempo com a Lily na casa dos pais dela. Fique bem aqui. E sobre a música que me pediu para ouvir... Eu realmente sinto tudo o que está nela.
"Diga-me como viver neste mundo, Diga-me como respirar e não sentir dor
Diga-me, porque eu acredito em algo
Eu acredito em nós"

Gostaria de saber se a parte do "acredito em nós", realmente se refere a mim. Mas essa será apenas mais uma pergunta que ficará um bom tempo impregnada na minha cabeça.

Era uma tarde de sexta feira. Eu estava deitado no sofá maratonando Game of thrones, o que eu estou fazendo todas as tardes enquanto estou sozinho, quando para minha surpresa a campainha começa a tocar.

Me levanto rapidamente indo até a porta e quando abro, sinto o meu coração gelar e todo o sangue do meu corpo parar de circular. Eu vi o próprio demônio parado em minha frente.

"Oi filho." Aquela voz cínica me causou arrepios em todo o corpo, meus pulsos já cemicerrados, por impulso se chocaram contra seu rosto. Ele levou a mão para o local machucado e começou a rir. "Parabéns, Peter! Está ficando fortinho." Ele passa por mim entrando na casa.

"Você não pode entrar aqui." Falo bravo.

"Não posso? Estranho... A casa ainda está no meu nome. Recebi uma ligação hoje por conta das reclamações de barulho dos últimos meses e dos aluguéis atrasados." Ele se senta no sofá. "Aonde está sua mãe?"

"Bem longe daqui. Bem longe de você."

"Interessante... está morando sozinho aqui?"

"Não. Tem um monte de pessoas morando aqui."

"Aquela sua namoradinha também?" Ele ri. "Tão bonita para você, meu filho."

"Não me chame de filho e não se refira a ela." Falo o encarando ainda sério.

"Por que tanto ódio no coração, pequeno Príncipe? O papai voltou pra casa, isso não é bom?"

"SAI DA MINHA CASA!" Berro e ele se levanta, parando bem na minha frente.

"Tudo bem... Eu saio. Mas fique sabendo que vou voltar a ser presente na sua vida. Você querendo ou não." Ele sorri e me puxa para um abraço, o qual eu não retribuo. Bem perto do meu ouvido, ele me ameaça. "Por bem ou por mal." O empurro e então ele caminha em direção a porta. "Até mais, meu filho!" Bato a porta com tudo na cara dele.

Eu estava com raiva. Com muita raiva. Eu estava consumido por esse sentimento destruidor. Eu precisava quebrar algo. Aquele abajur parecia perfeito para isso. Assim que o pego e taco no chão, ele se desfaz em milhares de pedaço, então eu soco a parede e me sento no sofá com as mãos na cabeça, enquanto as lágrimas de ódio escorriam pelo meu rosto.

Meu pai era o próprio diabo. Era possível ver o mal em seus olhos. Ele não podia estar de volta. Eu não iria deixar ele chegar nem perto da minha Camila.

Meu coração aperta ao pensar nela. Nesse momento eu decido pegar o meu telefone e discar seu número. Depois de longos segundos, ela atende com um barulho de festa por trás. Música alta e várias vozes.

"Alô?" Ela grita. "Peter?"

"Oi... Camila! Aonde você está?" Pergunto confuso.

"Em uma festa de um amigo da Lily!" Ela fala ainda gritando. "O que foi? Por que me ligou?"

"Eu só... deixa pra lá! Só estava com saudades!" Solto um suspiro negando com a cabeça. Eu não devia ter falado isso.

"Eu também estou!" Ela fala para minha surpresa e depois ela ri.

"Você bebeu?"

"Um pouquiticozinhoinho." Ela ri alto.

"Camila, quem está aí com você?" Falo me levantando do sofá no mesmo instante.

"Eu já te disse! A Lily e os amigos dela!" Ela ri de novo e então eu sinto meu coração sair pela boca.

"Mas você está bem?" Pergunto passando as mãos pelos meus cabelos.

"Eu tô... vem cá, você tá bem? Sua voz tá meia estranha."

"Sim, eu estou." Minto. "Você volta semana que vem, não volta?"

"Sim. Eu tô louca pra voltar pra casa!" Ela fala baixinho, talvez seja por que a Lily estivesse do lado dela. "Para aí..." Só consigo ouvir o barulho da festa se afastando... logo ela volta a falar. "Pronto. Aqui está melhor." Ela fala em uma altura normal.

"Você bebeu demais, Mila?" Pergunto calmo e me sento no sofá.

"Sim, sim, sim!" Ela fala com decepção na voz. "Sei que eu não devia ter feito isso, mas ughh... Eu precisava!" Engulo seco, sem saber o que falar por alguns segundos.

"Tudo bem. Isso não é errado." Eu não podia fazê-la se sentir culpada. "Só... pare de beber e beba um copo de água e coma um doce... Isso as vezes ajuda." Ficamos em silêncio depois disso. Eu só conseguia ouvir a sua respiração grudada ao telefone.

"Por que... não me ligou? Não me ligou nenhum dia desde que eu vim pra cá." Ela fala chateada e aquele tom me parte o coração.

"Eu não sabia se devia... Você disse que queria se distânciar de tudo. Resolvi dar esse tempo para você." Solto um suspiro. "Esperei que você me ligasse também."

"Não tive coragem." Ela fala chateada e então muda o tom de voz. "E como estão as coisas aí?"

"Normais. Eu estou sozinho em casa. Todos foram viajar."

"Nossa, que triste... Aqui é animado. Tem festa todos os dias e as pessoas são legais. Fiz uns amigos aqui." Engulo seco com essa frase.

"Amigos? Que tipos de amigos?"

"Os amigos da Lily. Um deles vai se mudar aí pra nossa casa. A Lily comentou, né?" Merda, eu não devia ter aceitado!

"Sim, ela... deve ter falado."

"Ei, Mila? O que está fazendo aqui fora! Vem, vamos entrar!" Uma voz masculina fala no fundo da ligação, o que me faz sentar no sofá irritado.

"Eu já vou. Já te encontro lá." Ela fala.

"Beleza! Estou com a galera no sofá!" Assim que ele se afasta, ela volta a falar no telefone.

"Oi..."

"Quem era?"

"Um dos amigos da Lily." Ela responde rápido.

"Você está... saindo com ele?" Fui impulsivo com a pergunta, mas eu precisava saber.

"Ele só e bem legal comigo. Me trata bem... gosto dele. Mas acho que não estamos saindo." Ela fala confusa, provavelmente por conta do álcool.

"Como assim você acha que vocês não estão saindo? Vocês já se beijaram?"

"Sim, mas foi sem querer! Nós somos apenas amigos!" Ela fala rápido e então eu sinto novamente o sangue começar a correr pelas minhas veias.

"Sem querer, Camila? Como que um beijo pode ser sem querer? Você o beijou, caralho!" Falo exaltado. "Você não devia ter feito isso!" Grito, mas logo o silêncio prevalece novamente.

"E por que não?" A voz dele sai falha... dá a impressão que ela está chorando.

E por que não? Eu sou um fodido. Eu quebrei o coração dela, eu menti pra ela, eu comecei a me aproximar dela com uma intenção. Ela se entregou para mim, fez tudo por mim e eu ainda assim não contei a verdade. Eu ser apaixonado por ela é um probelma meu. Um grande probelma, pois sei que ela nunca mais vai me perdoar e que eu nunca serei bom o suficiente para ela. Então... qual seria o probelma dela beijar outro cara?

"Nenhum." Falo por fim. "É melhor... Você voltar para a festa." Solto um suspiro, segurando as lágrimas que queriam escorrer.

"Peter, eu..." Ela tenta falar, mas eu a interrompo.

"Só se cuide, Mila..." Desligo o telefone, sem dar a oportunidade de ela falar mais nada. Não queria que ela soubesse o quanto que o fato de ela ter beijado outro cara me afetou.

Ela ligou mais umas três vezes depois daquilo, mas eu ignorei todas. Não pude evitar das lágrimas escorrerem pelo meu rosto... era uma mistura de tudo, de todos os problemas. Saudades da minha mãe, meu pai, a culpa, a solidão e a porta do amor que eu sinto por ela.

Eu nunca tinha me sentido tão sozinho antes... Por um lado, quero que as coisas voltem ao normal. Quero a casa cheia de novo e quero a Camila aqui. Mas por outro lado... não quero vê-la com aquele garoto. Não estou pronto para isso.

Eu queria minha antiga vida, aquela de 6 meses atrás, novamente. Mas sei que ela nunca mais voltará a ser a mesmas.

Isso galera! Esse é o capítulo da semana! Me contem: o que vocês estão achando desse Peter? O que vocês estão esperando desse casal? Quem é esse novo garoto? O que ele irá causar na história? Deixem seus comentários e não esqueçam de votar! Bom fim de semana a todos!!

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