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Capítulo 25| Goodbye.

Eu sempre odiei despedidas. Talvez pelo fato, de na maioria das vezes, eu não ter a chance de tê-las.

Não pude me despedir da minha mãe e nem do meu pai.

Mas dessa vez é diferente! Dessa vez, eu sei o que vai acontecer! Sei que essa despedida, por mais dolorosa que seja, vai me fazer bem de alguma forma! Aliás, eu estou indo realizar o meu sonho!

Porém, eu nunca imaginei que amar alguém e ter que ir embora... doeria tanto.

Hoje era o grande dia! O dia em que novamente... tudo mudaria! O dia em que vou entrar no avião e ir para longe... deixando tudo isso pra trás.

Eu me lembro perfeitamente do dia em que cheguei aqui. Eu estava morrendo de medo dessa mudança tão drástica que minha vida estava prestes a sofrer. Estava medo de ir para uma escola de verdade, estava com medo de ter uma nova mãe, estava com medo de conhecer o meu irmão.

Mal eu sabia que me apaixonaria por ele.

A frase que meu pai disse, um pouco antes de entrarmos na casa, me emociona um pouco. Ao pegar o pequeno porta-retrato com nossa foto, uma lágrima escorre pelo meu rosto. "Eu e você contra o mundo, papai! Sempre."

Essa frase que ele havia dito naquele dia.

E realmente, foi eu e ele contra o mundo!  Até o dia em que ele partiu.

Eu estava terminando de fechar a mala, quando alguém bate na porta e em seguida entra. Era o Spencer.

"Licença, Mila!" Ele sorri e retribuo de forma simpática. "O Jackson pediu para eu falar que ele está muito feliz por você e que vai dar um jeito de te visitar em New York. E pediu também para eu te avisar que ele não te ligou, porquê o celular dele foi roubado... ele me falou isso pelo celular de uma amiga."

"Aí meu Deus!"

"Ele não se machucou, relaxa! Só te desejou uma boa viagem!" Sorrio de leve.

"Se conseguir, agradeça ele por mim! Fale que eu estou morrendo de saudades!"

"Pode deixar!" Ele respira fundo, sorrindo de leve. "Eu fui aceito na melhor faculdade de engenharia no país, você na melhor faculdade de artes no país... estamos bem, não estamos?" O garoto fala de forma estranha, como se estivesse realmente assustado com a situação.

"Parece que está tudo tomando o rumo certo." Suspiro.

"Você não está com medo? São cidades completamente diferentes, culturas diferentes, pessoas diferentes... Chegar sem conhecer ninguém! E se eu não fizer amizades?" Solto uma leve risada e seguro os seus braços.

"Spencer, você é um cara incrível, engraçado, legal e bonito! Vai fazer amizades rapidinho!"

"Você acha?"

"Eu tenho certeza!" O garoto sorri e me dá um forte abraço. "Vou sentir sua falta!"

"Eu também, Mila! Mas sempre que você precisar, pode me ligar, mandar uma mensagem... estarei sempre disponível pra você!"

"Digo o mesmo!" Sorrio e volto os meus olhos para o relógio, sentindo o meu coração parar ao ver o horário. "Eu preciso ir indo para o aeroporto." Engulo seco.

"O Peter vai te levar?" Afirmo com a cabeça e coloco minhas duas malas no chão. "Boa viagem, Camilinha! Se cuide!" Nos abraçamos novamente, mas dessa vez, sinto um forte aperto no coração. "Vem, eu te ajudo a descer essas malas."

Eu não conseguia acreditar que realmente estava saindo dali.

Quando chego na sala... todos estão lá, segurando uma faixa escrito "Vai com Deus, Camila! Sentiremos a sua falta!"

Sem que eu tentasse evitar, as lágrimas começam a escorrer e Clara me surpreende com um forte abraço. "Minha filha... minha nora! Obrigada por ter aparecido na minha vida! Você e seu pai... trouxeram luz para essa casa e eu só tenho a te agradecer por isso! Se precisar de mim... eu pego o primeiro avião e chego rapidinho na porta do seu quarto, ta bom?" Eu apenas consegui fazer um sim com a cabeça, enquanto as lágrimas escorriam.

A próxima a me abraçar, é a Lily. Admito que fiquei surpresa por esse ato, mas foi muito gratificante. "Por mais que você tenha feito muita merda... eu vou sentir sua falta, Mila! E quero que você saiba que... eu te perdoou. Do fundo do meu coração, eu te perdoou."

"Fico muito feliz em ouvir isso!" Respondo entre soluços.

John se aproxima de mim, me roubando um abraço. Haviam lágrimas nos seus olhos. "Eu sou péssimo em despedidas, mas... te desejo toda a felicdade do mundo lá fora! Se precisar... save como me encontrar!"

"Eu também te desejo toda a felicidade do mundo, Johnny!

Após me despedir de todos... meu olhar vai para Peter, que estava com os olhos marejados encostado na porta. "Vamos?" Ele questiona e eu afirmo com a cabeça.

Após me despedir com o olhar daquela enorme casa... olho todos pela última vez, com um sorriso no rosto. Eu queria dizer algo, mas não fui capaz de falar. A emoção tomou conta de mim.

O caminho para o aeroporto foi silencioso, o único som possível de ouvir, era o do meu choro.

Assim que ele estaciona o carro, se vira para mim respirando fundo. "Eu não sei se estou preparado pra ficar sem você, mas quero que... você tente não pensar em mim lá!"

"Co-como assim?"

"Quero que você aproveita cada segundo. Faça amizades, cante, saia, se divirta... viva intensamente cada segundo, sem se preocupar comigo! Pode ter a certeza que quando você voltar... serei eu que estarei aqui te esperando e dai eu prometo nunca mais te soltar, Camila Revers! Nós seremos felizes para sempre!" Abro um sorriso e levo a minha mão para o seu rosto, acariciando com o polegar.

"Felizes para sempre é coisa de contos de fada, Peter." Solto uma leve risada, mas o garoto permanece sério, encarando meus olhos.

"O para sempre, é o tempo do que é perfeito durar! Nós somos perfeitos um para o outro, Mila. Seremos sim, felizes para sempre!" Sorrio emocionada.

Pra sempre é o tempo do que é perfeito durar.

"Pra sempre então!" Selo os nossos lábios e em seguida o abraço. "Eu te amo, Peter! Eu te amo muito!"

"Você é o amor da minha vida, Revers. Somos destinados a estar juntos."

"Nada e nem ninguém pode nos separar!"

"Isso jamais!" Finalmente ele abre um sorriso. Aquele sorriso maravilhoso pelo qual eu sou completamente apaixonada. "Eu te comprei uma coisa... dá a sua mão e feche os olhos."

"Tá bom!" Sorrio esticando o braço e fechando os olhos. Sinto o garoto colocando algo em meu pulso e quando vejo, é uma pulseira repleta de pingentes de estrela e uma lua no meio.

"Assim... mesmo quando não tiver estrelas no céu, você vai poder vê-las."

"Peter... é lindo! Muito obrigada! É... maravilhoso!"

"Só te dei isso, porquê ainda não tem como pegar uma estrela do céu." Rimos simultaneamente, mas em seguida paramos, olhando o relógio. "Temos que ir."

Após fazer toda aquela chatisse de checking, chegou a hora de eu entrar. Chegou a hora de tudo mudar de novo.

"Bom... é agora!" O moreno diz parando em minha frente, segurando minhas mãos.

"Sim, é agora." Engulo seco. "Você vai ficar bem?"

"Vou... vai ser difícil, mas... não é um adeus!"

"Claro que não! Logo logo... seremos felizes para sempre!" Sorrio de leve e o abraço forte. "Me liga todos os dias, ok? E se cuide! Não vá fazer besteira!"

"Não se preocupa, Mila! Pode confiar em mim." Suspiro aliviada.

"Eu sei que posso." Sorrio. "Eu também tenho uma coisa pra você!" Tiro o envelope vermelho da bolsa e o entrego. "Leia em casa... Quando estiver sozinho!"

"Tá bom!"

"Última chamada para o voo 312, rumo a New York! Repito! Última chamada para o voo 312, rumo a New York!" A voz feminina no microfone, ecoa na minha mente, me causando um desespero.

"Eu... eu preciso ir!"

"Sim! Eu te amo, Camila! Nunca se esqueça disso!"

"Eu também te amo! Te amo demais!" Ele segura minha cintura, me colando em seu corpo e me beijando intensamente.

Um beijo que vai deixar muita saudade. Um beijo intenso, cheio de desejo, amor e paixão.

"Até logo, Peter!"

"Logo logo nos vemos!"

Por mim... eu ficaria horas ali me despedindo dele, mas eu não podia.

Tive de partir.

Cada passo que eu dava na direção contrária da sua, meu coração apertava e meu choro ficava mais intenso. Antes de virar no corredor que me faria entrar no avião, o olho pela última vez.

E lá estava ele, o amor da minha vida, parado, chorando muito por me ver partir. Abro um último sorriso para ele e assim que ele retribui, entro naquele enorme corredor branco.

Agora é tarde demais para voltar atrás!

Meus pais estariam orgulhosos de mim, por mesmo com medo, estar seguindo o meu caminho. Pois... ter medo não é errado. Errado é deixar de fazer as coisas por conta do medo.

Lá estava eu, seguindo o meu sonho, meu caminho, meu destino. Sabendo que, no final de tudo, eu volto para seus braços e como ele mesmo disse, seremos felizes para sempre!

Pelo menos... enquanto o perfeito durar.

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