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Capitulo 20|Perfect Night.

Como descrever aquela noite com o Peter? Eu provavelmente a descreveria como: sem descrição.

Mas hoje, eu a descrevo como... um recomeço.

O recomeço da minha vida. Uma vida onde tomarei riscos, onde não terei medo de viver e viverei cada segundo como se fosse o último. (Eu mais do que ninguém sei que, qualquer segundo pode ser realmente o último.)

. . .

Depois de três garrafas de vinho, lá estávamos nós, saindo daquele restaurante chique cambaleando, rindo e batendo em tudo, por muito pouco não derrubando nada.

"Peter, você não está em condições de dirigir, né?" Questiono soltando uma gargalhada, como se algo realmente muito engraçado estivesse acontecendo.

"Eu realmente não posso dirigir, Camila. Acho que vou chamar um Uber."

"E seu carro pode ficar aqui?"

"Ah, com certeza pode. Amanhã eu venho aqui para busca-lo!" Concordo com a cabeça e danço no lugar, esperando-o chamar a carona, apenas não conseguindo ficar parada.

"Pronto. Está à um minuto daqui!"

"Droga!" Resmungo e ele franze a testa. "Não queria que essa noite acabasse." Seu braço me envolve em um abraço e então eu deito minha cabeça no seu peito.

"Nós ficaremos juntos, Camila. Eu te prometo! Só não posso te garantir quando..."

"Eu espero o tempo que for preciso." Confirmo encarando o fundo dos seus olhos. "Eu te amo, Peter."

"Eu também te amo, Camila." Selamos os nossos lábios pela última vez naquela noite, mas logo somos interrompidos pela buzina do uber.

"Melhor nós irmos!"

"Sim." O garoto segura minha mão e é assim que vamos o trajeto todo. Com os dedos entrelaçados.

Quando chegamos, abrimos a porta da sala rindo e cambaleando, mas o sorriso de ambos somem do rosto quando vemos a Lily, bem na nossa frente com os braços cruzados.

"Duas horas da manhã. Jantar longo não?" Naquele instante, senti como se eu estivesse em um interrogatório.

Antes que pudessemos falar alto, para a nossa surpresa, Clara, logo atrás da gente responde.

"Nossa, bebemos um pouquinho demais, né crianças? Que noite! Ah, oi Lily, tudo bem?"

Eu e Peter nos olhamos com os olhos arregalados e em seguida soltamos uma leve risada. Clara deixou a Lily totalmente sem graça.

"Tudo sim, senhora Mallark." Um leve sorriso se forma em seu rosto e então seu olhar volta para o Peter. "Vamos para o quarto?"

Engulo seco com aquilo. Era estranho imaginar que após essa noite incrível que tivemos hoje... ele dormiria com outra.

"É... vamos." Ele suspira, me olhando pela última vez. Um olhar de quem dizia: Desculpa.

Assim que os dois sobem, Clara para na minha frente com um sorriso no rosto.

"Sou uma mãe incrível, ou não sou?" Solto uma risada e a abraço.

"Se tudo isso foi plano seu, obrigada por proporcionar a melhor noite da minha vida!"

"Minha linda... eu só dei a vocês a oportunidade do coração falar mais alto. Vocês se amam e me dói vê-los separados."

"Você tem razão... mas ele precisa de tempo, sabe? Lily é uma pessoa incrível e... além de tudo é minha amiga. Não quero que ela se machuque, sabe?" Ela sorri e passa a mão no meu cabelo.

"Ora, Mila! Você é uma pessoa muito boa, sabia? Mas quer um conselho? Às vezes temos que nos colocar na frente de tudo sabe? Pensar mais em nós. Claro que não é sempre e que ter empatia é sempre bom, mas devemos ter empatia com nós mesmos. Também merecemos ser felizes." Abro um sorriso e lhe abraço fortemente.

Clara não era minha mãe, mas certamente conseguia fazer o papel de uma. Depois de anos sem a figura materna presente, a conheci e... Não podia ser mais grata por isso.

"Você é uma mulher incrível, Clara! Meu pai teve muita sorte em ter você. Vir pra cá foi... com certeza a melhor escolha das nossas vidas."

Seus olhos marejam e novamente nos abraçamos. Ela sentia tanto a falta dele quanto eu.

. . .

Acordo com uma tremenda dor de cabeça e até cogito a hipótese de ter batido ela em algum lugar, mas então lembro o quanto eu odiava ficar de ressaca, certamente pelo fato da dor ser insuportável.

Depois de me arrumar, desço para a sala com um coque no cabelo e pego uma xícara de café. Aos poucos, vou me recordando de tudo vivido na noite passada.

E que noite maravilhosa.

"Bom dia, Camila!" Peter fala chegando atrás de mim. Ele estava tão perto que a sua respiração colada em minha nuca, fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

"Você lê pensamentos, Peter Mallark?" Me viro abrindo um leve sorriso.

"Por que? Estava pensando em mim?"

"E dá para não pensar?" Respondo cinicamente e me sento na mesa. "Está de ressaca? Pois eu estou!"

"Eu não fico mais de ressaca, linda." Ele pisca para mim, me fazendo revirar os olhos. "Vai fazer o que hoje, senhorita Revers?"

"Resolver uns negócios da faculdade. Fazer currículo, agendar entrevistas... ver no que dá!"

"Então você realmente desistiu de Julliard, não é?"

"Eles com certeza desistiram de mim, Peter. Eu literalmente larguei a bolsa sem dar satisfação nenhuma!" Solto uma risada sem graça e me levanto, colocando a xícara na pia. Antes que eu pudesse começar a lavar, o garoto me impede.

"Pode deixar que eu lavo. Você tem muitas coisas pra fazer, vai lá!" Sorrio o encarando e então abaixo a cabeça.

Eu estava com medo de perguntar, mas... como eu já disse, preciso me arriscar.

"Quando vamos poder sair novamente?" Engulo seco e ele abaixa a cabeça.

"Eu... não sei, Mila. Preciso achar uma forma de terminar com a Lily, mas... não é tão simples."

"Eu te entendo, ok? Não tenha pressa. Passei isso com o James, foi a coisa mais dolorida que já fiz." Suspiro. "Mas quando se trata de amor de verdade... vale a pena."

Ele fica encarando meus olhos e então percebo o quanto os seus estão marejados. Nesse momento, não hesito em lhe dar um forte abraço.

"Obrigada, Camila."

"Eu devo minha vida a você, Mallark."

"E eu à você." Abrimos um sorriso simultâneo e logo em seguida desviamos o olhar. "Bom, é melhor você ir antes que a Lily nos veja."

"Você tem razão. Até mais tarde!" Sorrio de leve e me retiro em passos rápidos da cozinha, subindo rapidamente para o quarto.

Eu não sabia o que estava por vir, não sabia se daria certo e nem se valeria a pena. Mas eu arrisquei. Arrisquei tudo pelo amor que vive dentro de mim. Arrisquei pela minha felicidade. Agora o destino que define se eu terei um final feliz, ou se terei que recomeçar novamente.

Mas desistir? Isso jamais.

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