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Capítulo 14|Let me be your hero!

"Eu só amei uma pessoa em toda minha vida."

"Uma pessoa."

Ela me amou.

Sempre que eu pensava estar seguindo em frente e dando meus primeiros passos adiante, ela falava algo que me deixava ainda mais confuso, sem certeza de nada e caminhando dez passos para trás. Sem saber se o que ela sente por mim, tem alguma possibilidade de ainda estar vivo e aquela chama de amor, reacender.

Era outro dia quando eu ouço a campainha tocar, enquanto tomava o café da manhã na sala. Deixo a xícara na mesa e caminho até lá, quando abro, vejo o Jackson. No mesmo instante, me curvo para chamar a Camila, mas ele me impede.

"Não. Eu vim aqui pra falar com você! Coisa séria. Sobre ela." Engulo em seco, com medo do que estava por vir.

"Então fale!" O pressiono, mas o garoto faz com a mão um sinal para que eu fique em silêncio.

"Vamos para outro lugar, vem."

"Tá, pera aí!" Pego o meu chinelo que estava na frente do sofá, meu celular e saio com ele.

Após entrarmos em seu carro, ele começa a dirigir em silêncio, sem falar absolutamente nada. Penso em interroga-ló, mas desisto da ideia ao perceber sua aflição.

Após longos 10 minutos, que pareciam durarar uma eternidade, ele para o carro em uma rua sem saída e respira fundo.

"Ela fez eu prometer que eu jamais iria contar para ninguém, então ela não pode saber que te contei, ok?" Concordo com a cabeça. "É mais sério do que você pensa, Peter."

"Fala logo, Jackson!"

"No fim de semana que vocês foram viajar..." O garoto limpa a garganta e nega com a cabeça, como se sentisse uma repugnação pelo o que ele iria falar. "Um homem... invadiu a casa de vocês e… a Camila foi estuprada."

Aquilo entra na minha mente como um tiro. Meu coração para de bater por longos instantes e tudo em volta, fica silêncioso.

Raiva.

Ódio.

Nojo.

Dor.

Era uma mistura desses sentimentos que eu estava sentindo naquele momento. 

Agora tudo fazia sentido... Ela não querer que ninguém a toque, as mangas compridas, ela ter faltado no trabalho. Ela deu todos os sinais e ninguém percebeu. 

Meus olhos estavam transbordando quando eu finalmente consigo falar algo.

"Por que ela está escondendo isso? Por que não fez uma denúncia? Não contou pra ninguém? Nós temos que achar esse cara, Jackson! Temos que acabar com a raça dele!" Minha voz saiu enfurecida, naquele momento eu não tinha controle algum.

"Ela não pode, Peter."

"E por que não?"

"Por causa de você!" Ele grita e então eu franzo a testa confuso.

"Por causa de mim?"

"Sim. O cara falou que se ela contasse para alguém, ele mandaria alguém te matar ou até mesmo te mataria. E ela disse que não suportaria a dor de perder você para sempre."

E então, mais um sentimento se fez presente:

A culpa.

"Eu não me importo. Precisamos fazer alguma coisa, Jackson! Ela... ela pode estar em perigo! Se ninguém fizer nada com esse cara, ele pode voltar e estupra-la de novo!"

"Eu sei, Peter! Mas fazer isso sem saber quem é o cara, é praticamente impossível. E ela não vai me falar, sério! Eu já fiz de tudo! Ela disse que não iria me falar pra proteger você."

Me proteger? Era eu quem devia estar protegendo ela! Porra! 

"Então nós vamos descobrir, Jackson. As coisas não podem ficar assim."

"Não tem câmeras na casa?"

"Somente na parte de fora." Somente depois que falo, percebo o que eu falei. 

As câmeras.

"Podemos ver quem entrou!" Ele afirma e começa a dirigir rapidamente de volta para a casa. "Você sabe onde podemos ter acesso à isso?"

"No computador da minha mãe, que no caso está sendo utilizado pelo meu pai."

"E como vamos usar sem ele saber?"

"Quando ele sair. Ele esconde a chave no vaso que tem ao lado, eu já vi." 

"Ótimo! Mas a Camila não pode nem sonhar com isso, ok?"

"Só depois que ele estiver apodrecendo." Semicerro os pulsos naquele instante com raiva, muita raiva.

Quando chegamos em casa, temos o azar da Camila estar na cozinha. Era possível ouvir sua voz conversando com o Spencer.

"Vai lá distrair ela. Eu subo e procuro a filmagem. Me econtre lá em cima daí." Falo baixo enquanto subo lentamente as escadas, Jack confirma com a cabeça e vai até a cozinha.

Assim que destranco o quarto, após pegar a chave no vaso, entro e me tranco. Caso meu pai apareça, pelo menos dá tempo de eu tentar pensar em uma forma de me livrar de uma possível enrrascada.

Depois de muita espera, o computador velho liga e então eu começo a vasculha-lo, na tentativa de achar as imagens das câmeras de segurança.

Câmeras casa. 

Acho uma pasta com esse nome, mas a quantidade de vídeos que haviam, até me assustou. Mas esse não era o pior, o pior era que... nenhum dos vídeos estava com data. 

Após uns 40 minutos, eu já havia examinado quase todos os vídeos, até que enfim, cheguei naquele fim de semana. Onde o carro com todos nós estava saindo em caminho à praia. Meu coração começa a bater mais rapidamente, ao sentir que eu estava chegando perto de descobrir a verdade, de descobrir quem foi capaz de fazer isso com a Camila.

Mas o que eu menos esperava acontece. Passou o dia todo e ninguém entrou na casa. Ninguém saiu da casa. Nem pela porta e nem pela janela. 

No primeiro momento, eu pensei que algo estivesse errado no vídeo, pensei que estivesse faltando alguma parte, mas então percebi que não. Que realmente ninguém havia entrado na casa.

É nesse exato momento em que meu coração para, ao ouvir altas batidas na porta. Ando lentamente até lá, desesperado, pensando em qual desculpa dar. 

"É o Jack, abre aí!" O suspiro de alívio ao ouvir a voz daquele homem, foi a coisa mais intensa que eu senti.

"Que bom que é você! Entra, rápido!" Exclamo após destrancar e assim que ele passa, tranco de novo.

"Então, o que você achou?"

"Olha isso aqui." Dou o play no vídeo. "Esse é o dia... mas o estranho é... não tem movimentação de ninguém. Ninguém entrou aqui."

"Estranho. Será que ela não estava em outro lugar e mentiu para mim? Sei lá, com medo de eu descobrir quem foi?"

"Não, Jack. Ela não saiu de casa. A última vez que ela aparece na filmagem é aqui." Volto no vídeo. "Quando estava se despedindo da gente."

"Mas isso não faz sentido, Peter! Ela não inventou nada disso! Ela chorou me contando, ela... ela estava desesperada!" O rapaz aumenta o tom de voz, forçando-me a revirar os olhos.

"Eu sei que ela não inventou! Ela não faria isso!" Respiro fundo pensando.

"Então o que pode ter acontecido?"

"E se... a pessoa já estava aqui?" Engulo em seco ao ouvir o que falei.

"Mas não tinha ninguém em casa, todos foram viajar, não foram?"

Eu estava olhando fixamente para frente com os olhos marejados. Eu queria muito, mas muito mesmo, que a hipótese que eu cogitei, fosse falsa.

"Todos. Menos... o meu pai." Afirmo e Jack arregala os olhos engolindo em seco também.

"O carro dele está ali o tempo todo. Ele realmente estava em casa."

"Então se ele não a estuprou, ele é cúmplice." Meu sangue fervia dentro de mim, eu sentia que em qualquer minuto, eu iria explodir. Só de imaginar aquele velho nojento encostando na minha garota, me causa arrepios, repugnação.

"O que faremos, Peter?"

"Eu vou matar ele." Afirmo, deixando o ódio falar por mim.

"Não. Não seja louco. Temos... temos que conseguir provas. Provas para prendê-lo." Jack com toda sua consciência fala. "Se ele realmente fez isso, ele merece apodrecer na cadeia. E se não morrer lá, morrer assim que sair."

"Você tem razão. Ele tem que sofrer." Me levanto semicerrando os punhos.  "Assim que eu tiver provas e colocar as mãos naquele cara... eu não ligo de ir para o inferno depois, mas ele vai conhecer o próprio diabo."

"Ele vai pagar pelo o que fez, Peter. A Camila não merecia isso."

"A Camila merece ser feliz... merece que as coisas dêem certo. Eu não aguento mais vê-la sofrer! Eu não aguento mais não conseguir ajudar!" Pela primeira vez, não consigo conter minhas lágrimas em frente a alguém que não fosse minha mãe ou a Camila. Jackson em uma só puxada, me envolve em um abraço e dá leve batidas em minhas costas.

"Tem coisas que não estão ao nosso alcance, Peter. Tem pessoas que estão fardadas a sofrer muito antes de encontrar a verdadeira felicidade. Outras que vêem esse sofrimento e infelizmente não podem fazer nada. Essa é a vida! Ela não é e nunca vai ser justa!"

Ele tinha a total razão.

A vida não é e nunca vai ser justa.

"Mas dessa vez nós podemos ajudá-la. E nós vamos!" Me afasto o encarando.

"Estamos juntos nessa." Ele abre um leve sorriso. O sorriso em meio ao caos. E após desligar o computador, saímos dali.

Eu nunca imaginei que aquele idiota e estranho da minha escola, se tornaria um amigo. Nunca imaginei que Jackson King e eu, estaríamos juntos em uma missão pra salvar ela. Ela... O motivo que tudo começou.

Ela me salvou quando eu mais precisei dela... agora preciso que ela me deixe salva-lá.

Esse foi o capitulo de hoje, galera! Espero que tenham gostado! Deixem o seu voto e os seus comentários, que semana que vem tem mais! Bom fim de semana❤

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