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Capítulo 12|Something's wrong.

A viagem para praia foi incrível. Ali, eu percebi que eu realmente gostava da Lily. Nós bebemos o fim de semana inteiro, ficamos muito bêbados juntos, foi muito divertido. Sem falar, que ela me lembrava muito a Camila... o jeito meigo e engraçado. Mas não é ela...

Ontem eu nem me lembro como cheguei em casa, só sei que acordei na cama da Lily hoje. Ela ainda estava dormindo, dormindo que nem um anjo, então saio do quarto sem fazer barulho algum.

Após tomar uma xícara de café, a campainha toca para a minha surpresa, creio que ninguém estava esperando ninguém, pois todos estavam dormindo. Ando até a porta rapidamente e quando abro, me deparo com o chefe da Camila.

"Pois não?" Falo franzindo a testa.

"Olá, eu sou o dono do Lolla's bar. Você é...?" O senhor estende a mão e então eu seguro.

"Peter."

"Peter, desculpa incomodar, mas eu vim me certificar se a Camila está bem."

"Por que... por que da pergunta?" Coço o nariz e cruzo os meus braços o encarando.

"Ela faltou o evento no sábado, não deu nenhuma explicação. Ela não é disso, por esse motivo fiquei preocupado."

A Camila realmente não é disso, senti um nó se formar na minha garganta e engoli seco. No momento que eu ia o responder, ela desce as escadas rapidamente.

"Camila, aí está você!" O grisalho fala, mas quando ele vai abraça-la, ela recua. "O que aconteceu? Por que faltou sábado?"

"Me desculpa! Me desculpa mesmo! Eu juro para você que não era minha intenção. Eu deixei de ir viajar por isso, mas... eu dormi." Ela afirma, abaixando a cabeça.

"Dormiu?"

"Se você quiser me demitir... eu vou entender. Só imploro para que acredite que não foi proposital." Sua voz é de desistência, eu não estava acreditando em nada do que eu estava ouvindo.

"Não se preocupe, Mila. Conto com você essa noite?" Ela faz um sim com a cabeça e o senhor força um leve sorriso para mim. "Até mais." Assim que ele saí e eu fecho a porta, encaro a Camila sério.

"Você não dormiu." Afirmo e ela cruza os braços.

"Eu dormi sim." Mila abaixa a cabeça e começa a subir rapidamente as escadas.

"Espera, Camila! Por favor!" Imploro, soltando um leve suspiro ao vê-la parada de costas na escada. "Fale a verdade. Por que não foi no evento?" O silêncio que prevalece entre nós é estranho, era como se ela estivesse pensando em uma resposta.

"Eu passei mal. Nada demais, ok? Agora já estou bem!"

"Tem certeza?"

"Sim." Sua voz saí falha, de forma que fizesse parecer que sua afirmação era falsa. "Foi bom? Lá na praia... foi legal?" Ela desce até o último degrau, até estar de frente a mim... sinto minha respiração ficar ofegante.

Merda, por que ela faz eu me sentir assim?

"Sim, foi divertido!" Confirmo ainda sério, não conseguindo reagir a sua feição.

"Você e a Lily..... transaram?" Não sei por qual motivo, mas essa pergunta me quebrou. Ouvir a Mila falando isso, me doía, pois a resposta era sim e eu sabia o quão difícil para ela seria ouvir isso. "Você gosta dela, Peter?" Seus olhos marejados encaram os meus, mas antes que eu possa responder, John e Lily descem as escadas.

"Meu amor! Mila!" Lily nos abraça e então, o idiota do John, que se drogou a viagem toda com o Spencer, se aproxima dela a abraçando... mas é estranho como ela não suporta o toque dele.

"O que foi?" John pergunta incrédulo. O olhar da Mila, era atorrizador.

"Nada. Nada... eu só preciso terminar uma música." Em passos rápidos ela sobe as escadas e se dirige para o quarto.

"Você contou alguma coisa pra ela sobre as drogas né, filho da puta?" John indignado me empurra com tudo.

"Qual é, babaca? Não contei nada não! Se acalma aí!" O empurro de volta.

"Então por que ela está brava comigo, hein? Do nada?"

"Eu não sei, cara! Eu não sei!" Respiro fundo. "Só sei que há algo de errado com ela... ela faltou o evento."

"O de sábado?" Lily questiona franzindo a testa.

"Sim, o chefe dela acabou de vir aqui ver se ela estava bem. Ela disse que havia dormido e perdido o horário. E pra mim ela disse que passou mal."

"Tá, mas e por que que ela não ligou para avisar? Pedir desculpas? Essa história tá muito estranha." O babaca comenta estressado, o que eu não posso deixar de concordar. "Eu vou lá tentar falar com ela." O rapaz anúncia, mas eu o detenho segurando seu braço.

"Não. Ela não quer te ver, não percebeu?"

"Ah, então quem vai lá falar com ela? Você que não é né?" Engulo seco tentando manter a calma. Eu entendia ele estar estressado, mas se eu me exaltasse também, era capaz de saírmos no soco.

"Eu vou. Garotas se entendem melhor. Vocês esperem aí!" Lily se levanta e saí rapidamente, nos deixando sozinhos na sala.

O clima não é muito agradável. Os dois em silêncio, um em cada canto do sofá, preocupados com a mesma garota.

"Você gosta dela de verdade?" Pergunto engolindo seco.

"É claro que gosto, idiota!" Ele revira os olhos e eu suspiro com a sua resposta. "Mas Deus, ela é tão complicada! Ela... tem medo de amar, de se entregar."

E eu sabia que aquilo era culpa minha.

Antes que eu pudesse pensar em dizer algo, nossa atenção vira para a Lily, que descia a escada chateada.

"Ela não quer falar com ninguém. Nem comigo."

"Nem com você? Que bosta aconteceu?" Pego o meu celular, começando a mexer nos contatos.

"O que vai fazer?" Lily questiona.

"Eu sei pra quem ligar." Afirmo, mas ela tira o celular da minha mão.

"Calma, Peter! Às vezes é coisa passageira, ela só perdeu a hora, se envergonhou e está triste. Para de se preocupar tanto, ok? Se acalma, deixa rolar. Sem falar que... o John está com ela, então ninguém melhor que ele para ajudá-la." Fico quieto encarando o chão com os braços cruzados. Não concordei com nada do que ela falou, mas tive que fingir que sim. "Vem, vamos trabalhar, estamos atrasados."

"Vamos." Solto um suspiro e saio andando em sua frente.

. . .

O resto da semana seguiu dessa forma. A Mila mal descia do quarto e quando descia, não falava com ninguém. Nem comigo, nem com a Lily, nem com o John e nem mesmo com o Spencer. Eu já estava surtando. Lily estava de cara comigo, por demonstrar tanta preocupação, mas naquela situação, não havia nada que eu pudesse fazer.

Eram três da manhã e eu não conseguia dormir, a insônia que a pouco tempo tinha parado... voltou nessa semana. Desço para a cozinha buscar um copo de leite e vejo a Mila sentada do lado de fora da casa, com uma xícara na mão. Me aproximo silenciosamente e me sento do seu lado, mas a morena continua encarando o chão.

"Sem sono?" Ela faz um sim com a cabeça, mas permanece em silêncio. "Você anda estranha... estamos todos preocupados com você." Afirmo limpando a garganta.

"Não se preocupem. Não há nada que vocês possam fazer." Sua voz saí falha e melancólica, o que me faz segurar sua mão, na tentiva de fazê-la olhar para mim. Mas no mesmo instante que minha mão encosta na sua, ela recua com a respiração acelerada, me fazendo franzir a testa.

"O que foi?" Questiono e ela se levanta em desespero.

"Eu só quero ficar sozinha, Peter, sozinha. Por favor, parem de tentar entender, eu simplesmente não posso contar." Uma lágrima escorre dos seus olhos. "Por favor, eu imploro, avisa todos para que me deixem em paz, me deixem sozinha... sigam com a vida de vocês. Eu não quero falar com ninguém." Ela saí rapidamente, subindo as escadas.

Agora quem estava em desespero era eu.

. . .

Na manhã seguinte, após ter dormido no máximo uma hora, desço preparar o café da manhã. O meu café era o melhor da casa. Mas para minha infelicidade, meu pai já tinha feito.

"Bom dia... Você está péssimo!" Ele comenta e eu reviro os olhos. "O café está meio amargo."

"Que nem você." Comento baixo e pego uma xícara, entupindo o café de açúcar.

"Quando sua mãe volta?" Ele pergunta quando me sento em sua frente.

"Quando você for embora." Afirmo sério e ele ri alto.

"Então você nunca mais vai ver sua mãezinha, querido!" O velho se levanta levando o prato na pia.

"Você passou o fim de semana aqui, não passou?" Pergunto encarando o chão.

"Sim... por que da pergunta?"

"Não notou nada de estranho? Ninguém de diferente veio aqui?"

"Não. Não notei nada não. Por que? Sua irmãzinha tá enlouquecendo?" Sua irônia me irrita e me faz levantar o encarando.

"Por que está falando assim dela?"

"O meu filho... a garota sofreu demais. É comum pessoas que passaram por muitas coisas difíceis, como grandes perdas, desilusões amorosas... virem esquizofrênicas. Fique de olho, viu? Ela pode inventar muita coisa."

"Cala a boca! Você não sabe de nada!" Me levanto irritado e saio dali, antes que eu me irrite e bata no meu próprio pai.

Esquizofrenia? Nunca!

Capítulo extra está aí... mais emoções estão por vir! Não deixem de votar e de deixar o seus comentários! Até sexta❤

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