part one
Esta história aborda sexo e algumas palavras um pouco mais fortes são usadas. Esse assunto é abordado de uma maneira um pouco mais séria do que as minhas outras histórias, por isso, se apenas estás habituado(a) a coisas mais leves, não leias (não quero ninguém a ficar traumatizado xD). Não é nada de mais, mas eu sei perfeitamente bem que nem toda a gente gosta deste tipo de coisas e, mais uma vez, eu não quero ninguém traumatizado.
(eu quero pôr uns "AHAHAHAHA" ou "xp" pelo meio, mas estou a tentar ser profissional :'( )
Este one-shot, imagine ou simplesmente capítulo (como lhe preferirem chamar) ficou muito maior do que eu estava à espera, então eu dividi-o em três partes, para tentar não cansar ninguém.
Não vos vou chatear (muito) mais. Então... Boa leitura!
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"Mãe, está tudo bem. Não te preocupes, eu já tenho dezanove anos. E já não é a primeira vez que vais numa viagem com o pai." Abanei a cabeça negativamente, mais do que nervosa. "E não é como se eu tivesse uma estrela de rock nua escondida debaixo da minha cama a quem eu preciso de dar atenção."
A minha mãe mostrou-me um sorriso. "És tão totó, às vezes."
"Querida, toma bem conta da tua irmã." A voz do meu pai soou, assim que ele entrou pelo meu quarto. "Vamos ter saudades vossas."
"Pai... É apenas uma semana." Gargalhei levemente e aproximei-me do casal à minha frente, logo depois de me levantar da cama. "E estamos de férias. Eu vou apenas ficar o dia inteiro na cama a comer e a ver séries."
O meu corpo foi envolvido num abraço e uma onda de nostalgia atravessou o meu corpo. Os meus pais podiam ser uns chatos, mas eu iria ter saudades deles, ainda que a conferência para a qual eles iriam apenas durasse uma semana.
"Se fizeres alguma festa, não nos contes e apenas limpa tudo antes de voltarmos." A minha mãe murmurou-me.
Sorri. Eu iria mesmo ter saudades deles.
Depois de alguns minutos de despedidas, eles afirmaram que tinham mesmo de ir, ou iriam perder o avião. Os dois depositaram um beijo na minha testa, um de cada vez, e asseguraram-me que voltariam depressa.
Assim que a porta do meu quarto foi fechada, uma estrela de rock nua saiu de debaixo da minha cama.
"Adoro a tua subtileza." O meu namorado (que, por acaso, é a tal estrela de rock) confessou, com uma gargalhada, e aproximou-se de mim.
"Aprendi com o melhor." Foi a minha vez de gargalhar.
Passo a explicar: este é o Luke, o meu namorado. Mas também há quem o conheça como o Luke Hemmings, dos Five Seconds Of Summer.
Também conheço esse Luke, mas prefiro este um milhão de vezes.
Luke e eu conhecemo-nos no secundário, quando a sua banda não tinha metade da fama que tem agora (mas também quando a sua banda tinha exatamente a mesma qualidade incrível que tem agora). Tornámo-nos melhores amigos em pouco tempo e eu pedi-o em namoro, depois de ele entrar pela janela do meu quarto, às duas da manhã, para me fazer uma declaração de amor que durou cerca de meia hora. Quatro anos e alguns meses se passaram desde esse dia e eu estou cada vez mais apaixonada por este estúpido que usa calças tão apertadas quanto as minhas (e que tem pernas muito melhores do que as minhas para as usar, para dizer a verdade).
A nossa relação sempre foi fácil: sempre estivemos completamente à vontade um com o outro e grandes passos como o nosso primeiro beijo e a nossa primeira vez foram coisas que aconteceram naturalmente (ainda que um pouco desajeitadamente).
Eu não podia estar mais feliz por ele estar a ter sucesso, mas também não podia sentir mais a sua falta. Infelizmente, não era todos os dias que eu tinha uma estrela de rock nua debaixo da minha cama.
Luke segurou a minha cintura com as suas mãos, delicadamente, e ambos nos enterrámos no colchão da minha cama. Alguns cabelos foram afastados do meu rosto e um sorriso apareceu nos lábios de ambos.
"Estou tão feliz por estar de volta a casa, ainda que seja por pouco tempo." Admitiu, num pequeno murmúrio.
"Estou tão feliz por estares de volta a casa." Confessei, deixando os nossos lábios unirem-se num beijo lento, logo a seguir.
"E estou tão feliz por saber que te vou ter toda para mim, durante esta semana inteirinha..." Murmurou, contra os meus lábios, e o seu membro foi roçado na minha intimidade, por cima da minha roupa interior acabada de vestir.
"MANA! TENHO FOME!" A minha irmã de nove anos resmungou e eu tinha a certeza que ela se estava a dirigir para o meu quarto.
Por mais que eu quisesse arruinar a inocência daquela chata, eu não a queria traumatizar ao ver uma 'pilinha' pela primeira vez.
"Luke, para debaixo da cama." Apressei-me a dizer e logo o empurrei para o chão.
A porta do meu quarto foi aberta e o meu corpo sentou-se, quase automaticamente, na cama. Forcei um sorriso para a pequena peste.
"O que é que queres comer, Scarlett?"
"Eu sei que o Luke está cá; ele não é exatamente um ninja e eu consegui ouvi-lo a entrar, ontem à noite. Vou contar à mãe." A minha irmã sorriu, pousando as suas mãos na sua cintura.
Pois... O Luke podia ter imensos talentos, como tocar guitarra e cantar como um anjo, mas ele não era, definitivamente, um ninja, ainda que ele adore vestir-se de tartaruga ninja. As memórias de ontem à noite atingem-me e eu não consigo conter um sorriso.
Pousei o meu telemóvel na minha mesa-de-cabeceira e suspirei. Eu tenho de parar de ver fotos do Luke ou vou ficar com ainda mais saudades!
Voltei a pegar no objeto que seria simplesmente impossível de sequer imaginar há trinta anos atrás e fui até ao contacto do Luke. Estava intitulado como 'Luke Pinguim Hemmings' e eu não conseguia evitar um sorriso sempre que olhava para ele. Desde que começou a tour, este é o primeiro dia em que ele ainda não me ligou e já é quase meia-noite.
Devo ser eu a ligar-lhe? Ponderei sobre isso durante alguns segundos, mas acabei por voltar a bloquear o meu telemóvel. Ele pode estar ocupado com trabalho e eu não quero incomodá-lo.
Bato-me a mim mesma mentalmente, assim que volto a desbloquear uma das poucas formas de comunicação que tenho com o meu namorado. Observo a minha foto de fundo por alguns segundos. É uma das minhas fotos preferidas de todo o sempre. Eu e o Luke estamos como se estivéssemos prestes a dar um beijo, mas os nossos lábios não chegam a tocar-se, e um dos seus braços rodeia o meu corpo. Foi tirada quando começámos a namorar e eu pareço ter uns oito anos, apesar de estar perto de fazer dezasseis, na altura. Já fui abordada por várias fãs na rua que viram, acidentalmente, a foto e a minha desculpa era sempre a mesma: "Também sou uma fã (o que é verdade; os Five Seconds Of Summer são uma das minhas bandas preferidas e não apenas pelo facto de o meu namorado fazer parte deles). Encontrei o Luke uma vez, na rua, e pedi-lhe para tirarmos uma foto assim."
Apenas as nossas famílias e os nossos amigos mais próximos sabem que namoramos e eu quero manter isso assim. Luke já me disse milhões de vezes que está ansioso por me poder dar a conhecer aos seus fãs, mas qualquer pessoa no meu lugar teria receio.
E se não gostarem de mim? E se acharem que apenas estou com o Luke por dinheiro? E se acharem que apenas estou com o Luke para encobrir Lashton (uma rapariga ainda pode sonhar, certo? Aqueles dois estão a esconder algo, quase de certeza!)? E se os paparazzis começarem a vir atrás de mim para me perguntarem se o Luke é bom na cama?
Mas, mais importante: e se deixarmos de ter privacidade? O meu australiano favorito consegue sempre arranjar um tempinho para vir à minha janela, todos os meses, e acabamos a conversar a noite inteira e/ou a fazer amor. Eu preciso disso para saber que ele continua a ser apenas o Luke. O meu Luke.
Um barulho vindo de lá de fora fez-me dar um pequeno salto. O meu telemóvel foi rapidamente pousado na minha mesa-de-cabeceira e o meu tronco elevou-se.
Uma silhueta apareceu na minha janela e eu quase saltei para fora da minha cama. Agarrei a mala que tinha mais próxima de mim e preparei-me para dar com ela na pessoa que estava a entrar para o meu quarto. Alguém alto, vestido todo de preto, pousou os seus pés, revestidos por umas sapatilhas - também pretas -, no chão alcatifado do meu quarto e eu logo lhe dei com o presente de Natal que comprei para mim mesma.
"Elyse! Sou eu!" Uma voz familiar exclamou e eu logo deixei a minha mala cair no chão.
"Oh meu grande estúpido..." Respirei fundo, em alívio, e logo envolvi o tronco do meu namorado com os meus braços. "Pregaste-me um susto de morte! Tu costumas ligar-me sempre, quando apareces cá! Pensava que era um ladrão!"
"Quando me disseste que os teus pais iam a uma conferência por uma semana, eu soube logo que tinha de conseguir essa semana de folga para ficar contigo." Admitiu e eu quase consegui ouvir o seu sorriso, assim que o meu corpo foi envolvido pelos seus braços. "Queria fazer-te uma surpresa!"
Depois de alguns segundos de silêncio, apenas a aproveitarmos a presença um do outro - que já não tínhamos há quase um mês -, afastei os nossos corpos um pouco, para poder observá-lo.
Estava tão feliz que o meu sorriso não cabia no meu rosto.
"Acho que vou chorar." Murmurei, sentindo os meus olhos começarem a ficar molhados, e soltei uma pequena gargalhada.
"Oh, babygirl!" Luke gargalhou e voltou a embrulhar-me nos seus braços.
"Não é justo! Costumas ligar e eu costumo estar mais preparada!" Resmunguei, deixando o meu rosto enterrar-se no seu pescoço.
"Sempre posso ir embora, ligar-te e apenas aparecer ama-"
"Não! Nem pensar!" Apressei-me a interrompê-lo e apertei o seu corpo mais contra o meu.
"Mesmo que dissesses que querias que o fizesse, eu não iria fazê-lo. Já não aguentava mais tempo sem ti." Confessou, perto do meu ouvido, e o meu sorriso expandiu-se ainda mais. "Oh meu Deus... Eu tinha tantas saudades tuas, Elyse!"
Agarrei uma das suas mãos, alegremente, e conduzi o meu namorado até à minha cama, onde ambos nos sentámos, um à beira do outro, ligeiramente virados um para o outro.
"Como estás?" Perguntei, quase me desfazendo em pequenos pedaços de alegria.
"Agora que estou aqui, não podia estar melhor." Assegurou, segurando as minhas mãos, com um sorriso enorme.
Luke e eu nunca fomos o tipo de casal que discute sobre quem deve desligar o telemóvel primeiro mas, desde que ele foi em tour pela primeira vez, com os Hot Chelle Rae, que temos sido e os seus companheiros de banda gozam sempre connosco por isso.
"Como está a correr a tour? Onde é o próximo concerto?"
"Antes de falarmos sobre isso... Há algo que está a faltar..." O rapaz à minha frente sussurrou, elevando uma das suas mãos até ao meu queixo, lentamente.
Não lhe dei tempo para fazer nada, acabando por saltar para cima dele. Luke gargalhou, assim que as suas costas se enterraram no colchão da minha cama, e os seus dedos entrelaçaram-se no meio do meu cabelo castanho recentemente cortado pelos ombros. Os nossos lábios roçaram-se levemente e eu pude sentir o quão frio o seu piercing se encontrava, comparado com a sua pele, que estava acolhedoramente quente. Depois de brincarmos um pouco com os lábios um do outro, unimo-los num beijo propriamente dito. Num beijo cheio de amor, carinho, saudade e algum desejo. Num beijo que conseguiu despertar as borboletas na minha barriga, que estavam adormecidas desde a última vez que falámos ao telemóvel.
Uma das suas mãos desceu até ao meu rabo e apalpou-o, de forma brincalhona.
"Tinha tantas saudades de te apalpar o rabo." Confessou, sorrindo contra os meus lábios.
"Também tenho saudades de te apalpar o rabo." Fiz beicinho e Luke rapidamente nos virou na minha cama, colocando-se por cima de mim. Gargalhando, pousei as minhas mãos no seu rabo e apalpei-o, também de forma brincalhona. "Muito melhor."
"Por falar em rabo, encontrei umas fãs na rua e estou a segurar 'algo' dentro do meu rabo desde aí. Posso largar-me?"
"À vontade." Não consegui conter as minhas gargalhadas. "Não percebo como é que consegues fazer isso tão silenciosamente e sem cheiro!"
"É um talento natural." O meu australiano favorito atirou o seu cabelo imaginário para trás dos seus ombros e eu abanei a cabeça em divertimento.
"E raparigas? Já me traíste?" Questionei, de forma brincalhona.
Isto era algo que eu sempre perguntava a Lucas e ele respondia-me sempre da mesma maneira:
"Eu fico tão cansado, depois de fazer amor contigo, que apenas consigo recuperar quando volto cá." Afirmou, como sempre afirmava, e escondeu o seu sorriso no meu pescoço, como sempre escondia. "Dentro de cinco segundos, estarei preparado para mais uma ronda."
"Cinco..." Começámos a contar, de forma brincalhona, em conjunto, e os nossos olhos voltaram a encontrar-se. "Quatro..."
"Três..." Disse, apenas eu, enquanto Luke bocejava, mas ele rapidamente se voltou a juntar a mim, entusiasmadamente:
"Dois... Um... Zero!"
Os seus lábios, que se preparavam para atacar os meus, foram parados pelo meu indicador. "Tu estás cansado, não estás?" Murmurei, não conseguindo esconder a minha preocupação.
***
olá! okay, esta é basicamente a primeira parte de um one-shot que eu escrevi porque eu ando simplesmente obcecada pelo luke e então ya!
espero que estejam a gostar! nada de especial acontece nesta parte, mas eu queria mesmo dividir isto porque, no word, são dezassete páginas e, mais uma vez, eu não quero cansar-vos :/
(... e talvez já vos tenha cansado por não ter acontecido nada nesta parte xp)
okay, eu tinha ficado muito orgulhosa com isto (amor próprio é tudo) e já estou para aqui a resmungar comigo mesma! por isso, ya, vou calar-me!
não se esqueçam de votar e comentar, se gostarem <3 (pOR FAVOOOR?)
e, okay, eu prometo que a próxima parte vai ser mais interessante (e eu vou publicá-la amanhã (??? espero eu xp)), então até lá <3
ps: por favor, que alguém tenha lido isto ahaha xD
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