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every day a different cancellation

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Mesmo sem coragem alguma, Jisung em silêncio entrou na casa de Lee e após o pedido do mesmo, ele apenas se sentou simples no sofá e esperou o escritor que murmurou algo sobre ter um pouco de paciência enquanto andava até a cozinha. É, os minutos de glória e coragem de Jisung haviam se passado e agora a sua cabeça havia voltado a pensar, ele havia feito merda.

Mas porque diabos ele não havia só se desculpado com Minho? Agora ele ia o odiar mais ainda, não, não! Aquilo não podia acontecer, ele o amava, ele tinha que o amar, a vida de…ah, um gatinho!

Todos os pensamentos ruins do Shitposter desapareceram quando, de forma repentina um gato de pelagem laranja e branca apareceu em um pulo se ajeitando ao seu lado. ━ oh-oh oi amiguinho…ou amiguinha…- levantou lento seus braços com medo de atrapalhar o felino que estava tentando arrumar um lugar confortável para se deitar e logo o achou em cima das pernas de Jisung, que congelou por não saber o que fazer. ━ Eu posso te dar um carinho? Seu dono vai achar estranho se eu te mimar um pouco? - Sussurrou se aproximando um pouco do felino de pelagem laranja que apenas deitou a sua cabeça nas pernas do mesmo e tentou dormir.

Já Han, que não sabia muito bem como tratar um gato, tentou acariciar lento e delicado o corpinho frágil e meio gordinho do bichano. Han gostava de gatos, infelizmente o mesmo nunca teve responsabilidade para adotar quaisquer animais, já que havia matado uma dúzia de peixes betas, aqueles domésticos, na época da escola. Sem contar que ele já havia perdido o seu hamster depois de três dias de adoção, Jisung nem ao menos sabia se o tal hamster estava vivo, o coitado havia sumido sem nem lhe dar um adeus.

Pensando bem… Era melhor Jisung ficar bem longe dos animais, ou de qualquer outro ser vivo menor que ele. Apenas para a segurança alheia…

E ali, ainda esperando o maldito escritor que estava demorando uma eternidade na cozinha, o shitposter passou a prestar mais atenção no local onde estava, era o apartamento de Minho, então era óbvio que ali estaria a sua essência e Han achou o "máximo". Todos os detalhes, desde a pintura, até os móveis e as decorações, tudo tinha a cara do Minho, tudo o lembrava Lee. Era estranho, já que sempre frequentou casas de pessoas diferentes do ignorante garoto que havia empacado na cozinha.

Olhou fixo, em primeiro momento para as paredes que estavam pintadas na coloração pérolas e marfim, tão simples, minimalista, nada chamativo, Jisung sabia, Minho odiava muitas cores, conviver com elas muito tempo lhe dava dor de cabeça.

Prestou atenção no piso vinílico escuro e no grande tapete felpudo que ocupava quase toda a sala de estar, prestou atenção na estante gigante ao lado da televisão que cobria metade da parede, cujo estava lotada de livros diversos e algumas peças de decoração e até em um quadro de família pendurado em outra parede, onde Minho estava com os seus pais, Haemin e os seus três gatos, Jisung achava aquilo fofo.

Mas, parou de observar a vida do escritor quando o mesmo saiu da cozinha segurando um copo com água gaseificada e limão, ali Han percebeu, Minho estava sem camisa e seus cabelos estavam úmidos, ele provavelmente tinha acabado de sair do seu banho. ━ Desculpe a demora, eu tinha esquecido onde estavam os limões. - Disse sincero entregando o copo e se sentando ao seu lado após fixar seus olhos ciumentos no seu gato que parecia ter gostado das pernas macias do Shitposter.

━ Então, tudo bem. Não precisava me trazer nada, me desculpe incomodar, mas sabe... - Jisung voltou com todo aquele falatório cansativo, mas não era lá culpa do coitado de coração partido, ele não sabia agir quando estava nervoso e sempre acabava falando muito, além da conta.

━ Jisung… cala a boca. - Começou grosso e meio autoritário, mas não no intuito de mandar Han ficar quieto, mas desde que o mesmo havia aberto a porta, ele estava tentando falar, mas Jisung estava o impedindo devido a todo aquele falatório. ━ Você sempre mantém a boca bem aberta, sempre tem argumentos para qualquer assunto, mas por favor. Mantenha a boca um pouco fechada. - Sua voz foi se suavizando.

Entendendo o recado, o mais novo apenas concordou rápido com a cabeça e piscou meio assustado para o mais velho, ele tinha certeza que dali, algo ruim ia acontecer.

━ Han Jisung, eu sei que você ama brincar sobre tudo e eu sei que raramente você leva as coisas a sério, Claro, não vejo isso como um defeito, mas você e eu precisamos conversar o mais rápido possível e eu preciso que você me fale de forma séria o que sente por mim, não pelo calor do momento, eu preciso que você esteja certo disso, por favor.

━ Wow. Como sempre, tão calmo… - Sussurrou meio desconfortável com a situação e riu constrangido não se mexendo muito para não acordar o felino que dormia em seu colo, bebeu um pouco da água e pensou um pouco. Era difícil estar em toda aquela situação, era muita pressão. ━ Por que é tão importante você ouvir uma simples palavra?

━ E por que é tão difícil você falar uma palavra? - Seu olhar desceu até as suas mãos que suavam pelo nervosismo.

━ Eu te amo. - Comentou meio alto o cortando mais uma vez, sua voz permaneceu firme com tamanha seriedade, Han não estava mentindo, tais palavras eram verdadeiras.

━ O que? - Minho voltou a observar o rosto do mais novo de tal maneira meio assustada, ele não sabia como se portar ou o que falar diante de seu garoto.

Seus olhos se fecharam por um momento e logo se abriram cheios de lágrimas. ━ Eu te amo, eu não sei como reagir a isso, eu nunca senti isso por ninguém e eu me sinto mais idiota que o normal por estar desse jeito, mas sim, eu te amo. Eu amo esse jeito bruto, amo quando assistimos filmes juntos, amo o quanto você se preocupa comigo e me obriga a comer salada, eu amo a sua voz, os seus olhos e os brilhos deles quando você está lendo um de seus livros, eu amo o seu sorriso, mesmo que raro, eu sou fodidamente apaixonado pelo seu sorriso e o som de sua risada, tudo em você faz o meu corpo estremecer e eu nem sei ao menos o que significa estremecer.

Seus olhos continuavam fixos nos do mais velho, que parecia petrificado, Minho queria o responder, ele precisava entender o que um sentia pelo outro, mas novamente Han tornou a falar. ━ Eu não…eu só não sei como te falar, para mim, uma declaração besta não reflete o que eu sinto por você… um "eu te amo" é algo idiota demais para eu, só um idiota meio famoso na internet dizer para um escritor talentoso e muito inteligente. Desculpe, mesmo, meu coração pertence a ti, meus sentimentos são voltados a ti, minha alegria reflete a sua alegria e se quiser, meu corpo, até o meu corpo é seu. Mesmo que eu passe semanas sem te ver, eu ainda sim vou me sentir assim. - Suas lágrimas caiam lentamente, Han, deixou o copo de água na mesa de centro e pegou o gato que dormia secando as suas lágrimas com a pelagem laranja do felino que não havia acordado de modo algum. ━ Desculpe, você sabe que eu sou sensível.

━ Jisung. - Quase sussurrou escondendo o seu rosto por vergonha. ━ Eu… eu ia dizer que te amava… mas você veio com esse negócio do amor não refletir o que...ah, desculpe. -  Minho apenas se confessou sem querer, ele acabou se frustrando por ter tantas inseguranças sobre aquele relacionamento que novamente se perdeu em seus próprios pensamentos.

Esse era o grande problema de uma pessoa que pensava demais, às vezes você não conseguia organizar os seus próprios pensamentos, você chegava a pensar tanto em tantas coisas que no final, sua mente apenas não chegava a um veredito.

━ O que? Eu não ouvi, estava ocupado chorando. Você me ama? Porque seria muito legal da sua parte sabe, eu sei que sou bonito e rico, mas você é muito inteligente, tem um cabelo legal, braços fortes e é muito bonito também, então eu sei você é demais pra mim, eu me contento com um eu te amo, sabe, eu sou exagerado mesmo, pode ser só um "gosto de você". - Novamente ergueu o gato limpando as suas lágrimas na pelagem laranja. Era estranho, Lee sempre ouviu as piadas sobre Jisung ser um homem sensível - mesmo sendo um shitposter - mas de fato, como qualquer outra pessoa que não estava no ciclo de amigos de Han, ele pensou que era uma brincadeira interna ou algo do tipo.

Mas não, Han mesmo não mostrando, era um garoto muito emotivo e sensível a sentimentos. Seu ego era enorme e sua autoestima era inabalável, ser cancelado e receber tantos comentários ruins na internet nunca o afetaram de maneira alguma pois ele sabia colocar na balança que ele era sim odiado por algumas pessoas, mas que ele era muito mais amado. Sem contar que além de vir de uma família rica, cujo seus pais eram donos de um hospital, ele tinha conseguido fazer algo que muitos nunca conquistaram, sua própria fortuna sozinho e claro, ele era bonito e as pessoas costumam gostar bastante dele.

Mas se tratando de amor, algo que ele precisava se entregar mais e se conter mais. Bem, o garoto sentia uma tremenda vontade de chorar só de pensar que a pessoa que ele amava se sentia da mesma forma.

Não era por aceitação, Jisung não se importava muito com isso. Mas era a primeira vez que ele havia se sentido daquela maneira, tão apaixonado e confuso sobre os seus próprios sentimentos que naquele momento, ouvindo a voz de Lee, ele quase se deitou no chão, em posição fetal e chorou pedindo o colo de sua mãe. Jisung odiou aquele sentimento, aquele mix de ansiedade generalizada e aquele desconforto horrível no coração, sem contar daquela sensação estranha de ter o seu estômago vazio.

━ Por favor, para de chorar. - Lee cortou o contato visual olhando para os seus próprios pés descalços. Infelizmente, Minho não sabia como agir diante da situação. Se ao menos Jisung não estivesse chorando…

Droga, Minho não tinha idéia do que fazer naquele momento, como que ele ia consolar a pessoa que estava chorando por sua causa?

━ Não dá, eu to nervoso. - Jisung chorou mais percebendo só agora que estava chorando e por esse motivo, sua vontade de chorar aumentou mais ainda. O coitado não queria estar naquela situação, mas havia guardado tanta mágoa em seu pequeno coração, que após perceber que tudo era apenas culpa da sua falta de comunicação, ele se frustrou mais.

━ Eu te amo. - Suspirou pesado bagunçando seus cabelos meio molhados e fechou um pouco seus olhos para pensar em algo melhor do que apenas um eu te amo seco e sem sentimento. Na realidade Lee apenas havia citado aquelas palavras como um tipo de afirmação para si mesmo, já que ali, naquele momento, com o garoto limpando as suas lágrimas em seu gato, ele teve a certeza absoluta que sim, ele o amava, não por apenas o amar, como um sentimento inexplicável.

O que Minho havia amado... Seus sentimentos tinham uma justificativa: Lee amava Han porque o garoto era "daquele jeito". Exatamente, era idiota de se pensar, mas aquela energia catastrófica, todas aquelas palavras sem sentido que saiam de sua boca, suas expressões exageradas, bem, todos os exageros… Infelizmente o escritor não tinha conseguido desvendar o mistério do porque que Jisung era daquele jeito, mas aquilo não importava.

Aquele jeitinho, mesmo que ele nunca saiba explicar, aquele jeitinho do Jisung era o que ele mais amava no shitposter.

Bagunçou mais seus cabelos - que nem ao menos foram penteados naquela manhã - e tentou engolir o choro se arrumando no sofá e pousando suas mãos sobre a de Lee que permanecia quieto, ocupado demais com o seu cérebro que não queria trabalhar bem. ━ E eu to muito feliz com isso, mas to nervoso e eu, olha a porra do amor da minha vida fala que me ama e eu tenho uma crise de choro, mas que porra meu, vai se fuder, olha o que tu fez comigo, pensei que tu ia me mandar ir a merda ou ia me bater depois de me humilhar. Agora tô me sentindo mal porque te julguei mal… - Prendeu a respiração abaixando a cabeça não conseguindo controlar as lágrimas que caiam descontroladamente. Han o encarou entristecido com aqueles olhos brilhantes pelas lágrimas e um bico se formou em seus lábios.

Lee nunca havia visto tal cena, então se levantou rápido se sentindo mais culpado ainda por ser a causa das lágrimas de seu amado e logo pediu: ━ Respira… eu vou pegar uma água com açúcar.

━ Não, pô, cara, fica aqui comigo por favor. Me dá um abraço, preciso ser consolad… - Engoliu suas palavras por um mini soluço o atacar, seus olhos estavam ardendo e o pequeno gênio - nem tão pequeno assim - tinha certeza absoluta que estava vazando água de seu nariz, sem contar que era evidente o seu rosto estar vermelho como a bandeira comunista. Han Jisung odiava chorar por esse motivo, infelizmente ele virava um camarão, tão vermelho…a só ele mesmo sabia a vergonha que estava sentindo.

━ …eu estou sem camisa e nem nos reconciliamos ainda. - Minho quis sim o consolar, mas era estranho tal situação e o escritor não havia se acostumado com tal ideia de vida, que mais pareceu ser uma fanfiction mal escrita por uma garota de vinte anos que é tão burra a ponto de não saber ver as horas em um relógio analógico.

Vamos concordar, se apaixonar em duas semanas por uma pessoa que na qual é totalmente diferente de você e após voltar a sua casa para retomar a sua vida, vocês brigam por motivos idiotas e se bloqueiam. Bem, tudo bem até ai. Mas em vez de uma pizza marguerita, ele aparece em sua casa te pedindo desculpas e em vez de vocês tirarem a limpo toda aquela situação mal explicada, você estava quase sendo obrigado a abraçar sem camisa o seu tal amor, porque ele está no meio de uma crise de choro. Era inusitado, estranho, confuso…

Assim que Lee Minho retomasse as suas sessões de terapia, esse sim seria um bom tópico a se discutir.

Sua voz estava fina e por conta de seus soluços chorões, suas frases sairam pausadas.━ Tem..problema não, melhor… ainda, depois a gente… resolve esse 'B.O' agora... me ...abraça que eu ...to triste pra cara...mba.

━ Tá… - Se sentou novamente e ergueu seus braços para frente. ━ Mas ainda hoje temos que conver…- Foi interrompido pelo garoto que práticamemte se jogou em cima de si. Jisung envolveu seus braços na cintura do escritor e escondeu seu rosto no peitoral exposto do mesmo, mas de imediato aquilo não havia o ajudado muito já que suas lágrimas ainda saiam e seus pensamentos continuavam emotivos.

Mas, mesmo que não saisse palavra alguma de suas bocas, o som do garoto fungando e tentando controlar a sua crise havia invadido os ouvidos de Minho, que apertou um pouco o abraço e afagou a cabeça do mesmo lentamente tentando o acalmar um pouco. Esqueceu-se de tudo o que se passava em sua mente e sem querer, apenas por distração, beijou o topo da cabeça do garoto chorão e novamente se culpou, se Lee tivesse tentado mais um pouco… aquele grande mal entendido não havia acontecido.

Se arrumando no abraço, Han começou a desabafar apertando mais a cintura do maior, naquele momento, sua vergonha por ter um rosto vermelho de tanto chorar, o impediu de levantar a sua cabeça. ━ Nesses dias eu tava muito triste né, aí eu tava assistindo 'como eu era antes de você' e eu chorei pra caralho porque eu fanfiquei a gente nos papéis principais, seria muito triste você tipo morrer, eu super achei o personagem cadeirante parecido com você, a única diferença é que você anda, é asiático e pobre e eu sou parecido com a personagem principal e nós….ah, eles tinham que ter dado certo.... Buaaaaaa.

━ Pobre? - Sussurrou sentindo pela primeira vez o seu orgulho ser quebrado.

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