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Feita de amor - Parte 1


— Eveline Luna Josephine Westwood — disse a Sra. Westwood nem um pouco satisfeita. — Pare de olhar essa bendita lua e vá se aprontar para poder descer!

Antes de cumprir a ordem dada pela mãe, a garota de longos cabelos castanhos e pele pálida, suspirou mais uma vez enquanto admirava da janela de seu quarto sua tão querida lua.

Mas agora era hora de descer. Eveline se levantou e permitiu que a gentil criada a ajudasse a se vestir. No final do processo estava tão enfeitada quanto uma das bonecas de sua irmã mais nova.

O salão da West House estava abarrotado de pessoas elegantes e perfumadas, com sorrisos fáceis e conversas agradáveis. Nada com o que Eveline não estivesse acostumada.

Pelo contrário, Josie, a caçula das duas, se remexia constantemente na saia rosada para o desagrado da mãe.

— Eu pareço uma nuvem mamãe! — Josie reclamou e ganhou um olhar de desaprovação.

— Tenha modos Josie — repreendeu a Sra. Lúcia Westwood.

Como dito antes, nada com o que Eveline não estivesse acostumada.

A atenção da jovem já não estava mais nos vestidos bonitos e nas pessoas que a cumprimentavam, estava no cavalheiro que adentrava o salão.

O jovem lorde Kilian Bhak'kwet era o mais belo rapaz daquela sociedade, tinha cabelos escuros que combinavam com seu tom de pele dourado, os olhos de um verde vivo eram tão encantadores quanto o sorriso que estampava-lhe o rosto. Vinha de uma família de grandes posses em que todos os filhos homens se tornavam importantes aristocratas.

De uns tempos para cá, o jovem vinha dando mais atenção à Eveline, ela por sua vez sempre fora apaixonada por ele.

Kilian era o sonho de toda jovem, não havia uma sequer que não suspirasse de amores ao vê-lo passar. Inclusive Eveline, que sorriu quando ele se dirigiu a ela e sua família.

— Veja se não é o herdeiro Bhak'kwet — disse o Sr. Westwood com seu queixo sempre erguido.

— Sr. Westwood — cumprimentou. — Obrigado pelo convite, é sempre encantador estar aqui.

— E é bom recebê-lo — respondeu o pai de Eveline, não muito convincente aos olhos dela.

Kilian cumprimentou a Sra. Westwood e então se voltou para a filha mais velha.

— Lady Westwood, é sempre um grande prazer vê-la. — Ele lhe tomou a mão e desferiu um beijo na mesma.

— Igualmente, lorde Bhak'kwet — respondeu ela, sentindo o rubor nas faces.

— Devo dizer que está ainda mais belíssima esta noite. — Ele lhe dera um sorriso capaz de fazer pessoas desmaiarem com tamanha beleza.

— Ora, agradeço — ela respondeu encabulada, mas se sentindo triunfante por dentro. — O senhor também está muito elegante.

Kilian sorriu novamente e meneou a cabeça como se dissesse que sua beleza não era nada.

— Espero ter a honra de uma dança com a senhorita. — Apesar de sua voz branda, porém decidida, aquilo não havia sido um pedido.

Esperança encheu o coração de Eveline, ao que ela respondeu:

— Aguardarei ansiosamente.

O jovem lorde disse baixo para que apenas ela escutasse:

— Igualmente, minha senhorita.

Minutos mais tarde Eveline foi cercada pelo seu círculo de amigas.

As jovens ficavam eufóricas com festas como aquela, tanto por estarem inclusas na sociedade, quanto por serem cortejadas. Além de poderem exibir seus belos vestidos recentemente adquiridos, não que fosse dito, mas as damas competiam nesse quesito e em vários outros.

— O que Kilian disse a você? — Samantha perguntou encarando Eveline com seus brilhantes olhos de avelã.

— Apenas me elogiou. — Ela deu de ombros, ato que a Sra. Westwood abominava. — E pediu-me uma dança.

As moças deram gritinhos ao escutar a última parte.

— Ele a está cortejando! — Diana exclamou para o grupo.

— Ele estava apenas sendo gentil — corrigiu Eveline.

Apesar de não admitir, ela também achava que ele a estava cortejando. Havia reparado no novo modo como ele a olhava, em como ele estava sempre por perto esperando apenas por uma oportunidade de falar com ela. Também havia algo nos olhos dele, algo que ela ainda não sabia como interpretar, mas que nutria os sentimentos dela por ele.

— Resta saber o que o seu pai dirá quando ele fizer o pedido de casamento — Georgiana comentou.

— Ele não pedirá a minha mão. — Entretanto, seu coração implorava para que a amiga estivesse certa. — Meu pai o acha um fanfarrão, apesar de Kilian vir de uma boa família e ser um bom rapaz ele tem fama de que corteja várias damas ao mesmo tempo e em curto período de tempo.

Samanta revirou os olhos enquanto enrolava um dos cachos de seu cabelo no dedo indicador.

— A maioria dos rapazes são assim, Eve — desdenhou ela.

— Brandon não — Georgiana rebateu.

As outras moças se voltaram para ela e então riram.

— Está falando verdadeiramente? — Diana questionou a amiga.

— Ele apenas é um tanto azarado. — Foi a vez de Georgiana revirar os olhos.

— Azarado ou não ele é também um fanfarrão.

Lorde Brandon Monville era viúvo, não apenas uma ou duas vezes, mas quatro. Todos tinham conhecimento desse fato, mas ainda assim ele conseguia se casar novamente.

— Ao menos todas concordamos que Alexsander é o pior deles — Eveline deu uma risada.

— Ele apenas não achou a pessoa certa — Diana comentou observando as pessoas como se procurasse pelo próprio.

Samantha arquejou e disse:

— Alexsander é um desquitado quíntuplo e só está esperando a sexta esposa para casar e em seguida desquitar-se novamente.

As moças não se contiveram e gargalharam.

A festa aconteceu bem como Lúcia Westwood havia planejado, luxuosa e agradável. Sem dúvidas seria comentada durante toda a semana.

Algumas vezes a jovem Eveline varria o salão com os olhos em busca de um certo lorde, então o via conversando com o pai da moça.

Georgiana estava certa por fim, Kilian Bahk'kwet pediria a mão dela em casamento. Podia estar fazendo isso nesse exato momento.

Eveline quase não conseguiu controlar a risada quando Alexsander Doville pediu uma dança com ela. Ela aceitou por educação.

Após dançar com sete cavalheiros a jovem conseguiu se livrar de mais um para poder sentar-se e descansar. Afinal seus sapatos a estavam torturando.

— Eu pediria minha dança agora, mas suponho que deva estar exausta — Kilian apareceu ao lado dela.

A jovem logo endireitou a postura para falar.

— Se serve de consolo, Sr. Bahk'kwet, sou capaz de dançar a noite inteira — respondeu-lhe.

Ele virou-se para ela com os olhos brilhando, parecia encantado.

— Sendo assim, minha senhorita, por favor, ponha fim ao meu martírio me concedendo essa dança. — Kilian estendeu a mão para a jovem, que a aceitou.

Eveline sentiu arrepios quando sua pele tocou a dele, como se estivesse tocando o próprio sol.

Kilian a conduziu ao centro do salão, como se quisesse que todos os vissem dançando. Ele manteve uma distância respeitosa da jovem, entretanto ela ainda podia sentir o calor emanando de seu corpo e o perfume dele.

Em resposta, seu coração deu um salto.

Quantas vezes ela havia sonhado com aquilo? Quantas vezes tinha imaginado dançar com Kilian por toda a noite?

Quão encantadores eram os olhos dele, seu sorriso, seu tom de pele. O lorde parecia ter saído de um de seus livros de romance que ela passava as tardes lendo.

Ambos não sabiam quanto tempo havia passado desde que começaram a dançar juntos. Parecia até que o universo havia pausado tudo ao redor deles apenas para que o momento durasse mais tempo. Um tempo só para eles.

Kilian parou Eveline ao término da música.

— Apenas eu, ou a senhorita também acha que aqui está um tanto abafado? — perguntou-lhe.

A jovem concordou.

— Gostaria de dar um passeio pelo jardim? — ofereceu ela.

Ele sorriu.

— Eu adoraria.

O jovem lorde ofereceu o braço a Eveline, que aceitou, e andaram até as portas do salão que davam para o jardim.

Eveline inspirou o ar refrescante da noite. O lugar era banhado pela luz da lua, o que o tornava ainda mais agradável e especial. Ela olhou de esguelha para o rapaz ao seu lado.

Kilian tinha uma expressão leve no rosto, mas seus olhos pareciam inquietos.

Eles não trocaram uma só palavra até estarem na fonte. A jovem estava prestes a se sentar em um dos bancos quando Kilian se posicionou a sua frente. Ele olhou para os lados como que para conferir que estavam a sós, e estavam de fato, fora algumas pessoas que caminhavam longe.

— Acho que já é de seu conhecimento que possuo certo afeto pela senhorita — começou ele. — Desde que eu a vi soube que me encantaria. Entretanto, senti que precisava confessar-lhe o que sinto antes de tomar qualquer decisão e de falar com seu pai. Preciso saber, minha senhorita, se seus sentimentos...

— Sim, igualam-se aos seus. — A jovem sentia seu coração titubear no peito, sentia o sangue correr mais rápido em suas veias.

Os olhos verdes que a olhavam com tamanho apreço brilharam com intensidade. Um belo sorriso tomou a face de Kilian quando ele disse:

— Então não se assustaria se eu dissesse que a amo?

Eveline se perguntou se ele podia ouvir as batidas violentas do coração dela. Aquela esperança, a pequena semente que ela alimentava, cresceu dentro dela. Sim, Georgiana estava completamente certa.

— Não. Não me assustaria, pois compartilho do mesmo amor por ti — a voz dela saiu tão suave quanto a noite que os cercava.

Tamanha foi a felicidade que Kilian demonstrou ao escutar suas palavras. Ele, hesitante, pegou a mão da jovem e a cobriu com as suas.

Porém, o momento foi interrompido por exclamações de surpresa. Eveline logo pensou que alguém havia os escutado e visto, mas ao olhar para o salão atrás de Kilian viu que o alvoroço devia-se à chegada de lorde Hanks Clark, que era casado com a Sra. Marrie Clark, mas que agora adentrava a festa de braços dados com uma jovem moça de cabelos loiros e que devia ser dez anos mais nova que ele.

Eveline também ficou surpresa, seu pensamento foi como sua mãe reagiria ao escândalo que invadira sua tão planejada festa.

Entretanto, seus devaneios logo foram interrompidos. Kilian aproveitara que toda a atenção estava sobre os recém-chegados e dera um beijo no rosto de Eveline, a apenas centímetros de seus lábios.

Os olhos da jovem encontraram os dele, seu rosto queimando com o rubor, e deu-lhe o maior dos sorrisos.




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