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Capítulo 5 - O destino da Água e do Fogo: Parte II

O sinal havia voltado para o telejornal, e o semblante da jornalista Gabriela era o cartão de visitas para a tragédia que acabara de acontecer na Praia da Gaivota. Gregório deixou a caneca de café cair, quando ouviu a explosão, tanto pela transmissão tanto por ele e Ísis morarem a poucos quilômetros da praia.

— Meu Deus, Ísis, o que está acontecendo com essa cidade? — Questionou ele.

— Eu gostaria de saber também, papai.

A resposta foi superficial, sua mente estava focada em como sairia de casa para investigar se aquele incêndio teria alguma ligação com Flama Ignis. Eureca! A lâmpada da genialidade acendeu. O globo ocular da garota ficou azul, e com um simples movimento com sua mão direta, a torneira da pia foi pelos ares, jorrando água por toda a cozinha. O susto foi inevitável, e um grito fino e agudo de Gregório arrancou uma gargalhada da garota.

— Essa cidade está ficando louca! Louca! O que é isso agora? Estão explodindo torneiras?

Gregório pegou alguns panos e tentou amenizar o fluxo de água.

— Não vejo a hora de Ariel voltar, eu vou surtar! — Resmungava ele. — Por favor minha filha, ache o número de um encanador na lista, pelo amor de Deus!

E não é que deu certo? Pensou Ísis.

— Se eu não me engano mora um no final da rua, papai. Vou lá dar uma olhada, está bem?

— Por favor Peixinho, por favor. — Respondeu ele, todo encharcado.

Ísis saiu de lá como um projétil, correndo a caminho da praia.

O som de sirenes ficou mais alto quando a garota se aproximou da praia. Uma barreira de pessoas bloqueava a principal entrada que levava até o local do incêndio. Um grito de "abrem espaço" ecoou no meio da multidão quando homens carregavam pessoas gravemente feridas em macas. Algumas estavam com um pano branco cobrindo seus corpos, outros gemiam pela dor das queimaduras. Uma das macas chamou a atenção de Ísis, com um pano branco por cima, um braço carbonizado estava à vista, e ele ainda segurava um microfone com a logomarca daquele telejornal de mais cedo. Fúria. Algumas garrafas de água que estavam com as pessoas próximas a Ísis estouraram quando a água se agitou intensamente. A garota fechou os olhos e respirou fundo, foi quando ela pôde ouvir o canto de Iara. Ela estava ali, dentro do coração de Ísis, a acalmando.

Eu não estou sozinha, eu tenho você! Pensou ela.

Driblando algumas pessoas, ela conseguiu o acesso até a área da explosão. Entrou na mata próxima, não queria estragar tudo sendo pega por um policial ou bombeiro, afinal, ali era a cena de um provável incêndio criminoso. Poucos metros adentro da mata, Ísis percebeu algumas pegadas no chão e que as pontas das folhagens ao redor estavam chamuscadas. Aquelas pegadas indicavam a direção contrária daquela que Ísis estava indo, e se tratando de quem ela está rastreando, o caminho está na direção certa. Poucos passos depois o ar passou a ficar mais seco, sem aquela umidade característica de litoral. Estava muito perceptível o aumento de alguns graus na temperatura. Uma clareira logo à frente tirou Ísis da mata fechada. No centro dela, havia uma grande pedra arredondada que brilhava um vermelho vívido, dela emanava ondas de calor. Ela estava sendo constantemente aquecida por uma pequena silhueta que estava sentada sobre a rocha. De pernas cruzadas, seu cotovelo repousava sobre o joelho direito e a palma de sua mão acomodava seu queixo. Sua face era tranquila, serena, mal demonstrava ter matado meia dúzia de pessoas.

— Eu estava te esperando.

Flama Ignis tinha uma voz fina, característica de uma criança, digamos que, de aproximadamente oito ou nove anos.

— Aquariami costumava brincar comigo às vezes, e desde que ela te conheceu, não brincou mais. — Disse Ignis, descendo da pedra.

— Desculpe, Ignis, eu não sabia que você sentia tanta falta dela assim. Você quer brincar?

Aquela faceta serena deu lugar para um olhar aterrorizante e um sorriso macabro. Dentes afiados como os de piranhas estavam a mostra. Ísis entendeu que não era hora de brincar. Ignis inflamou as mãos e lançou duas esferas de fogo na direção dela, a garota envolveu seu pingente de tridente com a mão direta e um vórtice de água a envolveu. Ali as esferas se chocaram e se desfizeram, criando um pouco de vapor. O vórtice cessou e ali estava Evablue, apoiada em seu tridente cintilante.

— Eu vou te matar, ah, eu vou sim. Depois de você eu vou queimar tudo. Vou me divertir sozinho até Aquariami voltar.

— Ela não vai voltar, Ignis. — Respondeu Evablue. — Ela agora vive em seu coração, assim como vive no meu.

Ignis franziu as sobrancelhas e voltou a arremessar esferas de fogo na direção dela. Com o movimento do tridente, Evablue subiu alguns pilares de água a fim de bloquear as esferas, e, com o vapor criado do choque entre o fogo e a água, ela aproveitou para ocultar sua posição e flanquear na direção de Ignis. Evablue transpassou pela densa nuvem de vapor, e, próxima de Ignis, tentou socar o rosto do pequeno com seu punho direito. Quase instintivamente, os olhos de Ignis correram na direção da mão de Evablue que surgia à sua direita, o pequeno segurou o punho dela, que logo gritou ao sentir o calor do choque entre os punhos. Fragilizada, ela cedeu um pouco, foi quando Ignis agarrou o seu pulso e a girou, arremessando-a contra as árvores e caindo na areia próxima a uma pequena praia. Deitada ela viu Ignis se aproximar lentamente, cabisbaixo, emanando uma grande quantidade de calor. O pequeno ergueu as duas mãos para o alto, foi quando aquela imensa esfera de fogo apareceu de novo, assim como o primeiro encontro dos dois, quando Iara o enfrentava.

— Traga Aquariami de volta, traga agora!

Evablue se levantava apoiada em seu tridente quando Ignis lançou aquela imensa esfera em chamas. O calor era insuportável, ela sentia suas escamas ficarem ressecadas, toda a umidade do lugar estava comprometida. Parecia ser o fim da linhagem da donzela das águas. Evablue fechou seus olhos e soltou o tridente. Erguendo as mãos até a altura dos ombros ela convocou a água do mar, reivindicando o título de "filha de Atlântida".

Um imenso tsunami ergueu-se atrás dela, como um colossal muro. Ignis gritou e lançou mais energia na direção de esfera.

O tsunami tomou a frente de Evablue, e com o choque da esfera, um ensurdecedor grito entre a colisão dos dois poderes cósmicos ecoou por toda a praia. Uma densa neblina se formou, mas logo subiu. Ignis e Evablue estavam ofegantes. O pequeno sorriu, havia percebido o esforço feito por ela, não esperou para lançar outro ataque. Inflamando sua mão direita, Ignis socou a areia, que, com o calor intenso, se solidificou, cristalizando todo o chão. Evablue saltou, porém não esperava um ataque consecutivo. Ignis inflamou todo o seu corpo, e, como um foguete, lançou-se na direção dela. Concentrando o calor em sua cabeça, Ignis acertou o abdômen dela como um míssil teleguiado. A força do impacto foi assustadora e Evablue foi arremessada para dentro da mata, voltando a se chocar com inúmeras árvores. Caída no chão ela tossia excessivas vezes, e alguns borrões de sangue azul saiam de sua boca. Ignis apareceu em seguida, saltando contente como uma criança no natal. Mais uma vez ela se levantou apoiada no tridente que se transmutara de volta para ela. Olhando para Ignis ela sorriu, e, em resposta, o pequeno franziu as sobrancelhas, desafiando o sorriso dela.

— Eu prometi para Iara que faria todo o possível para impedir você de acabar com o mundo, que ela tanto adora, mas não se esqueça, Flama Ignis, este é também o meu mundo!

O globo ocular de Evablue voltou a ficar azul. Suas escamas cintilavam, parecia produzir luz própria. Um acumulo repentino de nuvens começou a pairar sobre a mata, escurecendo o ambiente. Em poucos segundos, as nuvens estavam escuras, carregadas. Ignis olhava assustado para o céu, temia a chuva em todas as suas proporções. A primeira gota caiu sobre Evablue, e suas escamas brilharam ainda mais. Ela cravou seu tridente no chão e ergueu seus braços ao alto, foi quando um raio caiu e estremeceu o chão. Ignis lançou uma esfera de tamanho mediano na direção dela, e outro raio caiu, acertando a esfera. Evablue começou a flutuar, e quando atingiu certa altura, as nuvens abriram as comportas e toneladas de água desceram em forma de chuva. As gotas brilhavam um tom de azul diferente, era o mesmo do globo ocular de Evablue.

As primeiras gotas se chocaram contra o corpo do esquentadinho e pareciam fazer o mesmo efeito quando se joga água benta em vampiros, aquela água queimava a pele de Ignis. Evablue fez alguns movimentos místicos com as mãos, criando um turbilhão imenso de água, que, como um tornado, saia de dentro das nuvens. Ela o lançou na direção de Ignis, que, desesperadamente inflamou seu corpo a fim de amenizar o contato com a água, mas o tornado era forte demais. Ignis fora esmagado por toneladas de água. Aquilo tudo só foi possível graças a umidade criada pelo choque da grande esfera de fogo e aquele muro de água criado por Evablue. Toda a umidade se concentrou no ar e ela usou o máximo de seu poder para condensar todo aquele vapor nas nuvens. Caída, ela viu o corpo de Ignis se elevar, e aos poucos se transformar em energia cósmica. Uma lágrima escorreu pelo rosto dela quando percebeu que o pequeno sorria, antes que seu corpo se desfizesse.

Ísis pôde ouvir mais uma vez o canto lírico de Iara dentro do seu coração. Ali nascia uma heroína, ali estava Evablue, herdeira do trono de Atlântida, herdeira dos poderes de Iara.

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