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E:3 Chapter Three.

Ao abrir os olhos Snape achou que estivesse sonhando, em frente ao seu rosto, a centímetros de seu corpo, estava Hermione, a garota dormia engraçado, porém, um engraçado fofo. Tinha os cabelos agora lisos e sem cor em frente ao rosto.

Os olhos fechados, o rosto pálido, as mãos sobre o rosto, fazendo sua boca ficar entre aberta e mais carnuda, a posição da garota era fetal, agarrava um travesseiro entre as pernas enquanto escondia o rosto no que estava sobre sua cabeça.

Snape ficou ali, minutos e minutos apenas a admirando, não deixou de pensar sobre as coisas que a levaram a conhecer, nada fora em pura coincidência como queria que tivesse sido, fora tudo o maldito destino, que já estava traçado entre os dois.

Não sabia o que aquela garota estava fazendo com seu coração, mas sabia que era algo forte, e que estava crescendo rápido, ele era apenas o protetor, e protetor dela, ele era como um caçador que protegia seu bicho de estimação para que nada o aconteça.

Era como um guarda costas, a garota que olhava nunca sentiria nada por ele, talvez nem mesmo afeto. Com os pensamentos rondando sua mente, devagar deixou-se levantar a mão e tocar o rosto e pálido da garota, ficou a olhando e imaginando como seria a sensação de tê-la sobre seu peito.

De poder curar as dores dela apenas com um abraço, ou um beijo, como seria amá-la em noites de luar, eram tantas possibilidades, para um amor que apenas ele iniciou, com o dedo passando sobre o rosto delicado da moça, devagar sussurrou, um sussurro baixo e melancólico.

-Almas gêmeas foram destinadas a se encontrarem - Respirou fundo a olhando com o maior carinho do mundo - Mas não a ficarem juntas.

E assim que disse aquilo tirou a mão da garota e se levantou vestindo suas botas, saiu do quarto sem nem mesmo olhar para trás, já estava de noite, estava sem sono por ter dormido metade da tarde, então, seguiu a cozinha e preparou um lanche simples.

-Severus, o que faz acordado? - Levantou o pedaço de pão com carne de porco ao meio - Está meio tarde para se comer algo pesado, não acha?

-Está parecendo Minerva, Albus - Revirou os olhos voltando a leitura de um livro que estava sobre suas mãos, um encardenado preto com folhas amareladas e cheiro de livro novo.

-Como está a senhorita Granger? - Engoliu o pão em seco, e respirou fundo.

-Dormindo - Não se opôs a dizer mais nada do que o principal estado da garota neste momento.

-Por que sinto que há algo de errado e você não quer me contar? - Sentou-se de frente com o neto tirando o livro da mão dele - Seu avô recusou este belo corpo e uma noite muito quente por um livro, então, vamos deixar esse aqui para não ter risco de incêndio - Sorriu olhando o moreno que tinha uma expressão de nojo e tacho.

-Poderia ter evitado o comentário desagradável sobre sua relação com Geralt - Fez gestos de vômito enquanto comia mais um pedaço de seu pão.

-Você está preocupado com ela posso ver, mas por que está triste? Suas expressões não me enganam - Levantou os olhos para o mais velho e respirou fundo.

-Tudo isso - Apontou em volta - Eu, ela, a floresta, tudo fora apenas o destino, sem ele nunca iríamos nos conhecer, eu nunca sentiria isso por ela, fora apenas o maldito destino, é uma farsa - Virou o conteúdo de seu copo, e no momento desejou ser algo mais forte.

-Não pense assim, sim o destino teve uma pequena intervenção, mas não deixe que ele destrua seus sonhos, você já se decepcionou com uma mulher, não deixe o destino fazer o mesmo - Avisou o mesmo que apenas encarava seu prato.

-As vezes eu apenas queria tentar ser feliz sem ninguém no caminho - Levou o novo pedaço de pão a boca e mastigou devagar.

-Me conte o que está sentindo - Fez que não com a cabeça - Tudo bem, então vou contar como fora ontem a noite enquanto você dormia - Severus engasgou com o pão e fez gestos com a mão enquanto tentava se recuperar do pão entalado em sua guela - Eu entrei no quarto e fora para o banho e depois sai apenas de toalha, Geralt estava...

Snape tossiu batendo no peito e se levantou quase levando a mesa junto, vermelho por estar engasgado, se recuperou pegando o pão olhando o avô.

-Tudo bem, eu já entendi, não preciso mais saber de nada! - Implorou com a voz rouca.

-Então conte-me - Se sentou e respirou fundo tentando recuperar o fôlego que havia perdido a segundos atrás.

-Eu não quero falar sobre isso - Dera de ombros mordendo o pão - Por céus, você me fez perder o apetite - Deixou o pedaço de pão cair no prato enquanto mastigava o pedaço em sua boca como se pudesse sentir o gosto de algo muito ruim.

-Você realmente não vai me contar? - Severus levantou a mão olhando ele e então se levantou e tampou os ouvidos ao ver ele voltando a contar a história.

-Para, para, para, eu sou muito jovem para ter traumas - Subiu as escadas em dois pulos tendo seu avô atrás de si contando momentos constrangedores da sua noite anterior - Meus ouvidos estão sangrando.

Assim que conseguiu chegar em seus aposentos entrou correndo e fechou a porta na cara de Dumbledore que saiu sorrindo sabendo que havia torturado o neto o suficiente e que alguma hora ele contaria o que estava acontecendo.

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O dia seguinte fora se passando muito lento, Snape estava disposto, e bom estava na hora de conversar com Hermione sobre o tratamento dela, como ela sofreu muitos traumas no corpo, parte dele ficou debilitado e assim ela precisaria andar e fazer exercícios para poder voltar a total estabilidade e funcionalidade do próprio corpo.

Depois de um banho e de ter feito seu desejum, Snape fora para o quarto da castanha, bateu levemente e assim que ouviu a voz rouca e leve da mesma tendo permissão para entrar girou a maçaneta e entrou no quarto devagar, com a postura reta e as mãos para trás.

-Bom dia, senhorita - Usou um tom de voz diferente, tinha um toque mais formal do que o normal.

-Bom dia, Severus - A castanha sorria, mas o sorriso fora diminuindo ao notar o jeito que ele a estava a tratando - Está tudo bem? - Queria ter certeza que não tinha feito nada de errado para ele estar tão sério e formal.

-Está sim - Respondeu simples e direto, se aproximou da cama e por alguns segundos teve de parar para olha-la, mesmo magra e com os cabelos curtos e sem vida, a garota continuava bela.

Trajava um belo vestido sobre o corpo, de mangas longas com a ponta solta, uma mistura de cores linda e simples, porém dava para ver que era uma peça de valor, misturas de dourado e amarelo, com detalhes delicados, um vestido longo e largo, que para Hermione estava mais do que confortável.

Snape sabia que a estava olhando demais, queria poder elogia lá, porém  pensou muito na noite anterior, sabia que se aproximasse ainda mais da garota seria um risco, ela era apenas uma garota e bom ele não poderia oferecer nada a ela, para ele tê-la para si, seria como viver uma mentira, já que eles dois apenas se encontraram por conta do destino, e de uma lei muito antiga.

-Podemos ir? - Perguntou simples desviando o olhar da menina que se sentiu meio triste por ele a tratar como uma igual.

-Sim - Ofereceu o braço para a mesma que devagar se levantou e segurou, teve uma leve caída porém, Severus a amparou antes de acontecer algo.

-Ficará boa, apenas terá de treinar, podemos ir devagar, não teremos pressa - Tentou acalmar a menina com palavras doces, mesmo tentando ignorar o seu real sentimento, sabia que não poderia tratá-la como um objeto, seria como o destino escreveu, um companheiro, um amigo, um protetor.

-Nunca pensei que andar novamente poderia ser difícil - Sentiu um rubor nas bochechas ao falar tal coisa.

-É algo difícil, não posso imaginar o que deve estar sentindo, entretanto, posso tentar compreender - Começaram a andar devagar com a garota agarrada ao braço do moreno que a segurava.

Eram passos lentos, cada passinho era uma vitória, vê-la andando novamente já era uma grande coisa. Assim que chegaram no jardim Hermione quase chorou ao sentir o calor do sol em seu rosto novamente, fazia semanas que não sentia o calor do sol em seus poros.

-Uau - Sorriu respirando fundo, sentindo o cheiro da grama, das flores e também do perfume inebriante do príncipe ao seu lado.

-É bom ver que está se acomodando ao sol novamente - Snape voltou a andar com a mesma sobre a grama do enorme jardim do castelo - O sol tens muitas vitaminas para o seu corpo, é bom que tome alguns minutos de sol por dia.

-Como sabe disso? - A castanha queria conversar, por céus ficou semanas dormindo e não teve um contato direto com alguém há muito tempo.

-Bom, antes de tudo sabe, antes de meu avô, Geralt, ser rei, ele era médico em Paris - Não estava calor, o tempo estava fresco, não ventava tão forte.

-Você fora criado por seus avôs, isso bom todos do reino já sabem - Dera de ombros andando devagar - Mas o que aconteceu com seus pais? - Olhou o moreno que tinha o olhar para frente e a expressão neutra.

-Esta é uma história que meus avôs nunca entraram comigo - Snape sabia que não poderia falar o real motivo da morte de seus pais e também outras coisas que envolva eles, principalmente para Hermione.

-Perdoe-me se eu fui muito invasiva - Mordeu os lábios sentindo uma vergonha por ter entrado em um assunto particular do príncipe.

-Está tudo bem, mas bom já que estamos sendo íntimos perante isso - Fez gestos com a mão e ajudou a menina a se sentar no banco que tinha em frente a um laguinho de tartarugas - O que aconteceu com o seus pais?

-Eles morreram quando eu e Harry tínhamos seis anos, fomos criados por Molly - Engoliu em seco e mexeu as mãos devagar - Ela nos acolheu e nos deu casa e comida, Gina, filha dela era minha melhor amiga, ainda continua sendo - Sorriu ao se lembrar da ruiva - Depois que nós fizemos doze anos decidimos morar na nossa antiga casa, meu pai havia deixado para mim e para Harry antes de morrer.

-Perdoe-me minha invasão, vocês não eram bem tratados por essa senhora? Você teve uma pequena pausa ao falar o nome dela, notei um certo receio em sua voz - Sorriu de lado olhando o mesmo e depois voltou a olhar o laguinho.

-Molly foi como uma segunda mãe a mim e a meu irmão, ela sempre foi muito boa, mesmo não tendo tantas condições ela nos acolheu - Mordeu os lábios devagar e sorriu emocionada - Na época ela já tinha seis filhos, Jorge e Fred são gêmeos, Gina, Gui e Carlinhos, mas mesmo assim nos acolheu.

-Desculpe-me, mas você disse apenas cinco nomes - A garota fez que sim devagar e então engoliu em seco.

-Ronald - Deitou o olhar para suas mãos e respirou fundo - Nos conhecíamos desde de sempre praticamente, eu, ele e Harry éramos simplesmente grudados, íamos para todos os lugares - Sorriu fraco se lembrando dos momentos.

-Estou sentindo tristeza em sua voz - Fez que sim confirmando a dúvida do mesmo.

-Quando eu completei dezessete anos ele me pediu em namoro, e eu aceitei, afinal eu era apaixonada por ele.

Soltou uma risada enquanto sentia lágrimas quentes e grossas descer por sua bochecha.

-No começo era tudo perfeito, vivíamos no nosso mundinho, nos amavámos - Deu de ombros devagar e então engoliu em seco fixando os olhos na água - Mas depois tudo desmoronou.

Severus se arrumou no banco olhando diretamente para a garota.

-Ele perdeu o emprego, estávamos morando juntos em uma pequena casa perto da vila, um dia ele chegou bêbado e acabou se extravasando, quebrou metade da nossa casa, ele veio para cima de mim, porém, eu desviei e ele acabou derrubando uma vela o que resultou na perca da nossa casa para as chamas.

Limpou o rosto devagar com as mãos fechadas em punho por não ter controles sobre elas ainda.

-Pedi um tempo a ele, e ficamos anos sem nos falar, até há alguns meses atrás - Suspirou fundo mudando a expressão para uma completamente fechada sem emoção - Eu nunca tinha feito nada com ele, eu estava me preparando mentalmente para isso pois eu sabia que eu não tinha coragem.

Soltou uma risada triste com lágrimas caindo, limpou as mesmas e depois engoliu em seco, e então continuou.

-Ele sempre me cobrava, mas também respeitava, no dia que ele me encontrou eu estava em casa, eu estava dormindo, e levantei para beber água, Harry nesse dia estava na casa do namorado.

Fechou os olhos por alguns segundos, estava sentindo o que sentiu naquele dia, dor, medo, pavor, terror e pânico.

-Eu perguntei o que ele estava fazendo ali, ele não me respondeu, ele apenas me segurou e me jogou no chão com muita força depois que eu tentei tirá-lo de lá - Severus estava simplesmente com tanta raiva ouvindo cada palavra que saía da boca de Hermione - Eu não lembro de nada a não ser a hora que ele injetou algo em meu braço, meu corpo estava dormente, porém, minha mente estava ali sã, e eu pude sentir ele todas as vezes.

O olhar da castanha estava vazio, não tinha brilho, em sua voz não havia um pingo de emoção, falava como se fosse um fantasma.

-Todos os dias, todos os horário - Respirou fundo olhando o lago, olhando a água - No dia que você me encontrou, eu estava fazendo o que você está pensando neste exato momento.

Snape fechou os olhos tentando conter sua raiva e também a dor em seu peito.

-Eu apenas queria acabar com aquilo, eu apenas pensei, meu irmão está feliz com Draco, ele está bem, por que eu preciso ficar aqui? Por que ainda tenho de lutar? - Sorriu de lado, foi o sorriso mais doloroso que Severus já presenciou - Então eu pensei, e se eu desaparecesse? - Fez um puft, na imitação de como se algo tivesse evaporado - Você queria um nome - Depois de longos minutos virou o rosto para Snape que tinha o olhar mais negro que nunca - Ronald Weasley.

O moreno não teve forças para fazer nada a não ser olhar Hermione, e assim que ele a olhou, notou o quão frágil e forte aquela garota era, ela era frágil e isso lhe dava vontade de protegê-la o tempo todo, porém, ela também era muito forte.

Sem dizer nada apenas com calma, Snape esticou a mão devagar e tocou a mão de Hermione, este a segurou com cuidado e as colocou sobre as suas, por elas serem pequenas, sumiram na palma do mesmo.

-Você tens de entender, que nada mais vai machuca-la - Olhou nos olhos da garota a sua frente, havia sinceridade e carinho em sua voz - Nunca mais, eu estou aqui, e prometo estar para sempre.

-Por que age assim? - Hermione queria poder entender o que ele tinha visto nela, ela era apenas uma jovem moça, que teve o pior dos caminhos, uma simples camponesa vendedora de flores - Por que faz isso por mim? Eu sou apenas uma vendedora de flores - Snape olhou no fundo daqueles olhos castanhos âmbar e desejou que ela conseguisse ler tudo que ele queria falar.

Ele não podia abrir a boca e falar tudo que queria para ela, não podia revelar a verdade, não podia viver essa mentira, então, tudo que disse fora apenas o que ele nunca quis dizer.

-Acho melhor entrarmos, pode esfriar daqui a pouco e você precisa descansar, senhorita - Levantou-se do banco e ajudou a mesma a se levantar, seguiram andando em silêncio para dentro do castelo.

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Severus sabia que não aguentaria ficar calado e parado, ele agora tinha o nome de quem fizera tudo aquilo para Hermione, mas agora ele precisava de uma segunda confirmação para poder enfim colocar seu plano em prática.

Desceu de Blade e estalou o dedo para que a égua ficasse parada, adentrou o castelo do reino das flores com a mão sobre o cabo da espada em sua cintura como costume. Fora recebido e levado até a sala de estar.

-Severus, que surpresa, o que faz aqui? - Sirius cumprimentou o moreno devagar - Desculpe-me mais Théo e Mila estão dormindo, eles brincaram boa parte da noite - Revelou sorrindo, o príncipe fez um gesto com a mão para que ele se calasse.

-Eu vim apenas para confirmar uma coisa que estou procurando - Black ofereceu um lugar para ele se sentar e o moreno apenas se sentou de frente com o cacheado.

-Em que posso ajudá-lo? - Cruzou as pernas olhando e dando total atenção ao primo.

-Théo falou o sobrenome do homem que fez tudo aquilo com ele certo? -Fez que sim apenas - É Weasley? Ronald Weasley?

-Não estou muito certo, porém, sim eu acho que é exatamente esse nome, por que? - Severus se levantou olhando o primo com uma expressão neutra.

-Eu apenas precisava dessa confirmação, muito obrigado, eu tenho de ir agora, porém, prometo voltar para explicar tudo e também para visitar meu afilhado - Apertou a mão do cacheado e saiu sem mesmo ouvir a despedida dele.

Subiu em Blade e saiu a galopes rápido e fundos em direção a vila. Ao chegar desceu e saiu andando, todos o olhavam, muitas pessoas conheciam o príncipe, mas também conheciam Severus por ser um caçador da região muito autenticado, muito esperto e valente.

Era conhecido como morcego, pois sempre estava na escuridão e aparecia em momentos que você menos esperava, muitos tinham medo do caçador por ele não caçar apenas bichos, mas também criaturas demoníacas como as Kiyla.

Poucos da vila sabiam sobre seu real poder, um caçador príncipe e bruxo, o que mais de perigoso poderia ter?

Parou perto de uma taberna, deixou Blade do lado de fora com um alerta, entrou e seguiu andando até uma mesa, não tirou sua capa apenas o capuz deixando sua pele branca aparecer, com os cabelos a frente de seu rosto.

-O que vai querer? - Uma mulher de altura média com roupas exageradas e completamente apertadas perguntou ao jovem enquanto mascava algo parecido com chiclete.

-Um copo - A moça soltou uma risada olhando o homem.

-Não pode trazer bebida aqui - Snape olhou para a mesma já entediado e respirou fundo.

-Tem whisky borbón? - Ela fez que não, então o moreno tirou uma garrafa do bolso - Eu tenho - Jogou três moedas de ouro na mesa - Três moedas pelo aluguel do copo.

-Tudo bem - E assim essa saiu e voltou com um copo vazio, Snape abriu a garrafa e despejou um pouco do líquido marrom dentro do copo, levou o mesmo até os lábios e se deliciou com pequenas doses.

Ficou ali sentado observando o movimento do local, por quase quatro horas, não estava bêbado, vantagens da magia em seu corpo, para ficar bêbado deveria pelo menos beber uns quarenta barris de cerveja.

Estava tranquilo apenas olhando todos que saiam e entravam no local, até que em um momento uma cabeleira ruiva lhe chamou a atenção, engoliu em seco e respirou fundo, chamando a moça novamente.

-O que quere? - Snape quase revirou os olhos pela a grosseria da mulher.

-Como chama? - Perguntou simples cruzando as pernas devagar.

-Lilá Brown - Fez que sim e então tirou um saquinho com doze moedas e colocou sobre a mesa.

-Senhorita Brown, me aponte Ronald Weasley e poderá ficar com isso - Sua voz estava calma porém, séria e manipuladora - Por favor, peço que pense bem na proposta que estou lhe fazendo, preciso apenas de uma pequena confirmação.

A garota mordeu os lábios e depois pegou o saquinho e disfarçadamente apontou para o ruivo que sorria e virava altas doses de cerveja com alguns piratas.

-Muito obrigado por sua gentil cooperação - A mulher piscou e depois saiu rebolando em direção ao balcão.

Snape pegou o copo que estava com o líquido pela a metade e então o levou até os lábios virando todo o conteúdo, fez um ah, e sorriu de lado olhando o ruivo que estava a uns quatro metros de distância.

-Senhor Weasley - Encheu o copo novamente e o levou até os lábios, porém, com os olhos fixados no ruivo - Será de imenso prazer de minha parte conhecer o senhor - Sorriu melancólico enquanto virava o líquido em seu lábios.

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Semanas depois.

O desenvolvimento dos treinamentos de Hermione estavam indo muito bem, já conseguia andar poucos passos sozinha novamente, havia conseguido a mobilidade das mãos novamente e agora podia se alimentar sozinha, porém, com a supervisão de alguém para que não se queimasse.

Severus e Hermione se aproximaram muito mas últimas semanas, criaram uma bela amizade, o moreno sempre escondia o seu real sentimento perante a garota, já Hermione estava começando a sentir coisas a mais pelo príncipe.

Ela notava o quão atencioso ele era, e carinhoso também, sempre ficavam horas e horas conversando sobre livros e outras coisas, os momentos que tivera com o moreno foram os melhores que já passou com um homem na vida.

Mas sempre sentia que ele se afastava quando essa tentava falar sobre algo relacionado aos dois, ou até mesmo um gesto delicado, como um toque de mãos ou um abraço, Snape sempre se esquivava e as vezes Hermione se sentia triste por isso. Mas respeitava o moreno.

Com o tempo passando, essa fora melhorando cada vez mais, e quando eles dois menos esperou já tinha se passado mais de cinco meses que a garota estava no castelo, Hermione estava completamente curada. E estava na hora de voltar para casa.

Severus tentou convencer a garota a ficar, mas essa disse que tinha de cuidar do irmão, que com os meses se passando e a gravidez progredindo, acabou adquirindo problemas sérios na saúde, afinal gravidez masculina é muito perigoso e delicado.

O príncipe não insistiu, ajudou a garota com a pequena mudança para a casa dela novamente, foi doloroso vê-la partir afinal ficaram um bom tempo juntos e criaram um vínculo forte de amizade, mas Snape já a amava há muito tempo, e o amor apenas cresceu nos últimos meses.

-Irá me visitar no castelo? - Perguntou para a castanha que sorria deixando a última caixa de acessórios em cima da mesa de sua casa.

-Irei tentar, você sabe que poderá me visitar sempre, Severus, não seja tão dramático, não é como se eu fosse sumir para sempre - Soltou uma risada olhando o maior.

-Você está com seus remédios? - Não deixou de se preocupar com a saúde da garota, principalmente as crises de abstinência dela.

Há poucos meses essa teve uma terrível crise que resultou em cortes e vidros quebrados, fora uma coisa bem difícil de se lidar.

📃Flashback📃

Snape acordou com barulhos de gritos e batidas fortes e altas na porta de seus aposentos, se levantou em um salto e vestiu uma blusa de qualquer jeito pois estava apenas de calça, não teve tempo para poder colocar sapatos.

Abriu a porta e se deparou com Minerva essa vestia pijamas e estava com o cabelo solto, a expressão da mulher era de extremo pânico.

-Por céus Minerva, o que aconteceu? - Estava tentando entender o que estava acontecendo, e de onde estava vindo aqueles gritos abafados.

-A menina Hermione está tendo uma crise de abstinência, o médico nos alertou sobre isso, eu tentei aplicar a injeção nela, mas ela está muito agitada e parece que a força daquela garota está muito maior.

Severus respirou fundo e saiu correndo pelos corredores em direção ao quarto da castanha, ao entrar teve de se abaixar pois a mesma tinha jogado um vaso na direção da porta, havia cacos de vidros pelo chão, essa estava se cortando.

-Hermione, pare! - O príncipe correu até a garota e a segurou impedindo ela de se cortar, teve alguns cortes leves por estar segurando as mãos dela, mas não se importou com dor no momento.

-Eu preciso!! - Ela gritava alto, fazendo as orelhas do maior doerem - Por favor eu preciso!! - Doía olhar para ela e vê-la pedindo, e implorando por drogas.

-Você não pode, você tem que ser forte! - Olhou nos olhos da mesma que gritava e puxava os cabelos, estava tentando se machucar.

-Eu preciso!! - Snape segurava ela com força em seus braços a impedindo de fazer algo, sabia que se não aplicasse a sedação nela, ela iria continuar tentando se machucar, em uma busca por drogas.

Minerva estava na porta apenas observando, devagar entrou e entregou a seringa com um líquido verde dentro, Snape segurou o objeto e tentou acalmar a mesma precisava aplicar nela porém ela tinha que ficar imóvel.

-Hermione, preste atenção! - Tentou chamar a garota mas essa apenas gritava, então teve de fazer com ela em movimento, aplicou o conteúdo na cintura da menina essa amoleceu assim que o líquido entrou em seu organismo.

Seu corpo caía lentamente, Severus jogou a seringa no chão e a pegou no colo, se sentou na cama com a garota em seus braços que se encolhia em cima de si como um verdadeiro coala, Snape a deitou ficando com o torso por cima dela.

Os olhos da mesma estavam lentos, porém ela conseguia enxerga-lo, conseguia ver as feições dele, as expressões, conseguia sentir os toques quentes e delicados em seu rosto.

-Está tudo bem - O maior levou a mão ao rosto dela tirando alguns fios de cabelo de frente do rosto da castanha - Você vai ficar bem agora - Sorriu de lado e em alguns segundos a garota apagou completamente.

-O que aconteceu? - O príncipe se ergueu assim que ouviu a voz dos avôs, respirou fundo olhando os dois.

-A primeira crise de abstinência - Suspirou fundo cobrindo a menina devagar - Começou.

-Isso irá acontecer o tempo todo? - Dumbledore perguntou olhando o esposo e o neto.

-O efeito do calmante é de mais ou menos doze horas, pode ser que sim ou pode ser que não - Geralt cruzou os braços olhando as mãos da menina que estavam cheias de sangue - Minerva cuide das mãos dela por favor, Severus, volte para seus aposentos meu filho, está tarde você precisa descansar.

-Sim, senhor - Passou pelos os dois, mas antes de seguir caminho olhou uma última vez para a garota e respirou fundo, em seguida se virou e continuou seu caminho.

Foram dias intensos, Hermione acordava gritando e sempre tentando se machucar, Snape estava sem dormir há dias, sempre que tentava cochilar apenas, ouvia mais gritos, as crises estavam ficando cada vez piores.

Era algo muito forte de se ver, principalmente de se presenciar, era cansativo e também doloroso, os gritos e os pedidos de Hermione eram horríveis, ela chorava e implorava pelas as drogas que sempre eram lhe negadas, obviamente.

Foram longas semanas de tratamento, até o dia que ela passou por tudo isso e conseguiu controlar, a força que aquela garota tinha era impressionante, com a ajuda de Severus ela conseguiu controlar sozinha a própria crise de abstinência.

Mesmo ela tendo total desconhecimento sobre sua magia, Severus conseguiu canalizar a magia dele e a dela e então as juntou e assim controlou o organismo da garota com a ajuda dela, por serem destinados, a magia de ambos eram idênticas então tinha essa possibilidade, e fora um grande sucesso.

📃Flashback off📃

-Sim, Severus eu peguei todos - Sorriu colocando as mãos na cintura - Parece até que nunca mais irá me ver - Soltou uma risada fraca olhando o príncipe a sua frente que mantinha a postura de um verdadeiro príncipe.

-Eu tenho de ir - Não queria deixá-la obviamente, porém precisava voltar para o castelo, tinha uma reunião importante com outros reinos.

-Tudo bem, até mais - A castanha cogitou a idéia de abraçá-lo, mas se conteve e apenas sorriu e depois se virou e assim saiu andando.

-Até mais, senhorita - Sua voz saiu baixa, estalou o dedo uma vez e então se virou dando de frente com Blade - Vamos para casa, Blade - Subiu na égua e saiu a galopes fortes e longos.

Dias depois.

Os dias estavam se passando rápidos, Severus mal vía Hermione, estava tentando ao máximo ser o mais distante possível, aquela relação estava se tornando algo muito forte, por céus ele tinha apenas um trabalho, protegê-la, apenas isso.

Mas cada vez que vía a menina sabia que estava se apaixonando cada vez mais e mais. Notou que estava em um limite absurdo de ultrapassagem desse pequeno problema. No dia que fora até a vila para investigar mais sobre a vida de Ronald Weasley teve uma surpresa nada agradável.

Hermione estava em sua barraca de flores com um novo ajudante, um homem um pouco mais baixo que Severus, de cabelos castanhos escuros e barba bem feita, forte e com um sorriso muito grande para o gosto do moreno.

Ela sorria com ele e pareciam ter uma bela amizade, com ajuda de alguns informantes descobriu que o homem se chamava Viktor Krum e que era novo no serviço, e ajudava Hermione com a barraca já que Draco ficava a dispor de Harry noventa por cento do tempo.

Principalmente agora que o garoto estava doente graças a gravidez que estava lhe dando muitos prejuízos na saúde. Snape sabia que estava morrendo de ciúmes, mas que não poderia demonstrar um pouquinho sequer.

Teve de segurar quando viu os dois rindo um para o outro como se o mundo fosse um enorme arco íris, depois daquele dia, decidiu que seria apenas o protetor de Hermione, que não teria laços com a menina, nem mesmo de amizade, definiu isso.

Sabia que estava cavando sua própria cova, que aquilo seria como atirar uma flecha para o próprio peito, mas seria a coisa certa a se fazer, pelo menos era o que se passava em sua cabeça. Estava pronto para colocar seu plano de captura em prática apenas precisava do momento certo.

-Onde pensa que vai? - Revirou os olhos assim que ouviu a voz de Dumbledore a suas costas.

-Vou caçar - Respondeu com o tom de voz firme e um pouco seco, o que de costume não usava com os avôs, era sempre bem educado e delicado com as palavras.

-O que está acontecendo, Severus? - Dumbledore vinha há meses tentando entender o que estavas acontecendo com seu neto, ele estava sempre estressado e quase não ficava no castelo, estavas sempre fora, caçando, ou andando a cavalo.

-Eu só quero ir caçar posso ir? - Já estava sem paciência, queria poder contar a alguém a dor em seu peito, mas era orgulhoso demais para abrir a boca para alguém.

-Severus Snape, você solte essas rédeas e olhe para mim imediatamente - Bufou e soltou as rédeas, odiava quando seu avô usava sua voz e posto de rei, era em casos extremamente raros.

O moreno se virou, colocou as mãos para trás, levantou a cabeça e arrumou a postura e ficou a olhar nos olhos dos mais velho a sua frente.

-Sim, senhor - Respondeu firme ainda o olhando.

-Irá me contar detalhe por detalhe do que está acontecendo com você, estás me entendendo? - Engoliu em seco olhando o homem sua frente e respirou fundo tentando controlar suas emoções.

-Eu a amo! - As palavras pularam de sua boca, aquilo saiu com tanta dificuldade e tanta dor que chegou a arder sua garganta - Eu a amo, porém, eu não posso dizer a ela, não posso revelar meus sentimentos, ela é apenas minha missão - Colocou toda sua força em seus olhos e peito que estava em chamas - Eu sou o protetor dela e apenas isso, mesmo que isso me mate, eu a tratarei como apenas minha missão, é tudo.

Dumbledore cruzou os braços e depois passou as mãos no rosto, agora estavas esclarecido, esse deu um passo a frente, olhou nos olhos do filho e respirou fundo.

-Severus, meu filho - Tocou o ombro do mesmo que teve de colocar força nas pernas - Não faça isso consigo mesmo, não se negue assim, vocês dois não precisam disso, vocês dois merecem ser feliz, você deve contá-la - Severus olhou o avô e fez que não.

-Não, nunca irei contar nada a ela, isso fora o destino, por culpa dos meus pais e dos pais dela eu não vou metê-la nessa mentira, ela não irá saber disso - Virou o rosto ao sentir um tapa ardido vindo do homem a sua frente, respirou fundo e fungou.

-Nunca fale isso de seus pais - Apontou o dedo para Severus que virou o rosto e jogou os cabelos para o lado - Você não os conheceu, ela precisa saber sobre tudo isso, Mortem Angeli, podem estar de volta, e é atrás dela que eles estão, e ela precisa estar a par do que está acontecendo neste reino!

-Ela não precisa estragar a vida dela por conta de mim ou de você, ou de qualquer um aqui, eu não vou contar e você também não - Avisou olhando nos olhos do avô, seus olhos estavam vermelhos por segurar as lágrimas por muito tempo - Se para vê-la feliz, se para vê-la a salvo eu tenho de guardar meus sentimentos a mim, se para vê-la bem eu tenho de morrer, se eu tenho de dar minha vida a ela - Respirou fundo olhando o mesmo - Então eu morro, então eu dou minha vida a ela, mas ela nunca saberá disso.

Subiu em Blade e então olhou o avô e soltou uma risada triste e soprada enquanto sentia as lágrimas arder em seus olhos.

-Você tem razão, Albus - Dumbledore olhou o neto e respirou fundo - Eu não conheci meus pais.

Deu um toque na barriga de Blade e então saiu do castelo a galopes rápidos e fortes, deixando apenas a poeira para trás, Dumbledore estava no mesmo lugar, olhava o neto sair correndo, colocou as mãos sobre o rosto e respirou fundo.

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Hermione estava tentando controlar sua vida, tinha de tomar remédios para não ter crises de abstinência, era meio difícil mas estava dando tudo certo, estava com muito medo, Harry estava cada vez pior tinha medo do que poderia acontecer ao irmão.

Sentia falta de Severus, há semanas não via o mesmo, tentava entender o lado do moreno, afinal ele era um príncipe e não poderia estar a sua mercê o tempo todo, então tentava ocupar sua mente com serviços. Havia conhecido Viktor há pouco tempo, ele era um bom amigo.

Adorava conversar com o mesmo, porém no fundo sentia muita falta do moreno, tentava se distrair de vez em quando, mais sempre recusava algum pedido de Viktor seja para tomar um café ou até mesmo ir a praça, ainda tinha muito medo de homens, e isso não era algo que passava tão facilmente.

-Hermione! - Balançou a cabeça devagar voltando ao mundo real, olhou o garoto a sua frente e respirou fundo.

-Desculpe-me eu estava um pouco distraída, o que houve? - Tossiu fraco para poder voltar a realidade.

-Eu estavas a perguntar onde está as tulipas azuis que trouxemos ontem, estou a procurar mas não as acho - Krum dava voltas dentro do pequeno local onde ficava as flores, uma espécie de quartinho.

-Estão nos fundos, eu as levei para lá pois é mais arejado - Explicou pegando um paninho em seu avental, passou o mesmo no balcão que tinha um pouco de terra por conta da última encomenda.

-Tens um pedido de rosas branca, um buquê médio, o cartão está em cima da cesta para colocar junto - Assim que terminou de ditar o pedido para a castanha, seguiu para os fundos para buscar as tulipas.

Hermione pegou o bilhete com o pedido escrito e o leu devagar, e então seguiu andando para pegar as coisas que precisava. Pegou uma cesta onde colocou algumas rosas brancas, e um laço dourado com detalhes vermelhos.

Adorava rosas brancas, eram muito lindas, com cuidado colocou a cesta na mesa de produção e começou a preparar o pedido como fora pedido, sempre teve muita cautela e também muita delicadeza ao preparar um pedido, nunca fizera nada mal feito ou com descuido.

Amarrou o laço com cuidado e deixou o buquê sobre o balcão, pegou o cartão que estava fechado e colocou sobre as flores, respirou fundo e se virou, arrumou a mesa de produção que havia usado e esperou Krum afinal era ele quem fazia as entregas.

-Viktor o pedido das rosas está pronto - Avisou para o garoto assim que o viu chegar com um balde cheio de tulipas azuis e vermelhas.

-Eu tenho de prestar oito arranjos você pode entregar esse? - Explicou olhando a moça - Estou muito atolado com esse pedido.

-Sim, claro, onde é o endereço? - O florista tirou um papel do bolso e entregou a castanha que leu devagar, pegou o buquê e colocou com cuidado na cesta de entrega.

Saiu da barraca e seguiu andando para o local, o dia estava fresco, fazia um sol agradável, não gostava de fazer entregas, ainda tinha medo de andar na vila, medo de encontrar Ronald, ou algum outro homem. Apertou a cesta e respeito fundo.

Andou por alguns minutos até chegar em um local estranho na floresta, era aberto, tinha um balanço com flores, era muito lindo, Hermione ficou encantada com o local, mas não entendeu, onde estava o dono da encomenda?

-Boa tarde, senhorita - Sua respiração começou a acelerar assim como seu coração ao ouvir aquela voz, fechou os olhos por alguns segundos e então se virou devagar se deparando com Severus.

-Severus - A voz estava falha, ele estava tão belo, suas costumeiras roupas apertadas de couro e lã, sempre tão belo, sempre tão perfeito.

-Creio que devo desculpas pela minha ausência - Hermione não conseguia dizer nada a não ser olha-lo, já Severus mal conseguia respirar direito, ele estava com tanta saudades daqueles olhos castanhos sobre os seus.

Havia se afastado da menina, mas sabia que não conseguiria ficar longe dela por muito tempo, então estaria por perto, não o perto que ele realmente queria, mas por perto, devagar se aproximou da menina que engoliu em seco.

-Sua encomenda - A mesma tirou o buquê com cuidado da cesta e esticou ao mesmo, esse pegou e sorriu de lado e depois a olhou.

-É um presente a você - Esticou o buquê a menina que ficou sem reação - Por favor, aceite, eu irei pagar pelo seu serviço, porém, aceite - Devagar essa esticou a mão e segurou o buquê, e se arrepiou ao sentir os dedos dele sobre sua mão por meros segundos.

Os olhares de ambos se encontraram e ficaram grudados por longos e longos minutos, fora como se o mundo tivesse parado, Snape sentia a respiração rápida, o peito subia e descia rápido enquanto sentia o calor da mão dela e o olhar da mesma sobre si.

Hermione não estava diferente, ela olhava o mesmo com carinho, por céus sabia que estava nutrindo sentimentos por aquele homem, porém sabia que era um amor impossível, ele era um príncipe, e ela uma mera camponesa.

Severus cortou o contato das mãos e se separou tirando os olhos dela, respirou fundo e notou a costela arder, engoliu em seco e escondeu a expressão de ardência.

-Eu tenho de ir agora - A garota começou e Snape agradeceu por aquilo - Obrigado pelo o buquê - Sorriu olhando as rosas - São minhas favoritas.

-As minhas também - Tentou sorrir de lado para ela, mas a ardência em sua costela estava mais forte.

-Até mais, Severus - E assim ela saiu andando deixando o moreno ali parado apenas a olhando, Blade chegava devagar, ficou atrás do moreno.

-Até mais, Hermione - Sua voz saiu baixa, respirou fundo e sentiu uma tontura, não caiu graças a Blade que tinha usado o corpo como apoio para Severus, esse segurou na égua que lhe deu um impulso com a cabeça e o colocou direito em cima de si.

A égua saiu galopando para o castelo, quando chegou relinchou os guardas que imediatamente chamaram os avôs de Severus, o maior fora levado para os aposentos dele, estava meio tonto.

-O que aconteceu? - Geralt perguntou assim que viu o neto deitado na cama.

-Ele chegou assim, Blade o trouxe - Minerva explicou olhando os mais velhos.

-Minha barriga, está ardendo - Aos suspiros Severus conseguiu dizer a fonte de sua dor.

Dumbledore com pressa abriu a blusa do moreno e se assustou assim como os outros presentes no quarto, no ferimento de lâmina que tinha feito meses atrás graças aos homens de capas pretas, em sua costela, havia linhas pretas subindo pelo abdômen do homem.

Pareciam raízes de flores, eram muitas, porém pareciam fracas e subiam muito devagar, Geralt respirou fundo e olhou o esposo e depois Minerva que tinha as mãos na boca, o loiro começou a vasculhar todos os livros de magia negra em sua mente a procura de algo.

-O que é isso? - Snape perguntou passando a mão pelo o próprio abdômen.

-Black Béjar - Albus arregalou os olhos assim que ouviu a pequena frase sair da boca do marido a sua frente.

-Não, não pode ser isso! - Grindelwald passou as mãos no rosto.

-O que é Black Béjar? - Com cuidado o moreno perguntou olhando os avôs enquanto sentia um pano com água fria em sua testa vindo de Minerva.

-A lâmina que aquele homem lhe cortou, estava impregnada de Black Béjar, é uma raiz muito antiga, um veneno muito forte, e mortal, os primeiro sintomas aparecem semanas, meses, tem casos de aparecer até mesmo anos depois.

Geralt explicou fazendo gestos nervosos com a mão enquanto Dumbledore tinha as mãos na boca em total pânico.

-E isso é muito ruim? - Tentou se sentar mais se sentia fraco - Quais os sintomas?

-Tonturas, febre, as vezes alucinações - Dera de ombros passando as mãos no rosto - Eu já li muito sobre essa raiz - Olhou o neto e Albus.

-E tens cura? - Minerva perguntou preocupada.

-Não! - Dumbledore respondeu com lágrimas nos olhos, uma dor havia tomado conta de seu peito.

-Quanto tempo? - Isso fora tudo que Snape conseguiu perguntar.

-Black Béjar é um veneno doloroso, porém lento, a pessoas que duram anos com isso - Respirou fundo sentando se de frente para o neto - Mas quando as linhas chegarem ao seu coração, o veneno também chegará - Mordeu os lábios afastando lágrimas de seus olhos, Dumbledore mal conseguia falar, deixou que Geralt tomasse conta.

-Tem como atrasar o processo? Pelo menos até descobrirmos sobre Mortem Angeli, até eu conseguir mantê-la em total segurança? - Perguntou se referindo a Hermione como poderia protegê-la se estivesse morto?

-Terá de tomar injeções com raiz fortificante, é uma raiz rara, porém eu sei onde tens, posso fazer as injeções e preparar um relógio para que você aplique nos horários certos - Snape fez que sim mordendo os lábios e respirou fundo, já se sentia melhor.

-Tudo bem - Mesmo não querendo admitir com palavras, admitiu seu medo com toques, segurou a mão de Geralt com força enquanto olhava o teto respirando fundo.

-Vai ficar tudo bem - Albus se abaixou ao lado do neto e segurou a outra mão do mesmo - Estamos aqui com você, meu filho.

-Por favor, não me deixem sozinho, vocês são tudo que eu tenho - Olhou os dois que estavam com lágrimas nos olhos - Por favor!

-Nunca vamos deixar você, nunca! - O moreno fechou os olhos engolindo em seco, queria poder chorar, mas era orgulhoso para fazer isso, então apenas ficou ali segurando as mãos dos dois com dor em seu peito, mas não pela a raiz ou o veneno, mas sim por saber que morreria cedo.

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O dia amanheceu nublado, o clima estava gelado, não tinha sol, mostrava que o outono estava perto, as flores estavam começando a morrer, as folhas das árvores estavam começando a cair. Snape estava sentado no banco do jardim, sua saúde estava mais ou menos.

Enquanto as injeções não ficavam prontas, iria ficando cada vez mais doente, estava mais pálido, os lábios quase não tinha cor, e estava deprimido, estava triste por saber que iria morrer em pouco tempo, tudo que pensava era, que não iria ter oportunidade para amá-la, pois ela não amava ele.

-Meu filho? - Piscou e desviou os olhos do lago a sua frente para suas mãos.

-Oi Geralt - Respondeu baixo, vestia roupas simples, uma calça preta com sapatilhas marrons, uma blusa larga de mangas longas, havia uma coberta sobre suas pernas, os cabelos estavam soltos e meio ondulados.

-Como está se sentindo? - Dera de ombros devagar mexendo as mãos que estavam cobertas pela as mangas da blusa.

-Não está doendo - Suspirou longo e fundo, e então olhou o avô que se sentou ao seu lado - Eu queria poder ter mais tempo - Sabia que seu tempo era curto, e esconder o que sentia para seus avôs era meio impossível.

-Por que não conta a ela? - Fizera que não devagar e mordeu os lábios.

-Não quero que ela fique comigo por pena - Colocou uma mecha negra dos cabelos para atrás da orelha - Eu queria poder ter tempo para fazê-la me amar.

-Você ainda tem tempo meu neto, sabe que pode conseguir - Tentou incentivar o neto, vê-lo deprimido e doente estava acabando com si - Você é jovem, meu filho, você merece ser feliz.

-Até meu tempo acabar - Snape olhou o avô com calma, Geralt respirou fundo fungando e segurou a mão do mais novo com cuidado.

-Até seu tempo acabar.

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-Como estou? - Severus perguntou olhando os avôs, havia tomado banho e colocado uma roupa, iria visitar Hermione. Uma blusa de manga longa preta, junto de um colete de couro apertado, com detalhes muito bonito. Uma calça preta junto de botas, e os cabelos presos apenas em uma parte.


-Está lindo - Albus se aproximou e olhou o neto sorrindo - Eu esperei muito tempo para lhe dar isso, era de seu pai - Severus engoliu em seco e abaixou a cabeça e sentiu um colar em seu pescoço.

Se ergueu e olhou o pingente preso ao colar, um pingente prata com o desenho de um lobo, passou o dedo por ele e sorriu de lado, levantou o olhar para os avôs e respirou fundo.

-Obrigado - Abraçou o mais velho devagar.

-Agora vá - Geralt apressou os dois que se separou, Snape pegou sua espada colocando a mesma na cintura e então saiu andando para fora do castelo.

No portão principal, Blade já o esperava, subiu na mesma e saiu a galopes fundos em direção a floresta.

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Hermione estava na barraca de flores, estava fazendo pedidos e arrumando a barraca junto de Viktor, esse era um ótimo florista, conhecia cada flor e suas propriedades, e também sabia fazer chás curativos com os ramos das flores.

-Achei que você tivesse feito a entrega - Krum olhou o buquê de flores e depois olhou Hermione e sorriu.

-Eu ganhei de presente do dono - Sentiu as bochechas ficarem rubras ao lembrar do momento.

-E quem era o dono? - O garoto perguntou sorrindo brincando com a mesma.

-Pare de ser curioso, volte ao trabalho - Fez gestos com a mão e o mesmo saiu rindo da castanha, que se aproximou do vaso onde tinha colocado o buquê, passou a mão sobre as flores e respirou fundo.

Olhou mais afundo e lembrou-se do cartão que ia junto do bilhete, pegou o mesmo devagar e o abriu, começou a ler enquanto respirava fundo, sentia o coração bater mais forte.

"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."

"No lago nos encontramos, no lago terei a verdade"

Fechou o cartão e mordeu os lábios tentando assimilar as palavras, estavam tão vagas, suspirou fundo e fechou os olhos lembrando-se o dia que conheceu o moreno por céus nunca iria esquecer daquele dia.

Em um clarão abriu os olhos e sorriu, por céus ele estava a esperando, sem mesmo avisar apenas saiu correndo floresta a dentro com o cartão nas mãos, corria pela as folhagens que tomavam uma cor laranja conforme os dias passavam.

Demorou cerca de quinze minutos para chegar ao lago, parou de supetão ao vê-lo, ele estava ali, por céus ele realmente estava a esperando, sorriu olhando o mesmo, as folhagens caindo ao seu lado o fazia parecer um quadro. Sua postura estava reta, com a mão apoiada em cima da bainha da espada, os cabelos meio presos.

-Severus - Chamou o mesmo, a voz saiu baixa, mas o moreno escutou, a doce voz dela atingiu o coração do mesmo.

Devagar o príncipe se virou, a viu ali, sorrindo, como da primeira vez que a viu, no mesmo lugar, agachada colhendo flores, o brilho dos olhos castanhos, o cabelo cacheado, que agora eram curtos e lisos.

Mas não era com isso que estava mais feliz, ela tinha vindo, e tinha lido o cartão, pois esse estava nas mãos dela, a passos lentos começou a se aproximar da menina, essa também andava em direção ao príncipe.

Ambos pararam assim que estavam de frente um para o outro, Severus a olhava e vía o quão perfeita ela era, por céus ela estava tão linda, estava com as curvas certas no corpo, a cor dos cabelos estavam voltando ao normal.

Os olhos castanhos que se apaixonou, a pele macia e clara, os lábios carnudos. Hermione olhava cada detalhe dele, porém notou que ele estava mais pálido, e parecia fraco, porém ela deixou essas pequenas coisas de lado, apenas naquele momento.

-Eu posso dizer muitas palavras a você - Snape começou meio incerto, nunca havia se declarado para alguém assim frente a frente - Posso contar detalhes do dia que a conheci, desde aquele dia você não saiu mais de minha mente, o dia que eu a encontrei dentro daquela banheira fora uma dor extrema - A castanha apenas o ouvia - Eu tentei me afastar, tentei afastar o que eu sentia por você, pois sabia que eu não teria nada a oferecer a você, eu sou uma pessoa com marcas, e não queria elas em você, mas meu tempo é curto.

Hermione franziu o cenho não estava entendendo o que ele estava falando, seu tempo era curto?.

-A vida é muito rápida, eu aprendi que ela passa muito depressa, e que as vezes não temos tempo com as pessoas que amamos, meu tempo é pouco, e o que me resta eu quero passar com alguém que esteja ao meu lado quando eu cair, com alguém que eu sei que estará lá por mim - O peito da castanha doía, mesmo não entendendo muito ela sabia que algo estava acontecendo - Por isso estou aqui, não quero sua pena, Hermione, mas sim o seu amor, eu posso não ser perfeito, mas eu prometo que tentarei ser o melhor a você, eu nunca a machucaria, e nunca a faria chorar.

Sem dizer nada a castanha apenas se aproximou e colocou os braços em volta do pescoço do príncipe, levantou os pés e abraçou ele com força, fechou os olhos sentindo uma lágrima cair.

Snape com um pouco de medo abraçou a cintura dela, essa relaxou diante do toque dele e apertou o mesmo ainda mais, o moreno a abraçou a mais forte, estava com medo de perdê-la, e estava com medo de morrer, e aquele abraço mostrou mais do que palavras pode dizer.

-Eu estou aqui - A voz da castanha saiu abafada - Eu sempre estarei, porque eu também sinto o que você sente, Severus - Sorriu com lágrimas nos olhos e se separou devagar apenas para olhar ele nos olhos.

O moreno sentiu a mão macia e pequena dela sobre seu rosto, fechou os olhos por alguns segundos e respirou fundo os abrindo em seguida, sorriu de lado e levantou uma mão deixando a outra na cintura dela.

Tocou o rosto delicado da mesma com cuidado e se perguntou como ela podia ser tão linda, juntou a testa de ambos devagar e sorriu fraco mordendo os lábios. Com muito cuidado Snape colocou o dedão sobre os lábios carnudos da mesma fazendo um leve carinho.

Aproximou o rosto devagar e tocou os lábios juntos aos dela, a castanha se assustou um pouco mais se sentiu segura, tomou iniciativa para abrir a boca e pedir espaço com a língua que logo fora cedida, o beijo se iniciou calmo, nenhum dos dois tinha pressa para aquele momento.

Hermione fazia carinho no rosto de Severus, e o mesmo fazia o mesmo com o dela, segurava a cintura da mesma pois ela era menor e estava agarrada ao corpo dele. Aquele beijo demonstrava e falava mais do que palavras.

Os lábios dela tinham gosto de morango e os dele tinham gosto de chá de menta gelado, eram finos, mas por céus eram maravilhosos, os dois sentiam o corpo pegando fogo, e ambos sabiam que aquilo era especial, era um calor só.

No fim do beijo, Severus abraçou ela novamente, queria poder morar nos braços dela, a castanha se sentiu tão segura no abraço dele que achou que havia encontrado seu lugar no mundo.

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🌑Inglaterra🌑

Dentro do castelo de pedra e madeira escura, dava para se ouvir o farfalhar da pesada capa, o barulho da bota de cano fino e saltinhos pequenos, passos largos e fundos, mostrando a pressa em encontrar a pessoa desejada.

Sem pedir um segundo aviso, empurrou as portas pesadas e adentrou a sala que estava escura, apenas com uma vela iluminando o local.

-E então? - Se curvou perante a pessoa a sua frente e depois se ergueu a olhando.

-Aconteceu esta tarde - Sua voz grossa e arrastada ecoou pelo o local.

-Perfeito - Um sorriso diabólico subiu aos seus lábios enquanto acariciava o bichano preto em seus braços - Comece o plano, sabe o que fazer, não deixe rastros, teste o garoto.

Sem responder mais nada se virou e começou a andar para fora do castelo, desceu até uma sala secreta perto das masmorras, fechada como um verdadeiro santuário, com imagens de cruzes viradas e símbolos por todos os lados.

-Temos nossa missão - Começou a falar assim que olhou todos os seus seguidores a sua frente - Sem rastros, sem chamarmos a atenção - Explicou firmemente enquanto andava de um lado para o outro com as mãos para trás - Sejemos rápidos e precisos, estamos apenas começando.

Sorriu mostrando seus dentes incrivelmente brancos, os seguidores de capas pretas olharam entre si e em seguida fizeram uma fila, o homem que falava seguiu para frente de todos, levantou as mãos e depois as girou fazendo um portal roxo se formar.

Todos os seguidores entraram, e em seguida o homem no qual se denominava Lee Jung Suk, um homem de nascença coreana, com um histórico de dar arrepios de tão sombrio.

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Assim que todos chegaram nos arredores de Londres, se separaram, os seguidores começaram a fazer o que tinham de fazer, enquanto isso o homem que vestia um sobretudo extenso seguiu até uma casa conhecida.

Era a noite, seguiu andando por todos da vila que se divertiam com danças, mulheres e bebidas, que ao menos notaram a presença do homem, esse andava devagar, até parar em frente a casa de seu alvo. Sorriu e entrou pela a porta que fora aberta com apenas um estalar de dedos.

Caminhou pela a casa olhando tudo, sentindo nojo, meros mundanos, subiu as escadas sem ao menos fazer barulho e devagar adentrou um quarto, se aproximou da cama de casal onde tinha dois homens deitados, um moreno, e um loiro, o moreno estavas com a barriga mediana mostrando sua gravidez de seis meses.

-Uma grande pena - Passou a mão pelo corpo do garoto fazendo assim uma luz vermelha aparecer, em questão de segundos um pequeno bebê embrulhado apareceu nas mãos de Lee - Um lindo bebê devo admitir - Soltou uma risada soprada.

Deixou a criança no pé da cama, essa estava dormindo e mal notara o próprio nascimento, Lee por ser muito forte e feiticeiro, fora muito fácil pegar Harry nos braços e colocar o garoto sobre os ombros. Saiu com ele da casa e fora até a floresta onde seus seguidores estavam em volta de um símbolo feito a tinta e sangue de animal no chão.

-É ele? - Lee colocou o garoto no meio do símbolo e sorriu passando a mão pelo o rosto dele.

-Sim, um belo garoto - Harry estava sobre efeito de feitiços, então não poderia acordar, com a unha o homem de cabelos pretos fez o mesmo símbolo no pescoço de Harry fazendo o sangue escorrer.

Se levantou e estalou os dedos fazendo o símbolo pegar fogo, devagar os seguidores começaram a correr em volta do círculo falando palavras difíceis de se entender. Em um gesto com a mão o corpo de Harry fora levitado, os braços abertos e a cabeça baixa.

Lee olhou o garoto e falou algumas palavras em latim, Harry acordou e gritou alto o mais alto que conseguia, a magia era forte demais, e ele não estava aguentando, Lee estava com raiva porém iria até o fim. Continuou com as palavras mais o corpo de Harry não resistiu.

O garoto jogou a cabeça para trás dando sinal que não pertencia mais a aquele mundo, e que sua alma tinha ido embora, assim como a vida que habitava em seu corpo, Harry estava morto, e Lee estava com raiva por que achava que ele era o certo.

-Droga!! - Gritou bravo passando as mãos nos cabelos, socou uma árvore que estava atrás de si e respirou fundo - Levem o corpo para a casa dele, deixem na porta - Fez gestos com a mão e em seguida abriu um portal, de volta a Inglaterra e então entrou.

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No dia seguinte...

Severus estava em frente ao espelho olhando a marca em sua costela, não havia crescido porém ainda estava ali, passou o dedo devagar sobre a mesma e respirou fundo, abaixou a blusa e colocou seu colete assim que ouviu batidas na porta.

-Pode entrar - Ditou alto enquanto abotuava seu colete, assim que terminou colocou o cinto que continha a bainha de sua espada.

-Majestade, a um homem querendo falar com o senhor e a senhorita Granger, disse que era de extrema urgência, e que estava relacionado ao irmão da senhorita - Snape respirou fundo e pegou seu casaco, saiu colocando o mesmo.

Desceu as escadas correndo e apenas parou ao ouvir um grito vindo do salão, voltou a correr e olhou Hermione, essa estava no chão sendo amparada por Geralt e Dumbledore, ela chorava e gritava ao mesmo tempo.

-O que aconteceu? - Perguntou com os olhos clamando preocupação em ver a garota naquele estado.

-O irmão dela está morto - Arregalou os olhos assim que ouviu aquilo, por céus, correu até a garota e se abaixou diante dela.

-Calma, estou aqui - Abraçou a menina, essa apertou Severus com força, por céus o choro dela era agonizante, o moreno ajeitou ela em seus braços a fazendo ficar encolhida.

Levantou os olhos para os avôs e notou as expressões dele, Harry havia morrido, mas não de um jeito natural, os olhares dos mais velhos diziam tudo que ele não queria ouvir, Harry fora assassinado, e ele sabia muito bem por quem. O príncipe fechou a expressão deixando ela séria e esbanjando raiva.

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Uma risada feminina e melancólica ecoou pelo longo corredor frio e escuro, o barulho dos saltinhos eram ouvidos a quilômetros de distância, a voz fina e doentia, junto de olhos pretos.

-Uau - Bateu palmas enquanto se virava lentamente para a cela ao seu lado - Eu tenho uma notícia muito importante, vocês vão adorar - Fez gestos com a mão sorrindo olhando os dois presos dentro da cela, com correntes nas mãos, pernas e pescoço - Chegou o dia do meu grande retorno a Londres.

Soltou uma risada medonha enquanto jogava os cabelos cacheados negros para o lado, os lábios com um batom vermelho vinho vivo, no corpo uma calça de couro colada uma blusa vermelha de alça, e saltos altos.

-Eu sei vocês estão doidos para voltar para lá, mas vocês não vão - Fez um puft junto de gestos com as mãos - Temos que começar nossa diversão - Mostrou a língua sorrindo enquanto passava as mãos pelas as barras de ferro encantadas - Não se preocupem, vou cuidar bem deles, serão mortos lentamente se não me derem tanto trabalho.

Se ergueu e virou-se, e assim saiu rindo deixando o local um completo breu novamente.

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