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E:1 Chapter One.

Assim que o brilho do sol entrou pela a pequena janela, iluminando boa parte do quarto pequeno e simples, Hermione se sentou, demorou alguns segundos para poder se acostumar com a claridade, devagar se levantou e a primeira coisa que fora fazer, foi jogar um pouco de água gelada no rosto.

Se aproximou de uma penteadeira de madeira de cor marrom, com desgastes nos pés e nas bordas, de aparência velha e antiga. Em cima do móvel havia uma bacia de alumínio com água, colocou as mãos sentindo um arrepio ao notar o quão gelada estava, jogou um pouco do líquido sobre o rosto se sentindo renovada.

Esticou a mão e pegou uma toalha bege que estava dobrada ao lado da bacia, passou o pano sobre o rosto devagar, bocejou sentindo frio nas pernas e então se lembrou que havia dormido apenas com um longo blusão branco vindo de seu irmão.

Deixou a toalha esticada na penteadeira, fora até sua cama e a arrumou com calma, vestiu suas sapatilhas marrons apenas, seguiu até a porta e abriu, sua casa não era uma mansão, porém, também não era um cubículo, havia dois quartos, uma sala, e uma cozinha.

Um banheiro pequeno e um jardim no fundo, que para Hermione era o seu lugar favorito da casa. Desceu as escadas ouvindo o ranger da madeira velha e desgastada, seguiu andando com a mão na boca, numa missão de abafar os longos bocejos.

-Bom dia – Sorriu de lado com os olhos meio fechados por estar se recuperando do sono que estava há minutos antes.

-Bom dia, meu irmão - Dera um beijo delicado na bochecha do garoto de cabelos cacheados castanhos escuros, que tinha acima de seu nariz um óculos redondo - Dormiu bem?

Caminhou até a pia da cozinha a passos lentos e arrastados pela a preguiça que reinava seu corpo, esticou a mão e pegou um copo e se sentou na cadeira de madeira e espuma em frente ao irmão.

-Sim, mas sinto que acordei mais cansado do que quando fora dormir - Riu esticando as costas e o pescoço - Minhas costas estão horríveis.

-Eu estou com tanto sono - Bufou passando a mão no rosto, com muita força se esticou e alcançou a garrafa de café a sua frente, se serviu devagar, assim que colocou o líquido flamejante sobre seus lábios e o sentiu descer pela sua garganta, fora como se tivesse tomado banho frio.

-Acordou? - Harry acabou rindo da expressão de Hermione, que sorriu e piscou para o mesmo devagar.

-Sim, você deveria experimentar a cafeína - Levantou o copo sorrindo e então voltou a se deliciar com o líquido quente e gostoso.

-Estou satisfeito com meu chá, obrigado - A castanha revirou os olhos e sorriu de lado sentindo o olhar do irmão sobre sua camisa - Você não tem roupas?

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Os raios de sol entrava pelas folhagens da floresta, os animais andavam caçando comidas, esquilos pulando com suas nozes, pássaros com seus galhos para fazerem ninhos, peixes saltitando pelos lagos há algumas milhas do local.

E no meio de toda aquela folhagem, estava Severus Snape, vestido com suas costumeiras roupas.

Pares de botas firmes que iam até a canela, os cabelos negros na altura do pescoço, uma parte presa um pouco acima deixando o restante dos fios soltos, os olhos mais negros que a própria noite, a pele pálida como a neve.

Nas mãos macias e grandes jazia um arco verde musgo com detalhes pratas, em suas costas em uma bolsa de couro preto, havia flechas pontudas, em sua cintura uma espada prateada dentro da bainha. Andava olhando para os lados, escutava todos os barulhos da floresta, a procura de algo.

Voltou a andar em silêncio, ah como adorava o silêncio, o silêncio, a paz de andar sozinho sem vozes, barulhos desnecessários ou nada do tipo, apenas o silêncio. As vezes se sentia estranho por gostar de ser uma pessoa sozinha.

A cada passo que dava, mais parecia que flutuava, não fazia barulhos, parecia estar andando sobre algodão, não deixava marcas de suas botas por onde passava, nem mesmo o maior e melhor rastreador do mundo poderia encontrá-lo.

Parou de andar assim que ouviu passos, se escondeu atrás de uma árvore e esperou a pessoa passar, como um bom caçador e profissional, sabia diferenciar os passos de um animal, e um ser humano.

Ficou olhando pela pequena fresta da árvore, e engoliu em seco assim que viu que tipo de ser humano era. Uma jovem moça, altura média, mais diante de si, uma pequena moça, cabelos cacheados e castanhos, os olhos brilhantes e grandes, pelas vestes notou ser uma camponesa.

Não soube entender o que aquela garota lhe despertou, mas ficou vários minutos a observando pegar flores sobre o chão, a viu acariciar um esquilo e depois dar uma noz de recompensa, se encantou pela a beleza da moça na qual trazia um cheiro inebriante.

Assim que a brisa do vento bateu sobre seu corpo, o cheiro de seus cabelos entraram diretamente nas narinas de Snape que pôde sentir o maravilhoso aroma vindo dela, mel tirado da fava, e laranjas, uma combinação estranha, mas ao ver dele maravilhosa.

-Quem é você? - Sussurrou a observando, ela sorria para as flores enquanto as pegava com cuidado, tinha delicadeza nas mãos, fazia tudo com mínimo carinho e cautela.

Não soube quanto tempo ficou a olhando, apenas estava ali encostado na árvore observando a moça que assim que terminou de fazer sua tarefa se levantou tirando a poeira do vestido, e então voltou a caminhar em direção a vila.

Snape pensou em se mostrar, mas ficou parado apenas a olhando, assim que a garota estava em uma distância segura, o maior se mostrou, ficou olhando a bela moça andar pela a trilha que dava em direção ao vilarejo.

Apenas ficou ali parado a olhando, como se estivesse paralisado, balançou a cabeça assim que notou que estava a olhando de mais, e que havia feito isso por muito tempo.

-Por Merlin, o que estou fazendo? - Passou a mão no rosto na tentativa de afastar pensamentos nada agradáveis.

Caminhou na direção oposta da castanha e então seguiu andando em frente por alguns minutos até que chegou perto de um lago, se aproximou de um cavalo de pelagem negra que ali tinha, respirou fundo a fazendo um carinho sobre a cabeça.

-Desculpe-me a demora, Blade - Olhou a égua que era sua companheira desde a adolescência - Tenho uma história para lhe contar.

Desamarrou as rédeas da árvore e então começou a andar puxando a égua que vinha andando calmamente, parou por um instante apenas para guardar seu arco, segurou no meio do mesmo e apertou um pequeno botão, esse logo se encolheu e se transformou em uma caixa preta.

O moreno fora até a bolsa ao lado da cela do cavalo e guardou a caixa preta lá dentro, colocou o pé no estribo e com um impulso se sentou, segurou as rédeas e deu apenas um toque na barriga do animal, e esse começou a andar devagar.

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-Eu não sei o que aconteceu realmente, deveria ter sido apenas um delírio da minha pessoa - Revirou os olhos enquanto rabiscava algo em um caderninho de capa marrom - Ela era muito bela, eu não conheço todas as moças da vila, mas posso dizer que ela fora a mais bonita na qual vi - Olhou para a égua que seguia em frente.

Blade era muito obediente e as vezes Severus não a segurava para andar sobre ela, essa apenas seguia o caminho correto no qual fazia todos os dias, Snape ao menos olhava para onde estava indo, desenhava sobre o caderno enquanto o quadril ia para frente e para trás pelo movimento do animal.

-Bom, até agora, devo estar ficando maluco, aish - Fez uma expressão e então assoprou o papel tirando o excesso de grafite - Posso apostar que meu avô irá falar para mim se casar com a moça, você conhece o senhor Albus Dumbledore - Revirou os olhos se lembrando do avô.

Blade bufou e relinchou baixo, em seguida parou fazendo o corpo de Severus ir para frente pela a parada brusca, o mesmo se segurou na cela para voltar a posição que estava.

-Quantas vezes eu tenho de avisa-lá sobre essas paradas bruscas? - Arrumou a roupa e então guardou o caderninho na bolsa atrelada a cela.

Blade bateu a pata no chão para chamar a atenção do moreno, esse virou para frente e desceu da égua, tirou sua espada da bainha e começou a andar olhando em volta.

-Mas o que é isso? - Se abaixou e olhou o símbolo no chão, era enorme, a marca do símbolo era contornada por sangue, no centro havia um veado morto e aberto.

A marca era estranha, tinha linhas e letras, não soube entender, guardou sua espada e fora até Blade, abriu a bolsa da cela e pegou seu caderno, com um lápis que tirou do bolso do colete desenhou o símbolo devagar.

Rapidamente subiu em Blade e fora correndo para fora da floresta.

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A garota de cabelos cacheados sorriu para o irmão assim que chegou na pequena barraca de flores que tinha junto do mesmo, daquela pequena barraca tirava seu sustento, não era muito, mas já era algo.

-São linda flores, minha irmã - A menina sorriu feliz, é depositou a cesta em cima do balcão de madeira lisa, pegou um avental marrom que estava pendurado ao seu lado e o amarrou em sua cintura.

Pegou uma tesoura e começou a cortar as pontas de cada flor e então as deixou em frente a barraca, nas caixas, para poder vendê-las, Harry atendia um cliente que era bem conhecido.

-Oi, Draco - Cumprimentou o garoto de cabelos louros quase brancos.

-Bom dia, Hermione, as flores estão belíssimas hoje, irei levar duas tulipas azuis, vou dá-las a minha mãe de presente - Entregou duas moedas de prata a Harry que tinha as bochechas vermelhas.

-Aposto que a senhora Malfoy irá amá-las, vou embalar elas para você - A castanha pegou as flores e então as embalou em um plástico com muito cuidado e entregou ao louro.

-Muito obrigado, até mais, Hermione, até mais, Harry - O garoto apenas sorriu, estava muito envergonhado para poder responder uma simples palavra sequer.

-Você deveria parar de ficar vermelho, isso está pegando mal - O moreno bufou dando um leve empurrão na irmã sorrindo.

-Por que não volta a trabalhar? Tem muito o que fazer, senhorita - Ela fez que sim rindo do irmão e então ambos voltaram a trabalhar arduamente.

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Snape desceu de seu cavalo, e puxou a mesma pela a rédea até a baía onde tinha água e feno, pediu para tirarem a cela dela com cuidado, pegou seu caderno de dentro da bolsa junto com seu arco que estava em formato de caixa.

Seguiu andando a passos lentos e largos em direção a porta dos fundos do castelo, assim que entrou pôde sentir o cheiro maravilhoso da comida, vindo da cozinha, sorriu e se aproximou de uma das cozinheiras.

-O cheiro estás ótimo, Minerva - Olhou a senhora de aparência cansada, porém, com um sorriso lindo no rosto, de vestes simples, porém, delicadas.

-Você está atrasado, mocinho, está cheirando a cavalo - Minerva era a cozinheira do castelo desde de antes de Severus nascer, então o tratava informalmente.

-Blade sempre tomaste banho, estou morrendo de fome - Pegou uma maçã e passou o dedo na torta de pêssego e recebeu um tapa na mão.

-Seu garoto atrevido, tire a mão daí - Saiu correndo rindo, abriu a boca e mordeu um pedaço generoso da maçã e mastigou devagar.

Seguiu andando pelo enorme castelo enquanto olhava seu caderninho, naquelas pequenas páginas havia muitas coisas, desde textos, a desenhos, e um deles era da jovem moça que encontrara na floresta mais cedo.

-Príncipe Snape - Se virou assim que ouviu uma voz de tom mediano e notou ser Neville Longbottom, um dos guardas do castelo e do Rei.

-Boa tarde, senhor Longbottom - Voltou a olhar seu caderninho enquanto comia a maçã verde em sua mão.

-O rei o aguarda na sala de tronos - Levantou o olhar para o guarda e respirou fundo.

-Obrigado por avisar - Passou pelo o mesmo que fez uma reverência. Em poucos segundos chegou a sala de tronos onde seu avô o esperava sentado em uma das cadeiras - Me chamou?

-Severus, meu filho - Mesmo sendo neto, Albus sempre chamava Severus de filho.

-Estou meio ocupado esta tarde, é algo importante? - Voltou a comer sua maçã enquanto se sentava em uma das cadeiras, diante da enorme mesa a sua frente.

-Você saiu muito cedo esta manhã, seu avô ficou preocupado - Snape era neto de Albus Dumbledore, e Geralt Grindelwald.

-Geralt se preocupa demais com minha pessoa - Bufou olhando o mais velho que sorriu de lado.

-Onde esteve? Sumiu a maior parte da manhã - Pensou em falar sobre a moça, mas sabia que teria de ouvir um discurso sobre como seria ótimo ele se casar, então resolveu comentar sobre o que viu na floresta.

-Eu estava andando na floresta com Blade - Deu de ombros e se levantou - Achei algo perto do olho da água, eu fiz um desenho do símbolo, não sei o que era, mas parecia muito estranho - Aproximou-se do rei que mesmo na casa dos cinquenta, tinha a aparência muito jovem, e as vezes mais parecia pai de Severus e não avô, o mostrou a imagem que havia desenhado.

-Onde achas-te isso? - Estranhou o tom de voz do mesmo.

-Eu lhe disse, eu encontrei perto do olho da água - Voltou a falar o nome do local - Albus, está estranho, o senhor sabe o que és isso? - As vezes chamava os avôs pelo o nome, eles nunca reclamaram.

-Conversaremos mais tarde, eu marquei de encontrar seu avô para um chá neste momento - O rei se levantou arrumando a roupa, e então saiu andando, porém, parou e olhou o neto - Vá se lavar, meu filho, está cheirando a Blade.

E assim saiu da sala deixando o moreno a sós, esse fechou o caderninho e bufou.

-Blade sempre toma banho, quantas vezes terei de dizer?

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Uma pequena pausa para explicar a família de Snape, os pais de Severus são Eileen Prince, e Alan Snape, os personagens que interpretam os pais de Severus, são, Eileen Prince (Yenefer de Vergburg) e Alan Snape (Geralt de Rivia), ambos estão mortos, vocês podem ver isso graças aos avôs de Severus e também no decorrer da história, uma coisa, Dumbledore e Grindelwald estão sendo representados em aparência, iguais as do filme Animais fantásticos e os crimes de Grindelwald, onde o Grindelwald é o Mads.
"A Luana, mas como eles poderiam ser jovem tendo Severus como neto já?"
No filme onde Dumbledore é "jovem" ele já está com 44 anos, nessa história ele já está com 50, Eileen e Alan ambos tinham 18 anos quando morreram, Severus já era nascido, Eileen deu a luz ao mesmo quando essa tinha 17
Snape tem 27 anos. Quando os pais de Snape morreram, ele tinha um ano. Espero que consigam entender, tanto Dumbledore como Grindelwald são os personagens das versões mais jovens. E não as velhas. Agora voltem para o capítulo só queria esclarecer mesmo.

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Hermione olhava algumas flores em frente a barraca quando sentiu braços em volta de sua cintura, se virou se assustando.

-Rony! - Sem mesmo conseguir falar mais alguma palavra teve os lábios tomados pelo o do garoto a sua frente em um beijo rápido e sem gosto - Onde esteve?

-Tive de entregar carnes na casa de Cho - A garota de cabelos castanhos brilhantes virou a rosa em seu dedo devagar enquanto olhava o ruivo a sua frente, que tinha como título, seu namorado.

-Cho? Não sabia que tratava suas clientes pelo o primeiro nome - Dando de ombros com as mãos dentro das calças surradas e cheias de sangue seco de animais, olhou a menina mais conhecida como sua namorada a sua frente.

-É apenas um nome, Mione, você está sendo muito possessiva - Apontou o dedo em frente ao rosto da menina que ficou com medo e dera um passo para trás, fazendo um espinho da rosa que segurava entrar em seu dedo.

Por estar encurralada, não esboçara nenhuma reação perante ao ferimento, não queria causar ferimentos maiores ainda em seu corpo.

-Está livre esta noite? - O tom do garoto de cabelos ruivo a sua frente nunca fora simples e calmo, a voz grossa com o sotaque penetrante.

-Eu tenho de ir com Harry a festa da vila - A voz baixa, como sempre fizera diante do mesmo, esse odiava que mulheres falasse em um tom maior que o seu.

-Festa? Você não vai, eu sei tudo que acontece nesta vila, vá para a festa e depois arque com as consequências - Harry se aproximou do garoto, olhando o mesmo de um jeito bravo, odiava vê-lo perto de sua irmã.

-Some daqui, Ronald - Avisou com a voz séria, queria tirá-lo dali, sem causar problemas, Harry era mais baixo que o mesmo, e tinha o corpo mais magro, porém, tinha coragem suficiente para proteger sua irmã.

-Não se mete bichinha - Os olhos claros e assustadores encontraram os de Hermione, dera um sorriso diabólico para a mesma e antes de sair andando falara - Tchau, amorzinho.

Sem ter o que fazer apenas acenou que sim, engolindo em seco, soltou o ar que estava preso em seus pulmões quase lhe dando tonturas assim que a cabelereira ruiva já se encontrava longe dos irmãos.

-Você está bem, minha irmã? - Harry se aproximou verificando a mesma que escondeu a mão machucada e sorriu fraco para acalmar o coração do irmão, que era fraco, o moreno tinha uma doença, e não podia sofrer fortes emoções.

-Estou, você já tomou seu remédio hoje? - O garoto riu, mesmo tendo problemas, a irmã ainda se preocupava com si.

-Sim, Mione, eu tomei, está na hora do almoço, vamos comer - A castanha sorriu e fizera que sim, limpou o dedo de qualquer jeito em um paninho que ficara pendurado em seu avental.

Depois de fecharem a pequena barraca os irmãos seguiram para a casa para enfim almoçarem, o dia estava muito quente.

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-Acho que devemos conta-lo tudo - Dumbledore bebericou seu chá depois de falar sua preocupação para o esposo que estava a sua frente lendo um livro.

-Albus, você está se precipitando, pode ser apenas um engano, Severus é um ótimo desenhista sabemos, porém, ele pode se enganar as vezes - Deu de ombros virando a página do livro no qual lia.

-Geralt, isto podes ser perigoso, não concordaste que quando ele fizesse vinte anos iríamos contar tudo a ele? - Deixou a xícara na mesa olhando o homem no qual era casado há várias décadas - Você pode deixar esse livro de lado, e dar atenção as minhas palavras?

Suspirando fundo Geralt abaixou o livro e deixou o mesmo em cima da mesa devagar, cruzou as pernas e olhou o esposo, que tinha a expressão preocupada.

-Fora apenas uma vez, se acontecer novamente, iremos contar tudo a ele, mas só se aparecer novamente - Deu ênfase no "se" - Agora deixe de se preocupar tanto com Severus.

-Ele é nosso neto, nós o consideramos um filho, por céus homem as vezes acho que você engole seus sentimentos com esses livros - Fizera um aish cruzando os braços, Grindelwald dera um sorriso de lado olhando o mesmo.

-Está sendo dramático - Voltaste a ler o livro, Dumbledore revirou os olhos, ouvindo (para ele) uma barbaridade.

-Estou sendo sincero, você mal olhaste para mim desde que viemos para cá, apenas está enfiado neste maldito livro - Olhou as estátuas de anjos feitas por arbustos a sua frente, tentando acalmar seus nervos.

-Ainda está sendo dramático - Albus olhou o castanho e o jogou um pedaço de pão - Está ficando maluco? - Sorriu de lado vendo a expressão de raiva no rosto do marido.

-Está dando atenção apenas ao livro, e eu estava dando de comer aos pombos - Ergueu o nariz para cima, Grindelwald olhou em volta e depois olhas-te Albus.

-Que pombos? - Estava rindo do drama do homem a sua frente - Achas mesmo que contar tudo aquilo para Severus irá mudar algo?

-Eu tenho total razão - Se arrumou sobre a cadeira e esticou a mão para pegar seu chá - Ele deve saber de tudo.

-Eu devo saber do que precisamente? - Geralt olhou Albus que respirou fundo colocando um sorriso no rosto.

-Meu filho, sente-se - Apontou para a cadeira ao seu lado, Snape sem ao menos dizer uma palavra se sentou, e se serviu de uma xícara de chá de hortelã - Tomaste banho?

-Estavam falando de mim, e eu aposto que não era sobre minha higiene, posso saber sobre o que falavam? - Cruzou as pernas e levou a xícara de porcelana branca com desenhos de rosas e galhos aos lábios e se deliciou com o gosto do chá quente.

-Não era nada de importante - Geralt começou sentindo o olhar de Albus sobre si - Então, meu neto, poderá jogar uma partida de xadrez comigo? - Olhou o neto sorrindo de lado.

-Não posso, tenho de ir até a vila - Deixou a xícara sobre a mesa e olhou os avós - E depois eu tenho de dar banho em Blade, estarei ocupado o resto do dia, perdoe-me.

-Não se preocupe com isso, mas conte-me, o que irá fazer na vila? - Mordeu os lábios mexendo as mãos e então Albus passou a mão no rosto devagar encarando o neto.

-Irá atrás dela novamente? - Snape revirou os olhos, o mais velho se arrumou na cadeira e o encarou - Por que ainda corre atrás daquela mulher? - Aumentou um pouco a voz olhando o moreno que estava calado enquanto mexia as mãos - Severus, meu filho, você está perdendo tempo com essa moça, metade da vila sabe o tipo de mulher que ela é.

-Não fala assim dela, vovô - Bufou passando a mão na calça - A senhorita Evans é uma moça de família, você não está sempre me dizendo para poder arranjar alguém?

-Sim, mas não uma mulher que se vende para todos os homens que vê - Passou as mãos no rosto escutando coisas absurdas da moça.

-Eu tenho de ir - Se levantou deixando o guardanapo em cima da mesa.

-Você está se enganando, Severus, por favor escute meu conselho - Cruzou os braços olhando para o avô.

-Estou bem, tenho de ir agora - Apertou o ombro dele devagar e lançou uma piscada a Geralt - Até mais tarde.

-Até mais tarde, meu neto, tome cuidado - Severus fez que sim e saiu andando a passos largos e lentos em direção aos estábulos.

-Ele está apenas se enganando, aquela mulher é pior do que as moças que se vendem na vila, por céus quando ele irá tomar juízo? - Bufando enfiou uma garfada generosa de doce de limão na boca mastigando devagar.

-Amor, por que você não fala menos e come mais? - Geralt sorriu se levantando e indo até o esposo que revirou os olhos levando outra garfada de torta para a boca - Mas coma devagar irá engasgar desse jeito, irei até a biblioteca, poderá me encontrar no banho daqui vinte minutos - Deixou um beijo nos lábios do castanho e então seguiu para dentro do castelo.

-Aquela ruiva aguada - Resmungou se lembrando da peça que seu neto estava apaixonado - Uma mulher sem qualidades, vou mandar uma carta a ela, o endereço dela qual é? - Soltou uma risada comendo mais torta enquanto falava sozinho - Ah é mesmo, zero oitocentos vadia - Riu sozinho enquanto se empanturrava com o doce de limão.

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Snape estava deitado em cima de Blade enquanto essa andava devagar pela a floresta, o moreno rabiscava em seu conhecido caderno alguma canção aleatória que estava tentando terminar há dias, porém não tinha idéias.

-Preciso de novas idéias, Blade - Rabiscou uma parte da música na qual não o agradou - Qual melodia devo usar? - Tentou fazer sons com a boca, mas estava saindo horrivelmente, horrível - Violino é muito intenso, harpa é muito antigo, violão é muito country, por céus.

Blade caminhava calmamente até que parou e Snape acabara deixando seu caderno cair, o mesmo se sentou e olhou a égua que chacoalhava a cabeça.

-Muito obrigado, Blade - Desceu da mesma devagar e procurou seu caderno em meio as folhas. Começou a andar e então o encontrou, abaixou para pegar, porém, uma mão pequena e clara o alcançou primeiro.

Ao levantar o olhar sentiu todo o tempo parar, parecia que tudo tinha se tornado em câmera lenta, as folhas das árvores caíam em forma lenta e delicada, a respiração do maior tinha se emancipado, estava calma e quase parada.

Era a jovem moça que encontrou pela manhã, os mesmos cabelos castanhos cacheados, o rosto que parecia ter sido esculpidos por anjos, os lábios carnudos, os olhos grandes e curiosos, na cor âmbar, que o deixara encantando.

-É seu? - Balançou a cabeça devagar, voltando ao mundo real, olhou para a mão da moça e viu seu caderno e então engoliu em seco.

-Sim, é meu - Esticou os dedos e capturou o caderno devagar, se arrependeu de não ter esbarrado a mão na dela sem querer, queria saber o toque da pele alva dela - Eu sou Severus - Sorriu fraco se apresentando para a jovem que sorriu de lado. Mesmo com o pequeno sorriso encantador, Snape notou os olhos tristes.

-Príncipe Snape? - Imediatamente a moça fizera uma reverência perante o maior que a impediu de terminar.

-Por favor, não me corteje assim, eu sou apenas Severus - A garota estranhou, porém, achou aquilo muito impressionante, nunca notará o quão lindo era o príncipe, os cabelos negros presos em uma parte deixando alguns fios soltos.

Os olhos tão negros quanto noites sem luas, roupas impecáveis e apertadas mostrando o físico forte do homem, um cheiro que abalava qualquer ser humano na terra, um forte odor de ervas frescas com toques de madeira. E uma voz arrepiante, com um sotaque de lhe fazer delirar.

-Qual sua graça senhorita? - Sem ter como segurar a própria língua, teve de perguntar o nome da moça a sua frente, que era mais do que bela.

-Hermione Granger - Esticou a mão devagar para apertar a do maior em um cumprimento simples, porém, fora surpreendida assim que o mesmo a pegou devagar e a levou até os lábios.

-É um prazer conhecê-la - A garota achou que estivesse sonhando, o príncipe estava a cortejando? Por céus só poderia ser brincadeira.

-Eu digo o mesmo, Alteza - Snape fez que não devagar com as mãos e a cabeça.

-Severus, só Severus - Odiava ser chamado de príncipe, poucas pessoas o conheciam na vila por este título - O que faz sozinhas aqui?

-Estava colhendo algumas flores - Snape achou que estivesse conversando com um anjo, a voz dela era tão calma de ser ouvida, e tão delicada - Para minha barraca - O moreno sorriu e a olhou devagar.

-Pode me mostrar suas melhores flores, senhorita Granger? - Mexeu as mãos devagar, o caderninho se encontrava guardado dentro do  bolso no colete - Há alguém de extrema importância a mim que eu gostaria de presentear.

A castanha sorriu e se sentiu realizada, por céus estava preste a vender flores ao príncipe.

-Sim, senhor - Não conseguiu esconder sua felicidade.

-Só Severus - Alertou a mesma novamente que fizera que sim, começou a andar em um pedido mútuo para que a seguisse.

O moreno estalou os dedos duas vezes e então Blade seguiu andando devagar até estar ao seu lado, o mesmo segurou as rédeas da égua e começou a andar atrás da castanha que tinha uma cesta de flores nos braços.

Os passos dela eram calmos, e leves, quase não faziam barulho, Severus desviou o olhar assim que essa o olhou, se sentiu envergonhado e então começou a prestar atenção ao chão, estava olhando de mais, por céus precisava se comportar seu coração pertencia a outra dama.

Ao chegarem na vila tiveram olhares voltados a eles, porém, nenhum dos dois se importou, apenas continuaram o caminho, Snape parou assim que a garota parou atrás de uma barraca, devagar se aproximou e deixou Blade.

-Fique aqui - Disse simples a égua e então estalou os dedos três vezes, e a égua ficou estática no lugar.

-O senhor tens preferência em alguma flor? - Snape se aproximou olhando a castanha devagar que sorria fraco.

-Severus - A avisou novamente, e a mesma sentiu um rubor subir as suas bochechas - Eu não entendo muito de flores, senhorita.

-A pessoa na qual você irá presentear tem alergia a algo? - Fizera que não devagar - Ela gosta de alguma flor em especial?

-Lírios brancos - Sorriu fraco mexendo as mãos olhando a castanha que piscou olhando as flores.

-Chegamos a uma resposta, tenho Lírios brancos, você irá querer um buquê? Apenas uma? Três flores? - Perguntou para começar a preparar o pedido.

-Um buquê delicado, por favor - Essa fez que sim e então começara a preparar o buquê com todo o cuidado do mundo, o príncipe a ficou observando, ela tinha tanta delicadeza com as flores, por um instante notou as fitas brancas enroladas nos dedos da menina.

Eram fitas de péssima qualidade, com seus olhos, apertou a visão e notou que havia machucados em quase todos os dedos, queria poder falar algo, não entendeu quando sentiu certo sentimento sobre aquilo, por céus era apenas uma garota da floresta.

-Aqui, está bonito? - Balançou a cabeça devagar e então pegou o buquê e sorriu vendo o resultado.

-Está lindo, quanto fora? - Hermione dissera o preço, Snape tirou quatro moedas de ouro de dentro do bolso e a deu, essa se encantou, mas o olhou.

-Aqui está seu troco - Tentou devolver, mas Severus a parou e sorriu de lado.

-Fique de gorjeta, senhorita, compre algo bonito - Se afastou devagar e então voltou a olhando - Posso deixar Blade por alguns minutos aqui?

-Claro, ficarei de olho nela - O príncipe sorriu para a castanha e quase se bateu, por que ela tinha de ser tão perfeita assim?

-Obrigado, senhorita - Se virou a passos lentos e então seguiu andando, o buquê estava realmente muito lindo. Olhou para o céu e notou que iria chover então se apressou.

Andara por mais ou menos dez minutos até que chegou em uma casa de madeiras e pedras, bateu na porta uma vez, e depois uma segunda, como não fora atendido resolveu entrar, abriu a porta e sorriu olhando pela a sala e cozinha, mas não viu sinal da moça.

Chamou a mesma devagar e então se calou achou que esta ainda deveria estar dormindo, então resolveu fazer uma surpresa, subiu as escadas e entrou no quarto com o buquê na mão e um sorriso no rosto. Porém, assim que seu olhar se encontrou com a cama, o sorriso se fechou.

Na cama estava Lilian e junto dela James Potter, o buquê caiu no chão devagar, uma raiva lhe subiu pela a mente, se aproximou da cama e com uma força inexplicável puxou o cobertor de pele escura fazendo James cair no chão o revelando apenas de cueca.

-Severus?! - Lilian perguntou se vestindo com um hobby bege, Severus sorria olhando a mesma.

-Eu deveria ter ouvido meu avô, ele estava certo, e eu sabia disso - Passou as mãos no rosto rindo, com os olhos segurando as lágrimas - Eu sabia que ele estava certo, mas eu não queria enxergar.

-Severus, não é isso que está pensando - Levantou o dedo para a mesma não cogitar a idéia de se aproximar de si.

-Nem tente abrir a boca para se explicar de algo - Sua voz saiu dura e seca - Eu estava cego, eu deveria ter notado quem você era de verdade, uma mera vadia! Uma mulher que vende o próprio corpo, não por dinheiro, mas por prazer! - James não se aguentou ouvir aquelas coisas sobre Lílian.

-Cale essa boca! - Uma áurea branca jogou James no chão assim que Severus levantou a mão para ele.

-Nunca mais chegue perto de mim seu porco - Se aproximou do moreno e dera um soco na boca do estômago dele, junto de um cruzado de direita no queixo fazendo esse cair de rosto no chão.

-Pare com isso, Severus, pare! - O mesmo jogou os cabelos para o lado e apontou para Lilian que engoliu em seco.

-Nunca mais olhe para mim, você morreu para mim a partir de hoje Evans, aproveite seu namoradinho - Saiu do quarto a passos fundos, desceu as escadas na força do ódio, e assim que chegou na parte de fora da casa. Gritou, gritou alto com raiva, e triste.

A chuva caía sobre seu corpo, o mesmo fora até a floresta correndo, gritou, gritou e gritou, caiu de joelhos no chão e socou o chão várias vezes, fazendo seus punhos sangrarem.

Hermione havia fechado a barraca de flores assim que a forte chuva começou, porém, não pôde ir para casa, pois estava com Blade, a égua era bem comportada, não se movera um centímetros sequer.

A castanha segurava a rédea do animal, enquanto olhava em volta a procura do príncipe, estava com a roupa toda encharcada assim como seu cabelo, tinha prometido que iria cuidar da égua e ali estava, de baixo de chuva esperando.

Depois de uma hora vira uma imagem negra vindo em sua direção, a roupa toda molhada deixando seu corpo ainda mais a mostra, já que marcava partes importantes, como tronco, coxas, e braços.

-Eu não pude deixá-la - Sorriu para o moreno que apenas a olhou, estava com os olhos vermelhos e mais negros, todo molhado e parecia triste e bravo, a expressão estava séria.

-Obrigado por cuidar dela para mim, volte para casa senhorita, a chuva está muito forte - Tentou entregar algumas moedas de ouro para a mesma porém essa se recusou.

-Não fiz por isso - Entregou as rédeas ao mesmo que segurou, Hermione imediatamente olhou as mãos dele e as viu machucadas. Pensou em perguntar, mas escolheu ficar calada.

-Até mais, senhorita - Sem dizer mais nada, Snape bateu na barriga de Blade que saira correndo, o corpo dele pulava diante do cavalo, era uma cena linda, ele correndo com Blade sobra a chuva.

Hermione ficará parada ali na chuva olhando o mesmo se afastar cada vez mais, até que sentiu a chuva parar, olhou para o lado e vira Harry com um guarda chuva que a perguntava o que ela estava fazendo na chuva, sentiu ele a puxar, e então seguiu andando com o mesmo para casa.

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Blade parou de correr assim que chegará no castelo, Snape achou que estivesse no modo automático, não havia notado o momento em que desceu da égua e seguiu andando pelo jardim, a chuva estava forte, porém sem relâmpagos ou trovões, apenas chuva.

Parou de andar e ficou apenas assim, parado sentindo a água cair sobre seu corpo, eram tantos sentimentos no momento que não sabia nomear o que estava sentindo, ver Lílian com James não fora de longe suas maiores dores, doeu? Sim, claramente, porém, fora mais como um gatilho.

Uma coisa na qual Dumbledore e Grindelwald não comentavam com o moreno, era sobre seus pais, era difícil eles falarem da filha que morrerá, era algo delicado, e por esse motivo nunca entraram no assunto com Severus.

Mesmo pequeno, com apenas um ano, Snape se lembrava claramente dos pais, teve pouco tempo com eles, se lembrava dos rostos, porém, sentia que estavam começando a desaparecer, e isso o assustava, ele não queria que sumisse.

A voz de sua mãe a cada dia mais vaga em sua mente, o cheiro dela cada dia iria sumindo aos poucos, não se lembrava mais dos dias ensolarados que brincava com seu pai no jardim do castelo.

A chuva caía constante, o seu coração dentro do peito parecia apertado e dolorido, respirou fundo e caiu de joelhos perante aos túmulos dos pais, não sabia como tinha chegado ao cemitério real.

Olhou as lápides e engoliu em seco olhando as fotos gastas de ambos, os nomes e datas de nascimentos, nada mais que isso, apenas poucas coisas, simples, direto.

-Por que me deixaram? - Um sussurro saiu do lábios finos e molhados do mesmo - Deixaram magia para mim! - A voz se elevou assim que olhou a foto gasta do pai, que continha olhos negros e cabelos brancos, meios cinzas.

A verdade era que Snape era bruxo, não como um feiticeiro, tinha poderes, graças a seu pai, que era um caçador de recompensas, matava criaturas mágicas por diversão, dinheiro nunca fora um problema já que era filho de um rei muito rico.

-Me abandonaram! - Gritou batendo os punhos no chão, reabrindo os cortes que continham sangue seco - O que eu fiz de errado?! - Olhou o túmulo da mãe, com os olhos vermelhos de lágrimas - Me deixaram sozinho - Fungou abaixando a cabeça, estava de joelhos no chão, com as mãos sobre o solo molhado e duro - Eu só queria vocês aqui, por que me deixaram?! - Voltou a bater os punhos no chão.

A força e forma que batia estavas fazendo seus punhos se abrir, em cortes fundos e feios. Em um momento sentiu-se parar, mãos o seguraram pelo ombro e então o mesmo virou o rosto encarando a pessoa a sua frente. Sem ter como aguentar abraçou Geralt, que estavas molhado.

Apertou o avô em seus braços e chorou sobre os ombros dele, estava se sentindo fraco, tinha momentos como esse, quando sentia uma falta constante dos pais, achou que tivesse parado com isso.

-Está tudo bem, meu filho, chore a vontade - O mais velho acalmou o neto com um carinho nas costas e então fez um gesto com a mão.

Longbottom junto de uma moça de cabelos loiros, se chamada Luna Lovegood, criada de Severus se aproximou, a garota tinha toalhas nas mãos e Longbottom um guarda chuvas.

-Vamos para dentro - Sua voz acalmou o peito do jovem que fizeste apenas que sim, Neville acompanhou os passos dos dois com o guarda chuva sobre a cabeça deles.

Luna colocou uma das toalhas em volta dos ombros de Snape que ao menos se mexeu, entrou em silêncio com o avô para dentro do castelo. Se separou do mais velho assim que chegaram ao salão.

-Tome um banho, a senhorita Lovegood já o preparou - Respirou fundo tentando desentupir seu nariz, apertou a toalha em seus ombros e engoliu em seco ao notar o frio que fazia dentro das paredes do castelo.

Subiu devagar o ramo de escadas que havia a sua frente e em silêncio a passos largos e quietos seguiu em direção ao seu quarto, abriu a porta e entrou, sem dizer uma palavra sequer fora para o banheiro, onde viu um banho preparado, na banheira de mármore preta ao seu lado.

Depois do banho quente, vestiu uma calça justa preta de seda, junto de uma camisa larga e solta de lã, estava descalço, e sentado sobre sua cama, olhava a grande janela ao seu lado, a chuva ainda caía do lado de fora, observava os pingos de água caindo sobre o vidro se encontrando no parapeito.

Ouviu um toque suave na porta e então apenas murmurou algo inaudível, a porta fora aberta revelando Albus com uma bandeja nas mãos, onde continha sopa, um copo de vinho quente e pães.

-Eu não estou com fome - Mexeu as mãos uma nas outras desviando o olhar para a janela ao seu lado e deixou-se respirar fundo.

-Como estão suas mãos? - Deu de ombros as olhando devagar e notou os machucados secos e com cascas.

-Estão bem, irá cicatrizar em um ou dois dias - Sentiu um peso ao seu lado e notou ser Albus se sentando com a bandeja, que esse empurrou na direção do moreno.

-Não vou sair enquanto não comer, pelo menos um pouco, Minerva fez sua favorita - Revirou os olhos e pegou a bandeja a colocando sobre seu colo, mexeu a colher dentro do prato - Posso ter a graça do motivo de você ter chegado daquele jeito?

Jogou os cabelos para trás e respirou fundo se arrependendo de ter colocado a colher de sopa na boca, estava quente e estava sem fome, limpou a boca com um guardanapo que continha na bandeja.

-Está aqui para rir de mim e dizer que você me avisou? - Bufou revirando os olhos, Albus apenas cruzou os braços olhando o neto.

-Eu realmente o avisei, mas não, eu apenas quero saber o que houve - Tossiu fraco, ainda se recuperando da colherada quente que dera há alguns segundos.

-Eu a peguei com Potter na cama - Sorriu soprado passando as mãos no rosto.

-Sinto que não é apenas isso que lhe deixará daquele jeito que seu avô o encontrou - Fez que sim engolindo em seco e então teve coragem de levantar o olhar e encarar o avô.

-Eu usei meus poderes em James - Albus balançou a cabeça - Ele apenas caiu no chão, eu estava bravo e acabei me descontrolando.

-Isso não é problema, meu filho, como eu e seu avô já dissemos, você querer mostrar seus poderes é decisão apenas sua - Fez que sim entendendo as palavras do mais velho.

-São poderes que demorei anos para controlar - Olhou as próprias mãos - Meu pai sempre teve isso, ou aparecerá aos quinze assim como eu? - Queria saber mais sobre eles, nunca tivera tanta informação sobre os dois.

-Alan desenvolveu os poderes cedo, por volta dos nove anos - Dera de ombros de braços cruzados, e então encarou o filho - Achávamos que não iria passar para você, mas quando você dera sinais aos quinze, não pudemos fazer nada a não ser ensiná-lo a controlar.

Ao notar que ele estava se abrindo em relação ao seu pai, resolveu tentar ir mais afundo na história.

-Conte-me mais sobre eles, por favor - Pediu olhando o mais velho que respirou fundo e se levantou.

-Termine sua comida, e depois descanse, tome o chá de hortelã, não quero ver você resfriado - Tentou abrir a boca, mas apenas receberá um aperto no tornozelo e o viu sair pela a pesada poeta de madeira.

Afastou a bandeja de sopa e se deitou na cama, e por horas ficou apenas ali encarando o teto.

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Hermione se levantou da cama assim que a Lua subiu, saiu da sua cama devagar e vestiu apenas um casaco fino, seguiu até a porta de seu quarto e a abriu, assim que levantou os olhos dera um grito que fora abafado por uma mão.

Começou a bater na mão em sua boca e tentou gritar, mas tudo que teve de retorno fora um puxão nos cabelos cacheados que estavam soltos e um olhar frio, vindo de quem menos esperava.

-Olá meu amorzinho - O peito de Hermione subia e descia rápido, estava ficando sem ar com mão dele em sua boca. Devagar esse tirou a mão a deixando livre.

-Por que está aqui? Como entrou? - Suas palavras saíram como flashs de tão rápidas.

-Fique quietinha, meu amor - Sentiu a mão gelada e áspera do mesmo passar sobre seu rosto até chegar em seu queixo onde fora apertado com força - Você me nega tanto esse corpo, então eu decidi tomá-lo a força, afinal você é minha namorada.

-Não, por favor, pnão - Lágrimas começaram a cair de seu rosto assim que ouviu as palavras nojentas sair da boca do ruivo.

-Sem mais um piu - Em um movimento rápido, a castanha o chutou e tentou correr, porém fora parada e jogada no chão, seu pulmão fora comprometido, pois respirava com dificuldade pela a pancada.

Ao tentar se levantar fora segurava pelos cabelos, quando abriu a boca para pedir que ele não fizesse aquilo, sentiu apenas uma agulhada no braço.

Seus olhos se reviraram, ficará tonta, não sentiu a hora que ele a pegou no colo e a levou para a cama, não sentiu a hora que ele tomou sua virgindade a força, com rapidez e sem nenhuma piedade, gemia de dor, enquanto sentia o peso do corpo dele sobre o seu.

(Os líquido que Ronald injetou nela é o mesmo de heroína, deixa a pessoa com alucinações, lenta, e com o corpo dormente)

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O sol que entrava pela a janela do quarto da garota era insuportável, Hermione abriu os olhos e se arrependeu assim que quase perdeu a visão pela a claridade, ficou alguns minutos com os olhos fechados, até o momento em que conseguiu os abrir novamente.

Tentou se sentar, mas seu corpo doía, sentiu frio e notou estar nua, levantou o olhar para frente e então flashbacks da noite anterior invadiram sua mente, a castanha caiu no chão por não ter forças nas pernas para poder se levantar.

Se encolheu e ficou chorando por várias horas, até que notou que tinha que tomar um banho, não conseguiu esquentar água para poder se banhar então apenas encheu a banheira de madeira escura com água fria e ficou ali dentro, com a expressão vazia e escura.

O corpo doía, tinha marcar roxas no quadril, a parte íntima da mesma estava vermelha e com machucados, sentia nojo de si própria, esfregou o corpo com força fazendo pequenos arranhões aparecer.

Assim que terminou o banho, colocou um vestido de mangas longas e gola alta, prendeu os cabelos em um rabo de cavalo, e então saiu de casa, tinha de trabalhar, Harry havia dormido fora depois do encontro que teve na festa com Draco.

Estava contente por o irmão estar feliz, ele merecia, arrumou a cesta em seu colo e seguiu em direção a barraca, notou que tinha acordado atrasada, assim que viu Harry trabalhando, e o que estranhou era que Draco estava com ele vendendo flores.

-Bom dia - Sua voz saiu rouca, resultados da noite passada, e também pela a falta de líquido.

-Hermione, por céus - O moreno abraçou a irmã devagar - Você não apareceu, eu já estava preocupado - Sorriu sentindo alívio ao vê-la.

-Desculpe-me, eu apenas dormi de mais - Treinou um sorriso fraco olhando para o vestido e depois voltou a olhar os olhos claros do irmão - Vejo que já me substituísse.

-Ah está falando de Draco - Um rubor vermelho subiu na bochecha do branquinho - Ele me pediu um trabalho, a barraca está fazendo um bom sucesso, ele não aceitou salário.

-Está tudo bem - A castanha sorriu passando a mão sobre o ombro do mesmo o acalmando - Vamos trabalhar, o dia será longo.

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Geralt comia seu café da manhã calmamente enquanto lia um livro sobre guerras, Albus que estava ao seu lado, observava seu neto a sua frente que apenas virava a comida no prato enquanto mantinha a cabeça baixa, desde o início do café.

Dumbledore mandara vários olhares a Grindelwald que ao menos retribuiu por estar atento a leitura, cansado de ser rejeitado, chutou a canela do esposo, esse mordeu os lábios e o olhou, Albus mandara um olhar a ele, com um aceno de cabeça simples em direção ao moreno.

Geralt tossiu fraco jogando os cabelos loiros para trás, tossindo falso.

-E então Severus, o que pretende fazer hoje? - O jovem apenas levantou o olhar devagar e respirou fundo, arrumando sua postura.

-Pretendo apenas dar banho em Blade, e revisar meus estudos sobre a colheita de milho - Dera de ombros fraco - Temos uma reunião daqui há alguns dias, não quero passar vergonha na frente de Riddle, ele me dá ascos.

Dumbledore olhou Geralt que respirou fundo juntando as mãos.

-Você está bem, meu filho? Você está desde o começo do café apenas revirando o prato, não está bom? - Fizera que não devagar e o olhou.

-Apenas estou sem apetite esta manhã, posso me retirar? O tempo está frio e tenho apenas esse tempo para poder banhar Blade - A égua do moreno, era de raça do inverno, e apenas poderia tomar banho no frio, no calor poderia ter doenças gravíssimas.

-Claro - Dessa vez fora Dumbledore quem disse - Apenas se vista de acordo com o tempo, a temperatura pode cair ainda mais, se agasalhe bem - Não deixou sua preocupação de lado.

-Sim, Albus - Se aproximou do mesmo dando um beijo carinhoso na têmpora do mesmo devagar. Seguiu em direção ao seus aposentos onde se vestiu colocando uma roupa apropriada para dar banho em Blade.

A roupa em si era toda preta, uma blusa de lã de gola alta, uma calça apertada, e um par de botas de cano alto também pretas, Snape prendeu parte dos cabelos deixando alguns fios soltos, para não o atrapalhar na hora em que estiver lavando a égua.

Desceu para os estábulos e se arrepiou ao sentir o frio que fazia, respirou fundo e olhou para cima vendo que alguns flocos de neve saíam, eram poucos. Entrou nas baías e fora em direção a um quartinho e começou a procurar as coisas de Blade que ficavam separadas.

-Majestade - Se virou devagar olhando o moço, que fizera uma reverência - Posso ajudá-lo em algo meu senhor?

-Onde estão as coisas de Blade, Seth? - O garoto de cabelos loiros e olhos um verde e o outro cinza mordeu os lábios.

-Eu os guardei aqui meu senhor, para não se misturar com as coisas dos outros cavalos - O moreno fora até onde o garoto apontou, e viu um armário, na frente estava escrito Blade, em uma letra meio torta.

-Você que fez isso? - Apontou com o dedo, o menino fizera que sim envergonhado - Está muito bom, obrigado.

-Perdoe-me minha letra, eu não sei fazer algo tão bonito, meu senhor - Snape sorriu fraco e tocou o ombro do garoto que se assustou e se afastou, então o mesmo tirou a mão do ombro dele.

-Você está bem, Seth? - Perguntou olhando o garoto que fizera que sim rápido.

-Sim, senhor, o senhor precisa de mais alguma coisa? - Fez que não devagar olhando o desespero na fala dele.

-Pode ir, Seth, vá para casa, irá nevar o dia todo, não terá o que fazer - O loiro levantou os olhos coloridos para Snape.

-Muito obrigado, senhor, até mais - Então saiu andando, era estranho ele andava sempre com a mão sobre o pulso, como se algo incomodasse.

O moreno ficou curioso perante aquele comportamento, mas iria investigar mais tarde, voltou a atenção as coisas que tinha de fazer. Pegou as coisas de Blade e seguiu a baía da mesma.

-Olá Blade - A égua balançou a cabeça devagar e mastigou o petisco vindo de Snape - O tempo está ótimo para você se banhar - Estalou os dedos duas vezes, a égua saiu da baía e seguiu Snape devagar.

O moreno parou perto de um poste de madeira e colocou o balde no chão, abriu a torneira e deixou que a água caísse no balde, assim que encheu fora até Blade e jogou a água sobre ela, pegou um pote com um líquido verde e jogou sobre o pelo da mesma e começou a massagear com as mãos fazendo uma espuma.

-E então foi assim - Revirou os olhos enquanto passava a escova sobre o corpo da égua - Eu já sabia o tipo de mulher que ela era, mas eu pensei que ela mudaria se casasse comigo - Bufou jogando mais um balde de água na mesma retirando o sabão - Fui um idiota, né?

-Está falando sozinho? - Revirou os olhos, se virou devagar se deparando com Black.

-Estou falando com Blade - Virou a égua e passou uma pasta amarela na crina longa e ondulada da mesma, e depois pegou uma escova e começou a desembaraçar - O que está fazendo aqui?

-Um certo passarinho me contou sobre seu pequeno drama - Soltou uma risada soprada enxaguando a crina da égua.

-Meu avô não perde tempo - Tirou o excesso de água da crina da mesma e então começou a fazer tranças - Sirius, eu não preciso de sermão, muito menos de conselho, então creio que sua visita fora perca de tempo.

-Para de ser chato, Severus - O homem de cabelos castanhos escuros cacheados se aproximou do moreno que continuava a fazer as tranças na crina negra e longa da égua - Remus e eu ficamos preocupados com você, sabíamos o quanto você era apaixonado por aquela mulher insignificante de baixo calão, uma prostituta, que vendia o próprio corpo por prazer e não por dinheiro...

Parou de falar assim que viu Severus segurando uma mecha da crina de Blade com a trança pela a metade, o moreno olhava o primo com cara de tacho como se jã não tivesse ouvido tudo aquilo e estava a par de que tipo de mulher Evans era.

-Você me entendeu - Sirius fizera um gesto com a mão, e depois fez um carinho em Blade - Estamos preocupado.

-Não tem necessidade, onde está Remus? - Soltou a última trança feita e se abaixou para pegar uma toalha marrom, e então começou a secar o corpo da égua devagar.

-Está com Mila - Mila, a garotinha de três anos, filha de Sirius e Remus, que eram casados há pouco mais de seis anos - Severus, eu o conheço bem, você está chateado.

-Eu a amava, obviamente que eu estou chateado, não é legal pegar alguém que você está apaixonado com outro na cama, principalmente ele sendo Potter - Revirou os olhos pegando o balde com os utensílios que havia usado, jogara a toalha dentro do balde de qualquer jeito e então começou a andar.

Estalou os dedos duas vezes e Blade o acompanhou devagar, e Sirius estavas ao seu lado.

-Sim, eu entendi essa parte, você realmente não quer falar nada? Sabe que pode se abrir comigo - Severus fechou Blade na baía depois de colocar água e comida e respirou fundo olhando o primo, que era um amigo muito próximo.

-Você é muito irritante as vezes - Black sorriu orgulhoso e seguiu o moreno até a biblioteca onde poderiam conversar melhor.

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-Eu nunca vi esse tipo de símbolo antes - Sirius passou o dedo sobre o desenho no caderno de Snape - Você sabe algo sobre isso?

-Não, porém, quando eu mostrei a Albus ele agiu estranho, ele sabe de algo, mas não irá me contar, tentei procurar nos livros da biblioteca, mas não achei nada relacionado a isso - Dera de ombros de costas para Black.

Esse na maior calma virou a página do caderno e se deparou com a imagem de uma moça, em desenho a grafite preto, o mesmo sorriu e olhou o moreno.

-Quem é essa moça? - Snape tirou o caderno da mão do primo e o guardou no bolso.

-Curioso - Bufou cruzando os braços devagar - É apenas uma moça na qual encontrei na floresta.

-Você sabe o nome dela? - Mordeu os lábios e se sentou de frente para o menor.

-Hermione - Dera de ombros - Eu a vi colhendo flores, e depois a vi na vila.

-Você falou dela em um jeito estranho, conte-me tudo - Passou a mão no rosto.

-Fora algo estranho, quando eu a vi, eu senti algo estranho, como se eu a conhecesse, ela despertou algo em mim, eu não sei explicar muito bem, fora algo estranho e novo.

Dumbledore parou de andar assim que ouviu Severus falar sobre uma moça, assim que o moreno se calou, o castanho passou a mão nos cabelos, e então apressou o passo até os seus aposentos, entrou e olhou Geralt.

-Amor? O que aconteceu? - O mesmo se aproximou verificando o esposo.

-Ele a encontrou - Grindelwald engoliu em seco olhando o mesmo que tinha uma expressão de pânico no rosto.

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-Está muito calada, Mione, aconteceu algo? - A castanha balançou a cabeça afastando pensamentos horríveis.

-Estou bem, apenas estou um pouco lenta - Sorriu disfarçado sua verdadeira dor - Como foi ontem?

-Ele me beijou, e me pediu em namoro - Hermione sorriu feliz abraçando o irmão.

-Fico muito feliz por você meu irmão - Respirou fundo passando a mão no rosto do moreno - Você estás feliz?

-Muito, ele fora muito cuidadoso, com você sabe, era minha primeira vez, eu estava com medo - Soltou uma risada envergonhado, Hermione sorriu, mas engoliu em seco olhando as flores em sua mão.

Havia perdido sua virgindade no mesmo dia que seu irmão, porém, em situações diferentes, ele tivera a sorte e escolha, ela teve a dela tirada a força.

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Severus estava com Mila no colo, adorava a criança, era uma menininha muito fofa e alegre, Remus estava sentado a sua frente junto de Sirius que se encontrava ao seu lado.

-Hoje eu estranhei algo - Olhou o casal devagar - Lembram-se de Seth? O garoto que ajuda a cuidar dos cavalos?

-Sim, ele é muito fofo, quantos anos ele tem? - O castanho perguntou a Snape que colocou Mila no chão que fora brincar com suas bonecas.

-Se não me engano, doze - Dera de ombros - Eu tentei falar a Geralt para não dar emprego ao garoto por ele ser menor, mas ele pediu o emprego, e ele se dá bem com os cavalos.

-O que você estranhou? - Black perguntou cruzando as mãos.

-Hoje ele fez um armário para as coisas de Blade, eu o dispensei pois o tempo iria piorar e ele não tinha o que fazer, quando ele conversou comigo notei que ele sempre ficava olhando o chão, e bom eu fui tocar no ombro dele e ele se afastou como se tivesse um medo extremo.

-Isso é bem estranho - Remus disse olhando o esposo e depois o moreno - Apenas isso?

-Não, quando ele saiu andando, ele puxava muito a manga dos pulsos, e coçava bastante, eu achei aquilo muito estranho - Passou as mãos no rosto.

-Ele pode estar sofrendo maus tratos em casa - Sirius dera de ombros, dando a opção.

-Se não me engano ele mora em uma taberna onde trabalha.

-Pode ser que ele sofra bullying, ou abuso físico na vila - Lupin dera sua opção, o que Snape e Black ficaram meio surpresos e enjoados.

-Isso é horrível, amor - O cacheado se arrepiou.

-Eu vou investigar isso, se isso estiver acontecendo eu vou matá-lo pessoalmente, no meu reino não terá esse tipo de coisa - Olhou os dois - Hoje ele me falou que a escrita dele é muito ruim, Sirius você sempre fora ótimo com estudos, ensina Mila, se eu lhe pedir para ajudar com os estudos do garoto você ajudaria?

-Claro, será um prazer, e assim posso tentar tirar algo dele - Sorriu feliz e respirou fundo - Temos de ir agora, mas nos mande uma carta e eu virei buscar o menino.

-Sim, boa noite - Se despediu do casal e da menininha.

Fora para seus aposentos onde já tinha um banho quente o esperando, tomaste banho e depois se deitou na cama.

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Hermione estavas voltando para casa, tinha acabado de fechar a barraca, Harry tinha saído com Draco iriam jantar na casa da mãe do louro, então a mesma seguiu sozinha para casa. Ao chegar na porta procurou a chave na cesta e então a encontrou, destrancou a porta e abriu.

Entrou e a fechou em seguida, seguiu até a cozinha e deixou a cesta sobre a cozinha, quase soltou um grito quando sentiu uma mão em sua boca, porém, não teve como gritar, olhou para cima e se deparou com Ronald.

-Olá de novo, meu amorzinho - Tentou se separar do mesmo, estava apavorada, tentou gritar, mas apenas sentiu o corpo amolecer, os olhos se reviraram e o corpo caiu mole nos braços do ruivo, assim que esse injetou uma substância na véia do braço da garota.

(Sintomas da heroína injetável).

Ele a levou para o quarto da castanha e repetiu o processo da noite anterior diversas vezes, e depois sumiu não deixando nenhum rastro que estivera ali.

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Severus acordou em um pulo, havia tido um sonho com a castanha que conhecera, engoliu em seco passando a mão no rosto, e então sentiu uma pequena dor no braço, acendeu a vela ao seu lado e notou um hematoma no seu braço como se fosse feito por injeção.

-O que é isso? - Engoliu em seco passando a mão por cima sentindo uma leve dor, fora como se tivesse sido sugado para um flash de memória, e tudo que viu fora uma seringa e olhos castanhos.

Assim que voltou do flash, olhou em volta tentando entender o que tinha acontecido, passou a mão no rosto engolindo em seco e tudo que fez fora olhar o hematoma em seu braço e uma pequena palavra saiu de seus lábios que estavam secos.

-Hermione...

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