Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4

O dia seguinte já começou com Marcelo aparecendo na minha casa antes do colégio, querendo conversar e aquilo era bem estranho, até Nina me olhou surpresa quando demos de cara com ele no portão.

– Cara, por que você está mais distante? – Marcelo depois de ter enrolado um pouco foi direto ao ponto e eu sorri sem graça.

– Não é nada, tô só mais ocupado agora.

– É aquela menina lá, do tombo? Eu vi você indo pra quadra com ela....

– Não tem nada a ver, só estou ajudando ela, mas isso não muda nada! – Cocei a cabeça sem saber o que dizer, afinal nem eu mesmo sabia definir o que era tudo aquilo.

– Mano, claro que tem! As meninas me perguntam todo dia de você, nem sei que desculpa dar – Marcelo deu um tapinha na minha cabeça e riu, assim que chegamos no colégio a primeira pessoa que vi foi Luíza que sorriu tímida e seguiu com sua amiga para longe de nós, Marcelo veio para minha frente e me olhou arqueando a sobrancelhas.

– Nada?! Fala sério, pega ela dê uma vez então! – Ele riu daquele jeito idiota de sempre e eu o empurrei para longe, sem querer falar sobre esse assunto com ele.

– Vai dormir, Marcelo! – Fui com ele até nosso grupinho de amigos e não vi mais Luíza, no fim da aula fui até a quadra mas ela não apareceu. Marcelo me chamou para ir a praia com ele e eu aceitei, aproveitar que fazia tempo que não saia com o time de basquete.

Estava no meio de uma partida de futevôlei, morrendo de calor e suado, decidi dar uma pausa e fui buscar água de coco, na volta esbarrei em uma garota que já ia começar a me xingar mas parou quando olhou para o meu rosto.

– Gustavo? – Ela era amiga da Luíza, a que sempre estava ao lado dela.

– Lívia, né?! – Disse para ter certeza que era a garota certa, ela apenas acenou com a cabeça afirmando, e olhou para algo atrás de mim com os olhos arregalados, não resisti e olhei para ver o que era e dei de cara com Luíza, nos encarando.

– Posso falar com ela, rapidinho..... – Avisei a Lívia que apenas deu de ombros enquanto eu ia até Luíza, antes que ela escapasse.

– Ei, por que não foi pra quadra hoje? – Perguntei tentando pegar em sua mão mas ela se esquivou, olhando para meus amigos um pouco afastados de nós.

– É melhor a gente parar com isso.... – Luíza deu um passo para trás e eu ergui o rosto dela para que me olhasse.

– Não, não quero que as coisas fiquem estranhas e nem que você se prejudique....

– Gustavo...

– Te espero amanhã, no mesmo horário de sempre! – Me aproximei e dei um beijo no canto de sua boca, vendo-a corar antes de sair dali.

No dia seguinte eu estava ainda mais ansioso para a aula de basquete, quando cheguei e a vi ali me esperando, sorri e a cumprimentei com um beijo no rosto.

– Hoje nós vamos treinar algo que talvez você goste ou não – Eu ri só de ver a cara de desanimo dela, sabendo que ela entortaria o nariz pelo tema – Vamos ter uma aula de confronto direto, mano a mano.

– Ah, não! Nem vai ter isso no jogo – Luíza deixou a bolsa na arquibancada e me acompanhou até o centro da quadra

– Se for pra valer, vai sim! – Peguei a bola e a olhei no fundo dos olhos antes de começar – Sua missão é roubar a bola de mim! – Pisquei pra ela e sorri sabendo que a desconcentraria.

Era muito fácil driblar Luíza, ela mal tentava me bloquear e em nenhum momento conseguiu tirar a bola das minhas mãos. Comecei a rir e ela parou com a mão na cintura, me encarando irritada.

– Gustavo! Eu vou jogar essa coisa na sua cabeça! – Ela pegou a bola de mim e a ergueu sobre sua cabeça, aproveitei sua distração e a puxei pela cintura, roubando um beijo rápido e bati na bola fazendo com que ela caísse.

– Agora a gente troca, eu vou roubar ela de você! – Devolvi a bola a ela que suspirou antes de voltar ao nosso "jogo". Luíza tentava de todas as formas escapar, eu a bloqueava, marcava e ela só ria, ficando irritada comigo mais uma vez.

– Sai daqui, Gustavo!

– Não, eu tô te marcando ué.... – Cheguei por trás dela e Luíza parou, tentei ser o mais sutil possível mas no primeiro toque do meu braço no seu, senti Luíza toda arrepiada, me desconcentrando do que estávamos fazendo ali.

Tentei voltar a nossa atividade mas a cada esbarrão, marcação, qualquer contato parecia acender uma faísca entre nós, eu já não prestava mais atenção na bola, tanto que Luíza fez a cesta mais fácil do mundo bem diante do meu nariz e a única coisa que eu fiz foi chegar ainda mais perto e beijá-la porque eu já não aguentava mais aquela situação.

– Gustavo..... – Luíza já estava tão sem fôlego quanto eu, as bocas vermelhas nos denunciavam, já não dava mais pra disfarçar – Alguém pode chegar..... Vamos sair daqui!

Me lembrei da casa de praia da minha tia, ela sempre me deixava levar meus amigos pra lá e eu não via lugar melhor pra nós dois ficarmos sozinhos.

– Vamos pra praia, eu tenho um lugar lá..... Não terá ninguém conhecido – Beijei seu pescoço enquanto falava e Luíza sorriu, me afastando para olhá-la nos olhos.

– Tem certeza? Eu não quero ser o brinquedinho de ninguém, muito menos troféu! – Ela me olhou bem mais séria que o normal e eu estiquei meu dedinho pra ela, para selar minha promessa.

– Não, você nunca será isso pra mim! Seremos só eu e você ali!

Sei que não deveria, mas, mesmo assim, peguei o carro do meu pai e combinei de encontrá-la em meia hora, a casa ficava há menos de quinze minutos da minha casa, e da varanda era possível ver o mar.

Luíza já não era mais a garota tímida que mal me olhava nos olhos há pouco tempo, na minha frente eu a vi extremamente linda de biquíni, sorrindo quando eu fingi tirar a parte de cima, sem barreiras, que me deixava rir e brincar, beijá-la sem medo nem pudor. Fomos dar um mergulho e a cada minuto Luíza parecia mais entregue, mais à vontade comigo.

Quando voltamos a casa da minha tia, a minha intenção não era tentar nada com ela, não queria forçá-la a ir mais além comigo então fui direto para o outro quarto tomar banho, enquanto ela ficava no quarto principal.

No momento em que saí do banheiro, eu sabia que estava perdido, Luíza me esperava apenas de toalha, olhando a varanda enquanto a noite começava a cair, não precisava pensar muito pra entender aquela mensagem, quando cheguei perto e a abracei por trás eu senti Luíza sorrir e passar seus braços por cima dos meus.

– Tem certeza? É o que você quer? – Perguntei ouvindo o barulho das ondas ao fundo e Luíza se virou de frente para mim, passando os braços por meu pescoço, fazendo carinho ali, me olhando nos olhos antes de responder.

– Você é o que eu quero!

Fechei a porta do quarto sentindo meu coração batendo na boca, tudo que já pensei sobre ter várias garotas ao mesmo tempo caiu por terra no mesmo momento em que tive Luíza em meus braços, quando aquelas toalhas foram pro chão eu sabia que por ela eu deixaria toda essa ideia de lado, eu não precisava de mais nenhuma outra, só dela.

Foi a noite mais foda de todas, não imaginava que aquilo pudesse acontecer mas quando realmente nos unimos, o encaixe perfeito me deu a certeza de que eu enlouqueceria de amor por ela, assim como a Lua que fez questão de beijar o mar, eu ficaria ao lado dela independente de qualquer coisa.

No dia seguinte, quando voltamos ao colégio combinei de me encontrar com Luíza na hora do intervalo, Marcelo que tinha tirado o dia pra me atormentar porque eu estava com cara de bobo, ficou me pressionando para saber se eu tinha ficado com ela ou não.

– Vai, fala aí! Você pegou ela, não pegou? Pegou a quietinha lá, Luíza né.... – Estávamos saindo do vestiário e ele não mudava de assunto.

– Cala boca, Marcelo! Não interessa.... – Empurrei ele pra longe mas ele apenas riu voltando pra perto de mim.

– Ah, fala sério isso é uma confissão! – Ele deu um tapinha na minha cabeça e parou na minha frente, bloqueando minha passagem – Agora que já matou a vontade, podemos voltar a programação normal, por favor.... Porque tem umas minas muito mais gostosas te esperando né..... – Marcelo com aquele jeito ogro começou a fazer gestos com a mão, fingindo que eram a silhueta dessas mulheres, mostrei o dedo do meio pra ele e balancei a cabeça negando mas paralisei ao ver Luíza atrás dele com os olhos cheios de lágrimas, me olhando com profundo desprezo saindo correndo pelo corredor.

– Porra, Marcelo! – O tirei da minha frente e corri atrás dela mas não consegui encontrá-la.

Liguei e deixei mil mensagens mas era como se eu estivesse falando com fantasmas. Luíza me ignorou de todas as formas possíveis ao longo dos dias, até com Lívia eu tentei falar mas ela foi até pior, por pouco não apanho na frente da escola inteira.

Nina um dia me parou no meio do nosso almoço para brigar comigo:

– Eu tentei não falar nada, mas poxa Gustavo.... Estava indo tão bem! Eu achava que você finalmente ia ficar de verdade com alguém, ia mudar.....

Na voz dela eu sentia sua decepção mas sabia que nenhuma seria tão forte quanto a minha mesma, eu estava puto por ter magoado Luíza, por deixar ela acreditar que era algo sem importância pra mim.

– Eu quero consertar as coisas, mas não sei como fazer isso – Deixei meus ombros caírem e toda a pose de inabalável ir por terra, eu sabia que não estava bem.

– Vamos dar um jeito, tudo que puder fazer pra te ajudar, eu farei! – Ela deu um beijo na minha cabeça e me deixou com meus pensamentos e lembranças. Imaginando como Luíza estaria e se a raiva tinha diminuído, nem que fosse só um pouco.

Quando finalmente o dia dos jogos do terceiro ano chegou, eu me vi ansioso porque finalmente eu a veria de novo, veria ela usar tudo que aprendeu nas nossas aulas em quadra e quem sabe poderia falar com ela. Eu já estava com saudade.

Já estava na arquibancada apenas esperando o jogo começar quando senti um cutucão na minha costela, era Nina sutilmente me chamando para um canto.

– Gustavo, as meninas estavam comentando sobre a Luíza não querer jogar.... – Nina sussurrou no meu ouvido, me fazendo olhá-la surpreso.

– Porque não? Ela treinou e tudo mais.... – Olhei ao redor e vi que a quadra estava quase cheia e logo o jogo teria que começar.

– Eu não sei, uma amiga dela que estava querendo quase bater nela pra obrigar ela a vestir o uniforme – Nina me olhou sugestivamente e eu entendi o recado.

Sai correndo, fui direto pro vestiário feminino, no meio do caminho eu vi o time já se encaminhando para a quadra e me escondi, quando entrei a única bolsa que vi em cima do banco foi a dela, um minuto depois ela saiu de uma das cabines com o cabelo solto, calça jeans e a camiseta do time da escola.

– Não sei se você sabe mas está com a roupa errada para o jogo – Olhei para ela através do espelho e ela me encarou totalmente séria.

– Não tem problema, eu não vou jogar mesmo – Luíza com a voz firme e inabalável apenas deu de ombros.

– Por que não, Luíza? Você tá preparada..... – Tentei chegar mais perto mas ela apenas me olhou em advertência.

– Lá vem você, seu projeto de caridade já acabou, não precisa querer assistir a humilhação completa.... Eu vou embora.... – Ela enfiou o shorts do uniforme na bolsa e se virou de frente para mim, com o rosto vermelho de raiva.

– Para, Luíza! Você nunca foi isso! O Marcelo que quer chamar a atenção mas pra mim você é muito importante, cada segundo foi importante, e acredite em mim, eu queria mais.... Muito mais! – Consegui pegar em sua mão gelada e fazê-la olhar em meus olhos – Eu estou apaixonado por você e morrendo de saudade!

Ela me olhou estática e eu sorri a puxando para mais perto, juntando nossas bocas em um beijo rápido mas tão forte que me fez arrepiar. Luíza me abraçou e disse em meu ouvido:

– Estou com medo de jogar, de ser horrível em quadra.....

Olhei para ela e balancei a cabeça em negação.

– Impossível! – Tirei a pulseira que meu avô me deu do braço e coloquei nela, sentindo seu olhar sobre cada gesto meu, ela sabia o quanto aquilo significava pra mim – Depois da vitória você me devolve!

Dei mais um beijo rápido nela e a empurrei para a cabine mais uma vez, afinal ela precisava se trocar. Fomos de mãos dadas até a quadra, dei um selinho nela e a assisti fazer sua entrada no jogo.

No jogo eu já nem me preocupava com mais nada, torcia por ela, gritava seu nome e tudo mais, sabia que ela me ouvia, assim como o colégio todo. Luíza conseguiu fazer duas cestas, o jogo estava empatado e perto do fim quando em um lance espetacular ela conseguiu uma de 3 pontos, seus olhos encontraram com os meus nessa hora e ela deu uma piscadinha marota pra mim, que respondi jogando um beijo, sabendo que todo mundo nos via. Não me importando com nada além de nós.

FIM

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Oie!!

Bem se você chegou até aqui, só tenho a te agradecer imensamente por ter dado uma chance pra minha história, espero que tenha gostado de verdade, que ela tenha te feito sorrir, se você quiser comentar, me contar o que achou, ficarei MUITO feliz! E se puder, deixe uma estrelinha ;D

Muito Obrigada!

Até a próxima!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro