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Capítulo 2

Voltamos para a rotina, o último ano estava oficialmente começando e agora já não dava mais pra brincar, nosso professor de educação física nos passou um trabalho sobre futebol, já que seria injusto se ficássemos com o de basquete e a turma toda era obrigada a participar.

– Já falei que aquele professor tá querendo apenas nos atrapalhar né.... – Marcelo reclamava na nossa volta pra casa, mais inconformado do que nunca de ter que aprender outro esporte que não seja basquete.

– Cara, é só uma matéria, vamos nos dar bem! Relaxa! – Dei um tapinha em sua cabeça e ele tentou me acertar com a bola de basquete, bem na hora Nina, minha irmã, apareceu segurando a bola no ar.

– Cuidado aí, desastrado! – Ela disse toda sorridente e eu a olhei desconfiado, geralmente de nós dois ela era sempre a pessoa mais mau humorada.

– Que foi? Porque esse sorrisinho besta na cara? – Nina sorriu ainda mais e chegou mais perto, falando baixinho.

– Eu fiquei na mesma sala que o menino que eu tô a fim e melhor..... Nós vamos ao jogo juntos! Esse momento é meu! – Ela sorriu toda apaixonadinha e Marcelo respondeu imitando alguém vomitando só para irritá-la.

– Aí que nojo! Sai daqui! – Nina o empurrou e eu gargalhei daquelas idiotices dos dois.

– Ai garota! Você sabe que os caras não são esse poço de romantismo que você espera né.... – Disse vendo Nina revirar os olhos para mim, dando de ombros em seguida – É sério! Você pode acabar se magoando com essas ilusões aí.....

– Claro né! Por que vocês são exemplos de caras ótimos né! Não sei como a mãe não te deu uns cascudos por ficar trocando de peguete a cada dois dias.

– Ah deixa o cara, Nina! Tem mais é que aproveitar mesmo! – Marcelo veio fazer um toque de mão comigo e foi a vez de Nina imitar alguém vomitando.

– Deixa eu ter esperança que o meu carinha é melhor que isso, por favor! – Nina começou a andar de costas para poder nos olhar e fazer uma careta. Como estava de costas ela não viu, nem a gente que uma garota vinha correndo em paralelo a nós e elas se trombaram feio, com direito a voar todos os livros e cadernos da menina.

– Outch! Me quebrei.... – Nina reclamou no chão, fazendo uma careta de dor, Marcelo estendeu a mão para levantá-la enquanto eu fui até a outra garota ajudá-la, ela tentava juntar o máximo de coisas possíveis, ainda de joelhos no chão.

– Droga! Droga! Droga! – Juntei as folhas ao redor e me abaixei para ajudá-la a levantar, seu joelho todo ralado e a calça um pouco rasgada deixavam claro que ela tinha se machucado mesmo.

– Consegue levantar? – Só nessa hora ela ergueu seu rosto que pude ver que era Luíza, me olhando tão surpresa quanto eu a ela – Vem, se apoia em mim! – Tentei sorrir pra ela que ainda me olhava meio chocada, eu ainda segurava sua mão me fazendo de apoio a ela.

– Desculpa! De verdade, eu não tinha visto você – Ela se virou para Nina que já estava totalmente recuperada, nos assistindo, Luíza soltou minha mão nessa hora.

– Eu preciso ir, obrigada pela ajuda! – Luíza pegou seus livros da minha mão e fez uma careta ao colocar o joelho no chão, eu imaginei que ainda deveria estar doendo bastante.

– Eu te ajudo a chegar no carro, vamos....

Ela olhou para Nina e Marcelo atrás de mim e voltou a me olhar.

– Acho melhor não, obrigada!

– Deixa eu te ajudar vai.... – Disse baixinho pra que só ela ouvisse, mesmo não convencida totalmente ela me deixou pegar de volta os cadernos e segurou minha mão como apoio.

Eu sabia que meus amigos não estavam entendendo nada, mas eu não ligava, já faziam duas semanas que as aulas tinham começado e por mais que eu procurasse, nunca consegui encontrar Luíza.

– Seu amigo deve achar que você está doente.... – Luíza disse no meio do caminho até o carro onde eu via Lívia esperando.

– Ah, deixa ele pra lá! Tá doendo muito? Foi um tombo bem feio!

Ela resmungou de dor e eu ri baixinho vendo ela me olhar de lado, fingindo estar brava.

– Vai rindo, quem vai ficar com o joelho todo roxo não é você né....

– Foi mal, mas acho melhor você ficar com gelo aí em cima, passa uma pomada e tal...

– Sem chance, preciso ir pra uma audição agora, com dor no joelho e tudo....

– Sério? Que legal! Boa sorte lá! Mas depois cuida disso aí – Apontei para a calça dela levemente rasgada e a careta de Luíza voltou.

– Maravilha! Ninguém vai poder dizer que não me esforcei para o papel – Não resisti e comecei a rir junto dela.

– Agora, sério! Boa sorte! – Abri a porta de trás do carro, sentindo os olhares da Lívia e de sua mãe sobre nós. Ajudei Luíza a se ajeitar no carro e me abaixei ficando na altura de seus olhos – Se cuida, Luíza!

Dei um beijo no canto de sua boca e sai.

Se me pedissem para explicar eu não saberia, mas eu sentia que era diferente, com ela era tudo diferente.

No momento em que encontrei Nina e Marcelo novamente eles foram me enchendo de perguntas durante todo o trajeto até em casa. Mas eu apenas mandei eles não me encherem o saco, nem eu sabia o que estava acontecendo comigo, Luíza se enfiava nos meus sonhos, me fazia imaginar o que eu não imaginava com mais ninguém, me fez recordar de uma parte minha que já estava a tanto tempo esquecida e eu procurava por ela, mas nunca encontrava e hoje quando eu finalmente a vi, foi aquela mesma ansiedade, um frio na barriga que me fazia sentir meio idiota, feliz e perdido, tudo ao mesmo tempo.

Estávamos jogando videogame quando Marcelo se irritou com meus erros e foi pra cozinha atrás de algo pra comer, Nina apareceu na sala me olhando desconfiada.

– Quem é aquela menina, Gustavo? – Ela chegou mais perto e sentou ao meu lado.

– Por que quer saber?

– Porque você tá deixando o Marcelo te vencer no seu jogo favorito, e isso ninguém nunca conseguiu.... – Ela jogou uma almofada na minha cara e riu se achando o próprio gênio da lâmpada – Como é o nome dela?

– Ela é a Luíza, uma garota que eu me aproximei na viagem do colégio e eu pensei que fosse deixar pra lá mas não consigo.....

– Aí meu Deus! – A mesma cara que Nina faz quando via Luan Santana, ela estava fazendo pra mim agora, toda apaixonadinha.

– Ah, cala boca Nina! – Joguei a almofada nela que gargalhou ainda mais, me abraçando contra minha vontade.

– Eu já considero essa menina, e fico feliz que pra alguma coisa meu tombo serviu! – Ela me deu um beijo no rosto e levantou, Marcelo voltou para sala com dois sanduíches bem grandes e um litro de Coca embaixo do braço.

– Vamos comer pra ver se você acorda, né Guga!

Mandei o dedo do meio pra ele e peguei um dos sanduíches, Nina saiu da sala nos deixando sozinhos de novo.

Por mais que tentasse, era como se Luíza estivesse se esforçando pra ficar escondida durante o período das aulas, eu já estava desistindo de ficar procurando, nossos treinos para o torneio de basquete voltaram e eu estava tentando ao máximo me concentrar só nisso, deixar meus pensamentos presos bem no fundo da mente, junto com aqueles sonhos cada vez mais frequentes.

Nina chegou em uma das noites depois do treino cheia de entusiasmo, sentou mais uma vez ao meu lado e ficou encarando a TV.

– E aí.... – Ela disse fingindo prestar atenção no que eu assistia e eu a encarei antes de imitá-la.

– E aí.... – Nina sorriu e se virou pra mim desta vez – O que você quer?

– Aí, que horror! Eu sou uma pessoa sem nenhum interesse, nada a .... – Ela gesticulava demais, sinal de sua empolgação mal disfarçada.

– Fala, Nina!

– O.k.! Mas preciso te fazer uma pergunta antes, só pra ter certeza.... Você por acaso ainda tá ficando com a Amy e a Brenda? – Achei estranha aquela pergunta e me toquei que desde a viagem eu não ficava com nenhuma das duas, embora elas sempre quisessem marcar algo eu acabava nem indo.

– Não, por quê? – Nina se endireitou no sofá, e começou a me contar sua grande notícia.

– Já sei como você pode se aproximar da Luíza! Eu estava no banheiro da escola hoje e ouvi duas meninas conversando, e uma delas estava falando bem de você, então prestei atenção né..... – Ela riu e eu só queria saber onde aquilo ia dar, fiz sinal para que ela continuasse.

– Como ela também é do terceiro ano, ela também tem a avaliação de educação física, e pelo que elas estavam falando a delas é sobre basquete, e a Luíza tava bem desesperada porque está indo mal em tudo que é possível nessa matéria e aí entra você, Capitão.... A amiga dela falou de você, que não custava nada te pedir ajuda já que você já tinha mostrado que era gente boa pra ela!

Nina parecia uma criança no parque de diversão e eu só revirei os olhos, vendo ela fazer uma careta como resposta.

– E o que a Brenda e a Amy tem a ver com isso?

– Aí, Gustavo! Pelo amor de Deus né, eu sei que você tá acostumado a ser o pegador, o que ninguém resiste, mas até mesmo você diz que a Luíza é diferente, e é por ser diferente que não queria que fosse uma brincadeirinha, mas acho que você vai tomar a atitude certa com ela!

Nina deu um tapinha na minha cabeça e saiu da sala, me deixando sozinho com meus pensamentos e aquele friozinho na barriga em não saber se Luíza realmente iria me procurar.

As aulas do dia seguinte pareciam infinitas, nosso treino depois da aula seria aberto e por mais que tentasse me concentrar só no jogo, estava distraído demais, levando mais bronca que o normal do técnico, e errando tudo que era possível. A escola já estava praticamente vazia quando o treino acabou, avisei a Marcelo que ficaria mais porque precisava treinar minhas cestas e dei tudo de mim, precisava tirar aquela tensão, limpar minha cabeça, me concentrar.

Tudo que eu via era a tabela, toda minha energia ali, corria igual um doido, treinava todos os arremessos, tentei fazer o máximo de cestas de 3 pontos que eu conseguisse, já sentia o suor ensopando minha regata, treinei como a muito tempo não fazia e já estava quase acabando quando senti alguém cutucar meu ombro, como eu não tinha visto ninguém chegar e estava no meio de um arremesso, no momento em que me virei de frente para Luíza, nós estávamos muito perto um do outro, eu podia sentir sua respiração, sentir o quanto ela estava nervosa por estar ali. Ela deu um passo para trás, levemente corada e eu sorri, conseguindo segurar a bola antes que batesse nela.

– Gustavo, posso falar com você? – Luíza estava visivelmente tímida e um pouco sem graça

– Pode sim! – Fui com ela até minha bolsa, peguei uma toalha e comecei a secar o suor do rosto, vendo ela acompanhar meus movimentos com o olhar, Luíza parecia tomar coragem já que de repente ela desandou a falar.

– Eu sei que é estranho mas eu realmente não sei mais a quem recorrer, nem mesmo vídeo no youtube me ajuda, e eu simplesmente vou repr.....

– Ei,.... Respira! – A segurei pelos ombros e seu olhar veio de encontro ao meu, sorri tentando passar confiança.

– Eu preciso da sua ajuda....

– Com o que? – Mesmo já sabendo do assunto, eu queria ouvir da boca dela, escondi um sorriso que quis escapar e vi Luíza fazer uma careta antes de responder.

– Com basquete! Eu não consigo jogar esse trem de jeito nenhum e não tem nem mais espaço no meu boletim pra eu ir mal em educação física.

– Eu? Tem certeza? Você nem fala comigo Luíza..... Consegui ficar sério e ela me olhou impaciente.

– Gustavo, você pode me ajudar ou não? Porque se não for me ajudar, não precisa ficar tirando uma com a minha cara também! – Ela cruzou os braços e eu tive que dar tudo de mim pra conter a vontade de rir, ela estava quase saindo de perto quando eu a segurei pela mão com firmeza.

– Calma! Estava só brincando..... Te ajudo! Do que você precisa?

– De tudo, o professor está passando o passo a passo mas eu sou um perigo com essa arma aí na mão, e por mais que eu queira enganar, no final do bimestre terá uma partida e ele vai realmente nos avaliar.....

– O.k.! Podemos treinar aqui nos dias que não tem treino, e se não tiver problemas pra você.... Lá em casa também, que tem a tabela e tudo mais – Luíza me olhou um pouco desconfiada e eu sorri dando de ombros, afinal era a minha oferta.

– Obrigada! Vai me ajudar demais! – Ela sorriu e me olhou incerta se chegava perto ou não, mas eu sanei a dúvida a puxando para mais perto e dando um beijo em seu rosto.

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