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Capitulo 9


Eu sabia que algo estava acontecendo, mas preferia não acreditar nos sinais. Era mais fácil negar, ignorar o que eu sentia, do que encarar a realidade. O relacionamento, ou pelo menos, o começo do nosso "futuro" relacionamento, que parecia estar indo tão bem, começou a mudar de uma forma que eu não conseguia explicar. Ela estava mais distante, ausente, sempre ocupada com projetos da empresa ou com questões pessoais que ela nunca me contava.

Mas naquela tarde, algo ainda mais estranho aconteceu.

Eu estava sentado no café do térreo da DW Digital World, trabalhando em algumas anotações, quando vi Lilibeth sair do elevador. Ela estava sozinha, com uma expressão pensativa, e parecia ligeiramente agitada. Notei que, em vez de se dirigir à sua mesa como de costume, ela fez um desvio para a porta lateral, que dava acesso à livraria do prédio. Estranhei, mas decidi não seguir. Afinal, ela estava apenas indo à livraria, um lugar que ela gostava. Não havia motivo para eu me preocupar.

A livraria ficava no canto do térreo, escondida entre outras lojas e um café que parecia mais um anexo do que uma cafeteria real. Mas, com seu charme discreto e a coleção de livros cuidadosamente disposta, o lugar se tornara um pequeno refúgio para os funcionários da empresa. Lilibeth sempre havia mencionado que gostava de ir lá durante os intervalos, pegando livros para ler ou apenas desfrutando de um tempo sozinha.

Eu fiquei ali, assistindo-a entrar na livraria sem fazer nada a não ser uma observação casual. Ela parecia distraída, e naquele momento, um pressentimento estranho me invadiu. Algo dentro de mim dizia que aquele encontro poderia ser diferente de todos os outros.

Alguns minutos depois, a porta da livraria se abriu novamente. Mas, para minha surpresa, Lilibeth não estava sozinha. Um homem alto, com um sorriso encantador e um ar de confiança, apareceu ao seu lado. Ele usava uma camisa branca simples, jeans escuros e um casaco de lã leve, que parecia perfeitamente adequado para a estação. Era um look casual, mas sofisticado.

- Lilibeth? - ele disse, com uma voz suave e uma expressão amigável. O jeito que ele falava, com familiaridade e ao mesmo tempo como se estivesse intrigado com ela, me fez sentir um nó na garganta.

Ela sorriu de volta, e a maneira como se olharam por um momento me fez sentir algo como uma corrente elétrica entre eles. Era um olhar de quem se entende, de quem já compartilhou algo mais. Eu tentei ignorar a sensação de incomodo, mas a verdade é que eu não conseguia.

Eu precisava agir. Levantei-me rapidamente, tentando não parecer óbvio demais. Quando entrei na livraria, os dois estavam em pé perto de uma prateleira de livros, conversando animadamente. Lilibeth estava rindo de algo que o homem havia dito. Eu não a via rir assim há algum tempo, e aquilo mexeu comigo.

- Oi, Lilibeth! - eu disse, mais alto do que pretendia. O homem se virou imediatamente, e eu me vi encarando o olhar curioso dele. Ele era ainda mais charmoso de perto, com um sorriso fácil que parecia desconcertante.

- Oi, Hans! - Lilibeth respondeu, sua voz demonstrando uma leve surpresa ao me ver ali. Eu tentei não reparar no fato de que ela parecia um pouco mais animada com a presença dele do que com a minha.

- Esse é Lucas - Lilibeth disse, com um brilho nos olhos que eu não podia ignorar. - Lucas Fairchild. Ele é um escritor. Acabei de descobrir que está lançando seu primeiro romance.

Eu estendi a mão, tentando manter a compostura, embora uma sensação desconfortável começasse a se espalhar pelo meu corpo.

- Prazer, Lucas - eu disse, tentando sorrir educadamente.

Lucas apertou minha mão firmemente.

- O prazer é meu, Hans - ele respondeu, com um tom que parecia mais íntimo do que eu gostaria.

Eu não sabia o que me incomodava mais naquele momento: o fato de Lilibeth estar tão à vontade com ele ou o olhar de cumplicidade entre os dois. Eles não pareciam apenas conversar; parecia que eles compartilhavam uma conexão, como se o tempo que passavam juntos fosse mais do que uma simples amizade.

- Então, você é escritor? - eu perguntei, tentando desviar a atenção para Lucas e aliviar a tensão que eu sentia no ar.

- Sim, acabei de terminar meu primeiro livro - Lucas respondeu com um sorriso modesto. - É um romance histórico. Um pouco fora do comum, mas tem sido bem recebido pelos leitores.

- Parece interessante - eu disse, tentando demonstrar interesse genuíno, mesmo que minha mente estivesse em outro lugar, absorvendo os detalhes do momento. Lilibeth estava mais próxima de Lucas agora, mais animada do que eu a via nos últimos tempos.

Fiquei ali, assistindo à conversa deles, sentindo como se estivesse em um canto da história que eu não fazia parte. Tudo o que eu podia fazer era sorrir e ouvir, mas meu olhar não saía de Lilibeth, que parecia se conectar com Lucas de uma forma que eu não tinha visto antes.

- Bem, acho que eu devo deixar vocês dois conversarem mais - eu disse, a voz saindo um pouco forçada. - Vou dar uma volta.

Lilibeth parecia um pouco desconcertada, mas eu sabia que ela estava apreciando a companhia de Lucas mais do que a minha. Ela disse algo sobre se encontrar mais tarde, mas sua atenção logo voltou para Lucas.

Fui embora, mas não consegui deixar de sentir uma pontada de insegurança. O que aquilo significava? Lilibeth parecia estar se afastando de mim, mas por que estava tão encantada com esse Lucas?

Enquanto caminhava pelo corredor, tentava racionalizar tudo o que tinha acontecido. Não fazia sentido. Lilibeth e eu tínhamos algo especial. Não era possível que ela estivesse mais interessada por esse escritor do que por mim. Não era possível.

Ou era?

Aquelas perguntas se repetiam na minha cabeça enquanto eu passava pela área comum da empresa, tentando me concentrar no trabalho, mas minha mente estava longe. Eu sabia que algo estava mudando, mas não sabia o que fazer a respeito. E aquela sensação de que algo estava prestes a acontecer me deixava inquieto.

O que eu devia fazer agora? Como eu deveria reagir a esse novo personagem que surgiu na vida de Lilibeth? Eu estava começando a perceber que a história entre nós talvez fosse mais complicada do que eu pensava.

Mas uma coisa era certa: o clima estava definitivamente mudando.

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