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Capitulo 5


Era como se o universo tivesse se reunido contra mim nos últimos dias. Cada tentativa de impressionar Lilibeth era meticulosamente sabotada pelas minhas próprias mãos desastradas. Primeiro o café, depois o piquenique, e até o feliz evento que eu tinha planejado para nos aproximar mais, um jantar de gala da empresa. Mas, apesar de tudo, eu sabia que havia algo ali, algo real, que fazia meu coração bater mais rápido cada vez que ela sorria ou me olhava com aquele olhar curioso.

Naquele evento da empresa, eu estava mais nervoso do que nunca. A DW Digital World estava comemorando o lançamento de um novo jogo, e a festa no elegante salão de convenções parecia ser a oportunidade perfeita para finalmente conseguir o que eu queria. Mas, claro, o nervosismo era uma constante. Eu sabia que Lilibeth estaria lá, e, mais do que isso, sabia que seria o momento decisivo para finalmente dar o próximo passo. O primeiro beijo.

E, claro, eu não queria que fosse mais uma tentativa frustrada de fazer algo certo.

A noite estava maravilhosa. O salão estava decorado com as cores da empresa, e uma grande tela exibia cenas do novo jogo que a DW Digital World estava lançando. Havia música suave ao fundo, pratos finos e uma luz dourada que dava um clima de sofisticação. A atmosfera era perfeita para um romance, mas a minha cabeça estava em outro lugar.

Eu estava tentando me comportar como alguém normal, mas a ansiedade fazia meu estômago se revirar. Tentava disfarçar, mas sabia que meu comportamento estava em uma linha tênue entre nervoso e desastroso. O que me fez perceber que, em todos esses momentos de ansiedade, uma coisa parecia mais clara do que nunca: eu queria beijá-la.

Lilibeth estava deslumbrante. Ela usava um vestido preto simples, mas que caía sobre seu corpo de forma tão elegante que parecia ter sido feito sob medida. Seus cabelos caíam em ondas suaves, e seu sorriso... bem, seu sorriso era uma arma secreta. Eu podia sentir minha confiança derreter a cada passo que ela dava em minha direção, mas dessa vez, decidi não fugir.

- Olá, Hans - ela disse, com um sorriso tímido, como se ela também estivesse nervosa.

- Oi, Lilibeth. - Eu engoli em seco, tentando não parecer tão afetado.

Ela me olhou com curiosidade e logo percebeu a tensão em minha postura.

- Está tudo bem? Você parece... tenso.

Eu dei uma risada nervosa.

- Sim, sim... só... tentando me comportar como uma pessoa normal. - Fiz uma pausa, procurando as palavras certas. - Eu realmente gosto da sua companhia, Lilibeth.

Ela sorriu, e algo em mim relaxou. Ela não parecia mais distante, como nas primeiras semanas. Ao contrário, parecia que havia algo ali. Algo que eu, de alguma forma, precisava descobrir.

A conversa fluiu de forma mais tranquila, embora eu continuasse me sentindo em uma espécie de torniquete emocional, sem saber como agir. A dança começou a tocar, e eu não conseguia deixar de notar como ela parecia tão à vontade.

- Quer dançar? - perguntei, sem saber de onde a coragem tinha vindo.

Lilibeth olhou para mim, e, com um sorriso travesso, acenou com a cabeça.

- Claro. Mas, só se você prometer que não vai pisar no meu pé - ela disse, provocando-me suavemente.

A noite estava mais que perfeita, mas, por dentro, minha mente estava uma tempestade. Eu estava cansado de ser o homem nervoso, o homem desajeitado. Eu queria ser o homem que ela desejava. E sabia que, de alguma forma, esse seria o momento. O primeiro beijo.

Dançamos, com a música suave embalando nossa movimentação. O som da orquestra parecia fazer o tempo desacelerar, e o calor de seu corpo perto do meu era quase palpável. E, à medida que nos aproximávamos, a tensão ficava ainda mais intensa. Eu estava quase perdendo a coragem, mas algo nela me dava força.

Ela se aproximou mais de mim, e, quando nossas mãos se tocaram pela primeira vez, um choque percorreu meu corpo. Aquela sensação não era nova, mas eu queria que ela soubesse o quanto eu me importava com ela, que, apesar das minhas tentativas frustradas, ela estava, de alguma forma, me fazendo ser um homem melhor.

E então, no meio de uma curva suave da dança, ela parou, me olhou diretamente nos olhos e disse:

- Você é um bom homem, Hans. Não precisa tentar ser perfeito o tempo todo.

As palavras dela me atingiram como um raio. Eu não precisava ser perfeito. Eu só precisava ser eu. E, naquele momento, soube que era hora. Era hora de ser corajoso.

Eu me inclinei lentamente em sua direção, e o mundo ao nosso redor desapareceu. Ela fechou os olhos, e, com a suavidade de um primeiro toque, nossos lábios se encontraram.

Foi como se o tempo tivesse parado. O mundo inteiro desapareceu por um segundo. Não havia mais preocupação, não havia mais ansiedade. Só havia eu, ela e aquele momento.

Quando nos separamos, nossos olhares se encontraram, e ela sorriu.

- Uau, Hans... - disse ela, ainda com o olhar brilhando. - Eu realmente não esperava isso.

Eu ri nervosamente, sentindo meu rosto esquentar. Não era perfeito, mas era real. Eu a beijei, e isso foi suficiente para me fazer sentir completo naquele momento.

- Eu não sou bom com palavras - falei, ainda tentando processar o que acabara de acontecer. - Mas você tem um jeito de me fazer querer ser melhor.

Ela riu suavemente e colocou a mão sobre a minha.

- Você já é melhor do que imagina, Hans.

E, no fundo, eu sabia que aquele beijo, aquele momento, era apenas o começo.

A noite terminou com risos e conversas mais descontraídas, mas uma coisa estava clara: havia algo especial entre nós. O beijo não tinha sido apenas um gesto. Era o início de algo mais.

Mas quando voltei para casa naquela noite, uma preocupação surgiu. Eu tinha contado para minha irmã, Emily, sobre o beijo, e ela não parecia nada entusiasmada. Como sempre, Emily era cautelosa e protetora, principalmente quando se tratava de mim. Ela sempre dizia que eu deveria ser mais exigente com quem escolhia, que nem todas as pessoas tinham boas intenções.

Eu sabia que ela estava apenas tentando me proteger, mas algo me dizia que, com Lilibeth, as coisas poderiam ser diferentes. Mesmo que eu não soubesse exatamente o que o futuro reservava para nós dois, uma coisa estava clara: o beijo tinha sido o início de uma nova fase em minha vida.

Mas Emily... ela não parecia tão convencida. Eu só tinha que esperar para ver até onde aquilo iria.

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