Enlouquecendo
Acordo na cama de um hospital com minha mãe ao meu lado.
Olho para tudo ao meu redor, mais não consigo ficar de olhos abertos, as janelas estavam abertas e era dia, não sabia o que estava acontecendo comigo.
-mãe, fecha a janela!
-por que, esta calor.
-não, fecha.
Ela se levanta e fecha, meu corpo estava gelado, não sabia de nada, começo a ficar nervosa e me levanto da cama, vou correndo para a saída do Hospital.
Chego na porta e algo começa a me queimar, então eu volto devagar.
-Emma, que diabos esta acontecendo com você?
-eu não sei!
Volto para a cama chateada, e fecho a porta para que ninguém entrasse.
-Emma abra a porta, precisamos conversar, você saiu sozinha a noite e olha o que aconteceu.
-não, preciso de um tempo sozinha!
-tudo bem.
Vou ao banheiro e me olho no espelho, estava com olheiras e conseguia sentir minhas veias pulsarem, não sei o que aconteceu comigo.
Caio no chão e não consigo me levantar.
A janela do quarto se abre sozinha, e me tremo toda.
Vejo um homem loiro de olhos azuis se aproximando.
-o que você fez comigo?
-te libertei, agora vem, você está fraca.
-como assim?
-olha seu pulso.
Olho para meu pulso e vejo dois buracos, como se fossem agulhas.
-sim, são só agulhas.
-garota, acorda, você é uma Vampira!
-você é louco!
-esta tudo bem, então quando não conseguir se controlar não me venha pedir ajuda.
Ele sai tão rápido do quarto que não vejo nem a janela fechando.
Já estava quase anoitecendo, abro a porta e minha mãe entra, não sei o que aconteceu mais só consigo olhar para o pescoço dela.
-filha esta bem?
-mãe, quero ir embora.
-vamos então.
-não, vamos esperar anoitecer.
-tudo bem.
-onde esta o Ben?
-não queria sair de casa, ele já tem 17 anos pode se virar sozinho.
-e eu que tenho 19 não posso?
-digamos que você é mais travessa.
-que merda.
No meio da conversa o celular dela toca.
-alô?, tudo bem já estou indo.
-o que foi?
-parece que seu irmão teve um ataque não sei, esta gritando pela casa toda.
-droga.
-eu vou lá, se quiser ir pode vir.
-tá.
Ela sai e olho para a janela, faltava bem pouco para anoitecer, e então a Bruna entra no quarto.
-onde você estava?
Não sei o que acontece comigo e então pulo em seu pescoço e mordo até sair sangue, foi uma sensação ótima.
Bruna cai no chão desacordada e vou até o espelho, as olheiras haviam sumido, era como se a juventude tivesse voltado a favor de mim.
Olho a Bruna no chão e continuo a chupar seu sangue, não consigo parar.
-acho melhor você parar.
-você de novo?
-sei bem como é isso, você vai mata-la se continuar, mesmo assim ela não vai sobreviver.
-por que?
-você tirou uma certa quantidade de sangue dela, e não dá para repor, a menos que...
-que o que?
-ela se transforme.
-em que? Lá vem você com essa besteira de Vampira!
-Emma, você acaba de sugar sangue da sua amiga, e acha que isso é normal?
-praticamente sim.
-você não esta bem.
-estou ótima.
-sangue deixa os Vampiros mais vivos, você estava morrendo e para completar a transição você deveria tomar sangue humano.
-estou ficando com medo.
-não precisa, transforme ela em Vampira.
-como?
-você já a mordeu, você pode continuar chupando seu sangue, ou quebrar o pescoço dela.
-o que? Ela iria morrer!
-ela já esta morta Emma!
-que droga.
-ainda a tempo, transforme-a.
Pego a cabeça da Bruna e então giro para o lado com força e então acabou.
-e agora?
-só é esperar.
-não podemos ficar aqui no Hospital.
-sim, pegue o corpo dela e vem comigo.
-ela é pesada!
-você é uma Vampira merda!
-e daí?
-quando se transforma você ganhar força, velocidade e muito mais, você tem muito com o que aprender.
Levanto a Bruna e me sinto a mulher mais forte do mundo, é uma coisa sensacional.
Pulamos pela janela, era enorme, mais não senti acontecendo nada, nada quebrado, tudo intacto.
-já anoiteceu.
-sim, vem vou te levar para minha casa.
Eu o sigo até sua casa, era como um mausoléu, tudo escuro sem luzes, mais comecei a gostar daquele ambiente, era bastante espaçoso.
Assim que entramos ele grita.
-vamp's wake up!
Olho para ele cono se ele fosse louco, e então olho para as paredes, vários Vampiros descendo em torno de uns sete, tinha mais, não estava acreditando em nada.
-essas são nossas duas novas integrantes!
-qual o nome?
-calma Nathan, depois todos conhecem elas.
Fico olhando para o Nathan e me perco em seu olhar, mais tudo bem, quem disse que vampiros não podem se apaixonar?
-vem, traz ela até minha sala.
Eu o sigo até sua sala e a boto em uma cama.
-ela já deveria ter acordado.
-também acho.
-a propósito, qual seu nome?
-Wesley.
-ela não vai acordar?
-vai, só é ter paciência.
-estou com medo.
-vai ficar tudo bem.
-você poderia ficar com ela, preciso voltar a minha casa, amanhã passo por aqui.
-toma, essa pulseira serve para você andar na luz do dia.
-obrigada.
-não a tire por nada.
Saio de sua sala e vou para fora do tal mausoléu, não sei o que estava acontecendo mais estava feliz, então para que acabar com a felicidade?
🦇
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