Descobertas
Ficamos cara a cara, ela sabia que eu era uma Vampira?
Ela sabia de algo, ela sabia de tudo, e me escondeu esse tempo todo!
-filha, não queria que você descobrisse assim, vamos conversar em casa?
-não, você mentiu para mim até os meus 19 anos e quer que eu fique calma, não, você passou dos limites!
-Emma, vamos para casa.
-você deixa a Bruna fugir e fica por isso mesmo?
-eu fiz um favor a ela, eu a salvei e olha como ela me agradece, me mordendo!
-Wesley, vou para casa.
-sim, acho melhor vocês duas conversarem lá.
Olho para ela, e já que tinha desenvolvido minha habilidade de correr, eu fui na frente.
Chego em casa e o Ben não estava, era a hora de acabar com todo o mistério.
Subo as escadas até o sótão e quando o abro, não encontro nada além de coisas velhas e empoeiradas, continuo andando, e vejo pratos no chão, alguém estava vivendo ali, e a mãe sabia!
Ela chega depois de uns cinco minutos e já começo a interroga-la.
-quem estava no sótão?
-como assim?
-vamos lá mãe, ou sera que devo lhe chamar assim?
-uma pessoa!
-quem estava na merda do sótão!
-você vai se arrepender se eu falar.
-mãe, se queremos recomeçar é melhor assim, sem segredos!
-outra hora conversamos sobre isso!
-então tá, como se tornou Bruxa?
-Emma, nossa família vem de uma grande linhagem de uma maldição feita pela Blair.
-quem é Blair?
-minha irmã Bruxa.
-onde ela esta?
-não sei qual foi a última vez que a vi.
-por isso que não temos muitas pessoas em nossa família, uma maldição?
-não é uma maldição qualquer.
-mãe deixa de enrolar!
-desculpa, ainda não estou pronta.
Ela joga um tipo de fumaça roxa em sua frente e some, ela é uma Bruxa, como fui tão cega?
Já que ela não poderia me ajudar, a mulher da profecia poderia.
Abro a porta e vou na direção do Mausoléu, chego e começo a bater na porta até a Eddine azeda vir me atender.
-o que quer?
-não te devo satisfações Eddine.
-deve sim, você que esta praticamente querendo o Nathan, ele tem dono, e foi você que estragou nossa expedição.
-mas pelo menos encontrei o que estávamos procurando!
-qual o seu problema?
-qual o seu, poupe meu tempo e me deixe passar!
-vá em frente.
Vou correndo na direção da sala do Wesley quase o matando de susto.
-se for pra falar sobre a Bruna, a Nina e a Emily já foram procura-la na floresta.
-não é sobre isso, precisamos ir até a tal vidente.
-por que?
-preciso saber meu destino, preciso saber de tudo já que minha mãe não pode me contar!
-ela não pode?
-ela não quer, agora vamos até a Vidente!
Ele enche a bolsa de bolsas de sangue e saímos pelo meio da floresta, deixando o Nathan no comando do Mausoléu.
-já sabe usar sua super velocidade?
-mais ou menos.
-vamos precisar, o caminho é longo até ela.
-então tá.
Tento correr e tropeço em meu próprio pé, por consequência o Wesley também cairia pois estava logo atrás de mim.
Ele cai por cima de mim e então ficamos nos olhando, como se os olhos fossem o espelho da alma.
Olho para aqueles lindos olhos azuis e não me aguento, eu precisava pedir.
-se quiser, vai fundo!
Ele rasga minha roupa com sua força irreconhecível e começa a me beijar, naquele momento meu corpo esquenta mais do que o normal, eu arranhava suas costas enquanto ele me beijava, pena que iríamos perder o foco, e então eu parei.
-acho melhor pararmos por aqui.
-por que, estava ruim?
-não, estava ótimo, mais agora preciso saber que tipo de maldição é essa sobre a minha família.
Continuamos andando, sorte minha que eu tinha roupas na bolsa para tirar as rasgadas.
-Emma, mas e nós dois?
-se você quiser eu irei querer.
Olho seu sorriso e continuamos a nossa jornada até a vidente sabe tudo.
Enfim chegamos a uma cabana bem longe de Torrow City.
-é aqui?
-sim, mais cuidado, ela não gosta de ser incomodada.
-então por que viemos?
Quando ele ia me responder uma mulher com cabelo vermelho surge atrás de nos e começa a falar.
-quem ousa invadir o quintal da vidente?
-Sarah, sou eu o Wesley.
-Wesley!
Do nada aquela voz grossa some e surge uma mulher, ruiva praticamente da minha idade.
-Wesley por onde andou?
-lembra daquela sua missão suicida?
-sobre a tal garota Emma?
-sim.
-conseguiu?
-não só consegui como trouxe ela até você!
Ela volta a atenção a mim e vem me abraçar como se eu já a conhecesse.
-desculpa pelo atrevimento.
-claro.
-por que esta aqui?
-preciso saber minha história, a história de minha família!
-vamos começar pela sua história!
-ótimo.
Ela faz um sinal para entrarmos na cabana.
Entramos e sentamos em uma mesa de madeira, afinal tudo era de madeira.
-Emma.
-sim.
-você vem de uma linhagem de seres mágicos e sobrenaturais, sua família começou a linhagem vampiresca.
-como assim?
-seu pai, conde Drácula.
-meu pai era o Drácula?
-era não, ele ainda é.
-não entendi.
-seu pai está vivo minha querida, mais por conta de um desentendimento com a irmã da sua mãe ele teve que abandonar você.
Estava pasma e não estava acreditando em nenhuma palavra, eu era praticamente princesa de uma sociedade vampiresca.
Olho para o Wesley.
-você sabia?
-sim.
-de tudo isso?
-sim.
-e não me contou?
-não queria te deixar assustada, sinto muito.
-que droga.
Boto a cabeça nas mãos e a Sarah pergunta.
-já respondi todas as suas perguntas?
-sim, obrigada, Wesley vamos voltar a Torrow City, ainda tem uma pergunta.
Não sei se foi por conta da raiva mais eu corri tão rápido que nem o Wesley me alcançava.
Chegamos ao Mausoléu, dou um beijo no Wesley.
-amanhã eu volto, preciso esclarecer uma coisa!
Corro para casa e quando entro está a minha mãe sentada no sofá com um homem.
Ela olha para mim e apenas diz.
-filha, conheça seu pai, Luck, mais conhecido como Drácula!
🦇
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