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01 | O demônio no inferno, e as satzu na terra.

Chou Tzuyu nunca foi popular, exceto quando se tornou a arqui-inimiga de Minatozaki Sana, filha de dois ícones japoneses famosos tanto nacionalmente quanto internacionalmente.

Tudo começou no jardim de infância, onde Sana, por pura maldade, quebrou um giz de cera rosa novinho que Tzuyu havia acabado de tirar de seu estojo. Vingativa do jeito que é, não demorou muito para que Sana tivesse uma de suas bonecas caríssimas com a cabeça jogada do outro lado do parquinho.

Anos depois, com doze anos, tiveram uma grande consequência: uma suspensão de oito dias. O motivo? O mesmo de sempre, implicância das duas partes, sem vítimas, apenas culpados. Sana havia começado, pois Tzuyu havia feito outra coisa contra ela dias antes. Nada anormal. Então, depois de muita birra, finalmente a paciência da diretora se esgotou, o que resultou na primeira expulsão de Sana e Tzuyu.

Tzuyu ainda se lembra das boas palmadas que levou da sua mãe após brigar na escola, lembrava da mão de sua mãe perfeitamente marcada em suas costas. Uma verdadeira obra de arte.

Ela realmente odiava Sana por ela ser tão infantil e imatura, dando continuidade para aquela rivalidade idiota que já havia passado dos limites. Uma enorme hipocrisia, pois, afinal de contas, também fazia a mesma coisa.

Portanto, ela era orgulhosa o suficiente para não admitir que ela também era imatura e tão infantil quanto. Elas se dividiam em dois grupos: Grupo S e Grupo T, algo bem imaturo que as duas criaram quando crianças chatas e briguentas.

E, no Grupo Sana, então, estão:

Minatozaki Sana, obviamente.

Ela é como uma Regina George da vida real: pais perfeitos (ou nem tanto), vida perfeita, malvada e orgulhosa demais. Ela tem cabelos tingidos de loiro, ondulados e longos, olhos claros e bonitos. Também estava na disputa para ser uma cheerleader, e Tzuyu tinha certeza que ela conseguiria, pois parecia requisito ser idiota e gostosa. Sana era bonita, mas não era inteligente e colava em praticamente todas as provas.

Mas cada um tem os seus defeitos.

Fazer o quê?

Yoo Jeongyeon, ou cadela da Im, era uma tremenda valentona. Parecia uma muralha que defendia as amigas a qualquer custo. Tzuyu seria ridícula se admitisse que já sonhou em estar aninhada naqueles braços fortes.

Malditos pensamentos, sempre nos deixando constrangidas.

Jeongyeon já foi melhor amiga de Park Jihyo, outra que, se não fosse pela altura, seria intimidante, mas elas se separaram por motivos bobos de ciúmes e namoros.

E outro fato é que Jeongyeon odeia quando espalham boatos dela. Entre os boatos, o de seu suposto rolo com a professora de música e o seu namoro mais que assumido com Nayeon – esse ela não reclama e ainda pede por mais boatos como aquele.

Im Nayeon... Como descrever Im Nayeon?

Bom, cabelos loiros brilhantes, dentes adoráveis de coelho e é a dona de Jeongyeon – mas não sabe ainda e se recusa a acreditar. E, bom, ela também fez grandes festas em todo ensino médio enquanto seus pais aproveitavam em um cruzeiro luxuoso.

Melhor amiga de Sana, ela é a estilista e maquiadora do grupo, tanto que pode humilhar minorias ao ver alguém usando algo que não esteja ao seu estilo. Não admite que é louquinha pela Momo e tem ciúmes das amigas. Sem contar que é uma cheerleader, mas sonha em ser do clube de rádio.

E por último, mas não menos importante, Hirai Momo. Hirai Momo é o tipo de pessoa que você sempre quer por perto, mas também longe. Ela muda completamente perto de suas amigas por não querer ser interrogada por ser, também, amiga do "bando" de Chou.

Sim, elas falam exatamente por este termo estúpido. Como se estivessem se referindo à animais.

Ela não é tão inteligente, mas também não é totalmente burra. Não se engane pela lerdeza, Momo pode saber de muitas coisas que talvez até a própria pessoa não saiba. E, mesmo não admitindo, ela tem uma quedinha por Kim Dahyun, do grupo de Tzuyu.

E, embora sejam rivais assumidas, ambos grupos se unem em competições escolares ou em datas como natal e ano novo. Nenhuma tem a coragem de intervir nesta rivalidade idiota, mas também não tem coragem de parar completamente.

Mas voltando para o grupo T, temos:

Claramente, Chou Tzuyu, que pode ser incrivelmente inteligente quando o assunto é matérias de exatas como matemática, mas extremamente burra em receber flertes e não ver o que todos vêem em seu namorado imbecil.

Tzuyu é o que chamamos de Google Ambulante, ela sempre tem a resposta certa, então sempre está rodeada de pessoas em sua mesa, não no sentido de popularidade, mas sim porque todas em busca de respostas.

Não entende ironia na maioria das vezes, talvez por não prestar atenção em nada a não ser o seu namorado babaca. Tem certeza absoluta que Sana tem uma obsessão por puxar a sua gravata e fetiche por suas pernas.

Até porque ela nem tenta disfarçar, na verdade.

Já enfrentou várias pessoas do clube de rádio por espalharem que ela e Sana estavam à sós no vestiário, ou até por sempre estarem se olhando intensamente ou qualquer coisa do tipo.

Coisas como ameaçar a saída do clube, nada demais. Ela era nerd? Totalmente. Virjola? Nem se fala. Mas, vamos concordar, a garota era poderosa!

Son Chaeyoung é a baixinha tatuada que participa da banda da escola. Teimosa, geek, altamente apaixonada por histórias em quadrinhos, mulheres e iludida pela ex-namorada. Falando nisso, ela é conhecida justamente por ser ex-namorada de Myoui Mina, uma cheerleader que participa do clube de rádio.

O motivo de terem terminado é desconhecido, mas quem sabe ele não é revelado?

Chaeyoung tem um estilo de moda diferente, mas suas amigas super a respeitam, mesmo que a chamem de vários apelidos respeitosos como "toquinho de amarrar jumento" e essas coisas. Tem uma quedinha pela mulher maravilha e pela Im Nayeon – mas ela nunca pensou em se declarar por medo de levar um grande soco de Yoo.

Kim Dahyun é a terapeuta, mesmo sendo de nenhum grupo por achar bobo, porém tem mais intimidade com Tzuyu.

Desde pequena, Dahyun fora sempre sensata e era a dona da razão, apesar de sempre ser contraída por Tzuyu e Chaeyoung. Ela tem um charme: a sua capacidade de falar idiomas diferentes, tanto que acaba invocando várias entidades e o carinha lá de baixo.

Dahyun é auxiliar da biblioteca, mas quer ser do clube de música por ser completamente apaixonada por tal. Tocava piano, mas parou por um tempo. Ela e Chaeyoung são melhores amigas de infância de Tzuyu.

Sentadas na sala de aula totalmente vazia, Tzuyu estava sendo perturbada pelas duas anãs que não paravam quietas por nenhum segundo. Resmungos e mais resmungos atrapalhavam o silêncio maravilhoso que estaria caso as duas não estivessem lá.

A próxima aula seria inglês, então era o motivo de Chaeyoung e Dahyun estarem totalmente desesperadas, pois nenhuma fez a atividade passada e só sobrou Chou para fazer para elas.

Dahyun odiava a matéria e Chaeyoung ainda mais. Chaeyoung não sabia nem mesmo o ABC, imagina outro idioma. Era capaz de invocar do que se comunicar com estrangeiros.

Duas preguiçosas e uma inteligente, o grupo perfeito, não?

— Tzuyu, cara... Te amo! Eu não vou ficar de recuperação por sua causa, sua linda, maravilhosa!

Chou fez uma expressão de nojo ao sentir os lábios de Chaeyoung passeando por todo o seu rosto.

Era fato que Chou Tzuyu odiava contato físico, mesmo que seja de suas amigas mais próximas. A baixinha foi empurrada pela taiwanesa, que continuou a copiar no caderno das duas.

— Ai, sua chata. Eu tentando te agradar e tu faz isso? Ingrata.

— Teu cu. — Respondeu, rude.

Chaeyoung apenas deu aquele dedo do meio, fazendo Tzuyu ameaçar se levantar. Mas, desesperada,  logo Chaeyoung mandou beijinhos e pediu desculpas, fazendo Tzuyu voltar a copiar.

A aula seria em trinta minutos, mas todos estavam fora da sala e aproveitavam que Wooyoung, o bendito professor de inglês, estava atrasado, então sobrou para Dahyun bloquear a porta para o professor não entrar antes de Tzuyu terminar de copiar toda a atividade passada anteriormente.

Poderiam pedir para Mina, a mais inteligente da turma que estava em segundo lugar no ranking? Poderiam! Mas ela é muito calada e sempre que vê Chaeyoung sai silenciosamente, então não vale a pena. Sem contar que Son se sentia mal ao olhar para os olhos tristonhos de Myoui, que evitava contato com Chaeyoung a todo custo.

— Bem que aquele velho do capeta poderia simplesmente cair da escada e ficar no hospital pra sempre! — Tzuyu e Chaeyoung olharam para a pessoa que estava falando: Kim Dahyun, a garotinha educada que sempre era elogiada pelos professores por seu jeitinho meigo. — Digo, ele poderia pegar uma gripezinha nada mortal e ficar na caminha dele.

O tom fino e falsamente delicado fez Tzuyu virar sua cabeça lentamente, assustada com Dahyun parecendo um filme de terror, para o caderno novamente. Chaeyoung somente se sentou na mesa perto de Chou, fingindo não ouvir aquilo e continuar admirando a caligrafia perfeita de Chou.

— O professor de inglês nem é tão insuportável assim, gente. Vocês estão exagerando. — Tzuyu as disse, ainda focada no caderno. Aquela fala as fez rapidamente arregalar os olhos.

— Exagerando? Aquele cara é o capeta, Chou Tzuyu! — Dahyun foi a primeira a responder, causando um suspiro por parte de Tzuyu.

— Coitado... — Murmurou.

— Coitado? Da última vez que esqueci meu livro ele me deixou do lado de fora, ajoelhada e com as mãos pra cima! Todo mundo riu de mim. Odeio aquele velho caquético. — Son revirou os olhos, mas não por causa de suas palavras e sim quando Dahyun se curvou por educação quando o grupinho insuportável entrou.

Minatozaki Sana estava ali, totalmente risonha, enquanto entrava lentamente na sala alheia com seu grupinho de delinquentes.

— Olha quem está aqui... — A voz de Sana soou distante, fazendo Tzuyu apertar seus olhos, buscando paciência.

Sem sucesso, Tzuyu levantou e parou na frente de Minatozaki, que sorria enquanto suas mãos passeavam pelo braço de Chou, segurando logo a gravata azul com listras brancas de Tzuyu. Os olhos azuis de Minatozaki passeiam por todo o corpo de Tzuyu, ela a achava bonita, mas tinha um ego gigantesco para admitir.

— O que você quer, Sana? Não tô a fim de brigar hoje, tá? — Deu um aviso prévio, vendo Sana rir baixinho, puxando a sua gravata como um cachorrinho coitado e indefeso, ficando suas bocas centímetros de distância.

Que droga, ela era realmente insistente e, ainda por cima, provocante.

A loira, por sua vez, apenas encarou os olhos redondos e sonolentos de Tzuyu, que se estremeceu ao sentir as unhas razoavelmente medianas de Sana passarem por sua cintura.

Vai me comer aqui mesmo, vadia?

Era isso que Tzuyu pensava com os olhos fechados quando Sana sorriu para si, com aquele sorriso malicioso maldito que sempre surgia em seus lábios quando queria algo de si.

Logo a taiwanesa abriu os olhos, tentando entender o que ela queria.

— Fala logo o que você quer, Minatozaki Sana. Temos uma atividade para fazer e proponho que você tem algum compromisso para esta manhã também, pois sei que você quer tanto ser uma cheerleader.

Os olhares das outras queimavam nas duas, surpreendidas por aquele simples diálogo não ter sido algum motivo pra mais uma daquelas brigas infantis.

A loira revirou os olhos, afrouxando o seu aperto na gravata alheia.

— Até que você fica levemente atraente falando meu nome assim, mas não é o que eu queria te falar. — Sana se afastou em uma distância considerável, arrumando os cabelos loiros para trás. — Chou Tzuyu, eu quero conversar com você, tá legal? Sem briga, sem soco e sem mordidas.

Minatozaki não parecia rude como antes, estava sendo sincera. Ela se aproximou novamente, ficando nas pontas dos pés e sussurrou:

— Me encontra no vestiário depois, sim? — Dando uma última olhada para Tzuyu, puxando a gravata mais uma vez apenas para implicar com a garota.

Quando olhou para trás, Sana revirou os olhos:

Nayeon e Jeongyeon conversava em cima da mesa em meio à risadas enquanto Chaeyoung encarava Lim disfarçadamente, já Momo estava conversando com Dahyun, que tinha a sua mão na coxa de Hirai enquanto a japonesa contava alguma de suas piadas de tiozão que somente Kim entendia.

Elas nem disfarçavam que estavam perdidamente apaixonadas.

Somente por suspirar pesadamente, as três, em um sobressalto, acompanharam a Minatozaki. Momo deu um aceno para as três e saiu saltitante, aparentemente feliz por ter feito a sua crush suprema rir.

Finalmente Kim Dahyun estava cedendo aos seus flertes.

— Vamos lá pra fora, o Jackson vai jogar hoje. — Arrumou sua gravata novamente na base do ódio, amaldiçoando Sana eternamente por afrouxar o nó mais uma vez naquela manhã.

Tirou o blazer azul e colocou no antebraço, andando com as duas garotas pela escola. Seria uma mentira se Tzuyu não dizer que todos a olhavam como um troféu de ouro puro, o problema era que somente Jackson Wang foi o escolhido para tê-lo.

O que, infelizmente, era a pura verdade.

Assobios, cochichos, Tzuyu escutava tudo. Ser Chou Tzuyu e ser namorada de Jackson Wang, capitão do time de futebol americano, realmente tinha suas vantagens.

. . .


Sana estava sentada em um dos bancos do vestiário feminino, no ginásio, após duas aulas seguidas de biologia.

Ninguém ousaria entrar ao ver o olhar mortal e ouvir as ameaças de Minatozaki Sana, filha de dois ícones japoneses.

Ela não era tão malvada assim ao ponto de expulsá-los do colégio. Que exagero.

Quando viu a figura alta de Chou Tzuyu chegar, ela apenas reparou na jaqueta do capitão do time de futebol americano. Jackson Wang, um cara que ela realmente odiava com todas as forças

E não, ela não gosta de Tzuyu e o odeia ele por terem um relacionamento. Era uma coisa pessoal e guardada à sete chaves.

Quem ela queria enganar?

Obviamente queria que Tzuyu terminasse com aquele idiota e finalmente cedesse aos seus desejos mais obscenos possíveis.

Porra, era pedir muito, Chou Tzuyu?

— Finalmente chegou. — Levantou-se com um sorriso sugestivo, porém, a primeira coisa que reparou foi a camisa social branca de Tzuyu com dois botões abertos, e, olhando mais para cima, chupões provavelmente deixados por Wang.

Passou os dedos pelas marcas inconscientemente, fazendo Chou segurar a sua mão e a distanciar.

Mordeu os próprios lábios, levemente chateada.

— Fala logo o que você quer, Sana. Tenho coisas mais importantes para fazer do que olhar pra sua cara. — Cobriu com a jaqueta, envergonhada pelo toque repentino, fazendo Minatozaki rir baixo e se afastar lentamente.

— Bom, eu vou direto ao ponto, se é assim que você quer, senhorita apressadinha.

Tzuyu estava com agonia de ver a gravata de Sana tão desleixada, talvez por ser extremamente perfeccionista, a gravata estava em seus ombros e não sabia como não foi pega pelos monitores, assim como Sana não sabia como Tzuyu não foi pega por estar com a camisa desabotoada.

Apesar de ser uma escola de origem nobre e de elite, era um verdadeiro caos.

— Desculpa por ontem, tá? Eu só tava meio estressada com umas coisas aí e descontei em você. — Sana odiava pedir desculpas e aquilo era um fato mais que verdadeiro. E, em seu rosto, não parecia ter sinceridade. Sana claramente estava entediada, então provavelmente os pais dela haviam brigado consigo.

Tzuyu adorou ouvir as suas desculpas.

— Tá perdoada, Shiba. — Colocou as mãos nos bolsos da jaqueta do capitão, bagunçando os cabelos de Sana. O apelido usado antigamente pegou a japonesa de surpresa. — Só isso? Pensei que era algo mais importante do que umas simples desculpas.

— Na verdade, não era bem isso que eu queria dizer. Meus pais me falaram pra te fizer isso. Eu queria te falar que...

Se aproximou, segurando nos ombros de Tzuyu. Porém, quando ia sussurrar algo em seu ouvido, os olhos de Sana se arregalaram ao ver um flash na direção de ambas. Logo a pessoa correu e, antes de deixar Sana pular em cima, Tzuyu segurou seu pulso.

— Puta que pariu, eles estão bancando a porra de paparazzis de novo. — Passou as mãos pelos cabelos, irritada. Tzuyu parecia calma diante aquela situação, diferentemente de Sana.

— Foto pra postar no jornal da escola?

— É, aquelas pragas só vão parar quando eu resolver dar uns socos certeiros e, ainda por cima, processar eles por direitos autorais!

— Tá tudo bem, Sana. Deve ser só mais uma notícia boba, tipo aquela vez que inventaram que você enfiou minha cabeça na privada. — Tentou tranquilizar e acalmar o clima, Sana apenas deu um suspiro fundo junto à uma risada baixa ao lembrar daquela baita fake news.

Ainda lembrava de quando Tzuyu havia colocado medo naquele pobre rapaz que jurou pela sua vida que seu dedo havia escorregado e, de repente, postou.

Porém, apesar de tudo, odiava fofocas.

. . .

— Para tudo... Tzuyu e Sana se beijaram?! Eu sabia que isso tudo era só fingimento. — Park Jihyo, a capitã do time de basquete feminino, gritou ao abrir o site do jornal da escola, fazendo todos da mesa ficarem boquiabertos.

Tzuyu, que estava na mesa no momento acompanhada de Jackson,, até parou de acariciar os seus cabelos loiros e de beijá-lo. Wang segurou firmemente a sua cintura, sabia que era só mais uma daquelas notícias mentirosas do jornal.

— O quê?! — Chaeyoung, escandalosa como sempre, gritou, se levantando da mesa com rapidez. Dahyun apenas estava boquiaberta, sem nenhuma palavra saindo de sua boca. Tzuyu estava completamente chocada, sabia que era coisa daquele maldito flash.

Foi até a mesa de Sana em passos apressados, sem notar que ela estava tão chocada quanto ela. A segurando pela gravata, Tzuyu a diz:

— Foi você, não foi? — Entredentes, Tzuyu apertava firmemente a gravata de Sana, que tinha os olhos arregalados. — Porra, pensei que você realmente tinha mudado, Minatozaki Sana! Três anos não são o bastante pra você parar com esse negócio todo?

Sana levantou-se lentamente, segurando a sua mão, que afrouxava o nó da gravata. Todos tinham os olhos fissurados nelas, eram o entretenimento daqueles imbecis.

— Eu não fiz nada, cacete! Por que tá colocando a culpa em mim, hein?! — Levantou a voz, empurrando os ombros de Tzuyu, que apenas suspirou fundo, cerrando os punhos enquanto arrumava a jaqueta do namorado.

Parando pra pensar, Sana estava com ela hoje e ela ficou ainda mais assustada quando viu o flash.

Tá, havia vacilado feio agora.

— Não pensou na ideia de ter alguém que gerencia o jornal na nossa cola ou a sua cabeça não consegue parar de associar as coisas à mim? — Sana se apoiou na mesa, cruzando os braços. Cutucava as próprias unhas enquanto tentava se controlar.

— Tá, desculpa. — Apenas sentiu um forte aperto em seu braço e foi levada à um lugar mais reservado. Jackson lhe olhava com um rosto preocupado. Olhou para Sana por cima dos ombros, e ela, como sempre, revirava os olhos enquanto voltava à prestar atenção na conversa em sua mesa novamente.

Wang, por sua vez, apenas segurou os ombros de Tzuyu, aproximando seus rostos. Chou sequer pensou duas vezes quando Jackson lhe beijou. O selar não era lá delicado, era desesperado e levemente desconfortável.

— Eu acredito em você, tá? Eu sei que você não seria capaz disso, meu amor. Não liga pra isso, nós vamos achar quem espalhou isso. — Tzuyu sentiu-se um pouco diferente ao ser chamada de amor.

Ele realmente era grudento às vezes.

Em poucos minutos, já estava com os braços entrelaçados no pescoço de Wang, obviamente já estavam todos com os celulares em mãos enquanto tiravam várias e várias fotos do casal.

Apesar da notícia, Tzuyu e Jackson continuavam a ser o centro das atenções. Sana tentava não ligar muito para os flashes dos celulares de todos do refeitório apontados para eles.

Jackson só queria mídia, tanto que era o único que sorria para a foto, já Tzuyu jurava que aquele babaca o amava.

E, bom, apenas os seus amigos sabiam disso e Chou apenas fingia estar em um relacionamento perfeito.

Na mesa em que estava anteriormente sentada, todos sussurravam sobre Jackson, Tzuyu e Sana. Elas preferiam que Tzuyu se envolvesse com o homem mais feio da face da Terra, todos menos o canalha Jackson Wang.

Chaeyoung já havia dado o aviso quando o casal dava indícios de um namoro adolescente grudento: "eu vou quebrar as pernas dele caso ele machucar a Tzuyu."

Não era lá a maior novidade que suas melhores amigas odiavam Jackson por ele ser um otário. E tinham vários fatores para as fazer pensar dessa maneira:

O fato dele ser próximo do ex-namorado de Jihyo, ter um péssimo histórico de relacionamentos, ter a traído várias vezes e dele ser do grupinho dos atletas – que é literalmente o sinônimo de "canalhas que só quebram corações alheios" e Park Jihyo sabe bem.

Voltando para a mesa, de mãos dadas com o namorado, não demorou muito para darem um selinho de despedida e cada um ir para uma mesa. Tanto Sana, do outro lado do refeitório, quanto suas amigas reviraram os olhos.

— Como você ainda namora com aquele filho da puta? — Chaeyoung que falou, entediada enquanto cutucava a salada de frutas de Jihyo, que estava tentando levar uma vida saudável. Tzuyu sentou-se perto de Dahyun, a única que, aparentemente, parecia apoiar o namoro.

— Deixa eles, Chaeyoung.

— Porra, Dahyun. Eu tenho certeza que vi aquele otário flertando com a professora ontem. — A taiwanesa olhou para Chaeyoung com uma cara feia, ameaçando falar alguma coisa. Porém, foi interrompida pela coreana. — E não, ele não estava tentando recuperar a atividade passada, Chou Tzuyu.

A baixinha tinha certeza que estava certa, entretanto ninguém podia argumentar se nenhuma estava naquele momento a não ser a Son.

Ela não se pronunciou, ignorando completamente as palavras proferidas.

Após alguns minutos com Chaeyoung humilhando Jackson Wang, logo Nayeon apareceu, com aquela roupa das líderes e com um sorriso canalha em seu rosto – que fez Son se derreter e calar a boca em segundos.

Chaeyoung, vendo que sua crush suprema estava vindo em direção da mesa, apenas abaixou o rosto, já que estava totalmente ruborizada apenas por ver Im Nayeon com aquelas roupas curtas. Já Dahyun, simpática como sempre, acenou, fazendo Lim também acenar de volta.

— O que você quer? — Tzuyu perguntou logo quando Nayeon sentou-se ao seu lado, fazendo Chaeyoung ficar ainda mais perto de Jihyo, que entrelaçou o seu braço com a da Son.

— Calminha aí, Chou. — Riu, encarando por breves segundos os olhos de Chaeyoung, piscando para a baixinha, que tentava continuar firme.  — Bom, eu queria chamar vocês pra minha festa, sabe? Vai ser em uma boate que aluguei, meus pais estão muito ocupados planejando férias em um cruzeiro.

Tzuyu pensou um pouco.

— Posso ir sim. Que horas? — Era impossível dizer não para Nayeon.

— Vai ser na quinta-feira, começa às sete e termina na hora que vocês quiserem. — Colocou o braço no ombro de Tzuyu, que se sentiu meio desconfortável ao estar tão próxima de Nayeon naquele momento.

Pegou seu celular e verificou se estaria livre. Encarou a foto polaroid de Jackson e seus cachorrinhos, pensativa enquanto pensava em uma resposta sem soar rude.

E olha que legal, poderia ir.

Aquilo era horrível! Odiava festas e preferia ficar em casa lendo ou até mesmo assistindo os seus dramas. Na maioria das vezes, ia só porque Jackson lhe implorava de joelhos.

— Eu vou, pode colocar meu nome na lista! — Jihyo foi quem falou, levantando a mão com um largo sorriso. Nayeon assentiu, digitando, em seu smartphone de última geração, o nome do grupo todo, praticamente.

Ao reler os nomes da lista, Tzuyu revirou os olhos ao ver que, sim, Sana iria estar lá. Quer dizer, claramente ela estaria.

Mas já pensava nos próximos boatos que estavam por vir. Iriam inventar que elas se comeram na festa, não é possível.

Fofoca realmente acaba com as pessoas.

— Vejo vocês amanhã, lindas. — Mandou beijos no ar para todas, mas parou em Son e andou como uma predadora até a baixinha, sussurrando palavras impossíveis de escutar em seu ouvido, mas Tzuyu viu o rosto corado da coreana.

E lá vamos nós.

Chaeyoung estava caidinha por Nayeon e foi impossível não reparar o rosto de Myoui Mina, que estava logo atrás de Nayeon por ser do grupinho das cheerleaders. Seu mal-humor e impaciência demonstrava o quão enciumada estava:

— Vamos logo. Não quero perder o treino.

Dahyun, Jihyo e Tzuyu se entreolharam, vendo as outras três na própria bolha. A tensão sexual pairava no ar e Chaeyoung estava estática.

Obviamente o motivo era Nayeon, que sussurrou ainda mais coisas e mandou Mina ficar só mais cinco minutos.

Ao ver de Tzuyu, Im era só mais uma filha da mãe, pois estava dando em cima logo da ex-namorada de Mina, sua amiga, na frente dela.

E, convenhamos, isso é ridículo.

Logo elas pararam de se encarar e Nayeon acenou para as quatro, saindo com o braço entrelaçado em Mina, fazendo Chaeyoung soltar um suspiro de alívio:

— Ai, jurava que elas iam brigar por um pedaço de carne. — Ela deu um suspiro aliviado e ouviu as três soltarem alguns indícios de uma gargalhada. — E olha que legal, o pedaço de carne sou eu!

Colocou as mãos no rosto, totalmente em pânico. Tzuyu e as outras somente riram, pois era engraçado ver a tensão sexual entre as três.

— Nem pode rir, Tzuyu. Tu e a Minatozaki são do mesmo jeito. — Jihyo realmente estava certa, mas Tzuyu não aceitava o fato de, debaixo daquele ódio todo, tinha uma leve quedinha por Sana.

Convenhamos que Sana era Minatozaki Sana, não é? Loira, corpo invejável, milionária... O ruim é só o fato de que ela não passava de uma passiva tóxica.

— Seu cu, tá? Eu e ela somos só... Rivais de infância.

— Que se comem em segredo. — Aquilo fez Dahyun e Jihyo soltarem uma risada baixa e, ao mesmo tempo, Tzuyu arregalar os olhos.

— Quando vocês vão aceitar que eu namoro e eu sou hétero?

— Você é tudo, menos hétero, Tzuyu.

— Vai se foder, Son Chaeyoung! — Indignada, Tzuyu proferiu, amaldiçoando todas as futuras gerações de Chaeyoung.

. . .

No fundamental, Sana e Tzuyu sempre estavam sentadas nas mesmas cadeiras da diretoria.

O motivo era: Sana ter jogado a bola, já que estavam na aula de educação física, no rosto de Tzuyu, o que a fez soltar uns palavrões realmente pesados para uma garota tão nova, e fez as duas ficarem dias em casa.

Tzuyu ainda lembra e solta boas risadas ao lembrar repentinamente, pois ainda lembrava de sua mãe lhe dando sermões e, após voltarem para a escola, era obrigada a abraçar a Minatozaki.

Lá estava elas novamente no icônico cenário: a quadra, onde já aconteceram várias guerras terríveis.

Nem preciso citar que Tzuyu e Regina George estavam no meio, não é?

O professor Moon Taeil, um velho que tinha tudo menos um físico atlético, amava colocar queimada no meio de seus planejamentos de aula prática.

Após enorme revisão sobre as regras de queimada, logo estavam na quadra. O professor, igualmente à um professor do jardim de infância, juntou os alunos em uma roda.

Todos pareciam realmente entediados, principalmente os garotos, pois imploravam de joelhos para uma partida rapidinha de futsal.

— Muitas pessoas me pediram para trazer queimada para as nossas aulas práticas, tanto que já estava enjoado da palavra queimada. — Ele solta uma risada, porém, totalmente contrário do que pensava, nenhum da roda riu.

Enquanto o professor estava metido à comediante, Sana, entediada, cruzou os braços e pairou o olhar na focada e atraente Chou Tzuyu. Ela revirava os olhos enquanto ouvia as piadas de tiozão do professor Moon, arrumando os alguns fios soltos e enrolando-os.

A roupa de educação física foi apedrejada por vários da escola, porém caía tão bem no corpo de Chou que até mesmo Sana, com um ego inabalável, poderia ter uma leve falta de ar.

— Então finalmente resolvi trazer um confronto amigável de turmas. E, por favor, não briguem, pois-

— É apenas uma brincadeira. — Todos completaram com tédio, era como o lema da turma e todos sabiam de cor. Tzuyu permanecia focada enquanto se aquecia, claramente sonolenta.

A sua cintura foi agarrada pelas mãos de Wang, que estava lesionado da partida anterior de futebol americano. Sana apenas estalou a língua e trocou seu foco por apenas manter um pequeno diálogo com a garota ao seu lado.

— Sana, por favor, escolha a sua equipe. — Foi surpreendida com a voz do professor, que lhe causou um sobressalto. Assentiu e, como sempre, escolheu aqueles que lhe convém: Momo, Nayeon, Jeongyeon.

Apenas mais três pessoas e o time estaria completo.

Após meia hora trocando sussurros com Nayeon e Jeongyeon, Jihyo, Taehyung e Moonbyul foram escolhidos.

Tzuyu cruzou os braços, se aproximando dos outros ao ser apontada pelo professor. Os demais alunos, apenas ao verem quais seriam os times, já sabiam que aquilo iria resultar nas duas em uma briga.

Odiava jogar queimada. Odiava educação física. Odiava esforço físico.

— Vamos relembrar os velhos tempos, não? — Sana sussurrou perto de sua orelha, sorrindo antes de ir até o lado esquerdo da quadra.

Apesar de não parecer, Sana era ambiciosa, junto com Jihyo e Nayeon, se tornava ainda mais competitiva. Obviamente ela não queria perder, Tzuyu conhecia a peça.

Logo escolheu o time: Mina, Dahyun, Chaeyoung, Minho, Jisung e Youngjae. Não era o melhor time, mas faria de tudo para ter, pelo menos, uma boa partida.

— Se olhar pra bunda dela de novo, eu juro que corto teu pau fora, seu tarado de merda!

Tzuyu ouviu Dahyun gritar para Youngjae, que estava logo atrás de si. Ela apenas ignorou, estava mais focada em tentar descobrir uma estratégia para não acabar sendo derrotada pela reencarnação da própria Cher.

— Ai, eu nem tava olhando, porra! — A voz alta de Choi foi escutada, então Tzuyu levantou a mão, recebendo a atenção do professor.

— Senhor, eu posso apenas tomar água antes de começar?

— Primeiro, senhor não. Senhor tá no céu.

— E o respeito tá na terra. — Taeil não esperava por aquela resposta, mas somente engoliu em seco após encarar os olhos da adolescente. — Com licença.

— Pode ir, senhorita Chou. — Tentou fingir ter total controle na situação, com um sorriso sem graça no rosto.

Andando até o bebedouro, Tzuyu apenas virou quando viu a sombra de Minatozaki Sana logo atrás de sua pessoa.

Revirou os olhos e depois virou-se para encarar a japonesa. Cruzou os braços e apoiou-se no bebedouro.

— Céus, o que você quer agora?

— Eu só queria tentar te falar o que queria hoje. — Sana se aproximava em passos curtos e receosos. Uma mão foi até o seu ombro. — Pena que aquele maldito flash atrapalhou tudo.

— Fala logo, então. Os boatos vão ser confirmados caso não voltarmos logo.

— Eu só... — Umedeceu os lábios, olhando descaradamente para os lábios de Chou, subindo lentamente até os olhos castanhos. — Queria saber se queria ir para a festa da Nayeon. Mas parece que ela já fez isso, então era só isso mesmo.

Claramente não era o que Minatozaki queria contar. Se realmente fosse isso, provavelmente não teria se aproximado para sussurrar algo.

Estranho, porém deixou passar.

— É, ela fez. Provavelmente você me encontra lá.

— Ótimo. — Saiu primeiro, tentando reduzir o número de fanfics que estavam criando enquanto estavam fora. A hashtag foi criada assim que a primeira foto, depois de meses, foi postada.

Essa #satzuforever é o cacete!

— Eu fiz minhas unhas ontem! — Ouviu Nayeon reclamar assim que entrou na quadra. Jihyo revira os olhos, cruzando os braços enquanto olhava para a loira.

— Isso é de menos importância, Nayeon. Cadê o seu lado competitivo? Precisamos dessa Nayeon, agora!

— Merda, você lembra da última vez, não lembra? — Dahyun, já assustada com o time adversário, perguntou para Tzuyu, que engoliu em seco. Não queria levar outra bolada no nariz. — O que eu vou falar pro meu pai quando eu tomar uma bolada da Jihyo ou das outras, Tzuyu?

— Relaxa. Eu protejo você, Dah.


Apesar de sua fala, Tzuyu parecia preocupada. Na sua cabeça, realmente passava longe de uma brincadeira divertida, era como estar no cenário de uma terceira guerra mundial.

Com um time daqueles como adversário, estava completamente fodida.

. . .

Chaeyoung, Minho e Youngjae foram eliminados em vinte minutos de jogo.

Estavam ganhando. Quatro em seu time e três no time adversário.

Tzuyu odiava educação física, mas desejava tanto dar uma bolada em Sana, que até mesmo esquecia daquele ódio. Desejo que logo seria realizado ao Youngjae lhe dar uma piscada discreta e arremessar a bola.

—Tzuyu, tenta mirar na Momo, sabemos que ela é a que tá menos preocupada com esse jogo. Depois a gente acerta nas outras, tá? Jihyo e Sana parecem bem... Irritadas.— Tzuyu assentiu, já mirando na Hirai. Mina continuou: — Tenta deixar a sua obsessão pela Sana pra depois.

— Que obsessão o quê!

— Mas que caralho, hein. Só vai logo, Chou Tzuyu!

Tzuyu realmente deu um pulo ao ouvir a voz firme e objetiva de Mina, logo acertando Hirai, pois queria correr da bola e acabou sem sucesso.

— Desculpa, Momo! — Deu um sorriso envergonhado ao vê-la acariciar onde foi abatida, ela assentiu enquanto repetia que estava tudo bem consigo. Tzuyu levou um susto tão grande que acabou proferindo um pouco de força demais.

Gritos e mais gritos preenchiam a quadra, que, minutos antes, estava desanimada. A turma de Sana gritava seu nome enquanto metade dos atletas gritavam pelo nome de Tzuyu. 

— Olha aqui. Eu sei que é só um jogo, mas, sabe, eu realmente levo a sério. — Sana declarou, fazendo Tzuyu dar de ombros e bocejar.

— Problema seu, ninguém te disse pra levar a sério.

— Quer levar uma bolada no nariz de novo, cacete? Eu hein, pra que tanta ignorância nesse seu coração. — Sana murmurou, com um pouco de sarcasmo misturado com indignação.

— Sai logo daqui, Cher! — Empurrou seus ombros, a fazendo ficar mais distante da linha.

Os gritos e as piadas de duplo sentido que Taeil tentava, à todo custo, reduzir, deixavam a sua mente nublada. Sana tinha vários motivos para odiar o bando de marginais que acompanhavam Jackson, e neles estavam incluídas as piadinhas terríveis.

Com todo o ódio acumulado, a bola acabou escapando dos dedos de Sana e parando no nariz de Tzuyu, que ainda estava fragilizado de situações passadas semelhantes à essa.

E olha que máximo, Tzuyu amou!

Com a mão no nariz enquanto dava pulos enquanto proferia xingamentos contra Sana, prometendo enfiar seu rosto no asfalto, Tzuyu se aproximou de Sana.

— Puta que pariu, você não consegue se controlar, não? Eu tentei fazer as coisas ficarem boas entre nós, mas você também não me deixa em paz, Minatozaki Sana!

— Cacete, eu te juro que foi por impulso, Tzuyu! — Mais um empurrão e Sana já estava na beira da loucura. Tzuyu sabia que, quando ela ficava puta, as coisas começariam a desandar.

— Sana, puta merda, você quase quebrou meu nariz de novo. — Massageou a ponta do nariz, grunhindo ao sentir um pouco de dor ao tocá-lo.

— Tzuyu, pelo amor de Deus, foi só uma bolada, nem dói tanto assim. Para de ser dramática, ó doidona.

Quando Chou arrumou o rabo de cavalo, todos já sabiam que aquele negócio realmente iria acontecer mais uma vez. Era muito difícil a trégua continuar por duas semanas após muito tempo sem nenhuma discussão.

— Dramática? — Aproximou-se mais uma vez, já com Dahyun tentando a segurar junto à Youngjae. Antes que qualquer um pudesse a impedir, Tzuyu, como quem não queria nada, inclinou a cabeça para baixo.

Confusa, Sana apenas gritou alto quando sentiu o braço ser mordido pela taiwanesa. Tentava, à todo custo, empurrar a fera de perto de sua carne. Youngjae, apesar de ser forte, não conseguia parar aquela menina cheia de ódio.

— Tzuyu, se acalma, porra! — Choi tentava a puxar para longe, logo a jogando para os braços de Wang para tentar socorrer Minatozaki.

O professor nem sabia o que fazer, tudo aconteceu tão rápido que sequer sabia por onde começar: encaminhamento para a diretoria ou um longo sermão primeiro?

— Essa garota é uma louca! — Sana berrava enquanto sentia a marca dos dentes da garota formigar. Youngjae já havia gritado com algum garoto para pegar algum kit médico com algum responsável enquanto tentava acalmar a garota.

Tzuyu estava sentada na arquibancada, ainda ofegante. Jackson tentava a acalmar com beijos e palavras, porém nada resolvia, nada acalmava o ódio de Chou naquele momento.

— Essa peste bubônica não sabe diferenciar um acidente pra uma coisa realmente proposital? — Infelizmente, aquilo chegou aos ouvidos de Tzuyu, que, já alterada, não tinha nada que a impedisse de ir até a japonesa.

Youngjae até tentou a impedir, porém foi jogado para o chão pelos cabelos, sendo socorrido pelos outros atletas.

— Você me chamou do que, Minatozaki Sana?

— Peste. Bubônica. — Ela proferiu pausadamente.

— Peste bubônica é a tua mãe, sua filha da puta! — Sem que pudesse ao menos tentar se defender, Sana foi surpreendida com um soco certeiro em seu nariz, que a fez voar no corpo de Tzuyu. O caos era tanto que até mesmo todos os alunos das ambas turmas estavam tentando separar as duas.

Após isso, apenas uma voz muito conhecida chamou atenção de todos e as fez ficarem estáticas:

— Sana Minatozaki e Tzuyu Chou, as duas já na minha sala. — A impaciente diretora, mais uma vez, estava diante àquelas duas adolescentes imaturas.

. . .

Sentadas nas mesmas cadeiras de sempre, uma do lado da outra, Sana tinha uma folha papel higiênico amassada dentro de seu nariz, que escorria sangue após o soco de Tzuyu, cabelos loiros bagunçados, o olho esquerdo levemente roxo e um braço com uma marca roxa dos dentes de Chou.

De outro lado, Tzuyu tinha o nariz com um curativo simples em cima, já que havia apenas arranhado, cabelos bagunçados e a bochecha inchada pelos socos de Sana.

Ambas esperavam os responsáveis chegarem à escola para uma conversinha particular com a diretora sobre o comportamento de suas anjinhas.

Tzuyu já sentia a marcas de cinto em suas costas e Sana já sentia vontade de se trancar pelo resto da vida ao ouvir sermões chatos dos pais.


— Culpa sua, vadia.

— Minha? Foi sua, peste bubônica.

— Vai tomar no cu, Minatozaki! — Deu um chute na perna da japonesa, que logo devolve com um rosto irritado.

— Vai você, sua horrorosa!

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Cabum! Olá meus queridos leitores, cá estamos nós com mais uma reescrita porque eu sumi dnv!

Eu só queria agradecer aos 30K de visualizações em ETO, a primeira FanFiction que eu escrevi na minha vida. Eu amo vocês, okay? Beijos!

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