Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

10 • Não é minha responsabilidade.

Deixem seu estrelinha e seu comentário para interagirmos bastante💙.

#teOdeiomaisqueabacate

Capítulo 10:🐱

Jeon Jungkook

Eu sou um puta de um palhaço.

De verdade.

Como foi que eu, Jeon Jungkook, um completo idiota, consegui me iludir a ponto de achar que o Taehyung, justamente ele, ia aceitar um convite velado meu? Numa festa? Aberta pra escola inteira?
Onde, além de metade dos meus amigos babacas, ainda vai estar a porra da Giselle, a garota que eu vivo fingindo que tô comendo só pra ninguém desconfiar da verdade.

Eu sou um imbecil. Um gênio completo da autossabotagem.

Olhei para o chão enquanto caminhava rápido pela rua, tentando ignorar a sensação ridícula que tomava conta do meu peito, como se eu tivesse levado um soco bem no meio das costelas. Meus punhos estavam fechados nos bolsos da bermuda, e cada passo que eu dava parecia mais pesado do que o anterior.

Era claro que ele ia com o Hoseok.
Óbvio que ele ia preferir alguém como o Hoseok.

Bonzinho, atencioso, romântico. O tipo que segura a mão na frente dos outros sem medo. O tipo que nunca se esconderia como eu faço.
O tipo que poderia gritar pro mundo inteiro que gosta dele, enquanto eu... fico aqui, fingindo que não sinto nada, fingindo que não quero nada, enquanto tudo em mim pede por ele.

Idiota. Eu sou um idiota.

Passei as mãos pelos cabelos com força, bagunçando ainda mais o que já estava bagunçado.
Que ideia estúpida achar que talvez — só talvez — o Taehyung aceitasse. Que ele visse além da minha covardia ridícula e soubesse que era a ele que eu queria ao meu lado.

E o pior... é que ele parecia feliz indo com o Hoseok. Tão leve, tão natural.
Eu deveria estar feliz por ele, deveria pelo menos tentar ser um amigo decente, mas a verdade é que só conseguia sentir a inveja corroendo meu estômago, amarga e quente como bile.

"Relaxa", eu tinha dito pra ele.
"Relaxa", eu repeti mentalmente, tentando engolir toda essa merda atravessada.

Mas eu não relaxava.
Nem fodendo.

Porque o Taehyung, com aquele sorriso torto e os olhos brilhando sem nem perceber, era o tipo de coisa que eu nunca teria coragem de assumir... e que, ainda assim, eu queria pra mim mais do que qualquer outra coisa nesse mundo maldito.

E no fundo — lá no fundo onde eu escondia até de mim mesmo — eu sabia que não era culpa dele.

Era minha.

Só minha.

Porque eu era covarde demais pra dar a mão pra ele sem me importar com quem estivesse olhando.

Covarde demais pra largar essa porra de vida fingida que eu mesmo construí.
Covarde demais pra ser o cara que ele merecia.

Então tudo o que me restava era fingir que estava tudo bem.

E torcer pra que ninguém — nem ele, principalmente ele — enxergasse o quanto eu estava sangrando por dentro.

...

Denver East High School.
08:05 a.m. Denver, Colorado.

ㅡ Acha mesmo que ela vai aceitar?! ㅡ Jackson perguntou, girando uma caneta rosa entre os dedos com a típica expressão de dúvida mascarada por excesso de confiança.

ㅡ Vai, cara, confia. ㅡ Respondi sem tirar a atenção do caderno. ㅡ Todo mundo sabe que a Yuna é caidinha por você...

ㅡ E quem não seria, meu caro. ㅡ Jackson, e seu ego inabalável, soltou, rindo. ㅡ Eu mesmo me pegaria.

Revirei os olhos, já cansado desse assunto que ele me importuna desde a nossa entrada no colégio. ㅡ Okay, gostosão. ㅡ O encarei com um sorriso de lado. ㅡ Agora, levanta a bunda da cadeira e vai até ela fazer o convite.

ㅡ Eu vou. ㅡ Jackson respondeu com toda a teatralidade possível, ficando de pé sobre o assento da cadeira e atraindo os olhares confusos de todos da sala. Escondi meu rosto dentro do capuz do moletom, contando mentalmente os segundos para o sinal tocar.

ㅡ Para de leseira... ㅡ Yoongi jogou o estojo pequeno contra os peitos do loiro. ㅡ E você, vai convidar a Giselle?

ㅡ Não...

ㅡ Não?! ㅡ Jackson arregalou os olhos e os dois me fuzilaram com o olhar. ㅡ Mas ela não é a sua namorada?!

ㅡ Não somos namorados. Ela que sai falando isso pra todo mundo. ㅡ Suspirei cansado, já sem energia para corrigir pela milésima vez. ㅡ Eu vou sozinho e, se ela quiser ir, tem os amigos dela pra fazer companhia.

O barulho agudo da cigarretta ecoou e, num instante, os alunos começaram a se levantar e se mover para fora da sala. Yoongi ajeitou a mochila nas costas e falou: ㅡ Temos treino agora. Se não quiserem levar bronca do treinador logo cedo, é melhor irem logo.

Jackson soltou um suspiro misto de cansaço e preguiça, seguiu Yoongi, e eu, tentando recuperar a disposição, peguei meus fones grandes, coloquei "Not Gonna Die", do Skillet, e comecei a arrumar meus materiais com pressa. Quando tudo estava devidamente encaixado na mochila, segui até os corredores, agora um pouco mais vazios.

Caminhei devagar, encarando o chão branco que parecia zombar da minha existência, enquanto minha mente, como de costume, mergulhava numa reflexão nada saudável sobre a minha miserável vida e todos os acontecimentos recentes em que eu tive a brilhante ideia de me enfiar...

ㅡ Terra chamando Jungkook! ㅡ A voz animada da Giselle me despertou abruptamente ao retirar um dos fones.

Ela sorriu e me abraçou forte, me deixando imóvel. Assim que terminou, me afastei rapidamente, meio desconfortável. ㅡ Não deveria estar na aula?! ㅡ Perguntei, recuperando meu fone de suas mãos.

ㅡ O professor está atrasado... ㅡ Ela deu de ombros, ajeitando os fios de cabelo atrás das orelhas. ㅡ Então vim te ver.

ㅡ Ah... ㅡ Forcei um sorriso. ㅡ Foi bom você ter vindo, queria conversar mesmo com você.

ㅡ Acho que já tenho uma leve suspeita do que seja... ㅡ disse ela, sorrindo pequeno, como se soubesse exatamente o peso do que estava por vir.

Arregalei os olhos e tranquei a porta dos fundos. Será que ela sabe... sabe mesmo? Ou só acha que sabe?

ㅡ Okay... ㅡ Soltei o ar devagar enquanto ela me olhava com aquele sorriso meio triste. ㅡ Antes de tudo... Por favor, não fique chateada...

ㅡ Falando assim, eu vou ficar... ㅡ Sua expressão murchou levemente, mas ela logo sorriu novamente, tentando aliviar o clima. ㅡ É brincadeira.

ㅡ Olha, Gi... Eu gosto muito da sua companhia, você é engraçada, prestativa... Mas isso que começamos...

ㅡ Não vai pra frente. ㅡ Completou rápido, como se já soubesse.

ㅡ É. ㅡ Cocei a nuca, me sentindo um idiota.

Ela soltou um suspiro baixinho, me encarando com olhos murchos que cortaram meu coração de leve. ㅡ Me perdoe, eu não deveria ter ficado tão emocionada com isso tudo... ㅡ murmurou. ㅡ E sinceramente, achei que precisava ter um cargo amoroso com você para me sentir satisfeita... Mas, refletindo agora, a sua amizade já está de bom tamanho. Bem, se ainda quiser ser meu amigo, é claro.

A puxei para um abraço apertado. ㅡ É claro que quero! ㅡ Ela sorriu contra o meu ombro e se afastou delicadamente.

ㅡ Eu preciso ir agora... A gente se vê. ㅡ disse, caminhando devagar pelo corredor.

Fiquei olhando ela se afastar e soltei um "ufa" carregado, colocando a mão no peito. Era só uma parte do peso que me perseguia... Não é nem perto do que realmente deveríamos contar a ela, mas... já é um começo.

Eu deveria falar com o Taehyung sobre isso. Mas não sei se quero lidar com isso agora...

Voltei a caminhar rápido na direção do campo.

[...]

ㅡ Vamos fazer o recebimento hoje. ㅡ Jackson apareceu cabisbaixo, arrastando as palavras como se carregasse um fardo. ㅡ Não queria ficar com hematomas. Minha pele vai ficar horrível pra festa.

ㅡ Não vai ficar... ㅡ Respondi, sem muita paciência.

ㅡ Oh, meu abençoado... ㅡ Ele deu um tapinha nas minhas costas, teatral como sempre. ㅡ A festa é depois de amanhã... Eu tenho que ser o mais gato possível, mais do que já sou normalmente.

Revirei os olhos, abaixando para amarrar os cadarços da minha chuteira. Do outro lado, Yoongi fechou o armário com força. ㅡ Se começar com essa frescura, eu arremesso a bola na sua testa. ㅡ ameaçou.

ㅡ Menos, branquelo. ㅡ Jackson rebateu, gesticulando para ele se afastar.

ㅡ Eu vou te mostrar o que é branquelo. ㅡ Yoongi tentou avançar para cima dele, mas foi segurado pelo Jin no meio do caminho.

Como foi que começou essa discussão mesmo?!

ㅡ Que porra! Vocês esqueceram o remédio de doido em casa? ㅡ Jin bufou, irritado.

Todos caíram na gargalhada, quebrando o clima de guerra que se instaurara no vestiário. Jin, sem mais paciência, saiu arrastando Yoongi e Jackson para o campo.

Fiquei sentado no banco, terminando de ajustar a chuteira, quando a pessoa que eu menos queria ver apareceu de repente.

ㅡ Fala, meu parça! ㅡ Hoseok surgiu com aquele sorriso exageradamente alegre.

ㅡ O que você quer? ㅡ Levantei devagar, a voz transbordando má vontade. ㅡ Fala rápido, que eu estou com pressa.

ㅡ Misericórdia... Acordou atravessado? ㅡ Fez uma careta torta e caminhou até o armário dele.

ㅡ Não é da sua conta, Hoseok. ㅡ Fechei a porta de ferro com força, fazendo um barulho alto ecoar pelo ambiente. ㅡ Só acelera aí.

Ele me encarou por uns segundos, soltando um suspiro longo, visivelmente frustrado. ㅡ O que houve com você?! ㅡ Se aproximou mais. ㅡ Cara, você nunca me tratou assim. Porra, a gente é amigo!

Iniciei uma contagem mental, tentando controlar o nível da raiva...

ㅡ Só vamos logo...

ㅡ Tá vendo. É por isso que a gente não se dá bem. ㅡ Soltou com um sorriso sarcástico.

Conta até dez, Jungkook... Conta até dez...

Peguei minha bolsa e saí rápido do vestiário, deixando aquele desgraçado e seu cabelo de calopsita falando sozinho. Não quero discutir com ele por algo que nem é realmente meu... Digamos assim.

É um ciúme meu... Porém, o causador do ciúme está a poucos passos de ser dele e eu não vou poder fazer nada a respeito... Então, é melhor evitar ambas as partes.

🐱

Kim Taehyung

Denver East High School.
08:26 a.m. Denver, Colorado.

ㅡ Você vai vir daqui e Pum! Chega do outro lado assim. ㅡ Giulia tentava, a todo custo, me explicar com gestos tão desconexos que mais pareciam uma dança contemporânea falida.

ㅡ Esse seu Pum é um incrível efeito sonoro, parabéns. ㅡ Revirei os olhos, já desistindo de compreender alguma lógica naquela tentativa de comunicação, e caminhei até o pequeno pedestal improvisado no centro do palco.

Estávamos ensaiando... Ou, ao menos, fingindo que éramos capazes de ensaiar a parte teatral dessa palhaçada toda. Só que eu, bom... eu sou uma negação completa para esse tipo de arte performática. Minha praia é outra — feita de cálculos exatos, equações frias, fórmulas que respeitam lógica. No máximo, no auge da minha carreira de atuação, já interpretei uma árvore. E olhe lá.

ㅡ Vamos, Tae. ㅡ A voz do Namjoon ecoou da plateia vazia, cheio de uma falsa empolgação. ㅡ Deixe a arte fluir de você!

ㅡ Uma pessoa como você, me dando lição de moral... sobre arte?! ㅡ Ri baixo, meio cínico, enquanto gesticulava negativamente com a mão, como quem espanta uma ideia ruim.

ㅡ Estou tentando ser um bom responsável... ㅡ Ele coçou a nuca, aquele gesto automático de quem está nervoso e tenta disfarçar.

Namjoon se aproximou do palco e, num impulso de preguiça, eu me ajoelhei para ficar na mesma altura.

ㅡ Pensei que iria ensaiar com o vestido... ㅡ Disse, meio desapontado.

ㅡ Ainda estão ajustando. ㅡ Respondi, desviando o olhar para o chão manchado de tinta. ㅡ Acredito que só irei vê-lo no dia da peça... ou na última prova, se o universo for generoso.

Ele assentiu rapidamente, respirando fundo como quem precisava inflar coragem dentro do peito. Namjoon estava esquisito. Mais do que o normal. E não era só paranoia minha; era aquele tipo de sensação que pulsa incômoda sob a pele, aquele sexto sentido que grita quando algo está errado.

ㅡ Quer ir lá em casa, sei lá... mais tarde? ㅡ Ele perguntou, tropeçando nas palavras, como quem caminha sobre cacos de vidro.

ㅡ Oh... E-eu não sei... Quer dizer... não sei... ㅡ Deu para ouvir os neurônios dele fritando daqui. Juro. A fumacinha subindo, desenhando espirais invisíveis no ar.

ㅡ Não precisa responder agora. ㅡ Falei, sorrindo de canto, enquanto via aquele sorriso pequeno surgir nos lábios dele, formando o buraquinho discreto na bochecha. ㅡ Mas seria bom se conseguisse ir... Charlotte vai ficar eufórica ao te ver.

ㅡ Eu te mando mensagem... ㅡ Ele se afastou rápido, como se estivesse fugindo de uma pergunta que nem foi feita.

Suspirei, caçando meu celular no meio do caos organizado que era minha mochila. Desbloqueei com a digital e dei de cara com uma enxurrada de mensagens da minha mãe — fotos de cupcakes cor-de-rosa, cobertos com glacê brilhante e enfeitados com pequenos ursinhos de pasta americana. Fofo demais para meu coração ácido.

Mas junto com a doçura veio a lembrança amarga: eu tinha aula agora. Droga.

ㅡ Aquele professor é um bocó... ㅡ Murmurei, esfregando entre as sobrancelhas para espantar a dor iminente da bronca que me aguardava.

Comecei a recolher minhas coisas com pressa, quando vi Giulia se aproximar com um copinho de café nas mãos.

ㅡ Já vai? ㅡ Perguntou, soprando o vapor quente do líquido.

ㅡ Tenho aula. ㅡ Ajustei a mochila nos ombros. ㅡ Vou tentar ensaiar essa parte com minha irmã... Ela é ótima com teatro. Melhor que eu, com certeza.

ㅡ Ótimo! Perdão se estou sendo muito chata... é que, sabe, a data está chegando e eu fico ansiosa, e ansiosa me dá dor de estômago... ㅡ Sorriu sem jeito, quase encolhendo de vergonha.

ㅡ Relaxa... ㅡ Passei a mão pelo ombro dela e comecei a descer do palco.

Acenei para Namjoon, que retribuiu com um sorriso rápido, e segui para a saída principal. Os corredores, vazios demais para o horário, tornavam o eco dos meus passos ainda mais dramático — como se minha própria vida fosse uma peça melancólica em três atos.

No caminho até minha sala, era inevitável não cruzar o campo de treino, já que o destino cruel havia colocado a minha sala do outro lado da escola.

E ali, no meio daquele verde cortado por faixas brancas, estavam eles: o time suando a alma em exercícios repetitivos, num looping infinito de abdominais e corridas sem graça.

Minhas meninas estavam um pouco mais afastadas, treinando algo novo — provavelmente alguma coreografia para impressionar na próxima partida.

Meu olhar encontrou o Hoseok na ponta da fila, sorrindo como se fosse dono do mundo, enquanto parecia derreter sob o sol escaldante.

Mas... cadê o Jungkook?

ㅡ Tá espiando quem? ㅡ Quase enfartei com a voz ao meu lado.

Deus, eu preciso cortar esse laço mental que temos. Isso é doentio.

ㅡ Só estava olhando. ㅡ Respondi rápido, tentando soar casual.

ㅡ Olha só, nem gaguejou dessa vez. ㅡ Ele sorriu, aquela curvinha irritante nos lábios, enquanto abria a tampa da garrafa preta que carregava.

Garrafa essa que... era estranhamente bonita. Simples. Chique. Ou talvez fosse só a boca dele que estivesse chamando minha atenção de um jeito absurdo e vergonhoso.

ㅡ Nossa... ㅡ Deixei escapar sem pensar, encarando a cena com olhos provavelmente grandes demais.

ㅡ O que foi?! ㅡ Jungkook arqueou a sobrancelha. ㅡ Meu dente tá sujo?

ㅡ Quê? Não! ㅡ Balancei os braços, totalmente desesperado para consertar o mico. ㅡ Eu só achei sua garrafa diferenciada.

ㅡ Ah, legal, né? ㅡ Sorriu rápido. ㅡ Ganhei do Bobby no meu aniversário. Foi legal... até ele começar a se esfregar na minha mãe.

Eu mordi a bochecha para não soltar a risada que já estava quase explodindo.

Porque é isso, né? A vida insiste em me testar de todos os jeitos possíveis — seja com ensaios patéticos, seja com garrafas pretas, seja com a boca do Jungkook.

E, sinceramente, estou quase reprovando em todas essas provas.

ㅡ Ele é aluno daqui?! ㅡ Perguntei, ainda meio desnorteado.

ㅡ Era pra ser... mas prefere farrear do que estudar. ㅡ Jungkook deu de ombros e voltou a beber água.

E não sei por quê, mas, de repente, aquela cena começou a acontecer em câmera lenta.

A forma como a água descia pela sua garganta, escorrendo pela pele, invadindo a gola da camisa branca e se misturando com o suor já manchando o tecido...

Tudo isso embalado por uma espécie de slow motion mental patrocinado pela minha libido descompensada.

Caótico. Sexual demais. Eu precisava de ajuda divina.

ㅡ Vai escorregar na própria babinha. ㅡ Jungkook riu baixinho, me arrancando bruscamente da hipnose.

Arrumei minha postura, ajeitei os óculos e senti meu rosto fritar como uma frigideira esquecida no fogo alto.

ㅡ Eu não estava babando. ㅡ Apontei, indignado. ㅡ Só me... embaracei.

ㅡ Okay, então. ㅡ Ele tapou a garrafa e deu um estalo no pescoço, indiferente.

E eu ali, esperando, sei lá, um flerte descarado, uma aproximação predatória, uma investida sutil... qualquer coisa que justificasse o surto hormonal.

Nada.

ㅡ Ah... ㅡ ele virou-se meio de lado. ㅡ Queria te contar uma coisa primeiro.

ㅡ O que houve? ㅡ Franzi o cenho.

ㅡ Eu finalizei as coisas com a sua amiga. ㅡ Jogou a bomba com a sutileza de quem comenta sobre o clima.

Quase me engasguei com o resto da saliva que ainda não tinha processado.

ㅡ Como assim?! Por quê?! ㅡ Me aproximei devagar, tentando entender, mas ele insistiu em manter a distância.

ㅡ Olha, Taehyung... isso tudo, desde o começo, foi errado. ㅡ Suspirou, como se estivesse carregando o mundo nas costas. ㅡ A gente brincou com os sentimentos dela por interesse. Ela é incrível, gentil... eu tentei, juro, tentei ser menos artificial. Mas não deu. Melhor acabar agora do que fazer mais estrago.

ㅡ Isso não acabou, Jungkook. ㅡ Minha voz saiu mais firme, quase cortante. ㅡ Nem chegou perto de ter um fim! Jungkook, por Deus...

ㅡ Isso não é mais problema meu. ㅡ Ele deu mais alguns passos para trás. ㅡ Nunca deveria ter sido meu problema, na verdade. Agora, se me der licença, você tem aula e eu treino. Não ia pegar bem se vissem a gente conversando...

Sorriu rápido — aquele sorriso que mais parecia uma facada — e saiu em disparada para a quadra.

Fiquei ali, feito um idiota.

ㅡ Okay, Taehyung... respira e não pira... ㅡ Pressionei a palma da mão contra o peito, tentando convencer meus pulmões a não entrarem em greve. ㅡ Tenho que pensar em alguma coisa... droga.

Saí praticamente correndo até o banheiro mais próximo e me tranquei na primeira cabine que encontrei.

Merda, merda, merda.

Isso não podia estar acontecendo agora.

A Gi deve estar arrasada. Vai ficar ainda pior quando descobrir toda a verdade...

Calma, Taehyung, tentei me convencer. Foi só um "término" por enquanto. Ela ainda não sabe como tudo começou.

Ainda dá tempo de pensar numa maneira de contar... ou de não contar...

Mas esconder isso dela seria a pior coisa que eu poderia fazer.

Ah, que merda.

O que diabos eu faço agora?!

Vou resolver tudo depois da festa do Jackson. Decidido.

Respirei fundo — um aroma forte de água sanitária invadindo meu cérebro —, recuperei um pouco da dignidade perdida e segui para a sala de aula.

[...]

Casa do Taehyung.
18:08 p.m. Denver, Colorado.

Não consegui falar com a Giselle o resto da tarde.

A culpa colou na minha pele como uma segunda camada de sujeira, grossa e sufocante.

E o pior: só agora que ela parecia real. Palpável. Dolorosa.

Que vergonha, Taehyung, que vergonha.

Voltei pra casa caminhando, tentando, a cada passo, a cada rachadura da calçada, reorganizar o quebra-cabeça quebrado que virou minha cabeça.
Nada fazia sentido, nada se encaixava, e o peso do que eu não disse parecia entortar meus ombros para frente.

Quando cheguei, como já era esperado, mamãe não estava. O relógio da parede piscava um horário qualquer, ignorado. Charlotte estava estudando na mesa da cozinha, rodeada de papéis, lápis quebrados e livros abertos como pequenas armadilhas.

Não quis atrapalhar. Não queria ser mais um problema para ela também.
Subi direto pro meu quarto e me joguei de qualquer jeito na cama, afundando o rosto nos travesseiros como se pudesse desaparecer dali.

ㅡ Não quero mais ir à escola... ㅡ murmurei, a voz abafada e arrastada. ㅡ Nunca deveria ter ido naquele maldito vestiário...

Meu celular vibrou perto do meu cotovelo, insistente. Tentei ignorar por um segundo, mas a curiosidade venceu a preguiça. Estiquei o braço e peguei o aparelho.

Jonnie🪐: Você já chegou em casa?
[Enviado às 18:10]

Sim, o que houve?!
[Enviado às 18:11]

Jonnie🪐: Tentei falar com você na saída, mas sua pressa foi maior.
Fiquei com medo de ter acontecido alguma coisa com a tia Taeyeon.
[Enviado às 18:11]

Fica tranquilo, tá tudo bem... Eu só queria chegar rápido em casa.
[Enviado às 18:12]

Jonnie🪐: Certo...
Então pode, por favor, abrir a porta?
[Enviado às 18:12]

Demorei um segundo para processar aquela última mensagem.
Me levantei num pulo e corri até a janela do quarto, puxando a cortina com força.

Lá embaixo, parado na frente da porta, estava Namjoon.
Sorrindo. Acenando. Iluminando aquela rua de um jeito tão bobo e bonito que por pouco não me fez chorar de alívio.

Ele me seguiu até aqui?!
Nossa...

Em desespero, tentei arrumar a bagunça do quarto, amassando o edredom, escondendo a bagunça embaixo da cama, jogando os travesseiros em qualquer canto.
Depois, desci as escadas praticamente voando, tropeçando no meio do caminho e quase derrubando Charlotte, que surgia distraída da cozinha.

ㅡ Para onde é que você tá correndo assim, criatura?! ㅡ Ela me olhou com um misto de susto e deboche.

Ignorei. Não tinha tempo para discussões fraternais.

Fui direto para a porta e, quando abri, fui recebido pelo sorriso largo e pela covinha esquerda do Namjoon — aquela covinha que, eu juro, devia ser considerada ilegal.

ㅡ Por que veio até aqui, Nam?! ㅡ Perguntei, minha voz saindo mais macia do que deveria.

ㅡ Eu fiquei preocupado... ㅡ ele respondeu, com um sorriso pequeno, tímido. ㅡ Queria ter certeza de que você estava bem. Eu... posso entrar?

Respirei fundo, tentando organizar o coração descompassado, e dei passagem para ele, abrindo a porta com cuidado.

ㅡ Que bom te ver, Jonnie! ㅡ Charlotte gritou animada assim que viu o visitante, correndo até ele como um foguete e se jogando em seus braços.

ㅡ Também senti sua falta, pequena. ㅡ Ele a girou no ar com facilidade, como se ela fosse feita de plumas.

Fiquei observando a cena, com os braços cruzados e uma sobrancelha erguida.

ㅡ Eu falei, né? Que ela gosta mais de você do que de mim. ㅡ Brinquei, num tom meio amargo e meio divertido.

ㅡ Não é verdade... ㅡ Namjoon protestou, genuinamente.

ㅡ É sim! ㅡ Charlotte rebateu, categórica, como se não houvesse sequer espaço para discussão.

Revirei os olhos, derrotado, enquanto Namjoon soltava uma risada baixa e reconfortante que aqueceu meu peito de um jeito estranho.

ㅡ E a tia Taeyeon? ㅡ Ele perguntou, seguindo para a sala e jogando a mochila verde desbotada no sofá com naturalidade. ㅡ Já voltou do trabalho?

ㅡ Não... na verdade, ela deve ter ido trabalhar agora. ㅡ Me escorei no batente da porta, sentindo a casa girar um pouquinho. ㅡ Ela prefere pegar os turnos da noite. Quase sempre.

ㅡ Entendi... ㅡ ele respondeu, me olhando com uma atenção tão honesta que me deu vontade de desabar ali mesmo. ㅡ Então... o que vamos fazer para passar o tempo?
ㅡ Posso ficar até umas nove. Se não for incômodo, claro...

Antes que eu pudesse responder qualquer coisa, Charlotte apareceu de novo, como uma seta.

ㅡ Primeiramente! Você pode me ajudar com a lição?! ㅡ Ela praticamente implorou, os olhos brilhando de empolgação.

ㅡ Charlotte! ㅡ Reclamei, num tom quase desesperado.

ㅡ Que foi?! ㅡ Ela me respondeu com aquele olhar debochado típico de quem sabe que vai conseguir o que quer.

Eu definitivamente não tenho moral nenhuma nessa casa.

ㅡ Pode deixar, Tae. ㅡ Namjoon sorriu para mim e depois se virou para Charlotte. ㅡ Qual é a matéria?

ㅡ Física!

ㅡ Sorte sua que eu sou muito bom em Física. ㅡ Ele bagunçou os cabelos dela de leve e depois piscou para mim. ㅡ Depois, se quiserem, a gente pode assistir a um filme. Que tal?

Os olhos escuros da minha irmã brilharam ainda mais, como duas estrelas cadentes prestes a fazer um pedido.

ㅡ Certo... ㅡ suspirei, rendido. ㅡ Enquanto vocês estudam, eu vou preparar alguns lanchinhos pra gente. Nada muito elaborado, tá? Meu talento culinário ainda é questionável.

Eles assentiram com a cabeça e seguiram para a cozinha, rindo de alguma coisa que eu nem consegui escutar direito.

E, pela primeira vez naquele dia bagunçado, meu peito relaxou um pouquinho.
Namjoon estava ali. Charlotte estava feliz.

E, ainda que por pouco tempo, talvez tudo pudesse ficar... um pouco menos caótico.

[...]

ㅡ Falei que ele era o assassino. ㅡ Namjoon praticamente pulou do sofá, os olhos arregalados, como se tivesse acabado de ganhar uma aposta vital. ㅡ Eu sou formado em casos criminais, Tae. Não duvida do meu talento.

ㅡ Claro, Sherlock Holmes, é sim. ㅡ Sorri enquanto terminava de raspar o fundo da minha vasilha de pipoca com caramelo, os dedos todos melados e a alma levemente mais leve depois de rir tanto.

O filme tinha acabado fazia poucos minutos e, honestamente, nem sei como Namjoon conseguiu prestar atenção na trama toda, depois de resolver os exercícios da Charlotte no que parecia ser tempo recorde.
Minha irmã, aliás, tinha arrastado o Nam pra dentro do quarto como uma mini general, determinada a encontrar alguma roupa que coubesse nele, o que era, no mínimo, um desafio digno de reality show.

Mas, como tudo que envolvia o Namjoon, no final deu certo. Ele vestia agora uma bermuda larga — aquela que mamãe me deu quando tentei ser fitness por uma semana inteira — e um dos meus moletons cinzas enormes, que virou uniforme oficial das minhas madrugadas insones.

ㅡ O que você acha que vai acontecer agora, Lotte? ㅡ Ele perguntou, ainda com a voz animada pela teoria do filme, mas não teve resposta.

Olhei para o lado, procurando minha irmã para incluir na conversa, e encontrei a cena mais previsível e ainda assim mais doce do mundo:
Charlotte, encolhidinha no meio do sofá, abraçada a uma almofada como se fosse um tesouro perdido, respirando pesada num sono tão profundo que dava até inveja.

ㅡ Ela conseguiu bater a meta. ㅡ Sorri, deixando a vasilha de lado. ㅡ Pode me ajudar a colocar ela na cama?

ㅡ Claro! ㅡ Respondeu ele sem pensar duas vezes, levantando rápido, num movimento tão ágil que quase derrubou a mesinha de centro.

Vi minha irmã desaparecer nos braços do Nam, tão pequena e tranquila, como se o mundo lá fora fosse só uma sombra distante. Enquanto ele subia as escadas com cuidado, eu aproveitei para recolher as vasilhas e os copos espalhados, organizando tudo sobre a pia da cozinha de forma meio automática.

Subimos juntos, de pés leves, como se estivéssemos num pacto silencioso para não acordar a dona da casa. Quando cheguei ao topo, abri a porta do quarto e espiei para dentro, deixando Namjoon entrar primeiro.

Ele ficou boquiaberto. Literalmente paralisado.

ㅡ Quem são esses?! ㅡ Perguntou, olhando ao redor como se tivesse sido teleportado para outro universo.

As paredes estavam cobertas de pôsteres coloridos, fotografias autografadas e um stand de papelão quase em tamanho real.

ㅡ Os meninos dela. ㅡ Respondi, com um sorriso que misturava carinho e resignação. ㅡ Stray Kids. É um grupo sul-coreano que ela idolatra como se fossem deuses.

Namjoon, ainda carregando Charlotte com delicadeza, caminhou até a cama e a deitou com todo o cuidado do mundo, como se fosse feita de vidro.

Depois, curioso, se aproximou do stand de papelão.

ㅡ Ele é bonito... bem bonito mesmo.

ㅡ Esse é o Minho... ou Lee Know. ㅡ Ajeitei a coberta felpuda sobre minha irmã e deixei um beijinho leve na testa dela. ㅡ Normalmente ela chama ele de Mimi. Meio fofo, meio vergonhoso, mas é assim que funciona o amor de fã, né?

O sorriso torto que o Namjoon soltou me aqueceu inteiro.
Ele caminhou até a porta, ainda lançando olhares curiosos para os pôsteres.

ㅡ Ela está igualzinha a você e ao Damon. ㅡ Disse, afundando as mãos nos bolsos do moletom. ㅡ Você tinha até um travesseiro com o rosto dele.

ㅡ Eu ainda tenho. ㅡ Gargalhei sem nem me esforçar. ㅡ Tá guardado no meu armário. Nunca jogaria meu homem fora. Nem morto.

Ele revirou os olhos, mas o sorriso dele — aquele meio escondido, meio rendido — denunciava que achava graça.

Se encostou no corrimão de madeira enquanto eu ajeitava os óculos, e quando abriu a boca de novo, o tom parecia carregar algo mais... importante.

ㅡ Sabe uma coisa que também não mudou? ㅡ Perguntou.

ㅡ O quê? ㅡ Indaguei, curioso.

Em vez de responder, ele segurou minha mão e, antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, me puxou escada abaixo.

ㅡ Namjoon, pelo amor de Deus, aonde você vai me levar?! ㅡ Perguntei, entre risos e tropeços.

Ele apenas ria, sem responder, até que atravessamos a cozinha e saímos pela porta dos fundos, onde o ar frio da noite me arrepiou a pele.  Ali, no meio do quintal, ainda firme (apesar dos anos, das chuvas e das tempestades) estava o velho balanço vermelho.

O mesmo balanço que era só um monte de madeira podre e ferrugem quando nos mudamos... e que nós dois restauramos juntos, como dois garotos que achavam que poderiam consertar o mundo com lixas, tinta e muita vontade.

ㅡ Não acredito que ele ainda está de pé... ㅡ Namjoon murmurou, tocando a corrente enferrujada com cuidado. ㅡ Temos que arrumá-lo de novo.

ㅡ Sempre que tenho uma crise forte, gosto de vir aqui... ㅡ confessei, sentando no balanço e deixando o corpo ser embalado pelo vento. ㅡ Ficar olhando as estrelas, revivendo as memórias boas... é um jeito de me lembrar que ainda existe algo bom, sabe?

Ele se sentou no assento ao lado e, sem cerimônia, apoiou a mão na minha coxa, um gesto de carinho tão genuíno que doeu bonito.

ㅡ Ainda tem muita frequência? ㅡ Perguntou, a voz mais baixa, mais íntima.

ㅡ Às vezes. Não tem um padrão. ㅡ Suspirei, encarando o céu salpicado de pontinhos brilhantes. ㅡ Tem dia que acontece uma vez. Tem dia que acontece três. Ou mais. Só... acontece.

ㅡ Eu sinto muito, Tae. ㅡ Disse ele, apertando minha perna de leve. ㅡ Eu queria poder fazer mais pra te ajudar.

Sorri. Um sorriso mole, quebrado, mas sincero.

ㅡ Só de estar aqui comigo já é mais do que suficiente. ㅡ cobri a mão dele com a minha, sentindo seu calor.

Vi os olhos dele brilharem demais e, por um segundo, achei que fosse chorar. Mas ele só fungou, limpou o canto dos olhos e resmungou:

ㅡ Vamos parar, se não eu vou chorar de verdade.

ㅡ Você foi convidado para a festa do Jackson? ㅡ Perguntei, tentando aliviar o clima.

ㅡ Hoseok me convidou. ㅡ Respondi, ainda meio aéreo.

ㅡ E vai? ㅡ Ele virou o corpo na minha direção, todo atento.

ㅡ Acredito que sim. ㅡ Estiquei as pernas e fitei as estrelas outra vez, tentando parecer mais seguro do que realmente me sentia. ㅡ E você? Vai?

ㅡ Tenho um compromisso amanhã... ㅡ respondeu, meio relutante. ㅡ Mas, se conseguir resolver tudo a tempo, quem sabe...

Se levantou do balanço e passou a mão pelos cabelos desgrenhados, me olhando com uma expressão doce.

ㅡ Seria bom ter você lá. ㅡ Confessei, com a voz saindo mais baixa do que eu gostaria. ㅡ Me sentiria menos esquisito.

Ele sorriu, e as covinhas dele — essas malditas covinhas — apareceram de novo, roubando meu ar.

ㅡ Vou organizar minhas coisas. Tenho que chegar em casa antes do meu pai. ㅡ Disse, bagunçando meus cabelos como sempre fazia.

ㅡ Se cuida, Jonnie. ㅡ Murmurei, acompanhando com o olhar cada passo dele até a cozinha.

Assim que ele sumiu porta adentro, respirei fundo e voltei a olhar o céu.

Tantas estrelas. Tantos caminhos possíveis.
E eu aqui, travado, parado, sentindo o estômago revirar só de pensar no que estava por vir.

A festa. A movimentação dos populares. E, no meio de tudo isso... ele.

O dito cujo que me roubava as noites de sono, os suspiros, as palavras que eu não conseguia dizer.

Eu realmente fiz uma merda grande.

Além de trair a confiança da minha melhor amiga... acho que estou desenvolvendo sentimentos por aquele sorriso bobo.

É, eu sei.
É hipócrita.
É feio.
É errado.

Mas é inevitável.

E tudo — absolutamente tudo — está se transformando numa bola de neve tão enorme que, se eu não tomar cuidado, vai virar uma avalanche capaz de me soterrar inteiro.

E dessa vez... nem mesmo o balanço vermelho vai conseguir me salvar.

_______________________________________________


🐱

Foi isso amores, espero que tenham gostado 💙.

Eita que eu quase não apareço KKKKKKK
Quero me desculpar pela demora, mas creio que ficaremos tento esses atrasinhos às vezes pois estou trabalhando na finalização de duas outras histórias. Mas darei o meu melhor.

BATEMOS 1K AQUI 🎉🎉🎉🎉
Acho que vocês viram no quadro de avisos, mas vamos comemorar aqui também IRRUUU.
E alcançamos 3° lugar em uma # grandiosa DEUS DEUS.

Nunca pensei que chegaria a esse número em um história aqui e BATEMOS ISSO EM DIAS
Eu fico é tonta KKKKK

Muito obrigado a todos os leitores lindos (a) que tiram um tempinho para ler a minha história, Obrigado de verdade 🤧✨

A nossa festança irá começar no próximo, então se segurem em suas cadeiras que o negócio vai ser babado.

Ouçam nossa playlist no Spotify
ETOJJ || kth&jjk💙
[Vão lá dá uma moral pra mim pfvr]

É isso amores, tenham um ótimo, se cuidem e bebem água🥤💦.

Xero no olho💙.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro