Capítulo 5
Após uma produtiva e satisfatória reunião de negócios, Namjoon e Jimin decidiram comemorar o sucesso do almoço. Sentados no acolhedor restaurante do irmão, eles brindaram ao termino do encontro, celebrando as conquistas alcançadas.
Namjoon, sempre cavalheiro, puxou a cadeira para Jimin levantar-se e então calorosamente despediu-se do irmão e do cunhado, pois agora ele e Jimin seguiriam em direção ao escritório.
Durante o percurso ainda falaram sobre o almoço e Jimin empolgado como estava, acabou repousando, sem perceber, sua mão na coxa musculosa de Namjoon e ali deixou ela até que notou a inquietude de seu superior, pois a mão em sua perna causou lhe alguns efeitos. Seu coração acelerou, seu pau marcava levemente sua calça e ele esperava que Jimin não notasse sua ereção, mas o mais novo sabia o que estava fazendo, só queria ver como o mais velho reagiria ao seu toque e então retirou sua mão da coxa de Namjoon e como se não tivesse visto nada continuou conversando e gesticulando um pouco para que Namjoon não percebesse que ele tinha feito propositalmente aquele toque.
Jimin havia se apaixonado por Namjoon, já não era apenas admiração, ele sem perceber, se permitiu misturar trabalho e paixão. Sabia que eticamente isso era errado, pois poderia interferir na dinâmica do ambiente de trabalho, mas isso ele não deixaria acontecer. No momento seu pensamento estava no tesão que Namjoon sentiu com seu toque.
"Ele tem tesão por min." Era o pensamento que não saia da cabeça de Jimin, que estava apaixonado por Namjoon e pelos cuidados que ele tinha consigo. Ele imaginou que havia reciprocidade de sentimentos entre eles, mas não era só isso que existia entre eles, havia também Kim TaeHyung, 35 anos, advogado da empresa de Yoongi e que também era apaixonado por Namjoon, mas esse esconde seu amor por medo de perder o homem que ama há oito anos. Sim, esse era o tempo que os dois estavam juntos em uma relação casual, sem compromissos, cobranças e tudo o que envolve uma relação.
De volta ao escritório...
Namjoon e Jimin comentavam sobre a próxima reunião de negócios que a empresa estava envolvida. Os dois começaram a discutir estratégias e ideias para fechar mais contratos e expandir seus negócios. A conversa mais uma vez era pautada pelo tom profissional e pela busca de resultados concretos.
O final do expediente havia chegado e com ele uma surpresa. Ao abrirem a porta do escritório Namjoon depara-se com um homem vestido de terno escuro, camisa branca e uma gravata em tons delicados combinando com a roupa, além do belo sorriso no rosto.
- Boa noite, Namjoom.
- Boa noite, Tae. – E só então Tae percebera a presença de Jimin, estendendo sua mão e se apresentando para o mais novo dos três, que percebendo o clima pesado que pairava no ar, despediu-se dos dois e seguiu até o elevador.
- Espere um pouco Jimin, eu te levo.
- Não se preocupe Senhor Kim, eu pego um taxi. - Respondeu dando as costas para entrar no elevador.
- Te pego no mesmo horário. – Namjoon ainda insistiu e o sorriso de Tae morria aos poucos com cada palavra dirigia a Jimin.
- Não precisa Senhor Kim, meu carro está pronto há quatro meses. Agradeço a carona, mas amanhã eu venho com o meu carro.
- Tudo bem Park. Obrigado por hoje.
- Não precisa agradecer, era minha obrigação, sou seu empregado. Boa noite, senhores. – Jimin encerrou a conversa entrando no elevador, deixando para trás um Namjoon atordoado e um Tae que percebera o que tinha acontecido ali.
- Me desculpe ter atrapalhado, só queria te fazer uma surpresa, não sabia que estava em um relacionamento com alguém.
- E não estou Tae. Foi apenas uma confusão. Entra, vamos conversar um pouquinho. Bebe algo?
- Um whisky com gele por favor. – Disse tirando o paletó, a gravata e abrindo alguns botões da sua camisa. Ele sabia que Namjoon estava frustrado e que o tal baixinho deveria significar algo para ele ter ficado daquela forma.
- Beba devagar, Tae. Você não é muito resistente a bebida. – Namjoon dizia ao entregar o whisky e sentar na poltrona de frente para Tae.
- Por que sentou tão longe de mim?
- Estamos no meu escritório.
- A mesma sala que eu conheço cada móvel nela existente. O que mudou Namjoon? – Perguntou indo sentar-se no colo do mais velho.
- Nada meu bem, não mudou nada. – Dizia desarrumando os cabelos de Tae com os dedos.
- Você sempre gostou deles bagunçados.
- Eu gosto quando você fica bagunçado, cheirando a sexo, suado e molinho em meus braços. – Dizia terminando de abrir a camisa de Tae para deixar à mostra a pele dourada e os mamilos escurinhos entumecidos pelo toque de Namjoon.
- Tae riu e puxou Namjoon para mais perto. É assim que você gosta de mim é? – Ele provocou passando as mãos pelos próprios cabelos, desgrenhando-os ainda mais.
Namjoon fungou no pescoço de Tae, sentindo o seu perfume. Retirou sua camisa e terminou de tirar a de Tae em seguida. Com as mãos firmes Namjoon inclinou Tae deixando-o apoiado em seus braços enquanto deslisava sua boca pela pele dourada, mordiscando os mamilos do mais novo. Os gemidos de Tae se misturavam com os suspiros incontroláveis do rapaz. Tae desejava Namjoon intensamente.
- Vamos para o sofá, Nam. – E então Namjoon segurou Tae de forma que o mais novo cruzasse suas pernas no corpo do mais velho, fazendo Namjoon o levar até o sofá e ali deitá-lo no sofá e tirar o restante das roupas de ambos.
Envolto nos braços de Namjoon, Tae sentia-se protegido e vulnerável ao mesmo tempo. A sensação de suas mãos firmes percorrerem o seu corpo o preenchia de um desejo insaciável. O sexo entre eles era ardente, selvagem e ousado, como chamas que consomem tudo ao seu redor. Namjoon possuía o corpo de Tae, mas imaginava-se fodendo o corpo de Jimin. Aquela noite Namjoon e Tae perderam-se no corpo um do outro, suas almas fundiram-se em um só corpo, o suor caia em gotas sobre sua pele, revelando a intensidade daquela entrega desmedida.
No silêncio da madrugada os dois se entreolharam satisfeitos e exaustos e ali naquele sofá acabaram dormindo.
(***)
Era bem cedo quando Jimin chegou ao trabalho, não queria que Nanjoom lhe oferecesse carona, por isso saiu de sua casa meia hora mais cedo, o que para si acabou-se tornando um pesadelo.
Ao entrar no escritório notara roupas pelo chão e então sem fazer barulho foi até o sofá onde via o pé de alguém. Ao aproximar-se vira Namjoon e o outro rapaz nu e dormindo o sono dos justos.
Não quis atrapalhar afastou-se lentamente e saiu da sala batendo a porta para que ambos acordassem. O que surtiu muito efeito pois os dois pularam do sofá olhando para a janela vendo o dia já raiando, e o perfume que ainda estava no ambiente, Namjoon sabia perfeitamente de quem era.
Park Jimin havia estado ali e os vistos nus e dormindo. Como ele explicaria aquela cena para Jimin? Não tinha como explicar algo tão evidente. Tae e Namjoon não deveriam mais existir se ele ainda quisesse conquistar Jimin. Havia quem sabe, uma pequena chance de Park entender, o perdoar e o aceitar, pois ele já percebera que o mais novo gostava dele, Jimin não impediu o beijo de outro dia, nem tão pouco disfarçava os olhares que dava para Namjoon.
Ter Jimin saindo daquela sala, era apenas para dar privacidade aos dois para se vestirem, arrumarem a bagunça e irem para suas casas antes do horário de trabalho.
Jimin por sua vez estava sentado na escada de emergência, esperava que os dois saíssem logo pois também queria sair dali e ir para outro lugar. Quem sabe voltar para sua casa tomar um pote de sorvete e chorar vendo um filme triste.
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