Prologo
"Eu não acho minha gravata."- disse Sávio andando pelo quarto para lá e para cá.
"Já procurou nas gavetas, tenho certeza que Elena guardou lá."
"Já olhei, foi o primeiro lugar."
Vejo a gravata borboleta sobe a cama, pego discretamente escondendo atrás de mim.
"Alec..."
"Oi..."- dou um sorriso.
"O que está escondendo aí atrás?"- perguntou cruzando os braços e vindo em minha direção.
"Nada!"- falo suave.
"Então porque esconde as mãos?"
Levanto a mão esquerda com a gravata. Ele tenta pegar a gravata da minha mão, mas dou um Olé nele. Sávio segura minha cintura inclinando meu corpo para trás.
"Não sei o que faço com você?"- perguntou deitando-me na cama.
"Me espere lá em baixo!"- digo sorrindo.
Ele me beija.
"Quero foder com você, agora!"
Ele tenta desamarra meu roupão, enfiando a mão em minha cueca.
"Não, Sr. Johan! Só depois na noite de núpcias."- digo empurrando seu peitoral.
"Você está falando com o homem que tirou sua virtude, Alec!"
Dou um beijo em sua boca.
"Se. Elena. Descobri. Que. Veio. Aqui. Antes. Do. Casamento. Ela. Te. Mata!"- digo entre os beijos.- "Agora vai. Antes que ela chegue."
Ele pega seu paletó preto e sorri, antes de fechar a porta.
"Estarei no altar te esperando!"
"Eu serei o de branco!"- respondo a sua afirmação.
"Bem convincente... Mr. Johan!"
"Ainda nem nos casamos e já me deu seu sobrenome? Que possessivo!"
"Já te considero meu, a muito tempo."
***
Maxon estava no pé da escada me esperando para me levar até o altar. Ele estava lindo, o terno cinza-metálico com uma flor da cor do vestido de Elena, minha dama de honra e madrinha.
Seus olhos se arregalam ao me ver.
"Estou tão mau?"
Ele nega com a cabeça.
"Não, você...está incrível! Sempre pensei em você assim, mais no nosso casamento."
"Maxon..."- abraço ele, era um abraço caloroso e forte.
"Eu sinto muito ter te magoado."- falou ele.
"Se algum dia você me magoar de verdade eu te perdoarei, mais hoje é um grande dia! Então vamos evitar de choros."- digo limpando os cantos dos olhos.
"Está pronto?"- perguntou cruzando seu braço com o meu.
"Não me deixe cair, Max!"
Passo pela porta de vidro, passando entre as pessoas em pé, sorrindo e bem arrumadas, caminho ao lado de Maxon indo direto até o deque beira-mar, onde havia um arco florido, onde só estava eu, Sávio e o juiz de paz, o Sr. Uziel. Maxon beija minha testa e me abraça. Sávio pega em minhas mãos, era só eu e ele!
Demos as mãos e nos olhamos...
"Repita comigo Sávio: Eu prometo fielmente amá-lo..."
"Eu prometo fielmente amá-lo, renunciando à todos os outros... E conforta-lo quando for preciso. Pelo resto de nossas vidas. Eu te amo Mrs. Johan!"- falou...
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