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Chance


Midoriya estava um tanto nervoso. Tinha decidido se confessar para Kirishima, claro que não tinha sido uma decisão fácil. Quase fora ameaçado de morte por Todoroki se continuasse com aquela enrolação. No fundo, o esverdeado só queria morrer pra não precisar se confessar. Foi até o local onde sabia que o ruivo treinava as tardes, não que ele fosse algum tipo de stalker ou algo do gênero.

Quando chegou no local percebeu que o ruivo estava sem camisa mostrando seu físico. Midoriya se deu um tapa no rosto pra voltar a si, caso ao contrario ficaria uns bons minutos ali encarando o corpo do maior. Ele se aproximou então, chamando atenção do ruivo que lhe sorriu, fazendo com que ele ficasse ainda mais nervoso.

─ Kirishima... Eu preciso te falar uma coisa, só que gostaria de pedir que não me odiasse assim que eu lhe dizer o que tenho pra contar ─ Falou um tanto nervoso, fazendo com que o ruivo ficasse um tanto tenso ─ Eu gosto de você.

Midoriya queria cavar um buraco no chão e se enterrar vivo. Aquilo havia sido péssimo, só que ele não falaria um discurso de rei se nem ao menos sabia se o ruivo era gay e corresponderia seus sentimentos. Ficou mexendo com as mãos a fim de relaxar, viu o ruivo fazer uma expressão um tanto tristonha. Ótimo, ele já tinha noção do que aquilo significaria.

─ Midoriya, eu não sinto o mesmo... Me desculpe ─ O ruivo coçou os cabelos um tanto sem graça, afinal nunca imaginaria que o esverdeado gostasse de si.

Midoriya estava triste e com uma vontade imensa de chorar? Claro, ele estava, e muito. Só que conseguia se manter forte e não desabar. Sua única ─ Felicidade ─ Se ele poderia chamar daquilo, era que Kirishima. Não havia ficado com raiva, muito menos com nojo de si, então não tinha sido de tanto mal, claro que ele preferia ser correspondido.

─ Eu gosto de você, só que como amigo... Eu espero que mesmo com isso a gente ainda consiga, sei lá, manter a amizade? ─ O ruivo perguntou um tanto incerto ─ Ah, cara, eu não sei o que lhe responder nessa situação. Sério, eu tô tão sem graça, e achando a maior novidade do mundo você ser gay e ainda gostar de mim.

─ Não, tudo bem eu meio que já esperava por isso, só que eu precisa tentar ─ Falou um tanto tristonho. Deu um pequeno suspiro e encarou os olhos vermelhos do amigo ─ Kirishima ainda sim obrigado, sabe por não me olhar com nojo... E coisas assim.

─ Claro que não cara!! Eu não vou te julgar por isso, consigo entender o motivo de gostar de mim já que sou irresistível ─ Falou brincando vendo o esverdeado rir um pouco e sair de toda aquela áurea negativa e tristonha. Não queria vê-lo tão triste por sua causa, só que ele não gostava do menor então não mentiria sobre seus sentimentos.

─ Então eu já vou... Meio que era só isso ─ Midoriya coçou seus cabelos, e mordeu o lábio inferior, dando assim as costas ao ruivo e indo embora dali.



++

─ Então vocês são amigos e o Kirishima meio que não tem nojo de você? ─ Todoroki perguntou ao amigo que tinha deitado no chão do seu quarto, se fingindo-se de morto. ─ Poderia ser pior, então podemos ficar... É felizes?

─ Onde é felicidade não ser correspondido, meu caro Shoto? ─ Midoriya fala, ficando deitado para que pudesse encarar o amigo que estava sentado ao seu lado com as pernas cruzadas. ─ Eu só quero morrer, não que eu ache que o Kirishima vai contar aos 4 ventos que eu sou viado, só que eu tô bem triste por perder o mozão.

─ Você arruma um novo crush, ou vira uma vadia ─ O bicolor falou com a mão no queixo.

─ Nossa uma vadia, você tem de fato ótimos conselhos ─ O esverdeado encarou o amigo incrédulo.

Um barulho na porta chamou atenção dos rapazes. O bicolor se levantou do tatame onde se encontrava, e abriu a porta vendo que era Uraraka. A mesma entrou no quarto sem ao menos ser convidada, fazendo com que o bicolor balançasse a cabeça e fechasse a porta logo em seguida.

─ Você se declaro pro Kirishima? ─ A morena se sentou perto do amigo que levantou um tanto assustado pela informação. ─ Eu escutei uma conversa deles com os meninos, sabe os do grupinho dele. Vim correndo aqui pra falar com você.

─ A meu senhor, me diga que nenhum deles ficou com nojo ou algo do gênero? ─ Midoriya estava bem assustado com aquilo.

─ Então nenhum deles pareceu ligar pra sua sexualidade, ficaram bem surpresos e tudo mais. Mas ninguém falou nada, se falassem também, eu mandaria pra puta que pariu... Só que eu achei estranho uma coisa ─ A morena falou vendo então que Todoroki sentou ao seu lado, a fim de escutar algo.

─ Céus você ficou escutando a conversa inteira além de observá-los? Câmeras pra quê, se você é amiga de Uraraka? ─ Todoroki falou, cruzando os braços e balançando a cabeça em negação.

─ Bakugou estava estranho... Digo, quando ele recebeu a notícia, ficou... Como posso dizer, confuso e um tanto nervoso. ─ A morena falou vendo o olhar assustado do amigo. ─ Não que eu ache que ele tá com nojo ou algo assim, só que sei lá... A cara dele foi bem quando a gente descobre que o Papai Noel não existe.

─ Quando eu acho que estava me acertando com Kacchan, me vem essa agora ─ O esverdeado suspirou cansado, esperava que o ruivo contasse para os amigos, só não esperava a reação de Bakugou.

─ Relaxa, que qualquer coisa a gente te esconde ─ Todoroki falou, colocando a mão no ombro do amigo.

─ Que seja. Eu vou agora pra biblioteca, tenho que devolver alguns livros antes que eu receba uma multa ─ Ele se levantou em um pulo, fazendo com que seus amigos levantassem também.

─ Depois vai lá pro meu quarto, pra gente fofocar ─ Uraraka falou toda animada.

─ Okay ─ Falou se despedindo dos dois amigos e indo para seu quarto pegar os livros que precisava devolver.

Midoriya tinha que devolver 4 livros. Por incrível que pareça, não viu ninguém no caminho lhe olhar de jeito estranho ou torto, o que significava que a informação de sua sexualidade não havia sido exposta. Não que ele se importasse muito com isso, só que ele também não queria sofrer novamente bullying por algo, já bastava todo o olhar de nojo que recebeu quando não possuía individualidade, agora receberia por ser gay? Era tudo o que menos queria no momento.

Ele já estava voltando para o dormitório, estava um tanto pra baixo ainda por conta de Kirishima, só que lá no fundo, ele já esperava algo do tipo. Pra começar, ele se achava feio e esquisito, devido suas inúmeras manias, então ele já entendia que alguém como Kirishima não o olharia com outros olhos.

Tinha ficado feliz consigo mesmo por não chorar como choraria no passado. Claro que chorou um pouco e reclamou da vida enquanto estava no quarto do melhor amigo, só que não tinha ficado tanto tempo na bad. Aquilo era um sinal bom, não era? Era um tanto difícil, já que ele não possuía um histórico de relacionamentos.

─ Oe, Deku ─ Uma voz conhecida chamou o esverdeado, que estava tão concentrado em seus pensamentos que tomou um grande susto a ponto de pular.

─ Deus, não é hoje que o senhor me leva ─ Midoriya apertava o coração. Céus, ele havia recebido um susto tão grande por algo completamente sem sentido ─Não chega assim... Caralho eu vou morrer! Meu braço tá doendo, é infarto.

─ É verdade? ─ O loiro perguntou de frente para o esverdeado, que tentava inutilmente controlar seus batimentos cardíacos.

─ Que eu vou ter um infarto? Tá bem provável, porra tá parecendo o dia que o Tomura quase me mato no Shopping! Senhor eu devo ter problema com susto ─ O esverdeado falava tentando contar até 100, enquanto tentava respirar mais calmamente.

─ Não, estou falando sobre se confessar para o Kirishima ─ Falou novamente, sem gritar muito menos, do seu jeito um tanto explosivo.

Midoriya estava achando tudo aquilo estranho. O loiro não havia gritado consigo uma única vez até o momento. Podiam estar mais amigos, só que o loiro ainda possuía suas manias para conversar. E ele estava sério até demais para seu gosto, o que deixava toda a situação um tanto estranha.

─ Sim... É verdade ─ Respondeu tentando não voltar a ficar triste. Tinha que pensar pelo lado positivo. Okay, aquilo havia sido uma péssima idéia, já que não havia lá algo muito positivo pra se pensar no momento.

─ Naquele dia que eu escutei sua conversa com o meio-a-meio, achei que estivesse falando de outra pessoa ─ Falou, colocando as mãos no bolso e desviando o olhar.

─ De quem achou que eu estava falando? ─ Perguntou um tanto curioso, já que achou que era um tanto óbvio que era o ruivo.

─ Eu ─ Falou então encarando os olhos surpresos do menor ─ Desde aquele dia... Eu fiquei pensando se daria certo, o que aconteceria caso você se confessasse pra mim.

Midoriya queria rir, ele queria gritar, não sabia ao certo o que sentir. Só não podia acreditar estar vendo tal cena à sua frente, ainda mais que o loiro estava bem sério e calmo o que deixava tudo pior. Ele não sentia nada por Bakugou, e só faltava o mesmo se confessar ali. Será que foi isso que Kirishima sentiu quando ele havia se confessado?

─ Kacchan, eu... ─ Só que fora interrompido pelo loiro.

─ Eu sei que você não gosta de mim, até porque você se confessou pro Kirishima e não pra mim ─ Comentou com um tom um tanto sarcástico ─ Só que eu quero uma chance, eu fiquei pensando muito em você a ponto de não conseguir mais tirá-lo da minha cabeça. Sei que acabou de ser rejeitado e não quer me usar como escape pra esquecer o que sentia pelo dentuço, só que eu quero tentar te fazer feliz, porque eu gosto de você.

Midoriya não acreditava naquelas palavras. Ele abriu a boca sem conseguir dizer nada. Nunca naquela vida ele achou que um dia Kacchan pudesse estar gostando de si devido a conversa que o mesmo havia escutado recentemente. Isso é claro, se o sentimento já não era antigo e era um tanto aprisionado, ele não sabia o que responder muito menos fazer.

De fato ele não queria usar ninguém para esquecer Kirishima, queria simplesmente seguir sua vida e esquecer do ruivo sem machucar ninguém do processo, só que lá estava o loiro um olhar decidido e um tanto calmo lhe pedindo uma chance para fazê-lo feliz.

─ Eu de fato não gosto de você, pelo menos não do mesmo jeito ─ O esverdeado falou com sinceridade.

─ Por isso quero que me dê uma chance para conseguir fazer com que se apaixone por mim, eu gosto de você, Deku ─ Falou se aproximando e mordendo o lábio inferior ─ Nossa relação mudou muito, acho que isso deve ser levado em consideração, não? Se não der certo, cada um vai pro seu lado.

─ Tudo bem... Eu aceito ─ Falou vendo o loiro abrir um sorriso animado com aquilo, e o esverdeado abriu um pequeno. Estava um tanto inseguro com o rumo daquilo, só que queria dar uma chance ao loiro, afinal o mesmo podia fazer com que ele se apaixonasse... ele só não queria se machucar durante o processo.

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