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Aos 9 anos, tinha uma máquina de escrever em casa.
Apenas a presença da tecnologia já me classificava como poeta.
Digitei nas teclas duras "você pode me impedir de te ver, mas nunca de te amar", desenhei um coração no papel e entreguei para a garota que eu gostava.
Ela sorriu, corou, me devolveu a peça de arte.
"Pinta o coração de vermelho e me dá de novo no final da aula".
Até me emprestou o lápis.
E lá fiquei cumprindo a tarefa.
Como se o amor fosse
Lição de casa.
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