Eu notei uma coisa engraçada.
As coisas pelas quais eu mais sofro são também as que eu mais amo. As que mais me fazem bem.

É claro que isso está errado e preciso mudar.

Escrever é a melhor coisa da minha vida e um privilégio enorme. Ao mesmo tempo, fico sempre pensando nas contas do mês, viro noites digitando, choro com os fracassos e deixo a ansiedade invadir o meu quarto.

Amo a Tainã. E parte o meu coração quando ela fica triste. Alimento neuras de que posso não ser o namorado que ela merece. Que ela seria mais feliz ao lado de um corretor de imóveis ou qualquer outra pessoa normal. Tenho pavor de que vá embora.

O texto de hoje não tem conclusão. Não sei. São três da manhã e acabei de pensar nisso. Talvez eu até apague a publicação ao amanhecer.

Não faça como eu. Não deixe as coisas que te amam te machucar. Elas odiariam descobrir isso.