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Capítulo 58 - Um passado que não quer me esquecer.


Boa tarde gente linda!!!!!!!!! estamos de volta! E é outubro!! Então maratona EPTA!! seguimos para finalizar esse livro que tanto amamos e queremos desde já agradecer as meninas que nos acompanham desde sempre. É por vocês que não paramos e desistimos. Amamos vocês então segue capitulo fresquinho!!! Beijus Lu e Eliz♥


- Ora... ora... ora. Se não é minha garota preferida.

Senti meu corpo todo tremer diante daquele homem e de sua voz. Ele era o mesmo de anos atrás, altivo e esnobe, entretanto, já tinha em suas temporãs alguns cabelos brancos.

- Alonso Algámez. – O tom em minha voz demonstrava puro desprezo.

- Malu Botelho, a única mulher que eu não tive. Porém, desejo até hoje. – Seu sorriso era diabólico, mas ele não ia me amedrontar. Não dessa vez.

- Quer dizer que o filhinho do papai voltou ao Brasil?

Ele me olhou atentamente.

- Sim, voltei, mas isso já faz um tempo. – Ele deu um passo em minha direção e eu instintivamente recuei e coloquei a mão na minha barriga. – Mas como você sabe, as leis brasileiras e todo o sistema aqui desse país são medíocres e eu nunca tive medo algum.

Ao olhá-lo eu sentia pena daquele homem, anos se passaram, mas ainda mantinha aquele ar superior e a sensação de impunidade latente. Entretanto, o que ele não sabia e que estava diante de uma nova mulher, "Em construção", porém cheia de novas perspectivas e as palavras dele não iriam me atingir.

- Vejo que você continua a mesma menina medrosa que conheci há anos atrás.

- É mesmo?! E o que lhe garante isso? -perguntei olhando bem nos olhos dele

- Ah... você não lembra não é mesmo? - balancei a cabeça em negativo. - Bem a pancada em sua cabeça teve um dedinho meu.

- Como?

- É isso mesmo que ouviu. – Ele me lançou um sorriso débil. – Mas deixemos isso para depois, pois quero saber de você minha deusa do ébano.

- Não há nada que eu possa falar sobre mim. Até porque se você conseguiu entrar aqui deve estar bem informado sobre a minha pessoa. Ademais, nunca fomos amigos, então, não demonstre ter uma intimidade que nunca tivemos.

- Hummm, dando uma de corajosa de língua afiada? Estou gostando dessa sua nova versão. – Ele deu mais um passo até mim.

- Não me importa se gosta da Malu de antes ou de agora. Você sempre foi um fraco, Alonso. Sempre debaixo das asas do seu querido pai.

- Isso minha tigresa, fique muito brava. – Ele gargalhou - Eu não sabia dessa sua braveza toda naquela época em que nos conhecemos.

- Nunca iria saber, Alonso, você sempre se preocupou em gastar o dinheiro da família e beber, nada mais.

- Então você pesquisou sobre mim?

- Não tive escolha, uma vez que fui mandada embora por causa da sua família.

- Mas se você não tivesse aberto essa sua linda boca carnuda, e, diga-se de passagem, está melhor e mais grossa do que antes, a minha família teria problemas e eu não queria isso.

- E incrível como as pessoas tem essa sensação de impunidade, mas eu lhe garanto que dessa vez não vamos ficar só nisso. – Olhei-o fixamente nos olhos.

- A sua perca de emprego foi um efeito colateral que não pudemos evitar. – Ele se aproximou mais um pouco. – Mas saiba que eu nunca quis isso.

- Sim, é bem assim mesmo que agem as pessoas sem caráter, arrumam desculpas para os seus atos.

- Nossa estou impressionado. – Ele veio um pouco mais perto. – Está muito diferente da Malu que mandei seguirem. Diferente da menina indefesa que saiu do fórum e que quase perdeu a guarda da irmã.

- Quão baixo você acha que deve descer para me atingir? Não precisa responder, Alonzo, sei muito bem o quão baixo descerá, mas tenha certeza, não vai me levar com você.

De repente, em um movimento muito rápido ele conseguiu me imprensar contra a porta do armário do quarto. Medo e pavor passaram por minha mente, mas eu não poderia fraquejar.

- Sua vadiazinha... Acha mesmo que pode me ofender? Que sou o boboca do seu namorado? Não... Não mesmo. – Sua mão bateu ao lado da minha cabeça.

- Você não vão me assustar! – Tentei me soltar, mas ele estava como uma barra de ferro a me imprensar. - Aquela idiota que conheceu a tempos atrás não existe mais e dobre a língua porque vadia são aquelas que sempre lamberam seus pés.

- Há, bravinha essa nova Malu, quero provar você. – Ele falou passadamente e asco foi à única coisa que pude sentir. – Até porque tenho que provar a teoria do meu pai que me disse que as negras eram as melhores na cama. Eu ainda tenho essa duvida, uma vez que a única negra por quem me interessei não puder ter.

- Nunca vai me ter!

- Okay! Acha mesmo que fiz o que fiz e vai ficar por isso mesmo? – Seu olhar se transformou.

- O que você quer de mim? Não chega tudo o que passei por sua causa? – Nós trocávamos olhares intensos de ódio e dor. – Eu quero você longe de mim, Alonso! Longe da minha família e de tudo que se relacione a mim!

- Não! Não vou te deixar ir! Nunca! Me ouviu?!

- Isso é coisa de um menino que sempre teve tudo o que quis, e no momento que não conseguiu algo fica batendo pé. – Ele levou a mão até meu pescoço e fez uma leve pressão e medo se passou.

- Você acha mesmo que isso é capricho? – Ele deu um sorriso débil. – Eu amava você! – Olhei-o assustada. - Sim, eu a amava... a primeira vez que te vi, foi uma explosão... Você era toda na sua. Recatada e com um pingo de tristeza nos olhos.

- Mentira... eu não me lembro de você antes daquela noite.

- Pode não lembrar, mas eu a vi pela primeira vez em uma festa da família Stanford.

- Não pode ser... a única Stanford que conheço é a Emilly.

- Eu era amigo do Marcos, irmão dela, e como ele sabia que eu tinha acabado de chegar da Europa resolveu que seria uma boa idéia ver gente nova.

- Me solta, Alonso, chega de suas mentiras! – Mas ele na soltou e levou a outra mão ao meu pescoço.

- Estou cansado de você me rejeitar, se não for minha, não será de mais ninguém!

Nesse momento, tentei me soltar novamente, mas suas mãos apertaram meu pescoço e dei-me conta de que meu fim estava próximo. 

CONTINUA.......

Joicejesus27.... flor seus comentários foram de encher nosso coração de amor...obrigada♥

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